Coluna Capital S/A, por Jéssica Eufrásio (interina)
Os brasilienses terão de se adaptar a uma importante mudança a partir da próxima segunda-feira, quando comerciantes do Distrito Federal ficarão proibidos de entregar ou vender sacolas plásticas descartáveis aos clientes dos estabelecimentos. A regra passa a valer em cumprimento à Lei Distrital nº 6.864, sancionada no ano passado e que adiou para 31 de julho de 2022 a entrada em vigor da Lei das Sacolas Plásticas (nº 6.322/2019).
Sugestões de mudanças
A medida recebeu apoio do Sindicato dos Supermercados do Distrito Federal (Sindisuper), mas pode sofrer alterações. O Projeto de Lei nº 2.413/2021, que tramita na Câmara Legislativa, tenta estender o prazo de início da vigência para 1º de janeiro de 2023. A proposição também prevê que a medida determine o material de confecção das sacolas — com origem em fontes renováveis e itens reciclados — e defina cores diferentes para elas, de modo a facilitar a identificação na coleta seletiva. Os trabalhos na Casa serão retomados na terça-feira, após o fim do recesso parlamentar e depois de a norma começar a valer.
Confira as regras que passam a valer em 1º de agosto de 2022
Proibição da distribuição e venda de sacolas à base de polietileno, propileno, polipropileno ou matérias-primas equivalentes para acondicionamento e transporte de mercadorias compradas nos estabelecimentos;
Poderão ser vendidas ou entregues aos clientes apenas sacolas biodegradáveis ou biocompostáveis — não provenientes de polímeros sintéticos à base de petróleo, mas com origem a partir de materiais orgânicos;
Os comércios deverão estimular o uso de sacolas reutilizáveis, confeccionadas com material resistente e que suportem o peso dos produtos;
As regras não se aplicam às embalagens de mercadorias, e o descumprimento das normas prevê punição com base na Lei dos Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9.605/1998).
A Uber liberou uma nova modalidade de corridas no Distrito Federal: viagens agendadas. Adotado há anos por empresas concorrentes e taxistas, o formato chegou aos usuários do aplicativo na capital federal ontem. A facilidade, até então disponível apenas em Curitiba, funciona para passageiros que selecionarem a categoria “comfort” e inclui taxa extra pela reserva.
Diferenciais
Na prática, os clientes podem agendar as viagens com, no mínimo, duas horas e, no máximo, 30 dias de antecedência. É possível visualizar o valor da corrida antes da confirmação e, com a escolha dessa opção, os motoristas aguardam os passageiros por até cinco minutos. Ontem, o Uber Reserve também ficou disponível para a cidade de Porto Alegre.
O advento da pandemia da covid-19 modificou hábitos de viagem. Devido às restrições mais severas, nos primeiros dois anos da crise sanitária, os brasilienses tiveram de adiar passeios ou dar preferência para roteiros mais próximos, após as flexibilizações. No ano passado, por exemplo, o carro particular ou de empresa prevaleceu como o meio de transporte mais usado pelos turistas do DF (40,4%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C). O levantamento também mostra que a locomoção por avião caiu 9,5 pontos percentuais entre 2020 e 2021, enquanto a de ônibus subiu 6,9 p.p.
Incentivo institucional
Os dados do Ministério do Turismo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram um cenário nacional parecido, o que levou o formato “staycation” a entrar no radar da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) como uma oportunidade para fortalecimento do setor. Na semana que vem, a entidade lançará a campanha “Turismo regional: os melhores destinos estão perto de você”, para incentivar viagens curtas ou do tipo bate-volta a destinos de até 300km de distância.
O Grupo Fit vai inaugurar um projeto ambicioso no Aeroporto de Brasília. Responsável pela operação de bares e restaurantes em diversos estados, a empresa abrirá, no sábado, o maior Living HNK do mundo, na Praça Pick-Up, complexo em frente à área de desembarque. Esse será o segundo bar conceito da marca Heineken no terminal aéreo e funcionará 24 horas, em uma área de 720 metros quadrados, com deck, mezanino e terraço, com vista para as pistas de pouso e decolagem, disponível para eventos fechados. Não haverá cobrança de entrada.
Negócio internacional
O evento de sábado será apenas para convidados, mas, no domingo, o público poderá conhecer o novo espaço, inicialmente em formato “soft open”: com as equipes em treinamento e sem todos os itens do cardápio à venda. Atualmente, outros aeroportos nacionais contam com o living, como os de Guarulhos (SP) e Confins (MG), além das cidades de Amsterdã e Nova York.
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