Ana Viriato
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepo/DF) concedeu, na manhã desta quarta-feira (23), um balanço sobre os cargos de chefia entregues ao Governo do Distrito Federal para exoneração. Até o momento, 94% dos postos comissionados de delegados foram colocados à disposição do Buriti. Até mesmo os titulares das Delegacias de Combate ao Crime Organizado (Deco) e de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) pediram desligamento ontem, após a deflagração da Operação Drácon.
No momento, os únicos ocupantes de cargos de chefia são os corregedores, assessores jurídicos, diretores adjuntos e ordenadores de despesas, como o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba.Os membros da PCDF garantem que só voltarão ao trabalho caso o governo conceda a isonomia de reajuste salarial entre a Civil e a Polícia Federal. A PF recebeu reajuste de 37%, em 29 de julho deste ano. A equiparação não é garantida por lei, mas ocorre, como tradição, há cerca de 30 anos.
Segundo Rafael Sampaio, o acordo está travado, porque falta vontade política por parte do governo para negociar “A primeira proposta foi feita apenas verbalmente. Falta sensibilidade do GDF para perceber a situação em que trabalhamos, com falta de equipamento e efetivo, além da defasagem salarial”, comentou.
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