Por Ana Maria Campos — A vice-governadora Celina Leão (PP) não perdeu o jogo de cintura durante as vaias em ambiente político hostil, ontem, no Sol Nascente. Na festa com a presença do presidente Lula e a base do governo petista, durante lançamento da pedra fundamental do campus Sol Nascente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Celina quase não ouvia o próprio discurso diante da reação da plateia. Mas não parou de falar: “Primeiro quero trazer o registro do Governo do Distrito Federal na capacidade de a gente representar a capital da República, que é a capital da democracia, onde a gente se respeita e a gente realmente precisa de todo o apoio que o governo federal vai nos dar”. O presidente Lula foi de uma grande gentileza, ao se aproximar e aplaudi-la. As vaias eram esperadas por Celina, que foi ao evento representando o governo do DF a pedido do governador Ibaneis Rocha (MDB). Ele está fora de Brasília. Celina subiu no palanque do ex-presidente Jair Bolsonaro e é aliada de Michelle Bolsonaro e de Damares Alves. “Estava preparada”, disse Celina à coluna.
O presidente Lula comentou, na cerimônia no Sol Nascente, após as vaias a Celina Leão: “Com Tarcísio, foi pior”.
“Já pensou a Celina recebendo flores no evento do Lula?” Esse foi o comentário de policiais militares bolsonaristas, depois da vice-governadora ser vaiada, na solenidade no Sol Nascente.
O secretário de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia do DF, Thales Mendes, desembarcou, ontem, em Salinas (MG), para divulgar o Primeiro Festival da Cachaça de Brasília. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Integração – IBI, será realizado na segunda quinzena de maio. Acompanhado pelo presidente da Associação de Cachaça de Brasília, João Chaves, o secretário viajou ao município, tradicional produtor da bebida, para convidar os donos de alambiques a participarem do evento. O festival reunirá 48 produtores, de 13 unidades da Federação. De acordo com a Associação Cachaça de Brasília, o faturamento com o produto saltou de R$ 120 mil, em 2020, para R$ 3 milhões, em 2023.
A Unido, órgão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, anunciou ontem um apoio de 1,5 milhão de euros — correspondente a aproximadamente R$ 8,5 milhões — para ajudar na elaboração da Estratégia Nacional de Descarbonização e do Plano Setorial de redução de emissões de gases de efeito estufa do setor industrial brasileiro. O anúncio ocorreu após reunião do secretário de Economia Verde do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Rodrigo Rollemberg, com o vice-diretor-geral da entidade, Ciyong Zou, em Viena. Essas políticas têm como objetivo tornar mais competitiva a indústria nacional e colaborar para que o Brasil possa cumprir os compromissos assumidos no Acordo de Paris.
O alagoano Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, e o senador petista Jaques Wagner (BA) estarão juntos, hoje, em Salvador, com outros políticos baianos, como o vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Eles vão se reunir com a presidente da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), a advogada Mariana Lisbôa, Head Global de Relações Corporativas da Suzano, no almoço de 20 anos dessa entidade, que representa as empresas de base florestal. O presidente da CNI, Antônio Ricardo Alban, também é aguardado.
A assessoria do deputado Fred Linhares (Republicanos-DF) informa que o parlamentar se ausentou da sessão que apreciou a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) porque está de licença médica, protocolada na Câmara dos Deputados na véspera.
Bom lembrar: no estado de Marielle Franco e Chiquinho Brazão, o placar pela manutenção da prisão preventiva do parlamentar acusado de mandar matar a vereadora foi em maioria contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Da bancada de 46 deputados, apenas 18 foram favoráveis à prisão, 18 pela soltura. Outros três se abstiveram e sete estavam ausentes. Esses 10 valem como votos a favor de Brazão porque a Câmara precisava reunir 257 votos para mantê-lo no xadrez.
“Voto nos termos da Constituição (Federal-CF) e, por isso, defendo as prerrogativas e o devido processo legal. Votei pela observância da CF. Não podemos fazer concessões ao que é correto, ao que é legal e constitucional. Após julgado, se condenado, Chiquinho Brazão pagará por seu crime. Se descumprirmos a CF, todos pagaremos o preço da insegurança jurídica”
Deputada Bia Kicis (PL-DF)
“O bolsonarismo tentou libertar Chiquinho Brazão. Nós votamos para fazer justiça, em homenagem à memória de Marielle e de Anderson e (para atender a) seus familiares, amigos e companheiros”
Deputada Érika Kokay (PT-DF)
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