VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

A volta dos que não foram
Bastou uma última grande parada dos transportes públicos do Distrito Federal, para os brasilienses se darem conta de que as vans piratas estão mais vivas do que nunca. 
Na greve deflagrada  no dia 8 de junho, pelos 12 mil rodoviários, sob o comando do sindicato da categoria, mais de 1 milhão de passageiros de todas as regiões administrativas do DF ficaram a pé. Pelas características próprias da capital,  a maioria dos bairros fora do Plano Piloto estão situados a grandes distâncias do centro. Por essa razão e na tentativa de não perder um dia de trabalho, principalmente numa época em que os empregos estão cada dia mais escassos, os passageiros acabam por se submeter a qualquer situação, mesmo colocando a própria vida em risco para chegar ao local de trabalho ou mesmo para retornar ao lar no fim do dia. 
Consciente dessa fragilidade da população, os sindicatos em conluio disfarçados com os donos das empresas,  não se fazem e rogados quando o assunto é aumento dos lucros. Curiosamente a categoria dos rodoviários pertence ao mesmo estamento social daquelas pessoas que utilizam os transportes públicos. Um aumento nas tarifas dos ônibus tem o mesmo impacto econômico no bolso de um motorista ou no bolso de um balconista.
 A CPI instalada na Câmara Distrital para investigar a licitação que renovou a frota de ônibus na cidade em 2012, como a maioria das Comissões de Inquérito daquela Casa, não podem ser levadas a sério, muito menos a discussão, que agora se inicia, sobre um possível retorno das vans as ruas da capital.
 Disfarçadas sob o nome de Transporte Complementar de Passageiros, a reintrodução das vans enraivecidas representaria um retrocesso imenso no modal de transporte dos brasilienses e uma confissão clara e definitiva da falência de todo o sistema público de mobilidade urbana de Brasília. 
Ainda permanece na memória da cidade, principalmente dos familiares , as dezenas de passageiros mortos em vários acidentes provocados pelas vans no DF durante o período em que esses “ases” do volante voavam velozes pelas ruas da cidade.

A frase que foi pronunciada:
“Tem coisa que só sai da gente por escrito.”
Li por aí
Evolução na medicina
Mais de 70 hospitais pelo país receberam um manual de Tecnologia da Informação elaborado pela  Associação Nacional de Hospitais Privados. A intenção é estimular todos os associados a atingir o status de “hospital digital”. Prontuários eletrônicos e vários processos garantidos pela privacidade e confiabilidade das informações. As práticas vão além do hospital atingindo aplicativos com sistemas para que os pacientes possam obter com facilidade e rapidez os  dados dos hospitais associados.

Sugestão de pauta
Conduzido por Isabela Sekeff, o Coral Cantus Firmus está com uma missão  honrosa e de grande responsabilidade. Melhor forma, no momento, de o país se apresentar com uma boa imagem no exterior é pela arte. O grupo de Brasília representa o Brasil e está entre os 90 coros de 25 países que se apresentarão na Alemanha. Para conferir é fácil. Vá hoje no Shopping Iguatemi no Lago Norte que haverá apresentação no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura às 20h.
Sucesso
Hoje é também o grande dia para Plínio Mósca. O ator deixou Brasília e apresenta hoje “Incêndios, teatro, memória e esquecimento” de Wajdi Mouawad, sob sua direção e realização como aluno do Mestrado em Memória Social e Bens Culturais no Rio Grande do Sul.
Mais arte
Na Ceilândia a arte foi para as paredes. Escolas revitalizadas pelo projeto Grafite. Uma parceria entre a Administração da cidade e a Coordenação de Ensino local contou com artistas locais que levaram mais cor e alegria ao ambiente educacional. 
It's only fair to share...Share on Facebook
Facebook
Share on Google+
Google+
Tweet about this on Twitter
Twitter
Share on LinkedIn
Linkedin