Um grupo de coronéis do alto comando da Polícia Militar do DF conversa nesta manhã (03) com o governador Rodrigo Rollemberg para defender a estabilidade na corporação e a permanência do coronel Florisvaldo César no comando. A reunião ocorre na casa da mãe do governador, na 206 Sul.
Esses oficiais vão dizer que a saída de César provoca uma instabilidade na corporação. Eles querem, na verdade, a demissão do secretário de Segurança Pública, Arthur Trindade.
Rollemberg tem uma reunião marcada nesta manhã com Florisvaldo César e ele pretendia anunciar a própria saída do cargo em coletiva no comando-geral. Mas a coletiva que estava agendada para às 10 horas está suspensa.
A crise na segurança pública esquentou na última sexta-feira (30), quando começou a queda de braço entre o comandante-geral da Polícia Militar do DF e o secretário Arthur Trindade.
O secretário não gostou de não ter sido consultado na decisão de acionar o choque da PM para conter os professores que bloquearam as saídas dos Eixos Sul e Norte. Sociólogo, Trindade avalia como um desastre a ação da PM. Acha que o batalhão de choque, pelotão extremo e treinado para usar a força, não poderia ter agido numa manifestação de professores.
O clima esquentou muito mais ontem (03). Na semana passada, Trindade e o comandante da PM bateram boca no Palácio do Buriti. Surgiu o impasse entre os dois: “Ou ele ou eu”, segundo o relato de oficiais da PM.
Rodrigo Rollemberg não quer a saída de Florisvaldo César. O coronel tem a confiança do governador. Mas a situação ficou insustentável por vários motivos.
O governador não tem como atender os professores na pauta financeira. A categoria quer receber já o reajuste previsto para começar a vigorar em outubro. Mas, como já foi dito e reiterado, o caixa do governo não suporta essa despesa neste ano.
O embate dos professores com a PM agravou muito a crise política e fortaleceu o movimento dos grevistas. Uma mudança na PM pode ser um paliativo para a crise com os professores.
Mas Rollemberg não quer uma outra crise, na Polícia Militar.
O relacionamento entre O secretário de Segurança e o comandante da PM nunca foi bom. Agora ficou insustentável.
Para oficiais e integrantes do governo, a situação agora é: ou cai o comandante da PM ou o secretário de Segurança. Ou os dois.
E se os dois ficarem? Como fica a segurança pública?
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) A…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…
Coluna Eixo Capital publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni Um áudio…
Da Coluna Eixo Capital, por Pablo Giovanni (interino) Um relatório da Polícia Federal, que levou…