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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)
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Na bolsa de apostas em que a população, hipoteticamente, marcaria seu palpite sobre os resultados finais em relação à Proposta de Emenda à Constituição 199/2020, que trata da regulamentação da prisão após condenação em segunda instância, nenhum cidadão, cônscio de suas faculdades mentais, arriscaria um níquel sequer na possibilidade de os parlamentares apresentarem uma lei que, de uma vez por todas, acabe com a impunidade no país, principalmente com a impunidade dos poderosos.
Não há hoje, em canto algum do Brasil, cidadão que acredite de fato ou nutra qualquer esperança de que os parlamentares votem e aprovem quaisquer medidas que vão ao encontro dos anseios da população, principalmente aqueles relativos ao fim da corrupção e à instalação da moralidade pública. Para a maioria dos brasileiros, existe hoje a certeza, e não a dúvida, de que o fim da impunidade e da corrupção sistêmica só virá com o endurecimento da lei e com o fim da obscena indústria recursal de processos, benefício que, todos sabem, só está ao alcance dos criminosos endinheirados.
Obviamente que, nessa altura dos acontecimentos, todo mundo já percebeu que, para além das leis promulgadas e publicadas pelo Poder Legislativo, mesmo aquelas fixadas com pregos de aço na Carta Magna, podem ser interpretadas de modo absolutamente subjetivo pelos magistrados das altas Cortes, sobretudo por aqueles que, por força do destino, são colocados frente a frente com os mesmos réus que um dia foram também padrinhos de sua indicação ao cargo.
Exemplo flagrante desse descalabro foi visto com a condenação e posterior prisão do ex-presidente Lula. Ela só foi possível porque foi decidida em primeira e segunda instâncias. Durante pouco mais de um ano em que ele esteve preso, por dezenas de vezes, a Suprema Corte se ocupou em julgar dezenas de recursos impetrados pela defesa do condenado, numa clara demonstração de absoluto privilégio e de esforço contínuo e visível para colocá-lo em liberdade.
Todo esse trabalho para livrar Lula da cadeia levou o STF, talvez como alternativa derradeira, a revisar, inclusive, o fim da prisão em segunda instância, beneficiando a ele e à maioria dos corruptos nas mesmas condições. Os entraves à implementação e ao cumprimento de leis que cortem o mal pela raiz vão muito além do Congresso, alcançando também o topo do Judiciário.
A alternativa insinuada por aqueles que analisam o tema é uma espécie de meio-termo maroto, como se fosse possível discutir medidas legais que ficassem a meio caminho ente a ética e a imoralidade. É isso que parece estar sendo costurado agora pela Comissão da Câmara que trata do assunto. Caso venha a prevalecer a tese de que a alteração na Carta Magna, relativa à prisão após condenação em segunda instância, não tem aplicação retroativa, mais uma vez é o caso de constatar que a montanha pariu um rato. Vamos aguardar.
A frase que foi pronunciada
“Voltaire diz que os céus nos deram duas coisas para compensar as inúmeras misérias da vida: a esperança e o sono. Ele poderia ter acrescentado o riso à lista.”
Kant, filósofo prussiano, 1790
Pejorativo
É do ex-senador Waldemir Moka a lei que proíbe a imagem de um velhinho com a mão na cintura e bengala para a reserva de assentos a idosos. Ele justificou: “A associação da terceira idade à limitação já há muito ficou para trás”. Embora a imagem pejorativa seja proibida, nossa equipe flagrou cadeiras de uma clínica de imagem na Asa Norte. Veja no Blog do Ari Cunha.
Por que não?
Por falar no ex-senador Moka, uma emenda dele está sendo usada para a construção de um hospital na Região do Mato Grosso. Seria bom um portal da transparência em que os contribuintes que pagam um dos mais altos impostos do mundo pudessem acompanhar os gastos públicos de todas as esferas do governo: municipal, estadual e federal, e em todas as instâncias: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Vá de retro!
É o cúmulo do azar. Hotel usado na China para a quarentena de suspeitos de Coronavírus desaba e 70 pessoas estão sendo procuradas debaixo dos escombros.
Abram os olhos
Bancos tradicionais perdem clientes às toneladas. A migração para bancos eletrônicos, principalmente de jovens, pede uma estratégia melhor das grandes instituições financeiras no tratamento aos clientes. Enquanto, no banco eletrônico, a pessoa tem toda liberdade para o uso do dinheiro que lhe pertence, nos bancos tradicionais, há limites até para pagamento de contas.
