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Visita de uma líder assombrosa* Na próxima visita que a senhora Dilma Rousseff fará aos EUA quem estará pisando em solo americano será uma presidente da República do Brasil enfraquecida internamente, não só junto aos seus antigos aliados políticos, mas, sobretudo diante do povo nas ruas que perdeu o medo de pedir sua destituição. Ainda assim, diante dos claros infortúnios que batem à sua porta, a presidente não parece ter se reconciliado com a razão e a modéstia. Ao contrário, já mandou avisar que a visita ao Irmão do Norte será de apenas de trabalho e não uma visita de Estado. A diferença, nos meios diplomáticos é significativa. Uma visita de Estado pressupõe que existe uma relação entre amistosa e cordial entre dois países. Já, numa visita de trabalho, são tratados assuntos obrigatoriamente da agenda entre dois países que , no máximo se respeitam. Persiste assim a confusão entre os interesses de Estado e os interesses de partido. A velha arenga de seu partido contra os EUA além de uma tolice ideológica que não se sustenta, deveria ser deixada lá atrás nos anos sessenta , quando o mundo vivia o clima da guerra fria e da bipolaridade entre capitalismo e comunismo. Não houvesse esse governo, nos últimos doze anos , levado a cabo um desmonte sistemático do Itamaraty, nossos diplomatas poderiam orientar corretamente a presidente, fazendo-a enxergar a oportunidade para o Brasil de uma reaproximação com a América do Norte. Lembrando ainda que a maior estatal do país (Petrobrás) esta sendo alvo de uma ação conjunta na justiça americana, justamente pelos repetidos casos de corrupção que varrem seu governo. A presidente Dilma poderia aproveitar o encontro com seu colega para , em nome da Nação, rever seus empedernidos conceitos e quem sabe , se afastar das más companhias que tem feito do seu governo o mais mal avaliado da história. (*adjetivo dado à Presidente Dilma pelo editorial do NYT)
A frase que não foi pronunciada:
“Planejar é obra de maduros… é adiar a recompensa imediata em benefício futuro, mais duradouro. Luiz Eduardo Tostes, consultor do Senado Federal
Parceria Talvez seja responsabilidade da Câmara Legislativa, legislar sobre esse absurdo. Áreas do DF sem autorização para construção, áreas griladas de Brasília recebem água e luz instantaneamente. CEB e Caesb são as primeiras a chegar às localidades ilegais, antes mesmo da Justiça. Se fosse permitido instalar água e luz apenas em locais regularizados os grileiros pensariam duas vezes sem a parceria do governo.
Saúde Pública Até a hora da morte está desorganizada. O Ministério Público do DF quer mais atenção das redes de saúde pública para atender as exigências da Sociedade Brasileira de Patologia. Sem as devidas anotações e notificações dos óbitos o controle epidemiológico de enfermidades deixa de ter avaliação adequada.
Aqui e lá Por falar em redução da maioridade penal o estado islâmico recruta crianças para ataques com armas pesadas.
Os melhores Até o dia 31 de maio inscrições para as Olimpíadas de Matemática. Resta saber se a garotada do Colégio Militar de Brasília vai poder concorrer sem ser retaliada. Estuda em um bom colégio público e leva todas as medalhas de ouro. O normal seria que as outras escolas buscassem a mesma excelência no ensino no lugar de excluir os estudantes do Colégio Militar.
Novidade Devido ao grande sucesso do jantar harmonizado promovido pelo restaurante Lake’s (402 Sul) no último dia 4, o proprietário Zeli Ribeiro resolveu inovar e colocar o evento na agenda mensal da casa. Agora, em toda primeira quarta-feira do mês será realizado um jantar harmonizado, sempre a partir das 19h.