Por Samanta Sallum
Bernardinho do Vôlei, a atriz Maitê Proença, a cantora Roberta Miranda, entre outros nomes conhecidos, aderiram ao abaixo-assinado, lançado pela CNC, contra o projeto de lei que retira verbas do Sesc e do Senac para a Embratur. Já atingiu mais de 180 mil assinaturas. Ele pode ser acessado por este link: https://cnc.portaldocomercio.org.br/sousescsenac
Artistas como Digão do Raimundos e Célia Porto também estão se posicionando contrários à proposta, em vídeos compartilhados nas redes sociais. Se entrar em vigor a lei que retira recursos das duas entidades, existe o risco de encerramento das atividades em mais de 100 cidades brasileiras e demissão de milhares de funcionários.
“Governo, deixa o Sesc em paz. O Sesc leva cultura, saúde e educação para a galera mais carente”, frisou Digão.
O projeto de lei que remaneja cerca de R$ 400 milhões por ano do Sesc e do Senac para a Embratur foi aprovado há 10 dias na Câmara dos Deputados. Ainda tem de passar no Senado.
O ator brasiliense Adriano Siri, da Cia de Comédia Melhores do Mundo, também deixou sua declaração nas redes sociais. “Eu acompanho a dimensão social do trabalho do Sesc. Tirar recursos dele é algo muito sério, que terá efeito muito negativo”, alertou Siri.
“Projeto insensato”
O abaixo-assinado pode ser acessado pelo Portal de CNC. “Eu digo não a esse projeto insensato de reduzir o Sesc. Precisamos de arte, cultura, educação, lazer e esporte. E o Sesc oferece tudo isso com alta qualidade”, destacou Maitê Proença nas redes sociais.
Sem sobras de orçamento
A Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) esclareceu que o valor apontado como “superávit” pela Embratur, para justificar a retirada de recursos dos departamentos nacionais do Sesc e do Senac, já está comprometido. São cerca de R$ 1,8 bilhão do orçamento de 2022.
“Estão destinados para continuação de obras em diversos estados, bem como para o início da construção de novas unidades por todo o país. Esse orçamento foi pactuado e aprovado pelo Conselho Fiscal do Sesc e do Senac, formado por 7 entes: 4 representantes do governo, 2 dos empresários e 1 dos trabalhadores. Recurso empenhado para uso definido e de conhecimento de todos”, frisou em nota oficial a entidade, que está em meio a um embate com a Embratur.
Por menos burocracia na entrada de turistas
A CNC criticou ainda os obstáculos impostos no Brasil aos turistas internacionais. “Defendemos a promoção do turismo brasileiro, mas não entendemos por que a Embratur não trabalha junto do Ministério do Turismo e da Apex outras fontes de fomento ao setor, como a desburocratização da entrada de turistas no país, haja vista a recente retomada da obrigatoriedade de visto para alguns países.”
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