“Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada”, Albert Eistein
Coluna Capital S/A de 02 de julho
Por Samanta Sallum
O setor de serviços é o que mais emprega na capital federal. Ficou mesmo bem no passado a Brasília em que a maioria da população em idade de trabalho batia ponto no serviço público. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, até maio, o Distrito Federal registrou um saldo de 1,036 milhão de pessoas formalmente empregadas. Dessas, cerca de 830 mil atuam no setor privado.
O segmento de serviços soma 709 mil postos de trabalho. Já o funcionalismo público abarca 206 mil pessoas atualmente. Depois vem o comércio, com cerca de 190 mil empregos.
Números da indústria e do agro
A construção civil vem em 4o lugar em quantidade de trabalhadores no DF, somando cerca de 80 mil. Depois vem a indústria no geral, com 48 mil, e a agropecuária com, 6,4 mil.
Mais 25 mil novos postos de trabalho
De janeiro a maio, o saldo entre admissões e desligamentos no Distrito Federal foi positivo, com a criação de 25.762 novos postos de trabalho. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 22.415 vagas, das quais 15.844 (61,4%) no setor privado e 6.582 (25,6%) no setor público.
Em seguida, aparecem Construção Civil, com 1.448 vagas (5,6%); Comércio, com 1.104 vagas (4,3%); Indústria, com 763 vagas (2,9%); e Agropecuária, com 32 vagas (0,1%).
“Os dados reforçam a importância do setor de comércio, serviços e turismo para a capital do país e evidencia sua importância para o nosso desenvolvimento socioeconômico. Somos responsáveis por gerar renda, movimentar a economia e sustentar o mercado de trabalho”, avaliou o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Iphan, Sinduscon e Ademi debatem deficit habitacional no DF e preservação urbanística
O futuro urbano de Brasília e a demanda por habitação social foram temas centrais de um encontro ontem do Sinduscon-DF e da Ademi com o presidente do Iphan, Leandro Grass. A preocupação é com o deficit habitacional que atinge mais de 10% da população. O presidente do Sinduscon-DF, Adalberto Valadão Jr, defendeu a participação ativa da iniciativa privada e que a revisão do (PDOT) do Distrito Federal efetivamente iniba a ocupação ilegal do solo.
Tripé para a solução
Para a efetiva participação das empresas, o presidente do Sinduscon-DF listou um “tripé” de condições essenciais: a já aprovada Lei de Parcelamento do Solo; um PDOT que “garanta uma visão mais moderna e mais eficiente em relação a adensamento” e uma lei de licenciamento ambiental mais ágil e simplificada.
“Não somos inimigos do desenvolvimento”, afirma Grass
Grass defendeu o adensamento planejado em diversas regiões do DF para dinamizar a economia. “Preservação não é inimiga do desenvolvimento, não é adversária da atualização”, destacou.
“Equívoco de entendimento” na política pública de habitação, diz Ademi
Segundo o presidente da Ademi-DF, Roberto Botelho, Brasília, ao longo das décadas, empurrou muitas pessoas para morarem no Entorno por falta de oferta de moradia na capital federal. Botelho disse que esse cenário foi resultado de um “equívoco de entendimento” na década de 1990, que associou o inchaço da capital à concessão de lotes de interesse social, levando a uma interrupção de políticas habitacionais e, consequentemente, a uma “expansão da mancha urbana ilegal do Distrito Federal”.
Mais infraestrutura
O presidente do Iphan apontou que cinco anos atrás quase 10% da população sofria com o deficit habitacional, com picos de quase 50% em algumas regiões administrativas. Grass descreveu essa condição como habitação precária, coabitação excessiva e aluguéis elevados que impedem a inclusão social.
Com a previsão de Brasília atingir 4 milhões de habitantes nos próximos 20 anos, segundo Leandro Grass, há “necessidade de uma política séria, política habitacional coerente com essa realidade”, que inclua infraestrutura educacional, de saúde, segurança, comércio e mobilidade.
Festival AnimaMix da Caixa Seguridade
O Festival AnimaMix Caixa Seguridade chega a Brasília em agosto com um impacto que vai além do palco. O evento é um exemplo de como a economia criativa pode fomentar negócios, gerar emprego e criar oportunidades. Além de atrair grandes nomes da música nacional, como Mart’nália e o musical “Vital – O Musical dos Paralamas”, o festival aposta na valorização de artistas locais, oferecendo espaço para seis bandas e músicos do Distrito Federal e de Goiás, com cachê que varia de R$ 3 mil a R$ 8 mil. As inscrições acontecem de 3 a 23 de julho, no site www.animamixfestival.com.br.
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