Leany Lemos deve gostar mesmo de desafios. Depois de enfrentar a pior crise fiscal da história do Distrito Federal, com suspensão de reajustes salariais e risco de atrasos na folha de pagamentos, a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão vai se mudar para Porto Alegre e assumir a secretaria de Planejamento de um dos estados mais quebrados do país. Para se ter uma ideia da crise, o governo do Rio Grande do Sul, que tem parcelado o contracheque dos servidores, pagou ontem a faixa de salários apenas de até R$ 2 mil e não tem previsão para quitar o restante, a depender da arrecadação tributária. Se conseguir ajudar a promover o ajuste fiscal sob o comando do governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), será um marco.
Tida entre policiais civis do DF como um dos obstáculos para a concessão da paridade dos salários da categoria aos da Polícia Federal no governo Rollemberg, Leany Lemos foi anunciada como secretária de Planejamento do Rio Grande do Sul pelo vice-governador eleito do estado, Ranolfo Vieira Jr (PTB). Conhecido como Delegado Ranolfo, ele é, como o nome diz, delegado e foi chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul entre 2011 e 2014.
O governador eleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), participa amanhã da segunda rodada de discussões com os colegas de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Os três estão afinados. Dessa vez, o tema é segurança pública. O II Fórum de Governadores será realizado no Conselho Federal da OAB, com a presença dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, e do futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Eleito deputado distrital, Daniel Donizet (PRP) (foto) está com risco de ter as contas reprovadas pela Justiça. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE/DF) começou a analisar as despesas do político, que é professor de ensino médio, na última sexta-feira e deve retomar o julgamento hoje. A relatora do processo, desembargadora Maria Ivatonia Barbosa dos Santos, reprovou as contas e foi acompanhada pelo desembargador Daniel Paes Ribeiro, mas a análise foi suspensa por pedido de vista de Telson Ferreira. De um plenário de sete, já há dois votos contrários, portanto. Em discussão, despesas de R$ 10 mil por posts patrocinados nas redes sociais. Na prestação de contas de Donizet, que integrava a coligação do General Paulo Chagas (PRP) e da deputada eleita Bia Kicis (PRP) (foto), aparece o pagamento à empresa Adyen do Brasil, como representante do Facebook. No entendimento da relatora, há um desencontro de informações, e documentos que comprovam o impulsionamento de notícias foram enviados fora do prazo. “Minha prestação de contas é muito simples. A Adyen é a empresa que representa o Facebook no Brasil. Os desembargadores vão entender”, acredita Donizet.
Na campanha, Daniel Donizet declarou ter arrecadado R$ 21.976,48. Mais da metade (R$ 12.843,90) foi doação de Bia Kicis, deputada eleita pelo PRP que vai assumir o comando do PSL no DF, partido do futuro presidente, Jair Bolsonaro. Donizet teve 9.128 votos. Caso as contas sejam reprovadas e Donizet fique impedido, assumirá o mandato a primeira suplente da coligação PRP/PRTB, Kelly Bolsonaro (PRP), que teve 5.412 votos.
O Ministério Público Eleitoral juntou novos elementos à Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o deputado distrital eleito José Gomes (PSB). Depois das denúncias enviadas pelo presidente do STJ, João Otávio Noronha, agora o procurador regional eleitoral, José Jairo, anexou relatos de suposta coação de empregados terceirizados da empresa de Gomes, Real JG Serviços Gerais, lotados nos Ministérios de Minas e Energia e das Cidades. A defesa nega coação.
O governador eleito do DF, Ibaneis Rocha, deve manter a Casa Militar. Depois de toda a polêmica com a Polícia Militar, ele deve voltar atrás por questões técnicas e também para não desagradar os oficiais da corporação. A ideia inicial era extinguir a pasta e criar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sob o comando do deputado Laerte Bessa (PR/DF), abrangendo todas as funções da Casa Militar. O novo formato está em estudo, mas não foi anunciado.
Oficiais da Polícia Militar apostavam que, ao analisar detidamente a legislação, Ibaneis Rocha mudaria de ideia em relação à extinção da Casa Militar.
O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) definiu seu destino para 2019. Logo depois de entregar o cargo a Ibaneis Rocha (MDB) vai tirar férias e, na volta, assumirá o cargo de servidor do Senado, na liderança do PSB.
Enquanto ainda está no mandato, Rodrigo Rollemberg mantém a agenda de inaugurações, para deixar sua marca. No último sábado, ele entregou lotes no Sol Nascente. Foi recebido com carinho pelas crianças que o chamaram de “Vovô Rollemberg.
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