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Parceria público-privada: quem ganha? Com a falta de continuidade das ações do governo, quem acaba pagando a conta é sempre o contribuinte . Tem sido assim ao longo dos anos e nada faz supor que essa situação tenha uma solução definitiva. A construção de obras faraônicas e desnecessárias, como a nova sede administrativa do GDF e o estádio Mané Garrincha, para ficar apenas nesses dois exemplos, sem que houvesse um manifesto interesse público e um estudo sério de longo prazo reforçando sua importância para a cidade, resultam em prejuízos e danos insanáveis para os cidadãos indiscriminadamente. Ao fim e ao cabo os atingidos pela incúria administrativa sucessiva é a população, principalmente a de baixa renda que depende dos serviços públicos. A gastança em obras eleitoreiras aumentam, ainda mais, as suspeitas da população sobre os laços estreitos que unem políticos e empreiteiros, na contramão do que interessa de fato aos brasilienses. Ao lado dessas ações perdulárias com o dinheiro público, somem-se ainda na conta do contribuinte as altas despesas com a manutenção de uma Câmara Distrital que desde sua origem nunca foi plenamente aceita pela população. As ações recentes revelando o achaque de alguns distritais para obter o controle de algumas empresas públicas locais e que resultaram na saída do chefe da Casa Civil, reforçam ainda mais a já desgastada imagem do Legislativo local . Sem ter a quem recorrer o cidadão se vê literalmente refém de um poder público cujo moto-perpétuo é o de aumento de impostos. No buraco escuro e sem fundo dos cofres da capital, o governo anuncia agora a privatização , através de concessões públicas e parceira –público-privadas de diversos espaços como a Parque da Cidade, a Torre Digital, Rodoviária, Teatro Nacional e outros áreas , como saída para a falta de recursos. Ironia das ironias vai ser o cidadão a ter que pagar para utilizar espaços que ele mesmo bancou . A frase que não foi pronunciada: “Enquanto não houver recall dos votos, o eleitor será refém da corrupção.” No imaginário do eleitor Penalti Continuam as obras de infraestrutura no metro quadrado mais caro da cidade. Quem comprou imóvel no Noroeste continua penando com caminhos de terra e obras intermináveis. Agenda Um projeto de extensão está fazendo sucesso na Universidade Católica de Brasília. Um Museu Itinerante de História Natural, vinculado ao curso de Ciências Biológicas disponibiliza a mostra “Um toque de Cerrado – até 30 de junho . O endereço é em Águas Claras. QS 07 Lote 01 EPCT .A entrada é franca. Registro Boa ideia em Santa Catarina. Uma publicação destaca os profissionais de referência na área de Planejamento Urbano do estado. Há citação de projetos elogiados pelas Nações Unidas. Brasília merece um registro assim. Aqui Por falar em Planejamento Urbano, a quadra 231 norte foi feita sem calçadas. Até as cadeiras de roda andam pelo asfalto. Um absurdo. Sincodiv-DF Filiado à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do DF lança campanha de dicas para diminuir o ponto cego do retrovisor com a finalidade de aumentar a segurança no trânsito. Pequeno e importante detalhe.