VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Zelo pela cidade
Uma cidade é um organismo vivo: nasce, cresce , envelhece e morre. Portanto sua longevidade e permanência no tempo requer um cuidado diário com a “saúde” de seus espaços físicos. Por todo o planeta é possível avistar ruínas de antigas cidades que, provam que a ocupação humana nestas áreas urbanas foi feita enquanto esses espaços atenderam aos anseios e as necessidades específicas daquela coletividade, naquele período. Rompidos esses quesitos , aquelas cidades foram simplesmente deixadas para trás. Em Brasília , apesar da pouca idade, a situação não é diferente. Por aqui já possível detectar imensas áreas urbanas que a anos vem sofrendo um processo gradativo de envelhecimento precoce que não condiz, de forma alguma, com o restante dinâmico da cidade. As avenidas W3 , cortando a cidade de Norte a Sul deveriam representar por seu traçado arquitetônico e mesmo por sua concepção originária , no principal eixo econômico da capital, espécie de Champs Elysee candango. No entanto, esta imensa avenida continua abandonada e “enferma” com sérios prejuízos para a economia da cidade A revitalização desse importante eixo não interessa apenas aos moradores das cercanias, mas a todos os brasilienses em geral, sobretudo pelo potencial econômico na forma de lazer, turismo e compras. O pouco zelo com a “saúde” de áreas específicas da cidade, contribui também para seu processo de decadência e esta “enfermidade localizada” pode contaminar também outras áreas, num processo idêntico ao que ocorre num quadro de septicemia .A exemplo do que vem acontecendo em outras cidades do país, Brasília, vem sendo invadida por imensos painéis de propaganda fixados ao longo de suas principais vias. A situação chegou a um ponto de saturação tal, que somente nas pistas que dão acesso ao Lago Norte foram contabilizados 16 grandes painéis de reclames publicitários, alguns inclusive na forma de grandes telas de cinema. A poluição visual nesta e em outras áreas da cidade pede providências urgentes das autoridades pois se trata aqui de flagrante atentado contra a saúde da população. É sabido que os problemas da cidade se estendem muito além da chamada área tombada. Alguns inclusive reclamam providências até mais urgentes e básicas. Mas ainda assim é preciso muita atenção com o chamado Plano Piloto, pois todo o entorno gira em função desse centro, como satélites. Destruído o sol, vão juntos também todos os planetas ao redor.
A frase que não foi pronunciada:
“O melhor argumento sobre política não está na discussão, está no voto.”
Dona Dita pensando nas urnas

Em paz
         Promete muita emoção, hoje o show de Isabella Paz, no Clube do Choro. Acompanhada dos músicos Renato Vasconcelos, Paulo André Tavares, Oswaldo Amorim, Leander Motta , Moisés Alves  com participações especiais de Pedro Doca  e Sérgio Morais. Esse time da pesada foi escolhido para o show que será em homenagem a Aloysio Campos da Paz, pai de Isabella. Cartar espanta a dor.

Errado
         Foi preciso até descumprir a Constituição Brasileira. É que os moradores do Trecho 8 do SMLN não podem circular na rua tomada por manilhas para futura instalação . Além disso a obra misteriosa não tem placa, não se sabe quem é o responsável técnico, o nome da empresa nem o valor que será pago.

Perigo
         Nenhum painel luminoso deveria ficar na beira da pista, como o que está depois da Braguetto sentido Sobradinho. A luz, o apelo atrapalha realmente os motoristas.

Painel
         Precisamos saber o nome de quem tirou o enorme banner do painel dos Correios no Setor Bancário Norte. Até que enfim, alguém que valoriza arte entendeu que aquilo é um crime contra o patrimônio.

Boca
         De escândalo em escândalo, a FIFA na mira dos tribunais aproxima mais a curiosidade sobre os sorteios de loteria no Brasil. Quem levantou a lebre foi o senador Álvaro Dias. Mas o assunto vai e volta. O fato é que o trombone está fora do alcance.

Dúvida
         Que punição o chefe criou! O funcionário chegou atrasado e foi obrigado a cantar o Hino Nacional para os colegas. O TST impôs à empresa o pagamento de R$16 mil por dano moral. Será que outra música o dano seria menor?
It's only fair to share...Share on Facebook
Facebook
Share on Google+
Google+
Tweet about this on Twitter
Twitter
Share on LinkedIn
Linkedin