História de Brasília
O ministro da Justiça encaminhou ao primeiro-ministro uma exposição de motivos sobre a sindicância realizada no IAPM, em virtude de autorização do governo passado. (Publicado em 17/12/1961)
Desviar os olhos do próprio umbigo e vislumbrar o futuro do Brasil
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Comentaristas políticos, que analisam a cena nacional com lupa de grosso cristal têm razão quando observaram que, ao longo de quase trinta anos sentado numa cadeira da Câmara dos Deputados, o presidente Bolsonaro, nesse ofício, aprendeu pouco, mas não esqueceu nada também. Talvez motivado por uma espécie de auto isolamento que impôs a si, exilando-se da maioria das negociações e acordos que constantemente ocorrem naquela Casa, o atual presidente jamais figurou em lista alguma como parlamentar de destaque, resumindo sua atuação à defesa das Forças Armadas, de onde era oriundo, e às Polícias Militares, fazendo coro junto à Frente Parlamentar da Segurança Pública.
Aliás é esse mesmo grupo, conhecido como Bancada da Bala, que, no atual governo, passou de algo em torno de 100 deputados para 308 integrantes que mais têm sido fiel às propostas oriundas do Executivo. Ainda assim, a atual crise opondo o Palácio do Planalto e o Congresso em torno dos recursos do Orçamento demonstrou, na prática, que o presidente parece não ter aprendido e aperfeiçoado a arte da negociação política. O que pode ser bom para o povo brasileiro com uma mudança radical na performance de se governar ou, o outro lado da balança, pode despencar com as manobras já conhecidas para tirar da corrida quem rejeita as regras.
Até mesmo a formação de seu gabinete, ocupado em boa parte por militares, deixa claro que o trânsito do atual presidente em meio a classe política é restrito. Essa pode ser uma característica boa para sua biografia e pode, ao mesmo tempo ser um entrave e tanto em seu governo. Ao fechar a porteira do Estado ao atacadão do toma lá-dá-cá, rejeitando o tradicional presidencialismo de coalizão, o presidente se colocou, sabidamente, numa posição em que ele se veria, mais cedo ou mais tarde, refém do Legislativo, toda vez que qualquer negociação fosse posta sobre à mesa. Esse mesmo Legislativo que assina o preâmbulo da Constituição como ‘representante do povo”.
Nesse ambiente hostil de parte a parte e em que o próprio Palácio chegou a admitir a existência de clima de chantagem explícita, a história do presidencialismo no Brasil ensaiava se repetir como farsa, ao se ouvir, no meio das raposas políticas a palavra, impeachment por suposto crime de responsabilidade. O caminho mais curto para alcançar um impeachment de um presidente é pela ausência de uma bancada expressiva no Congresso. Essa regra é conhecida. A senha para contornar essa deficiência numérica no Legislativo, foi usada, mais uma vez ao apelar pelo apoio das ruas.
Seguindo o mesmo roteiro já ensaiado por outros presidentes, essa tem sido uma espécie de botão vermelho do pânico, quando a situação ameaça sair do controle. Nessa legislatura, as mídias sociais eletrônicas refletem o que pensa a população, não mais seus representantes no Congresso.
A convocação pelas manifestações do próximo dia 15, pode até mostrar uma resposta satisfatória a esse pedido de SOS vindo do Palácio, mas, sobretudo, deixa patente a deficiência do atual modelo de presidencialismo e de relação entre os Poderes. Essa situação de ameaças recíprocas chega ao paroxismo, quando se sabe que com negociação haverá necessariamente o retorno antiético do balcão de negócios. Sem essas negociações o que se tem é o impasse e as chances de um novo impeachment no horizonte. É essa lógica marota, popularmente conhecida como “dá ou desce”, que, nesses tempos de baixaria, é preciso ser debelada o quanto antes, à bem do futuro do País.
A frase que foi pronunciada:
“Como amigo tenho uma série de imperfeições, mas como inimigo, sou perfeito.”
Jânio Quadros, ex-presidente do Brasil
Urnas
Essa questão de desconfiança na veracidade das eleições, proporcionadas com a adoção das urnas eletrônicas, ganhou maiores repercussões com trocas de acusações entre defensores e detratores do modelo, a partir das eleições de 2014, quando o tucano Aécio Neves perdeu as eleições para Dilma Rousseff por uma pequena margem de votos. De fato, qualquer candidato que acenda a chama da discussão sobre a violabilidade das urnas, um vento carregado de interesse escuso a apaga.
