VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com ; arigcunha@ig.com.br

Made in ChinaChina como economia de mercado. O reconhecimento foi feito em 2004 pelo ex-presidente Lula. Os reflexos são sentidos agora na economia do Brasil. São devastadores, no presente e com perspectivas de que venham a se tornar crônicos no futuro próximo. O problema não é a China em si, que adota o regime econômico que melhor lhe convém. O grande problema naquela nova e impensada  parceria estavam nas razões  que levaram o governo a conceder status de economia de mercado àquele país. Mesmo sabendo de antemão como os chineses agem interna e externamente na questão da produção e comercialização de suas riquezas, o Brasil seguiu adiante. Pior nesses acordos foi o governo desconsiderar as peculiaridades e fraquezas da indústria nacional, já sobrecarregada de impostos e obrigações de toda a ordem. Nestes acordos, onde a desproporcionalidades de cada um dos parceiros  era mais do que visível, pesou na decisão apenas a  premissa básica  e equivocada de uma pretensa identidade e afinidades ideológicas com o partido no poder lá e cá. Nessa sucessão de enganos ficou de lado o fato de  que a China, em termos econômicos a muito tempo abraçou a cartilha capitalista, no mais amplo sentido do termo, adotando inclusive um capitalismo onde as regras trabalhistas, quando existentes, são fixadas como há cem anos no Ocidente. Por outro lado, o governo minimizou as carências que o Brasil  sempre apresentou nas áreas de fiscalização e controle das atividades de comércio e outras afins. Passada uma década desses acordos o que o brasileiro assiste impotente é a invasão massiva do comércio local por produtos made in China . Do simples parafuso, passando por calçados, confecções, máquinas , ferramentas e uma infinidade de outros produtos. Os produtos chineses são reconhecidos pelo preço proporcional à qualidade. Estão por toda a parte, inundando o mercado e sufocando a economia , já combalida do país. Não se trata aqui de questões de nacionalismo ou xenofobia. Deixando de lado aspectos como o dumping , quando os produtos são vendidos a preço abaixo do mercado. A invasão do “made in China”  vem arruinando aceleradamente a indústria nacional. Milhares de fábricas foram fechadas nesta  última década. Outros milhares de postos de trabalho foram perdidos aqui e oportunizados  lá fora. Noutra ponta, pesa ainda o aumento do contrabando e da pirataria. Somente em 2014, o Brasil perdeu R$ 100 bilhões com a pirataria. Os prejuízos com o fechamento  de fábricas e de postos de trabalho, são incalculáveis. Culpa do chineses? Claro que não. Os culpados são os próprios brasileiros que aceitam  que assuntos tão importantes para o país sejam tratados à pontapé, por gente que tem no partido a única razão de governar.

A frase que foi pronunciada: “A política é uma coisa muito séria para ser deixada nas mãos dos políticos” Charles De Gaulle   Batalhão escolarMais policiamento sem contingente é impossível. Um soldado do batalhão escolar para cada 3 escolas é um número muito baixo dada a violência que circunda os centros de ensino no DF. Repensar a distribuição desse pessoal é fundamental para a segurança de quem estuda.

Retirado e devolvidoÀs vezes as pessoas envolvidas na burocracia não se dão conta de que um pequeno passo poderia resolver vários problemas. Se um advogado tira o processo e precisa assinar um protocolo de retirada, o mesmo deveria acontecer na devolução. Simples assim.

Erro no alvoParece que os protestos estão atingindo as pessoas erradas. Enquanto o trânsito da cidade toma dimensões infernais, quem poderia resolver os problemas continua no ar condicionado sem nem perceber as reivindicações.

IntolerávelQuantas coisas esses funcionários dos shoppings de Brasília têm que aguentar. Borbulhando de novos ricos e mal educados, a cidade presencia cenas impensáveis no comércio. Desde um senhor que jogou uma roupa no rosto da funcionária porque não podia trocar a peça, até o empresários que não permitem que os trabalhadores usem cadeiras para se sentar durante o expediente.

Autoridades presentesEleições 2014. Lançamento do livro do advogado Guilherme Cunha Costa, conhecido por sua ampla experiência na área de relações institucionaisA partir das 19h, no restaurante Rubaiyat. Dr. Guilherme registra na obra a fotografia do processo eleitoral do ano passado.  

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