PL da Economia Circular virou “monstro legislativo”, dizem representantes do setor produtivo

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    “A confiança é ato de fé, e esta dispensa raciocínio.” Carlos Drummond de Andrade

Coluna Capital S/A de 11 de setembro
Por SAMANTA SALLUM

A coalizão das frentes parlamentares que representam o setor produtivo brasileiro manifestou-se em forte oposição ao substitutivo apresentado ao PL 3899/2012. E declarou apoio ao PL 1874/2022, que institui a Política Nacional de Economia Circular “de forma equilibrada e factível.” Segundo o bloco de parlamentares, o projeto original foi completamente desvirtuado por um emaranhado regulatório que ignora a realidade econômica do país. “A apensação de dezenas de outros projetos de lei, muitos deles alheios à matéria principal, criou um monstro legislativo de mais de cem artigos que impõe obrigações irrealistas e sanções desproporcionais ao setor produtivo”, aponta a coalização.

70 novas obrigações

O substitutivo em questão estabelece mais de setenta novas obrigações, desde a elaboração compulsória de Planos de Circularidade e Gestão Integrada de Resíduos até a mudança obrigatória da matriz energética das empresas, todas sujeitas a auditorias independentes. Multas de até 4% do faturamento bruto, com teto de R$ 100 milhões, apreensão de produtos, suspensão de atividades e cassação de licenças são algumas das penalidades previstas.

Respeito à capacidade empresarial

O setor produtivo brasileiro afirma que está comprometido com a economia circular, mas pede que ocorra um período de transição. “Que seja feita com diálogo, racionalidade e respeito à capacidade empresarial, não através de regulamentações burocráticas que só servirão para afastar investimentos e dificultar a geração de emprego e renda no país”, destaca o manifesto.

Bolsonaristas impulsionam Fux ao Trending Topics Brasil no X

Análise da Nexus feita com dados coletados até as 17h de ontem aponta que a tag “Luiz Fux”, que chegou a ocupar a 3ª posição dos TTs Brasil às 10h30, fechou o dia em 4º lugar. “Somos todos Bolsonaro”, utilizada por apoiadores do ex-presidente, estava na 5ª colocação. Mas as redes estão polarizadas. “Crimes de Bolsonaro”, impulsionada por críticos ao político, aparece na 6ª posição.

Curso clássico do Senac, o de secretariado, é o mais procurado

Alunos do curso técnico de secretariado do Senac-DF participaram do evento do Correio Braziliense sobre Educação Profissional e o Mercado de Trabalho, na tarde de terça-feira. O curso é o mais procurado. Só em 2025, são 23 turmas, somando mais de 500 alunos. Trata-se de um mercado amplo e que segue aquecido, pois a demanda só aumenta. Cerca de 80% dos alunos terminam o curso com emprego. O diretor do Senac-DF, Vitor Corrêa, na foto, celebrou o sucesso do evento com os alunos no auditório do Correio.

CEB no Lide Brazil de Washington

O presidente da CEB, Edison Garcia (foto), participou, em Washington (EUA), da mesa de discussões entre integrantes do Lide Brazil Development Forum e do Milken Institute. O encontro reuniu lideranças empresariais e políticas do Brasil e dos Estados Unidos, entre elas Michael Piwowar, diretor sênior de Assuntos do Hemisfério Ocidental da Casa Branca, além de nomes como Richard Ditizio, CEO do Milken Institute, e Roberto Campos Neto, membro sênior do MI Institute e vice-presidente do conselho do Nubank.

Energia e sustentabilidade

Com um conselho formado por lideranças de empresas que somam mais de US$ 30 trilhões em valor de mercado, o Milken Institute tem forte atuação em pesquisas nas áreas de energia, meio ambiente, saúde e educação. “Essa é uma grande oportunidade para criar conexões estratégicas com players do mercado internacional, além de aprofundar discussões importantes sobre energia e sustentabilidade, que estão na pauta da agenda global”, destacou Garcia.

Sesi Lab inaugura Nutrir: artesanato e projeto social

A obra da artista brasiliense Daisy Barros é a mais nova atração do Sesi Lab. A tapeçaria de crochê foi criada originalmente para o evento B20 Summit Brasil 2024, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), e concebida em parceria com o Instituto Proeza, organização social do Recanto das Emas (DF) que forma e gera renda para mulheres por meio do artesanato. A peça — que mede cerca de 17m² e está na Galeria Aprender Fazendo — exalta a flora brasileira com a representação de frutos como tucumã e guaraná. “A intenção dessa tapeçaria é reverenciar a riqueza dos biomas brasileiros. Cada fruto foi desenhado para representar nossa cultura, com os saberes da medicina tradicional e os sabores que encantam”, conta Daisy.

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Tags: #CEB #DaisyBarros #economia #economiacircular #empregabilidade #energia #secretariado #Senac-DF #Sesilab #sustentabilidade CNI

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