Pela democracia
Para o TSE, a instalação do voto impresso em todo país exigiria um investimento de até R$ 1,8 bilhão por eleição. Na ponta do lápis, a democracia vale muito mais do que o que já foi decomposto pela corrupção.
Na prática
Peritos da Polícia Federal defendem o voto impresso. Já aconteceu de um representante dos peritos ter extraído a chave secreta que protege as urnas eletrônicas e enviado ofício para os políticos que defendem o voto impresso sobre as possibilidades de fraudes nas urnas.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Condói a qualquer ser humano ver um semelhante com fome, mas a solução menos indicada é humilhar um homem sem trabalho, com um prato dado de graça para que ele possa viver. (Publicado em 16/12/1961)
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Definir o Brasil e sua gente em poucas palavras tem sido um exercício tentado por muitos, desde que por essas bandas a frota de Cabral aportou. Padre Antônio Vieira, definindo os homens que aqui viviam no século XVII, dizia: “Cuidam da reputação, mas não da consciência.”. Já para o poeta Augusto dos Anjos, no século XIX, a visão que possuía do Brasil era: “O homem, que, nesta terra miserável, mora entre feras, sente inevitável necessidade de também ser fera.” Na opinião seca e direta do dramaturgo e jornalista Nelson Rodrigues, nosso país era assim descrito: No Brasil, quem não é canalha na véspera é canalha no dia seguinte.” Para o músico Tom Jobim “o Brasil não é para principiantes.” O filósofo do Meyer, Millor Fernandes, dizia que “o Brasil está condenado à esperança”.
Em comum, esses pensadores ilustres possuíam uma visão, digamos, realista/pessimista do Brasil, de sua gente e sobretudo de sua elite letrada, uma gente egoísta e, acima de tudo, ridiculamente vaidosa. Depois da Lei de Abuso de Autoridade, aprovada por um Congresso cheio de culpas e maus presságios, parecíamos ter atingido o fundo do poço da ignomínia com esse projeto, mas como é de costume, verificamos que esse “fundo” é só mais uma etapa e o buraco sem fim.
De fato, desde que vieram à tona os mega escândalos da Operação Lava Jato, chegamos à conclusão de que somos realmente um país surreal em matéria de miséria humana, conforme tem demonstrado as investigações da polícia ao dissecar em público as entranhas de nossas elites dirigentes. Nesse país em eterna formação, os únicos vícios que parecem fazer sombra à cobiça dessa gente são a vaidade e a arrogância gigantes. Exemplo desse pecado capital pode ser encontrado em toda a parte, mesmo onde menos se espera.
Projeto de Lei de autoria do deputado Carlos Bezerra (MDB-MT), feito de encomenda pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estabelece uma tal “norma sobre a posição topográfica dos advogados nas audiências de instrução e julgamento.” Em outras palavras, isso quer dizer que os advogados pleiteiam ficar situados, nas salas de audiência, num mesmo plano ou nível de importância que os magistrados.
Essa situação, um tanto exótica, faz lembrar o filme O Grande Ditador, de 1940. Escrito e dirigido por Charles Chaplin, o filme retrata com humor ácido, o nazismo e o fascismo em pleno apogeu naquela época. Numa das cenas, Hynkel (Hitler) busca humilhar Napaloni, que seria Mussoline. Ao recebê-lo para uma conversa, aguardou que Napaloni se sentasse. Durante o encontro com o ditador alemão em Roma, o visitante só podia sentar-se em uma cadeira muitos níveis abaixo, donde poderia Hynkel, de cima, olhar com maior autoridade. Guardadas as devidas proporções, o que vemos hoje é a mesma vaidade desimportante.
Assista à cena em: Le dictateur – La rencontre des deux dictateurs
A frase que foi pronunciada:
“Uma coisa é estar dentro da lei, outra é estar sob a lei. Os que estão dentro da lei são livres, os outros são escravos.”
Santo Agostinho, um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo.
Nova reforma
É chegado o momento, com a reforma trabalhista, de se discutir a modernização dos sindicatos brasileiros à luz do que vem sendo feito em outras partes do mundo, onde essas entidades já encontraram, nos valores democráticos universais, novas formas de organizar as classes trabalhadoras, libertas das ideologias partidárias.
Velha Brasília
Quem viveu naquela Brasília, onde todos se conheciam e eram solidários, desencanta ver as cenas de violência crescentemente veiculadas por todas as mídias. Houve tempo em que, por exemplo, o engenheiro Kleber Farias Pinto ia ao aeroporto apenas para dar carona para os recém-chegados à capital. A solidariedade falava mais alto que a selvageria.
