VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Ciência, democracia e regime É possível existir ciência sem democracia? Infelizmente sim. Da mesma forma é possível a existência da arte na ausência de ética. Mas a ciência, como arte humana do saber, não pode prescindir da ética democrática .  Se existe uma relação entre a ciência e a democracia ela está no fato de que o exercício do saber humano encontra na liberdade de pensamento e ação seu principal estímulo e fato catalizador. Ou seja, ao respirar ares menos poluídos pelo cerceamento de idéias, a ciência flui e cresce naturalmente. Em seu livro As universidades e o regime militar, o professor Rodrigo Patto Sá Motta, afirma que : “O programa do regime militar não foi enfraquecer as universidades, mas expandi-las para os seus fins”, esclareceu, acrescentando que foram privilegiadas as áreas tecnológicas, seguidas da saúde pública.”  Para o professor, durante aquele período houve  um aumento das verbas para pesquisa e bolsas, a criação de uma nova carreira docente com dedicação exclusiva, a criação do Plano Nacional de Pós-graduação e a construção de novas universidades e campi. Ele contou que, na esfera federal, houve um crescimento de 50% das universidades públicas e uma expansão de 150% do corpo docente e de 300% do corpo discente. Em termos puramente materiais,  isso foi feito.  No entanto, ao lado do crescimento material foi implementado um trabalho de limpeza dos quadros humanos,  afastando do meio acadêmico e dos centros de pesquisa do país todos aqueles que o regime suspeitava de tendências esquerdistas.  Com a decretação do AI5 e do decreto 477, os principais  cientistas e pesquisadores do país foram sumariamente afastados e aposentados compulsoriamente.  Somente no Instituto Oswaldo Cruz, respeitado em todo o mundo pelo alto nível em pesquisas na área de saúde pública, dez pesquisadores  foram cassados, tiveram seus direitos políticos suspensos e foram impedidos de trabalhar, no caso que ficou conhecido por Massacre ou Expurgo de Manguinhos.  Também a UNB , a partir de 1964 o reitor Anísio Teixeira e o vice foram surpreendidos com a entrada no campus de 14 ônibus para levar os subversivos. 12 professores eram buscados. Em 1965, nova invasão, com novas prisões e demissões. Como reação 223 dos 305 professores da Universidade pediram demissão. Os expurgos na UNB duraram até 1978. Muitos cientistas e professores foram trabalhar no exterior. Os que aqui ficaram , foram silenciados ou partiram para trabalhar em outras áreas.  O desenvolvimento das pesquisas científicas que vinham sendo realizadas,  ficaram congeladas no tempo com prejuízos gigantescos para o desenvolvimento do país, sobretudo numa era em que a tecnologia passou ser vista como principal fator de riqueza de uma nação.

A frase que não foi pronunciada: “O melhor de ser cadela no Brasil é não ter nenhuma lei que permita o aborto nas fêmeas de nossa raça.” Orca, a famosa cadelinha do ex-ministro Magri.

Simples Na reunião da Frente Nacional dos Prefeitos houve uma demanda que, se resolvida, trará ganhos à Educação. A proposta é de um regime de colaboração entre estados e municípios para financiar o transporte escolar de alunos de redes públicas de ensino. O Projeto de Lei sobre esse assunto está em processo de análise na Câmara. A autoria é do Poder Executivo e está a seis anos aguardando aprovação.

Laços Banda larga para o estado de Goiás e um viaduto na região do aeroporto de Goiânia. Esse é o resultado do jogo de cintura do tucano Marconi Perillo. Nos encontros com a presidente ele parece bem à vontade. Ela também.

Desapega! Nas mídias sociais, uma pesquisa mais apurada é capaz de apontar sem sombra de dúvidas que as pessoas que admiram o senador Paulo Paim não se conformam com a sigla do PT vir logo após o nome dele. Nas notas taquigráficas da Câmara dos Deputados de 10 de maio de 2006 o deputado Darcísio Perondi disse: “logo, logo Paulo Paim sai do PT.”

Competência Ontem foi o último dia de um seminário em Corumbá que discutiu os impactos causados pela agricultura  sobre os recursos hídricos. É possível conciliar o desenvolvimento da produção com o uso sustentável das águas e terras. Com a ministra Kátia Abreu à frente da pasta da Agricultura e uma assessoria afinada com o uso inteligente dos recursos naturais, o futuro é promissor.

Prevenção Prédios do Setor de Diversões Sul estão sendo vistoriados. Agentes da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social fazem uma averiguação por todo o Conic. As redes elétricas e hidráulicas além da estrutura física e equipamentos de segurança serão devidamente fiscalizados.

    

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