Por Samanta Sallum
O vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), afirmou que será feito um esforço legislativo para aprovar o novo Refis, proposto pelo GDF, até o fim da primeira quinzena de novembro.
Ele foi autor de ofício, enviado em julho à Secretaria de Economia, apontando a necessidade de ampliar o prazo do benefício para os anos de 2019 e 2020.
“Eu chamo de Refis da manutenção de empregos. São 400 mil hoje sem trabalho no DF. Esse número não pode aumentar. Muitas empresas e também pessoas físicas estão com dificuldades para se manter em decorrência da grave crise econômica que se instalou na pandemia”, disse Delmasso à coluna.
Mobilização do setor produtivo
Uma série de entidades empresariais pediram ao GDF oficialmente pela ampliação do período do Refis. O Sindivarejista, o Sindhobar, com a Fecomércio-DF, se empenharam no pleito.
“2019 e 2020 foram anos terríveis para a economia. Houve dois lockdowns, mais de 1.500 empresas fecharam, além de milhares de demissões no comércio. O novo parcelamento será de grande importância para o empresariado. As pequenas empresas são as que mais sofrem. Esperamos que o projeto entre logo em vigor”, apontou o presidente do Sindivarejista, Edson de Castro.
Limpar empresas do Serasa
O comércio ainda pleitea que o GDF revogue a medida que autoriza este a enviar para o cartório de protesto/Serasa as dívidas tributárias dos empresários, o que ocorre hoje, impedindo os comerciantes de buscarem recursos bancários para tentar saldar seus compromissos.
“A situação financeira do setor de hotéis, restaurantes e bares é muito delicada. O endividamento é muito grande, além dos índices absurdos de reajuste dos aluguéis. Ficamos muito agradecidos ao governo do DF, que atendeu ao nosso apelo e de todo o setor produtivo, e vai apresentar o Refis 2019/2020”, disse o presidente do Sindhobar, Jael Silva.
Aprovação no Confaz
Depois de tantos pedidos e de recalcular as dívidas e contas públicas, o governador Ibaneis Rocha decidiu reabrir o último Refis, cujo prazo de adesão havia se encerrado em abril e só abrangia dívidas acumuladas até 2018. Uma forma de dar um pouco mais de fôlego à economia local. Mas, para isso, teve de conseguir a aprovação do Confaz. Uma vitória técnica e política do secretário de Economia do DF, André Clemente.
A capital federal é a única unidade da Federação a realizar 2 Refis nos últimos 4 anos.
Fora da dívida ativa
O montante de dívidas acumuladas de pessoas físicas e jurídicas entre 2019 e 2020 chega a R$ 3 bilhões. Esse é o valor que consta registrado oficialmente. Mas ele é ainda maior.
O governo local deixou de mandar as inadimplências para a lista da dívida ativa em abril de 2020. Foi uma medida para amenizar transtornos às empresas.
Uma vez inscritas na dívida ativa, ficariam impedidas de receber o pagamento por serviços prestados a entidades públicas, o que agravaria ainda mais a saúde financeira delas na crise. Mas os débitos existem e terão de ser regularizados.
“É mais uma medida do governador Ibaneis para salvar empregos, salvar empresas, reduzindo os efeitos negativos na economia durante a pandemia”, explicou o secretário de Economia do DF, André Clemente.
Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF prevê a regularização de áreas e a definição…
Câmara Legislativa propõe audiência pública para debater o tema em fevereiro. Iphan já foi consultado …
Deputado do PL ultrapassou o número de seguidores do presidente Lula no Instagram com alarme…
Expectativas quanto ao futuro da economia no país soam ruins, segundo pesquisa da CNI Por…
Governo sofre nocautepelas redes sociais por fake news Por Samanta Sallum Depois de mais um…
Por Samanta Sallum O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) embarcou ontem de manhã do aeroporto…