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Assim na empresa como no Brasil
Não há como negar: a crise atual por que passa a outrora maior empresa do Brasil, é um resumo exato, em menor escala, do que ocorre com o restante do país. Ao canalizar as enormes potencialidades da Petrobrás na geração de riqueza , apenas para atender à um projeto de perpetuação no poder, o governo conseguiu o que pretendia, no curto prazo, mesmo comprometendo todo o resto, inclusive o futuro de todos. Num plano ficcional, a situação se assemelha ao poema trágico de Goethe : Fausto. Nele o personagem negocia sua alma com Mefistófeles em troca da posse do conhecimento e da liberdade ilimitados. Logicamente, o preço a ser pago é alto, incluindo a vida de muitos que atravessam seu caminho. Não é diferente no caso do Brasil. Devedora de sua indicação e eleição para o mais alto cargo da República, Dilma se viu, desde a primeira hora, como devedora da prebenda. Submetendo-se aos caprichos e exigências dos caciques da legenda, seu governo foi pontuado por seguidas ações que sempre tinham os ideais partidários na ponta final de sua gestão. O país vinha em segundo plano. O retrato atual da Petrobrás é , como de resto, o retrato do próprio Brasil. Desorganizada, a máquina pública vai dando sinal de falência múltipla, com todos os órgãos do estado, principalmente sob o aspecto econômico, em processo de esfacelamento acelerado. Curioso é que esta grave situação não tenha sido detectada e contida pelos inúmeros órgãos de fiscalização da economia e finanças. O aparelhamento de muito desses órgãos, explica parte desse descaso na fiscalização, mas não explica tudo. Sintomático é que uma gigantesca máquina político partidária tenha se organizado, a mais de uma década, para controlar, de forma criminosamente orquestrada, a sangria dos recursos públicos. Mais sintomático e preocupante ainda é que esse desmonte da economia do país e de suas empresas seja feito em nome de milhões de indivíduos que deram seus votos, ou seja sua aprovação, para a continuidade dessa tragédia.
A frase que foi pronunciada:
“Quando não se tem uma visão histórica dos fatos, pode-se assumir uma visão histérica.”
No facebook da Casa do Ceará em Brasília
21 anos em cartaz
Quem apreciou o trabalho da Companhia de Teatro Pátria Amada, programa da Secretaria de Segurança dirigido por Ricardo Barbosa está consternado com o fim do projeto. Governante orgulhoso que elimina bons projetos apenas porque eram de outra gestão causam uma perda enorme para a população que se beneficiava das atividades.
Pátria
Foram mais de 10 mil apresentações em instituições públicas e privadas. O projeto realizado pela Cia de Teatro Pátria Amada atingiu mais de 200 mil pessoas entre jovens e adultos. Quando a polícia usa a arma certa para orientar a população não há estímulo do governo. Nós da imprensa também temos culpa nessa história. Divulgamos mais sobre violência que bons projetos de Educação.
Amada
Voluntários da Cia de Teatro Pátria Amada, os atores e policiais militares Genivaldo Sampaio, Luiz Henrique (Bororó) e Elizete Santos interpretavam textos que atingiam o âmago da juventude. Fatos do dia-a-dia como a violência e segurança, bullying, gravidez na adolescência e os riscos do uso de drogas eram tratados partindo da realidade da audiência.
Perto do coração
Outro lado positivo do projeto que ganhou destaque é a proximidade da população conquistada pela Secretaria de Segurança Pública. Prova disso é a demanda das escolas que descobriram o lúdico para fortalecer o conhecimento. Educação e segurança juntas.
Futuro melhor
Esporte à meia noite, Picasso não pichava e todas as idéias que dão à população oportunidade de acesso ao esporte, ciência, arte e educação devem ser turbinadas. Falta de verba? Melhor escolas que cadeias, já dizia o escritor francês Victor Hugo.
Balanço
Dos deputados federais eleitos, 71% são católicos, 16% evangélicos e 3,3% se declaram cristãos em especificar se é católico ou evangélico. A informação é da Igreja Batista de Brasília.