Atentado zera o jogo na busca pela anistia dos envolvidos no 8 de janeiro

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POR ANA MARIA CAMPOS — Ninguém tem dúvidas de que a tentativa de atentado na Praça dos Três Poderes, quarta-feira, zerou o jogo na busca pela anistia nos envolvidos no 8 de janeiro que poderia até favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro. Os ministros Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso deixaram claro que não aceitam uma virada de mesa. Com eles, segue a maioria no STF. Não vai adiantar o Congresso aprovar.

Paulo Chagas: “caricatura”

O general Paulo Chagas, ex-bolsonarista que disputou eleição no DF, resumiu o sentimento de quem torcia pelo ex-presidente contra Lula, em postagem nas redes sociais: “Em vez de incutir medo, sua ação apenas reforçou a caricatura que muitos enxergam no cenário nacional, oferecendo aos adversários ainda mais elementos para justificar a aplicação arbitrária da justiça”.

Muay Thai em Brasília

Os fãs de muay thai poderão vivenciar dois dias especiais para o esporte.  Hoje, acontece o Campeonato Brasileiro de Muay Thai, que pela primeira vez chega ao Distrito Federal com um card de cerca de 150 atletas de todo país. No domingo, o local abre espaço para o Campeonato Distrital de Muay Thai. “É muito importante que a capital do país esteja recebendo um campeonato nacional, pois daqui sairão os classificados para o campeonato mundial de Muay Thai. A representação da capital do país, que hoje está se tornando cada vez mais a capital do esporte, tem sido fantástica”, disse o presidente da Federação do Distrito Federal de Muay Thai, Jean Aguilar.

Gisele Reis considera jantar da advocacia negra marco por mais inclusão

O jantar da Advocacia Negra reuniu representantes da classe, além de lideranças do movimento negro, em um evento que simbolizou um passo histórico na luta por inclusão e representatividade na advocacia do Distrito Federal. Com a presença de importantes instituições e coletivos, o encontro reuniu diversas lideranças e organizações, entre elas a Educafro, representada por Geovane em nome de Frei Davi; o Coletivo Maria Firmina de Servidores Públicos Negros(as), com a cofundadora Vanessa Martins; o Instituto Nacional Afro-Brasileiro (Inabra), representado por Ronald Siqueira Barbosa; e a professora Ieda Leal de Sousa, integrante do Movimento Negro Unificado. Também marcaram presença a Dra. Nubia Bragança, que assumirá a Diretoria de Igualdade Racial na gestão de Cleber Lopes, e a Procuradora Federal Manuellita Hermes, candidata ao Conselho Federal.

anfitriã do evento, vice na chapa liderada por Cleber Lopes na disputa pela OAB-DF, enfatizou o simbolismo e a importância do encontro para a classe. Cleber Lopes prometeu adotar ações concretas para promover a inclusão racial e combater o racismo no âmbito da Ordem. As medidas propostas incluem políticas afirmativas, programas de mentoria para jovens advogados negros, campanhas permanentes de conscientização antirracista e iniciativas para fomentar o empreendedorismo negro na advocacia.

Apoio de criminalistas

Na disputa pela presidência da OAB-DF com Cleber Lopes, um dos advogados mais conhecidos no DF na área penal, além de duas advogadas combativas no mesmo ramo, Cristiane Damasceno e Karolyne Guimarães, Paulo Maurício Siqueira, o Poli, gravou um vídeo para postar nas redes sociais e mostrar que também tem o apoio de criminalistas: Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (foto), André Callegari, Bruno Espiñera, Michel Saliba, Liliane Carvalho, Amauri Serralvo, Eduardo Toledo, Maria Victoria Hernandez, Bernardo Fenelon, e vários outros.

Pauta comum

A grande marca da campanha de Everardo Gueiros à presidência da OAB-DF foi a vinculação do advogado com o bolsonarismo. Ele recebeu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, da deputada Bia Kicis (PL-DF) e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Vevé diz que não há vinculação política e, sim, coincidência de pautas, como uma crítica ao STF e o desejo de uma OAB nacional eleita em votação direta e mais crítica.

Sensível e forte

A advogada Cristiane Damasceno se emociona quando fala da impugnação de sua condição como candidata negra à Presidência da OAB-DF. Ela precisou ser analisada pela subcomissão de Heteroidentificação da Comissão Eleitoral da seccional e se sentiu constrangida. Mas em toda a campanha demonstrou ser uma mulher forte e de personalidade.

Karol surfa na onda Marçal

Perdendo ou ganhando a advogada Karolyne Guimarães sairá vitoriosa, amanhã, qualquer que seja sua votação. Ela soube se diferenciar com personalidade e uma campanha bem sucedida. Enquanto adversários gastaram milhões, Karol foi uma espécie de “Pablo Marçal” com destaque nas redes sociais, mas sem fraudes e nem fake news.

Ronayre Nunes

Jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). No Correio Braziliense desde 2016. Entusiasta de entretenimento e ciências.

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