À Queima-roupa // Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer do DF
por Ana Maria Campos
Quando chegam os Jogos Olímpicos, todo mundo pensa: será que o governo está contribuindo para formar bons atletas? O que o GDF tem feito para isso?
O Governo do Distrito Federal tem criado e desenvolvido diversos programas e projetos com o objetivo de incentivar e democratizar a prática esportiva e a formação de atletas no DF. Em 2021, o nosso Programa Bolsa Atleta atende a 130 atletas olímpicos e 107 atletas paralímpicos por mês, com a previsão de cerca de R$ 1,7 milhão para modalidades olímpicas e R$ 1 milhão para modalidades paralímpicas, o que totalizará cerca de R$ 2,7 milhões investidos no esporte do Distrito Federal. O programa Compete Brasília, que concede passagens para atletas competirem no Brasil e no mundo, continua atendendo a comunidade esportiva da capital. Desde o ano passado, mesmo com o período da pandemia, foram quase 1.500 contemplados. Os nossos 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos foram informatizados e duplicamos os atendimentos de 29 mil para 62 mil vagas. Vale destacar que o atleta de saltos ornamentais Kawan Pereira descobriu a modalidade no nosso COP do Gama, e hoje representa o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio. E Taguatinga que não possuía um COP, agora contará com o Centro de Excelência em Esporte que receberá 1,5 mil pessoas, em uma parceria inédita com o SESI. As construções, melhorias e reformas também não param. Nove campos sintéticos e 20 campos de areia serão inaugurados por todo o DF, reformamos a Praça da Capoeira, banheiros, calçadas e trocamos a iluminação das quadras de areia do Parque da Cidade.
O orçamento da bolsa atleta é baixo em relação a um orçamento de R$ 42 bilhões?
A Secretaria de Esporte e Lazer atendeu a uma antiga reivindicação dos esportistas da cidade e aumentou, em 2020, os valores do Programa Bolsa Atleta em até 93%. Todos os valores foram reajustados de R$ 183 a R$ 3.315 para R$ 354 a R$ 6.400. Além de pagar maiores valores em relação as mesmas categorias do programa Bolsa Atleta Nacional.
Temos uma atleta de Ceilândia competindo, Ketleyn Quadros, judoca que foi porta-bandeira do Brasil e sambou na cerimônia de abertura. O GDF deu algum apoio?
As artes marciais estão presentes de forma contínua em nossa pasta. Seguindo os protocolos de segurança, as competições de jiu-jítsu e judô foram as primeiras a retornarem às atividades competitivas. Quanto ao apoio a Ketleyn, há na lei que rege o Bolsa Atleta algumas regras específicas, entre elas de que o esportista resida e tenha morado nos últimos 3 anos no DF, e, hoje, para representar o país em sua modalidade, Ketleyn não reside mais no DF.
Vimos uma menina de 13 anos brilhar com a medalha de prata no skate. Existe espaço para crianças e adolescentes receberem incentivo no skate como a fadinha Rayssa Leal?
Sim, sabemos que cerca de 300 mil pessoas praticam o esporte no DF, e pensando nisso, a Secretaria de Esporte e Lazer, com o apoio do governador Ibaneis, vai construir dois complexos desportivos — com padrões olímpicos — para a prática de skate, nos dois maiores parques urbanos do DF, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek e no Taguaparque. Os projetos contam com duas pistas e vestiários. A área de convívio vai contemplar pelo menos três estilos de skate: street, park e downhill.
Brasília é uma cidade propícia para a atividade física. O que tem sido feito para incentivar essa vocação durante a pandemia?
Brasília é uma academia a céu aberto. Sabemos que a prática esportiva faz parte da vida dos brasilienses e com a chegada do novo normal, após a pandemia da covid-19, será ainda mais importante às famílias utilizarem os espaços abertos da cidade. Pensando nisso, estamos abrindo novas avenidas aos domingos, além do Eixão do Lazer, temos, agora, o Viva W3 e a Rua do lazer no Paranoá. A deputada Celina Leão, na sua gestão na SEL, conseguiu reabrir as academias e os parques para que a população pudesse continuar a praticar esportes. E também conseguimos elevar a categoria dos profissionais de educação física para representantes da saúde, o que garantiu a essencialidade do trabalho e posteriormente a prioridade na vacinação.
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) À…
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) A…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…