VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Quando o sono de um elefante que vale milhõesPerder de sete a um para a Alemanha pode ser revertido  até em um possível jogo amistoso entre os dois países num futuro próximo. O que o Brasil e especialmente Brasília não conseguirão apagar, por longo tempo, nem da paisagem e nem da memória dos jogos da Copa do Mundo, é a presença concreta dos enormes estádios de futebol,  erguidos por critérios afoitos e ainda obscuros. Em relatório apresentado pela notória FIFA ( no mal sentido) a entidade reconhece que os estádios  construídos para receber os jogos da Copa do Mundo em Natal, Manaus, Cuiabá e Brasília dão enormes prejuízos aos seus Estados sedes.  O estádio Mané Garrincha, por exemplo, considerado o  campeão disparado em custo de construção, levará,  pelo retorno com a média de público presente em seus eventos, cerca de mil anos  apenas para recuperar parte dos investimentos ali enterrados. Chamados por alguns de pilares da corrupção, pela tipologia de sua arquitetura, rodeada por uma infinidade de colunas pesadas e espremidas, o estádio da capital não está, nem de longe, à altura da beleza do futebol de Garrincha. Erguido na contramão dos ensinamentos da  boa arquitetura moderna que orientou as construções em  Brasília, o estádio não passa de uma superestrutura pesada e mal resolvida se sobrepondo em altura com todo o entorno e marcando de forma desconcertada a o que seria uma das entradas do futuro Parque Burle Marx. Enquanto o GDF não resolve o que fazer com o monstrengo, cerca de R$ 600 mil são gastos mensalmente com sua manutenção. Pelo menos o entorno tem alguma serventia como estacionamento e garagem para mais de 400 ônibus diariamente. Há inclusive quem tenha sugerido um campeonato entre motoristas e cobradores como forma de dar vida ao local. A população quer saber sobre a enorme estrutura que é hoje um monumento clamando silenciosamente pela abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) . É preciso que venha à tona as mazelas da Copa das bandalheiras.

A frase que foi pronunciada:“Minhas amigas dizem que não gostam de Brasília porque aqui não tem praia. Eu moro aqui e adoro essa cidade.”

Isabela Machado Cavalcante, 6 anos em entrevista para a Globo

AbusoRege a lei que se o funcionário causar danos a empresa é obrigado ao ressarcimento. Mas frentistas, caixas de mercado e cobradores de ônibus terem que pagar os patrões pelos danos causados por ladrões  vai contra todos os princípios do direito do trabalho.

Taguatinga Hoje o trânsito da Avenida Hélio Prates sofrerá mudanças no fim da tarde para a comemoração das festas de São Jorge e Santo Expedito. O Detran vai organizar o movimento para que procissões e shows ocorram na mais perfeita paz.

2010 Apresentados pela Codeplan o perfil dos índios que vivem em Brasília e em 12 cidades goianas. A pesquisa foi realizada pelo IBGE. De 2.570.160 habitantes, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o DF tem 6.128 indígenas. A maior parte (97%) está concentrada em área urbana. Do total, as três regiões administrativas com maior população indígena são Ceilândia (13%), Planaltina (8,6%) e Samambaia (8,5%).

Preventivamente Urge uma atenção maior à ponte Braghetto. Todos os processos de conservação, por mais cuidadosos que tenham sido, deixam dúvidas quanto à capacidade dessa ponte em relação ao número de carros e peso de ônibus, caminhões e carretas que ali transitam. O GDF precisa começar a pensar em uma solução para a saída norte.

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