VISTO, LIDO E OUVIDO –     O preço da cervejinha

Publicado em Íntegra

         É da quintessência humana a dubiedade, o Eros e o Tânatos, a matéria e o espírito. Nessa relação dupla cabem ainda a mentira e a verdade, balanceadas de acordo com caráter de cada indivíduo. Portanto não chega a ser estranho a observação de que o ser humano é, por natureza, um criador e mesmo propagador do que se chama hoje fakenews.

         Quem nunca espalhou uma mentira, mesmo sem querer, atire a primeira pedra. Desse modo, fôssemos seguir à risca o que ordena, de modo absoluto o Inquérito das Fakes News, como pensado, proposto e executado, de modo impositivo pelo Tribunal Superior Eleitoral, todos os brasileiros, sem exceção, deveriam ser arrolados no citado documento inquisitorial. O problema aqui é a referida peça ser lançada também contra os amicus curiae e todos os áulicos. É o que dizia no passado, Stanislaw Ponte Preta :” Restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos”.

 Talvez o primeiro a constar nesse Index Prohibitorum seja  mesmo o atual aquele que repete o mote, “ninguém nesse país, em tempo algum…” Essa figura pública produziu um conjunto tão assombroso de fakenews como o partido que ocupa. Temos que ser coerentes e isentos. De tão impensável essa situação, temos que nos ater o que a realidade nos apresenta, ou seja, um rol de réus, todos eles formados por pessoas ligadas, de algum modo , as oposições.

          Aos amigos tudo. Aos inimigos os rigores de uma lei feita sob medida para eles. Fosse essa uma questão crucial e real para nossa moribunda República, encalacrada num passado que não passa, haveria modos de nos livrar dos arames farpados ou das cercas eletrificadas do Judiciário. O caso aqui é que as fakenews, nem de longe são mais nocivas do que sua co-irmã, os Crimes Virtuais, que a cada minuto lesam, de modo sério e sem punições, 3 brasileiros ou mais, de acordo com as estatísticas apresentadas pelo Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

         Este é de fato um inimigo real da nação, mas que infelizmente não merece tanto destaque por parte das altas cortes, transformando-se apenas em números e estatísticas. Enquanto todos os esforços da lei estão voltados para os fictícios inimigos políticos de uma democracia relativa, os crimes virtuais lesam a população indefesa. Do ano passado para cá esse tipo de crime teve um aumento de quase 40%, registrando quase 2 milhões de ocorrências. Só em golpes na modalidade eletrônica, foram mais de 200 mil. Note que esses números estão subnotificados, sendo que na realidade esse montante possa a ser próximo do dobro.

         Há ainda nesse rol de crimes reais, o golpe do Pix. Observe ainda que boa parte desses crimes contra o cidadão é decorrente daquela modalidade, lembrada de modo suspeito pelo atual presidente, de indivíduos que roubam celulares “para tomarem uma cervejinha”. Quanta misericórdia com o mal feito. Também no caso dos celulares, há registros de mais de um milhão roubados por ano. Haja cerveja.

          Na verdade, o que é fake, são as fakenews. O crime virtual é que passa ileso, sem ser percebido pelas autoridades. O mesmo ocorre agora com o endurecimento da posse de armas pelo cidadão. as Autoridades se esmeram em retirar as armas das mãos do cidadão de bem, que se proteger da violência endêmica, mas em momento algum fazem menção de retirar o arsenal de guerra das mãos do crime organizado. Alguma coisa não cheira bem nessa nossa República.

A frase que foi pronunciada:

“A Constituição é a Bíblia daqueles que têm fé na democracia”

Whelchess

INSS

Toda iniciativa que vise desburocratizar deve ser bem recebida. Com o primeiro cadastro bem detalhado e com a presença do idoso para a identificação biométrica, o transporte público, que terá o mesmo aparato para identificar as digitais do passageiro poderá servir de prova de vida para o INSS. A agência Brasil publicou a fala de Alessandro Stefanutto sobre o assunto: “Estamos nos articulando com a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (DF) para que um assegurado nosso, ao passar por uma catraca [de ônibus ou metrô] em que haja identificação biométrica, faça sua prova de vida”.

E a conta, ó!

 No ParkWay ainda há postes acesos durante todo o dia.

História de Brasília

Ontem estivemos em Goiânia, na sede da CELG, e participamos do interesse dos seus técnicos na solução do problema. Estão todos voltados para a segunda etapa da Cachoeira Dourada, mas nada podem fazer, senão as obras civis, que estão bem adiantadas. (Publicada em 22.03.1962)

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