Em várias rodas no sábado (5/12), só se falava num assunto: a prisão do delegado Marcelo Marinho Noronha, dos filhos, Ana Flávia Rubenich Marinho de Noronha, 25 anos, e Marcos Rubenich Marinho de Noronha, 20, e da mulher dele, Teresa Cristina Cavalcante Lopes, que não é a mãe dos jovens. A curiosidade foi grande devido ao envolvimento de um policial civil num esquema profissional de produção de maconha, com sementes trazidas da Colômbia.
Com o auxílio de um drone, a Polícia Civil do DF monitorou a plantação, e encontrou estufas, iluminação artificial e um trabalho sofisticado. No flagrante, os policiais encontraram sementes, vasos com plantas, balanças de precisão, além de armas e munições da própria PCDF.
Marcelo e a família foram monitorados depois de uma denúncia anônima que chegou à Corregedoria. A droga era plantada em uma chácara de Teresa Cristina. Como ela é filha de um desembargador do Tribunal de Justiça do DF, a curiosidade dobrou. O magistrado atua numa turma cível.
Na audiência de custódia, no sábado, os policiais que acompanharam o delegado Marcelo Noronha, preso em flagrante por tráfico de drogas e associação criminosa, mantiveram as algemas. A escolta disse categoricamente que não teria como garantir a segurança dos presos, caso fossem liberados das algemas.
Terminou, também no sábado, o primeiro mandato da procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa. Reconduzida pelo presidente Jair Bolsonaro, ela assume a segunda gestão nesta sexta-feira. A equipe deve continuar a mesma.
Na próxima quarta-feira, o Tribunal de Contas do DF vai eleger o novo presidente. O mais cotado é o conselheiro Paulo Tadeu.
Se a privatização da Ceb Distribuição tivesse que passar por autorização da Câmara Legislativa, como seria o placar de votação? Provavelmente haveria votos contrários dos deputados Arlete Sampaio (PT), Chico Vigilante (PT), Fábio Félix (PSol), Leandro Grass (Rede) e Reginaldo Veras (PDT). Sobrariam 19 para negociação. Daria para aprovar. Mas seria a um custo alto.
Está acontecendo muito. O procurador Wellington Saraiva contou no Twitter: “Acabei de sofrer tentativa de clonagem de telefone. Sujeito ligou dizendo ser da Zap Imóveis, onde fiz anúncio há meses. Disse que clientes tentaram me contatar e queria confirmar meu celular. Mandou SMS e queria que eu confirmasse o código. Tenham cuidado”.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) não dispensa um passeio com a neta, Sofia. Desde que a menina nasceu, o contato com ela é uma forma de relaxamento do parlamentar que, no dia a dia, só pensa numa coisa: 2022.
“A parte final veda, de forma peremptória, sem o estabelecimento de qualquer distinção, sem, portanto, albergar — o que seria um drible — a recondução para o mesmo cargo na eleição imediata”
Ministro Marco Aurélio Mello
“O Parlamento deve gozar de espaço de conformação organizacional à altura dos desafios postos pela complexidade da dinâmica política. Em verdade, determinadas conjunturas e situações de fato podem não apenas reputar desejável, como também exigir que a vedação à recondução para o mesmo cargo da Mesa possa ser objeto de exceção: desde que assim a Casa do Congresso Nacional repute necessário para fins de preservação de sua autonomia constitucional”
Ministro Gilmar Mendes
O mais novo ministro do STF, Nunes Marques, foi fundamental para a realização do leilão da CEB na última sexta-feira. Sua decisão, negando uma reclamação constitucional protocolada por parlamentares da oposição, embasou a continuidade do processo na Bolsa de Valores de São Paulo. O governador Ibaneis Rocha já o conhecia, pela atuação como advogado, e teceu elogios à escolha do presidente Jair Bolsonaro quando a indicação foi anunciada. Não errou na aposta.
A política vai atrapalhar a imunização da população contra a covid-19?
Em sinal de solidariedade, um médico do Texas, mesmo com risco de ser contaminado, abraçou um paciente idoso em tratamento por covid-19 que deixou o leito e tentava se libertar para encontrar a mulher.
Uma segunda onda da covid-19 parece estar chegando forte no país, e o presidente Jair Bolsonaro avisou que, se os governos fecharem, novamente, a economia, a União não tem mais capacidade de endividamento para socorro emergencial.
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