Educação
Muita gente não sabe, mas o colégio Militar Pedro II, coordenado pelos Bombeiros, é aberto à comunidade. A escola recebe crianças a partir de 4 anos até o 3º ano do Ensino Médio. Veja mais informações no site: https://www.cmdpii.com.br/index.php.
Programa
Com entrada franca, hoje e amanhã é dia de concerto no auditório do Centro Cultural da ADUnB, às 20h. A entrada é gratuita. O convite é da UnB, que recebe Coros convidados. A iniciativa é uma parceria da UnB com o Coral Cantus Firmus, Grupos de Regentes de Coros de Brasília e os participantes do I Encontro de maestros Brasil/Argentina.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Hoje, muitas obras foram recomeçadas. Vi outro dia dr. Vasco Viana de Andrade, e ele me disse que está mandando fazer cem quilômetros de calçadas, e mais do que isto, de meio fio. (Publicado em 30/11/1961)
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Ao longo da história, e os exemplos têm comprovado, à toda reforma de costumes e mudanças no status quo vigente, correspondeu uma chamada contrarreforma. Foi assim, por exemplo, com o movimento da Reforma Católica de 1545, para se contrapor à Reforma Protestante, empreendida por Martinho Lutero. Essa tem sido uma constante e, de certa forma, tem ajudado a evolução da humanidade e a superação de períodos de marasmo ou estagnação das civilizações. A dúvida foi, sempre nesses casos, a mãe das grandes ideias e das revoluções. Nesses casos também, a neutralidade tem sido comumente apontada como aliada ao atraso e à sobrevida do passado.
Nesse sentido, os escândalos provocados pela escuta telefônica clandestina envolvendo o atual Ministro Sérgio Moro e o Procurador Deltan Dallagnol, pelo site “The Intercept Brasil”, demonstram, como avaliaram diversos senadores presentes na audiência pública, que essa operação não foi apenas meticulosamente armada por pessoas dentro e fora do país, mas também representa, por seus detalhes até agora levantados pelas autoridades, um verdadeiro contra ataque das forças que desejam um retrocesso e uma reviravolta em todas as investigações pretéritas reveladas até o presente pela Lava Jato.
Dessa forma, é oportuno afirmar que as escutas da Intercept se inserem dentro de um amplo projeto para reestabelecer a credibilidade dos governos da esquerda, perdida justamente em decorrência dessa exitosa operação do Ministério Público, juntamente com a Polícia Federal. Obviamente que aqueles políticos e outras autoridades que até agora têm se mantido neutros e calados sobre esse episódio estão, de certa forma, aliados ao passado e não plenamente convencidos da luta contra a corrupção endêmica que varreu esse país. É importante nesse caso que o atual ministro da justiça siga, não só aprendendo com a experiência da vida política, como aprendendo também, como tem feito o ministro da economia, Paulo Guedes, a responder os ataques com a mesma ênfase e assertiva.
Aqueles que vêm acompanhando esse caso desde o início não têm dúvidas de que a atividade e toda a maquinação desses hackers, visando desacreditar a justiça e as instituições do país, serão desvendadas na sequência e na oportunidade certa. Para algumas autoridades, fossem esses grampos e escutas clandestinos realizados contra os políticos que desejam a volta ao passado, as revelações seriam sim recheadas de conteúdos incriminatórios que perpassariam todo o código penal. Apesar de sua serenidade, o ministro Sérgio Moro perdeu a grande visibilidade proporcionada pela audiência pública do senado para fazer um apelo, dirigido a toda a nação e particularmente aos políticos do país engajados no combate à corrupção, no sentido de união de esforços, visando levar, até o fim, o projeto de construção de uma República fundada na ética e longe desse passado que tem envergonhado a todos brasileiros de bem.
–> Assista a audiência com o Ministro Sérgio Moro no link: Ao vivo: Moro fala à CCJ sobre troca de mensagens com coordenador da Lava Jato
A frase que foi pronunciada:
“Pode mudar à vontade, desde que não mexam no meu bolso.”
Diogo Mendez, funcionário público, sobre o interesse pessoal, a âncora que não deixa o país avançar.
Alegria
Veja, a seguir, a foto dos alunos de Circo que agora trabalharão com a segurança jurídica e apoio do governo. Uma foto nada convencional, que mostra a alegria contagiante, tão necessária em nossos dias. Parabéns ao Plínio Mosca, que saiu de Brasília para espalhar sementes de cultura pelo sul do país.
