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FIFA e o Estado
Haveria paralelo entre acontecimentos na FIFA e o atual Estado brasileiro? Aparentemente não. Mas olhando a questão mais detidamente, em seus pormenores, há um conjunto de ações desastrosas que aproximam muito estas duas instituições e que dizem muito respeito à forma como são administrados hoje. ]
De saída, o mesmo flagelo da corrupção endêmica corroem ambos pela beirada. Os mesmos casos de compra de votos, com dinheiro lavado, aparecem nos dois casos. Para o” país do futebol”, onde o chefe de governo é visto como a um treinador de time de futebol, as coincidências são demasiadas. Quis o destino que a Copa do Mundo no Brasil fosse também o último evento comandado por Blatter e seus escudeiros. Aqui a concorrência é grande. O padrão FIFA, imposto ao país há exato um ano e prontamente atendido no quesito construção de gigantescas arenas, foi precedido por uma votação para a escolha da sede da Copa, na Suíça , que hoje se mostra para lá de suspeita.
A caravana de políticos brasileiros presentes àquele evento, ficará registrado na história , como a imagem que fala mais do que mil palavras. Pela entourage presente já daria para supor que toda a encenação naquele sorteio foi bem ensaiado. Que alegria e surpresa! Quanta falsidade! Prejuízos, até agora , somente para o contribuinte. Lá como cá, a delação premiada a que se seguiu a goleada histórica de 7 a 1 está fazendo a diferença. À derrocada no futebol se seguiu a estagnação da economia. Valcke, o número dois da FIFA, que ameaçou chutar o traseiro dos brasileiros, queria fazer com a população o que os políticos já fazem a muito tempo.
Os escândalos que assombram hoje a maior entidade do futebol mundial em muito se assemelha ao que ocorre hoje no Brasil. A diferença é que o tempo da justiça é marcado de forma diferente no relógio suíço. Blatter , diante das evidências cuidou logo de limpar as gavetas. Aqui o acúmulo de evidências contra o establishment ainda não produziu ainda as devidas punições. De toda a forma o cartão que marca a expulsão de campo já foi sacado bolso do juiz, faltando apenas ser colocado na cara de todos, para que não reste dúvidas: fora.
A frase que não foi pronunciada:
“A impressão que dá é que na democracia brasileira os políticos não ouvem e a população não fala.”
Comentarista inglês, pensando enquanto ria do protesto em panelas.
Choro
Uma pena o Clube do Choro ter sido alvo de pichações. O prédio com desenho de Oscar Niemeyer merece mais respeito.
Mais uma
Jerome Valcke, aquele que ia dar um chute no traseiro do Brasil não para de olha para trás. É que para a Justiça americana, ele, como braço direito de Blatter tem bastante satisfação a dar. O foco está na Copa da África.
Uma graça
Tiago Fernandes é o nome do artista que postou um vídeo no youtube falando de todas as regiões administrativas do DF. O sucesso foi imediato. No segundo dia 80 mil pessoas já haviam acessado e compartilhado o vídeo. A graça foi pegar o fio da alma que caracteriza os moradores de cada região.
Instável
A nova empresa que assumiu o Na Hora ainda luta contra o sistema. A demora e a impaciência dos usuários mostraram que o serviço que era modelo, ainda não entrou nos trilhos. Vamos aguardar.
Donos do mundo
Casos de ciclistas atropelados precisam passar por verificação detalhada. É certo que as bicicletas têm preferência, mas nem por isso os ciclistas devem ignorar as ciclovias, andar na contramão ou sem sinalização luminosa na frente e atrás. Há que se equilibrar também as responsabilidades.
Evento
Dias 12 e 13 de junho a UnB sediará o 1º Encontro Regional de Engenharia e Desenvolvimento Social do Centro-Oeste (EREDS-CO). Em discussão: a função social da engenharia. As atividades vão acontecer na Faculdade de Tecnologia da UnB e no ICC – Instituto Central de Ciências.
