Por Samanta Sallum
Passado o processo eleitoral para a Presidência da República, há um outro pleito importante ligado ao setor produtivo que se aproxima. Até o final de novembro, serão definidos os nomes de quem presidirá o Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae e o regional, no DF.
Pelo rodízio de entidades, a próxima gestão será de um integrante de Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Na semana passada, o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), José Roberto Tadros, que é o atual presidente do Conselho, foi homenageado pelo Sebrae pela conclusão do mandato.
O evento, ocorrido em Brasília, teve a presença do presidente do Sebrae, Carlos Melles; de Bruno Quick, diretor técnico do Sebrae, José Zeferino Pedroso, vice-presidente da CNA e do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, entre outras lideranças do setor produtivo.
José Roberto Tadros agradeceu o trabalho integrado de todos membros do Conselho e afirmou que a democracia deve estar acima das divergências políticas no país.
“Mais importante que as brigas políticas é o fortalecimento da democracia. E o próximo presidente terá a missão de reduzir as desigualdades. Não é admissível que o Brasil, um dos maiores produtores de alimentos no mundo, ainda tenha pessoas passando fome. Nós faremos a nossa parte. E também continuaremos defendendo na economia o livre mercado”, enfatizou.
Mudança de governo poderá interferir no resultado
A partir da eleição do novo líder do Conselho nacional, será definido quem será o presidente do Sebrae. Carlos Melles pretende apresentar o nome para um próximo mandato com apoio de integrantes da entidade numa candidatura de consenso. No entanto, como haverá mudanças no governo federal, com a saída de Bolsonaro e a posse de Lula, poderá ocorrer alguma interferência na composição do Conselho.
Entre os integrantes do grupo, há nomes que são indicados pela presidente da República. Ou seja, quem levar agora corre o risco de não permanecer depois.
Fecomércio e Federação de Agricultura na disputa local
Na disputa pela presidência do Conselho regional estão duas federações: a do Comércio e a da Agricultura. Aqui não há consenso sobre de quem será a vaga desta vez. Há uma interpretação diferenciada. José Aparecido Freire, da Fecomércio; e Fernando Cézar Ribeiro (foto), da Agricultura, acham que a vez é de suas respectivas federações. Quem pode desempatar essa história é o governador Ibaneis Rocha a depender de quem vai apoiar.
Apoio para Rose Rainha
Rose Rainha, pessoa de confiança do governador Ibaneis Rocha e atual diretora do Sebrae DF, está bem cotada para suceder Valdir Oliveira na superintendência regional da entidade. Como no âmbito federal, o governo tem influência no resultado. O GDF tem cinco votos no Conselho.
BRB, Secretaria de Fazenda e Secretaria de Desenvolvimento Econômico são alguns dos órgãos que têm cadeira na entidade local. Valdir Oliveira, por sua vez, já vem sinalizando que seu ciclo no Sebrae local está se concluindo e que não teria intenção de permanecer mais um mandato. Com a eleição de Lula, deve trabalhar na esfera nacional.
Jamal é contra rodízio
O atual presidente do Conselho Regional do Sebrae no DF é o presidente da Fibra, Jorge Jamal Bittar. Segundo ele, a próxima vaga seria da Fecomércio. “Não sou a favor de rodízio. Não há nenhuma lei que nos obrigue a isso. E, no meu entendimento, a vaga agora é da Fecomércio, que tem robustez para assumir a missão”, avaliou.
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