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Quem tiver que pagar, vai pagar?
Nesta segunda-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, garantiu a um grupo de manifestantes do Movimento Limpa Brasil que se concentrava em frente à sede do Ministério Público, que “quem tiver de pagar vai pagar”. Se confirmadas as expectativas de que Janot vai requerer mesmo apenas a abertura de investigação contra os políticos listados na Operação Lava Jato, estará dada a largada para a maratona judicial tempo adentro, cujo desfecho aponta para a uma espécie de “impunidade por decurso de prazo”. Para uma parte significativa de juristas, melhor seria que o procurador pedisse logo o indiciamento criminal dos envolvidos, tendo como base o grande volume de provas, já colhidas, nos depoimentos e nas investigações em curso. Neste sentido, o pedido de abertura de investigação, resolveria o problema dos políticos, que possivelmente não serão atingidos pelo braço da lei ainda durante o atual mandato. Quando os processos, finalmente vierem à tona, muitos indiciados já terão se despedido da vida pública e as acusações, no Supremo, serão então remetidas à primeira instância, reiniciando-se, praticamente, todo o processo da estaca zero. Para a população, que vem acompanhando o desenrolar do escândalo do petrolão, foi-se formando uma expectativa clara que o aprofundamento das investigações, em algum momento, iria trombar de frente com nomes do alto escalão do governo. Não é por outra razão, que durante os momentos finais da operação Lava Jato assistiu-se à um amplíssima estratégia de socorro e blindagem das autoridades, envolvendo não só os advogados de defesa , mas a Advocacia Geral da União, o Ministério da Justiça, O Tribunal de Contas da União e outros órgãos da República. A questão é que o escândalo colocou numa mesma nau , aqueles que tem o poder nas mãos, juntamente com aqueles que tem muito dinheiro nos bolsos. Como no diálogo da peça “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente , publicada em 1517: FIDALGO- E passageiros achais para tal embarcação? DIABO- Oras pois, tu és a cara dessa embarcação!
A frase que foi pronunciada “A presidente Dilma é refém do ministro Levy. Ele é uma espécie de primeiro ministro.” Senador Aloysio Nunes
Mais segurança
Realmente as luzes vermelhas dos carros policiais são vistas a todo momento pela cidade. Inclusive madrugada a dentro. O resultado da presença policial na comunidade é um aumento da segurança e paz social. Segundo a Secretaria de Segurança Pública o índice de registros de homicídios, lesão corporal e sequestro relâmpago diminuiu e a sociedade já sente o resultado do policiamento ostensivo.
Trânsito Infelizmente motoristas que chegam de outras cidades começam a querer impor a falta de educação no trânsito da capital. Manobras perigosas, buzinas, xingamentos, ultrapassagens coladas. Em horários de grande fluxo essa não é mais aquela Brasília que nós conhecemos.
Pagar pelo consumido
Dentro do ideal de economia de água é o momento de rever a lei que dá à Caesb a oportunidade de cobrar o consumo por taxa mínima nas salas comerciais. Se o consumidor paga por 3mil litros e só usa mil, isso dá a ele a chance de gastar até a última gota.
Agradecidos ICaminhoneiros agradeceram ao deputado federal Alberto Fraga por ter conseguido a liberação dos banheiros do estádio Mané Garrincha. Escoltados pelo Batalhão de Trânsito, a classe trabalhadora reivindicou os direitos sem baderna. O tenente coronel Evaldo Soares do BPTran explicou que o acompanhamento da Polícia de Goiás e Polícia Rodoviária Federal foi necessário para garantir a segurança e legitimidade do movimento.
Agradecidos II Além do merecimento, a paz na manifestação causou outro resultado positivo. A presidente Dilma sancionou a Lei dos Caminhoneiros sem vetos