Crédito: Gustavo Moreno/CB/D.A Press
ANA MARIA CAMPOS
Investigado na Operação 12:26, Marcello Nóbrega pediu exoneração do cargo de assessor especial na Secretaria-adjunta de Relações Institucionais e Sociais da Casa Civil. Nesta manhã (07/08), ele foi alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão em casa e no gabinete na Casa Civil, no anexo do Palácio do Buriti.
Em nota, divulgada hoje (07/08), o Governo do DF defende que não houve irregularidades no pagamento de R$ 1 milhão ao Hospital Home, apontado como um dos indícios de tráfico de influência praticado por Marcello Nóbrega, quando exercia o cargo de subsecretário da Unidade Gestora da Secretaria de Saúde, em 2015. “Há que se registrar que, quando o atual governo assumiu, existiam serviços realizados por diversos fornecedores e não pagos na ordem de R$ 600 milhões, sem contratos. Ao longo dos anos, foram regularizados os pagamentos, de acordo com a legislação. Hoje esses serviços têm contratos”, sustenta o GDF.
Nóbrega chegou a prestar depoimento na CPI da Saúde na Câmara Legislativa, em 2015. A Operação 12:26 está sob a responsabilidade da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública, e contra a Ordem Tributária (Cecor), acompanhada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), do Ministério Público do DF.
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