Recepção
Ruthe Phillips, Ricardo de Figueiredo Lima, embaixador Enio Cordeiro e o Ministro Fernando de Oliveira Sena receberam, no consulado do Brasil em Nova York, a maestrina do Coral do Senado, Glicínia Mendes, e a diretora do grupo, Maria Tereza Mariz Tavares.
Consumidor
É bom que todos os brasileiros saibam que, nos Estados Unidos, o site “Reclame Aqui” chama-se Yelt.com. Não só reclamações são bem-vindas, mas elogios também. Para reclamações sobre motoristas de taxi o número 311 ou nyc.gov/311.
Link de acesso ao site: About NYC311
Social
Importante evento acontecido ontem. A Caixa firma um acordo para o Centro Paraolímpico, que passará a ser chamado “Centro Paraolímpico CAIXA”. Serão recebidas 550 crianças PcD de 10 a 17 anos, alunos das redes públicas municipal e estadual. Serão oito modalidades oferecidas: atletismo, natação, judô, futebol de 5, vôlei sentado, bocha, goalball e tênis de mesa. No projeto, as crianças receberão todo o material esportivo necessário para as atividades, lanches, transporte adequado e contarão com professores e estagiários qualificados.
Declaração
Para o presidente da instituição, Pedro Guimarães, o acordo de cooperação reafirma o compromisso da CAIXA em prol da inclusão da pessoa com deficiência, por meio do esporte, da cultura e da educação. “Reforçamos o posicionamento da CAIXA como o Banco da Inclusão e o seu interesse em fortalecer as políticas públicas paradesportivas como instrumento de inclusão social.”
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Por sua vez, o TCB, cujos ônibus mal dão para a população normal, não pôde transportar a criançada, como o rádio anunciara. Os automóveis particulares é que concorreram com as caronas. (Publicado em 23/11/1961)
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Por falta de espaço adequado nas mídias tradicionais, mais focadas em noticiar o protagonismo dos agentes políticos que atuam no âmbito do Estado, nos Três Poderes, as ações envolvendo a administração técnica da imensa máquina pública nacional ficam relegadas a um plano secundário, longe, muitas vezes, do conhecimento do cidadão, que, afinal, custeia todo esse complexo gigante.
Com isso, o contribuinte nem chega a tomar conhecimento das ações concretas e positivas que ocorrem, praticamente toda semana, dentro da administração pública, visando melhorar e simplificar a vida dos brasileiros. São, na maioria, ações que conduzem a uma maior racionalização dos serviços prestados pelas diversas repartições públicas e que economizam tempo e dinheiro ao cidadão e contribuinte.
Em face dos acontecimentos ainda turbulentos do cenário econômico e político do país, assuntos envolvendo boas práticas na administração pública, mesmo com toda a relevância do tema, não recebem maiores atenções nos noticiários da imprensa nacional. Dessa forma, criam a falsa sensação, junto à população, de que o funcionamento da máquina pública está à deriva, à espera das decisões tomadas pela elite política que momentaneamente ocupa o ápice da pirâmide do governo.
Para se ter uma pequena ideia desses programas objetivando a melhoria dos serviços públicos, o Ministério do Meio Ambiente, juntamente com a Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente, emitiu um documento reconhecendo as ações prestadas no âmbito do Senado Federal, dentro das categorias “compras e licitações”, “gestão de resíduos sólidos”, “mobilidade e transporte” e “qualidade de vida”, incluindo-os dentro de um caderno de boas práticas de sustentabilidade.
Com isso, essas entidades buscam inspirar novas ações na administração pública, estimulando a troca de experiências entre os diversos órgãos. Nesses últimos anos, há que reconhecer que o Senado já vinha tornando modelo em cortes e em economia de recursos na área de contratações. Agora, passa a ser modelo também no cuidado com a sustentabilidade.
Um exemplo dessas boas práticas é a Carona Solidária. Com a inscrição no programa, três funcionários no carro são o suficiente para encontrar uma vaga reservada. No Ato da Diretoria-Geral 22/2015, fica estabelecido que as grávidas também têm direito a um espaço reservado no estacionamento. A iniciativa rendeu o prêmio em mobilidade e transporte.
Na categoria qualidade de vida, com a participação organizada pela Associação Brasileira para Agricultura Orgânica, os funcionários, terceirizados, estagiários do Senado, têm acesso a produtos orgânicos comprando diretamente dos produtores, fortalecendo a relação consumidor/produtor, toda 3ª feira, até 13h, há sempre frutas, legumes e verduras para comprar.
