Inovação em tecnologia e atendimento. Lições de sucesso de Sandra Costa

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Por Samanta Sallum

A biomédica e empresária tem mais do que uma história inspiradora. Tem lições de um aprendizado que faz questão de compartilhar com o que chama carinhosamente de família Sabin e também com todos aqueles que buscam alcançar o sucesso no empreendedorismo. Ao lado da sócia,Janete Vaz, construiu um dos maiores grupos de medicina diagnóstica do país e que não para de crescer.

Criado em Brasília, em 1984, o grupo fez recentes aquisições, a última no Mato Grosso. Acaba de inaugurar uma unidade no aeroporto de Brasília e foca agora em ampliar o atendimento de diagnóstico por imagem e o Sabin Prime para check ups.

Sandra Costa, que já foi apontada como uma das mulheres mais influentes do Brasil pela revista Forbes, explica o segredo do sucesso: buscar o que é mais moderno em tecnologia sem abrir mão de uma relação humanizada com os clientes e colaboradores.

“Este cuidado com o cliente sempre fez parte do nosso DNA. Inovar para nós não é só na tecnologia, mas tem de ser também no atendimento.”

Ir até o cliente

“Na época em que começamos abrir as unidades, a concorrência, por estar tão bem posicionada, deitada no berço esplêndido, olhava para a gente como duas mulheres tão pequenas e não inovava”, lembra Sandra. Enquanto isso, “as pequenas”, perseverantes, foram atrás de novos mercados fora do Plano Piloto, cativando e fidelizando a clientela.

Finanças e saúde mental

Sandra e Janete, há cinco anos, assediadas por propostas de abertura do capital da empresa, tomaram uma importante decisão. Em vez disso, optaram por profissionalizar ainda mais a gestão do grupo e criaram um conselho administrativo.

Lídia Abdalla, funcionária de carreira da empresa, se tornou a CEO. Sandra e Janete se revezam na presidência. Foi uma forma de manter os pilares conceituais do grupo. “Foi um passo muito importante, para garantir a longevidade do Sabin. Agora, por exemplo, na pandemia, fomos colocados à prova. A gente teve de buscar um equilíbrio entre o pilar financeiro e a saúde mental das pessoas”, aponta.

Telemedicina

Sandra sempre foi interessada e conectada com os avanços tecnológicos do setor. E buscou no mundo para trazer inovações à empresa. “Tivemos de nos transformar rapidamente, e a saúde nunca foi digital, era mais olho no olho. Porém, agora, a telemedicina veio para ficar e lançamos a nossa plataforma de saúde digital.

Em 2018, visitamos Israel, para conhecer o centro de inovação deles. Fizemos um investimento para que a gente pudesse ter acesso em primeira mão a essas tecnologias. E estamos colhendo agora os resultados”, conta Sandra.

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