VISTO, LIDO E OUVIDO

Quem e quantos são os Conselheiros que ocupam assento nas principais estatais e outros organismos do país?  Qual o custo para os cofres públicos desse modelo de gestão? Em Brasília, particularmente, quais são os órgãos públicos que se utilizam  da figura do conselheiro em sua direção? Nas respostas a estas questões, talvez estejam guardadas algumas das principais causas que explicam a má gestão verificada  na máquina pública e seu alto custo para o contribuinte. Por outro lado, talvez se esclareça ainda o fato desses conselhos não conseguirem obstar a tempo, o livre trânsito da corrupção e do descaminho dos recursos públicos nas diversas empresas do país.

Levantamento levado a cabo pela ONG Transparência Brasil, revelou que dos 238 conselheiros de tribunais de contas do país, incluindo Brasília,  64% já haviam exercido mandatos políticos ou ocuparam cargos na administração de governos. Desse universo, 20% tinham pendências com a justiça, sendo que 12 já foram  condenados por crimes que vão da improbidade administrativa até o homicídio.  Curioso notar que entre esses conselheiros, alguns já sofreram processos nos próprios tribunais de contas. Para piorar este caso, é comum encontras nestas cortes parentes de políticos e de outros conselheiros.

No principal órgão auxiliar do Poder Legislativo, a escolha de nomes para a Corte obedecem critérios meramente políticos, numa desvinculação flagrante com a tarefa técnica de contabilidade e economia que deveriam ser exigidas à priori. Com isso, não é de se admirar que a principal função dessa Corte , qual seja, a fiscalização dos recursos públicos, fiquem, no mínimo comprometidas por questões corporativas e/ou político partidárias. A politização de partidos  na composição  destas Corte é , ao mesmo tempo, a causa de sua inoperância e, de seu descrédito frente a opinião pública, que enxerga nesta instância apenas um puxadinho do Legislativo para dar abrigo à políticos.

“A justiça pode irritar porque é precária. A verdade não se impacienta porque é eterna.”

Rui Barbosa

Professor Roldão Simas Filho nos envia um email elogiando o governo Rollemberg. Enfim   as vias de contorno da Área Octogonal estão sendo reasfaltadas. O que estranhou é que uma placa apontava para o financiamento da obra: Banco do Brasil.

Por falar em Banco do Brasil, a gerência de uma agência em área nobre não consegue encontrar no sistema a que se deve um saldo aprovisionado na conta de um correntista. Filas, senhas, tempo enorme de  atendimento por gente de pouca experiência no ramo e nenhuma resposta. Se no Plano Piloto as coisas funcionam assim, imaginem nas agências com correntistas acostumados a ouvir para voltar depois.

Visitadas por milhares de pessoas,  as superquadras 107, 108, 307 e 308 da Asa Sul, a entrequadra 108/308 sul, com o posto policial e a biblioteca e ainda o Clube de Unidade e Vizinhança N. 1, na entrequadra 108/109 sul e o Cine Brasília, na entrequadra 106/107 sul estão entre o tombamento do conjunto urbanístico, arquitetônico e paisagístico da Unidade de Vizinhança estabelecido pelo Decreto 30.303 de 2009. O prefeito da 308 Sul é o atuante Edinho Magalhães Filho.

Notícias que geraram uma petição popular do Avaaz contra o excesso de  ambição:’Garimpo submarino’ enriquece empresas e ameaça biodiversidade (O Globo);Exploração mineral no mar precisa de regras equacionadas (Consultor Jurídico);Um “pré-sal” de minério? (Carta Capital);Mineração em alto mar: a nova fronteira de captação de recursos? (Al-Arabiya) (em inglês);Mineração marinha: Corrida do ouro causa temores quanto a catástrofe no oceano (The Guardian) (em inglês);Novo interesse em mineração marinha faz renascer alertas por conservação (National Geographic) (em inglês).

 

Dados do Serasa Consumidor dão conta que nessas férias cada vez mais aborrecimentos de consumidores com agências de turismo. Uma delas deixou 180 pessoas sem viagem. O conselho é que consultem no Reclame Aqui.com antes de fechar pacotes.