Um projeto interessante em curso é o Desengaveta. Uma enorme caixa é disponibilizada em pontos estratégicos para que os funcionários depositem ali materiais de escritório em desuso. Materiais de escritório, computadores com defeito, todas as seções da Casa depositam ali o que não serve mais. O material é separado, reaproveitado ou doado para instituições educacionais na área rural do DF.
Por último, nas práticas sustentáveis, o Ato 23 da Diretoria-Geral exige critérios e práticas de sustentabilidade nos projetos básicos e termos de referência para contratações. São vários itens como tintas gráficas, mobiliários funcionais, equipamentos split, lâmpadas fluorescentes e eletrodomésticos e brevemente copos descartáveis biodegradáveis.
Mesmo com todas as turbulências registradas nos últimos anos nas altas esferas de governo, é preciso destacar a importância da mudança de cultura que, graças à atuação e ao profissionalismo do corpo técnico do funcionalismo público, a administração da máquina do Estado sempre foi mantida num bom ritmo de funcionamento, atendendo, em grande parte, as necessidades dos brasileiros.
A frase que foi pronunciada:
“A maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos.”
Johann Goethe, autor e estadista alemão
–> Para o Senado Federal
De: Boas práticas A3P [mailto:boaspraticasa3p@gmail.com]
Enviada em: quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019 11:07
Assunto: Resultado da chamada pública “Boas práticas A3P”
Prezado(a) Senhor(a),
Agradecemos a participação de sua instituição na chamada pública “Boas práticas A3P”, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e a ONU Meio Ambiente, em novembro de 2018, com o objetivo de identificar e divulgar iniciativas que apresentam resultados positivos concretos e que possam auxiliar prefeitos, secretários e outros gestores públicos dos 5.570 municípios brasileiros a implementarem programas de sustentabilidade.
No total, foram inscritas 297 iniciativas, distribuídas pelos 11 temas de sustentabilidade propostos.
Como resultado, foram selecionadas 125 boas práticas que já estão sendo divulgadas pelo programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) pelo site http://a3p.eco.br. Em breve algumas dessas iniciativas farão parte de uma nova cartilha da A3P.
Desejamos sucesso à sua instituição e iniciativa.
Atenciosamente,
RAFAEL JÓ GIRÃO
Consultor ONU Meio Ambiente e MMA
Skype: rafasustentavel
Novidade
Brasileiros usam cúrcuma com pimenta preta contra inflamação. Pergunte na farmácia de manipulação de sua confiança. Você vai se surpreender. Veja, a seguir, as últimas pesquisas sobre o assunto.
Leia sobre em: CÚRCUMA LONGA L., O AÇAFRÃO DA TERRA, E SEUS BENEFÍCIOS MEDICINAIS
Devastadoras
Ronda novamente a KPC superbactéria. Burkholderia Cepacia também toma conta de algumas UTIs da cidade. Anvisa precisa agir preventivamente antes que a situação se torne caótica.
Uma beleza
Na Rota do Cavalo, moradores da zona rural de Sobradinho estão unidos. Salvaram aquelas terras da gana imobiliária, mantendo o verde e atividades desportivas.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Para o dr. Adauto ler com raiva: o Banco do Brasil está com 500 apartamentos prontos, e até dezembro, estará com 990. A 303 está quase vazia. Isto quer dizer, que o Banco virá mesmo para Brasília. Vindo, depois, o ministério da Fazenda, estará completa a transferência. Os outros virão correndo. Onde há mel, há formiga. (Publicado em 10.11.1961)
ARI CUNHA – In memoriam
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Com o esgotamento dos recursos naturais, a poluição está entre a consequência mais perigosa para toda a humanidade nesse século e poderá levar a grandes ondas de migrações por toda a parte do mundo, aumentando e generalizando conflitos de toda a ordem.
De acordo com a ONU, o mundo necessitará produzir 50% a mais de alimentos para sustentar a população mundial até 2050, o que produzirá um impacto de tamanha proporção no meio ambiente que o planeta passará a não ser mais um espaço seguro para a humanidade. Atingimos um ponto tal, que os cientistas já pensam inclusive em abandonar os modos polidos e as estatísticas matemáticas, alardeando, em letras grandes: “Ajam agora, idiotas”.
Daqui para frente, as fontes renováveis terão que suprir 85% da demanda mundial de eletricidade, inclusive na produção de biocombustíveis. Não é possível mais esconder o problema dessa dimensão da população. Imagens comparativas feitas por satélites entre 1979 e 2018 mostram uma imensa redução do gelo no mar Ártico.
