Índice medido pela CNC aumentou 5,2% em um ano, mas ainda está 2,7 pontos abaixo do nível pré-pandemia.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) marcou 125,5 pontos em setembro, uma redução de 2,6% no mês, com ajuste sazonal. Em um ano, porém, a confiança aumentou 5,2%, principalmente como efeito da retomada da circulação dos consumidores. Embora o otimismo dos comerciantes tenha evoluído positivamente este ano, o índice ainda está 2,7 pontos abaixo do nível antes da pandemia.
Os dados fazem parte da pesquisa realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e foram divulgados hoje, 27 de setembro.
Assim como em agosto, a avaliação das condições atuais da economia brasileira apresentou a maior redução no mês, de 7,1%, influenciada pela piora na percepção sobre o desempenho do comércio (diminuição de 8,1%).
Esses resultados estão em linha com o volume de vendas no varejo em julho, que apresentou queda de 0,7%, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a terceira taxa negativa consecutiva.
“Com redução em todos os segmentos, exceto combustíveis e lubrificantes, a inflação mais baixa e o Auxílio Brasil mais robusto não foram suficientes para evitar uma queda generalizada das vendas no varejo”, avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
A percepção do empresário sobre a situação de sua própria empresa caiu 6%, mas apresenta alta de 12,6% na variação anual.
Melhora da perspectiva para a economia no curto prazo
As expectativas dos comerciantes para os próximos meses tiveram ligeira redução, de 0,2%, em setembro. Por outro lado, melhorou a perspectiva para o desempenho da economia no curto prazo, com alta de 0,4%.
“O incremento na atividade econômica deste ano vem sendo revisado para cima, como resultado da inflação mais contida, da geração líquida de vagas no mercado de trabalho e do reforço nas transferências de renda”, avalia o presidente da CNC.
Ele pondera, no entanto, que os juros e o endividamento elevados podem atuar como limitadores da capacidade de consumo das famílias nos próximos meses.
Ela lembra que, na última década, apenas em setembro de 2019 as perspectivas para o curto prazo superaram o nível atual.
O ímpeto do varejo para a renovação dos estoques avançou 1,2% entre agosto e setembro, após dois meses de queda. Em um ano, a intenção de investir nos estoques cresceu 4,4%, com a diminuição da proporção de comerciantes que consideram os estoques acima do adequado (neste mês, 24,4% dos varejistas acreditavam ter mais mercadorias do que deveriam, enquanto essa proporção era de 25,1% há 12 meses).
“Embora o volume de vendas no varejo esteja decrescendo nos meses recentes apurados pelo IBGE, o varejista tem ajustado a rotatividade dos estoques e aprimorado a gestão das prateleiras”, conclui Izis Ferreira.
O Distrito Federal tem cerca de 167,7 mil contas abertas na B3, com montante de…
Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF prevê a regularização de áreas e a definição…
Câmara Legislativa propõe audiência pública para debater o tema em fevereiro. Iphan já foi consultado …
Deputado do PL ultrapassou o número de seguidores do presidente Lula no Instagram com alarme…
Expectativas quanto ao futuro da economia no país soam ruins, segundo pesquisa da CNI Por…
Governo sofre nocautepelas redes sociais por fake news Por Samanta Sallum Depois de mais um…