Uma outra representação mostra, de forma esclarecedora, a variação de temperaturas da superfície global, indicando que a temperatura no planeta aumentou muito desde 1884. 17 dos 18 anos mais quentes da história foram registrados nesse século. 2016 foi, até agora, o ano mais quente de toda a série medida. Para o futuro, as previsões são ainda piores. Incêndios e inundações passarão a fazer parte do cotidiano da humanidade. Até mesmo nas altas latitudes as temperaturas batem recordes.
Para o Brasil, os especialistas apontam que é chegada a hora de promover a redução de danos, melhorando a eficiência da produção agropecuária, incentivando políticas públicas que mudem os hábitos de consumo da população. E é num contexto complicado e sensível como esse, em que os destinos da humanidade estão em jogo, que os brasileiros precisam agir sem delongas.
Caso se confirmem as tendências que indicam vitória em segundo turno de Jair Bolsonaro, essa situação tende a ficar ainda mais complicada. No mês passado, o candidato do PSL à Presidência afirmou que, em caso de vitória de seu nome nas urnas, o Brasil poderá se retirar do Acordo de Paris de combate às mudanças climáticas.
Na avaliação de Bolsonaro, o pacto global do clima, acordado por vários países, é desfavorável ao Brasil porque obrigará o país a pagar um alto preço para atender as medidas propostas pelos cientistas do clima, que poderão afetar, inclusive, nossa soberania nacional. “Eu saio do Acordo de Paris se isso continuar sendo objeto. Se nossa parte for para entregar 136 milhões de hectares da Amazônia, estou fora sim”, afirmou o candidato.
Aprovado por 195 países em 2015, o Acordo de Paris, prevendo a redução na emissão de gases do efeito estufa é o maior e mais abrangente tratado na área de proteção do planeta. Abandonar esse Tratado, como fizeram os Estados Unidos, sob Donald Trump, significaria além de um desprezo com toda a humanidade, uma aposta no escuro sobre o futuro dos próprios brasileiros.
A frase que foi pronunciada:
“O crime organizado nos EUA gera mais de quarenta bilhões de dólares num ano e gasta pouquíssimo com despesas administrativas.”
Woody Allen
De pequeno
Servidores e colaboradores do Senado levarão a criançada para conhecer o viveiro da Casa. No dia 19, mês das crianças e dos servidores. Das 9h ao meio dia, todos vão participar de atividades, desde a Oficina de Educação Ambiental até explorações entre o verde.
Surpresa
Na base aérea da FAB é possível fazer a inscrição para pegar carona no avião. A ida pode dar certo. A volta seria responsabilidade do interessado.
Link para mais informações: Como viajar de graça nos aviões da FAB
Dispensável
Há políticos e artistas mal assessorados. É o caso de Roger Waters, do grupo Pink Floyd. Descortês e inconveniente ao se meter na política do país que visita. Além de desagradável, a intromissão do cantor pode causar violência que seria perfeitamente evitável se fizesse apenas o de que deveria fazer: cantar.
Novidade
Recém-publicado, um manual da Procuradoria Geral da República defende a manifestação de pensamento, o combate a propaganda irregular, monitorar e perseguir ilícitos que comprometam a integridade do processo eleitoral. A defesa dos meios que garantam a celeridade do pleito e o imediato processo a quem cometer condutas criminosas.
No lápis
Levantamento sobre o fundo partidário é conclusivo. Menos da metade recebeu verba do fundo. Por incrível que possa parecer, centenas que receberam R$ 1 milhão não foram eleitos.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
É uma interpretação real e corajosa do deputado democrata cristão, que tem chocado os círculos católicos que não admitem as alterações sociais que se desenvolvem, presentemente, em todo o mundo. (Publicado em 31.10.1961)
ARI CUNHA
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Basta uma observação superficial para constatar que alguma coisa em nosso modelo de ensino não vai bem. Análises exaustivas, das mais diversas, sob diferentes focos, têm sido feitas e os resultados parecem apontar para lugar nenhum. O que acontece hoje em nossas salas de aula, principalmente no ensino público, demonstra de fato que prosseguimos por caminhos incertos.
Fossem instaladas câmeras em algumas dessas escolas, de Norte a Sul do país, para registrar o dia a dia de alunos e professores em sala de aula, o resultado mostraria, de forma inconteste, uma realidade que, em muitos casos, gostaríamos de não assistir. Violência, em todos os seus graus, opondo aluno contra aluno, brigas de gangues, consumo de drogas, agressões contra professores, ao pessoal de apoio, e uma infinidade de ações absolutamente fora de controle parecem ter tomado conta de nossas escolas.
Na verdade, as escolas espelham a sociedade tal como ela é. Somente com a questão da indisciplina, que vem se alastrando por boa parte das instituições públicas de ensino, perde-se um tempo precioso para o bom desenvolvimento do conteúdo programático.
A indisciplina amedronta também os próprios alunos e tem atingido, sobremaneira, muitos professores, obrigando-os, inclusive, a se afastarem do magistério. A violência, que tem tomado as ruas de nossas cidades, vem também se repetindo com mais intensidade dentro das nossas escolas. O que fazer?
Sem mudar a sociedade, pouco pode ser feito dentro das escolas. Essa questão, vista de outra maneira, indica que é preciso e urgente empreender mudanças dentro das escolas, para depois ver como essa nova postura prática pode influenciar no comportamento da própria sociedade.
A afirmação de Lévi-Strauss de que “passamos da barbárie à decadência, sem conhecer a civilização”, pode vir a ser confirmada em nosso país, caso deixemos as coisas como estão. Países como é o caso da Suécia, distante em quilômetros e progresso social da gente, começa a perceber e a encarar as chamadas novas pedagogias como erro histórico.
Métodos adotados atualmente, dando mais iniciativa e liberdade aos alunos em sala de aula, têm se mostrado incapazes de conduzir a educação à um bom termo, ao mesmo tempo em que retiram do professor a condução básica de dirigir o processo de ensino. Pelo menos é o que tem constatado a pedagoga e catedrática sueca, Inger Enkvist.
A autora de vários livros sobre educação e atual assessora do governo sueco para assuntos de pedagogia acredita e defende que as escolas hoje, mesmo num momento em que pais e filhos parecem estabelecer relações diferente daquelas do passado, necessitam estar conscientes de que sua tarefa principal é ainda de formar, intelectualmente, os jovens das diversas idades. Para ela, a escola não pode ser uma creche e nem o professor ser transformado em um psicólogo ou assistente social. A formação intelectual, fornecida pelas escolas, visa, em sua opinião, prepará-los para o mercado de trabalho, transmitindo-lhes cultura, ao mesmo tempo em que irá proporcionar a todos uma ideia de ordem social. Esses conceitos devem ser reforçados ainda mais, já que as escolas constituem a primeira instituição com a qual as crianças se deparam na vida.
Nesse sentido, a pedagoga reforça que os professores devem mostrar que existem regras, dentro e fora da escola, que precisam ser seguidas. Para tanto, diz, é preciso mostrar que o professor é a autoridade local e deve ser respeitado, assim como seus colegas de classe.
Para Inger Enkvist, é impossível aprender bem sem disciplina. “Não se é bom professor apenas pelo que se sabe sobre a matéria, nem só porque sabe conquistar os alunos. É preciso combinar ambos os elementos: atrair os alunos para a matéria para ensiná-la adequadamente. É preciso recrutar professores excelentes em que alunos, pais e autoridades possam confiar. E a menos que haja uma situação grave, devemos deixá-los trabalhar”, afirma a pedagoga. É um assunto a ser pensado com seriedade por aqui.
A frase que foi pronunciada:
“As ditaduras são sempre corruptas, porque roubaram o que pertence a todos: a liberdade de participar do poder “.
Inger Enkvist
Quermesse
Leve seu copo para o templo budista nesse final de semana. A edição 2018 da Quermesse é ecológica. Os copinhos serão cobrados.
Agências
Algumas mudanças previstas pelo Senado Federal para as agências reguladoras. A mais importante é a obrigatoriedade de apresentar um plano de gestão anual ao Congresso. A Lei Geral das Agências Reguladoras, do senador Eunício Oliveira, também prevê o serviço de ouvidoria à disposição dos usuários. A sugestão da senadora Rose de Freitas é que seja programada uma consulta pública para qualquer edição de atos normativos das agências.
Detran
Mais cedo ou mais tarde, o Detran vai precisar ceder em relação ao estacionamento pago nas entrequadras. A arrecadação das multas é grande nessa área. Mais uma razão para poupar o contribuinte e dar maior conforto aos motoristas, além de aumentar giro no comércio local.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Do deputado Amaral Furlan, ao ministro Ulisses Guimarães, no vôo ministerial da Panair: “Os ministros, que não pagam, são os primeiros a entrar”. (Publicado em 26.10.1961)