Procuram-se autoridades capazes de fazer a diferença

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Arte: braziljournal.com

 

Em meio à toda mega crise gerada pela pandemia do Covid-19, um fato desolador pode ser facilmente constatado pelos brasileiros, de Norte a Sul desse país: nossas autoridades, indiferentemente a que partidos pertençam ou a que cargos ocupem na estrutura do Estado, seja federal, estadual ou municipal, nenhuma delas parece verdadeiramente sensibilizada com o drama vivido pela população.

De fato, o que a maioria dos governantes, legisladores e juristas têm feito durante essa crise é cumprir rotinas burocratas, de acordo com o que especifica a cartilha oficial para casos de calamidades e sinistros. Nada mais. Por detrás dessas ações obrigatórias e em função do cargo que ocupam, a vida, para essa gente, segue sem maiores atropelos, distante do mundo real das ruas. A pseudopreocupação que esboçam em público, é pura pantomima. Quando muito alterou-lhes alguns dos planos pessoais que almejavam, a crise parece ter atingido apenas as autoridades com o pensamento nas próximas eleições.

No Legislativo, a pandemia, como não podia deixar de ser, tem servido de pretexto para a elaboração de uma extensa pauta de interesse das bancadas e principalmente do chamado Centrão, uma união ocasional e cobiçosa de parlamentares em torno de objetivos de interesses próprios, muitos dos quais, inconfessáveis. Com a possibilidade agora de legislarem à distância, as lideranças dessas bancadas, verdadeiras raposas políticas, têm usados de suas prerrogativas para turbinar seus mandatos, aplainando o caminho às eleições vindouras. Para tanto, estão colocando nos ombros dos contribuintes de quarentena a futura conta salgada dos pacotes bombas que costuram em acordos e conchavos longe dos holofotes.

No Judiciário, sobre tudo nas altas cortes, os magistrados têm aproveitado a situação pandêmica para pôr em liberdade os mais destacados e ilustres corruptos desse país, todos devidamente contemplados com as mordomias da prisão domiciliar. Mesmo no Executivo, a crise de saúde pública não foi capaz de amainar os ânimos e a animosidade política, com o presidente, mais uma vez, caindo na armadilha de parte belicosa da imprensa e colocando, aparentemente, todo o batalhão do Ministério da Saúde em posição de retirada da guerra contra o vírus.

Mesmo se dizendo preocupado com a onda de desemprego que se anuncia ao término da pandemia, o presidente Bolsonaro, em momento algum, tem incentivado a indústria nacional a fabricar os insumos que necessita para combater a doença. Preferiu, isso sim, comprar mais de 240 milhões de máscaras da China, a grande protagonista dessa agonia mundial, ao invés de mandá-las fabricar nas centenas de empresas de confecção nacional que estão às moscas desde fevereiro.

Ninguém nesse mundo aparte das autoridades abriu mão, até o momento, de mordomias, altos salários, abonos, penduricalhos e outros extras que recebem, graças a uma bem azeitada máquina de arrecadar impostos e tributos escorchantes.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Um dia ele me disse que era uma pena que os homens tivessem que ser julgados como cavalos de corrida, pelo seu retrospecto.”

Rubem Fonseca (Juiz de Fora, 11 de maio de 1925 – Rio de Janeiro, 15 de abril de 2020) foi escritor e roteirista brasileiro.

Foto: Zeca Fonseca/Divulgação

 

Simples assim

Quem leva um concurso a sério dedica, no mínimo, dois anos da vida, abrindo mão de reuniões de família, festas, viagens, passeios e até trabalho. Quem estuda para concurso abdica de tudo para atingir um só objetivo: estar na lista dos aprovados. O que rege um concurso é o edital. Quanto mais séria a banca, menos margens para interpretações. O que acontece no momento é que muito mistério ronda o concurso da SEDES. Mudaram a regra no meio do jogo sobre as questões anuladas. Quem fez mais pontos em conhecimentos básicos foi prejudicado. O TCDF acatou a tese de que o edital é soberano. Por unanimidade! Mas Paulo Tadeu, o relator do processo, ignorou a opinião dos colegas e, em seu voto, soltou um jabuti que fez com que a celeuma voltasse à estaca zero. Não é questão de justiça. Bastava obedecer às regras do edital com honestidade, como votou o Tribunal de Contas do DF.

 

Os fortes

Paradoxalmente, o   isolamento   social   tem   despertado   o   senso   de   comunidade   e   de pertencimento que há tanto estava adormecido. Proposta pelo ator Caco Ciocler a “lista Fortes”, nome   que   faz   alusão   à   lista   Forbes, divulga   empresas   que   destinarem parte significativa dos lucros obtidos em 2019 para o combate ao novo coronavírus no Brasil. A inciativa do ator, que abriu mão do cachê para divulgar essas empresas em suas redes sociais, tem   dado   bons   frutos, com   diversas   companhias   aderindo   com   doações   em   valores substanciais para o combate ao coronavírus no Brasil.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Aí, então, alugariam os imóveis a preços elevados, e obteriam lucros a custos da especulação imobiliária. (Publicado em 05/01/1962)

E o que vai acontecer com a economia fragilizada?

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Alunos de filosofia têm a oportunidade de conhecer, na prática e na vida real, a grande polêmica, que, desde o século XVII, é travada entre empirismo versus racionalistas. Basta acompanhar o debate que atualmente envolve o presidente da República e chefe do Poder Executivo, Jair Bolsonaro, e parte da nação, incluindo nessa discussão ainda seus próprios ministros, como o titular da pasta da Saúde, Henrique Mandetta, e outros cientistas, além, é claro, de todos aqueles políticos que lhe fazem uma oposição cerrada, dentro e fora do país.

Em tela, nesse caso é a polêmica erguida no Brasil e em todo mundo decorrente da pandemia provocada pelo Covid-19. Nessa batalha, alguns chefes de Estado, tanto no Brasil como no exterior, defendem a tese de que a doença não pode, de modo algum, até pelo seu baixo potencial de mortandade, em comparação com outras enfermidades, impedir que a produção e a economia permaneçam por longo tempo estagnadas, o que pode agregar ainda mais dramaticidade e consequências nefastas ao problema. E um detalhe bastante importante para quem acompanha o trajeto percorrido até aqui do presidente do país de origem da pandemia: com o mundo enfraquecido economicamente, qual será o próximo passo?

Trata-se aqui de uma discussão que, para alguns, opõem dois elementos básicos à sobrevivência humana: vida e trabalho ou saúde e sobrevivência. Num ponto os economistas em sua maioria concordam que os efeitos da paralisação da economia serão tão ruins como o próprio vírus, podendo gerar fome e grande instabilidade social, principalmente em países ainda em desenvolvimento. No nosso Brasil, com a particularidade de a Justiça soltar presidiários para protegê-los da pandemia, o que se discute, até em tom raivoso e muitas vezes eivados de tonalidades político partidárias e outras influências, como de vertentes religiosas e outras, é a questão entre a necessidade da quarentena prolongada da população para, segundo os técnicos em saúde, frear a curva ascendente de contaminação e o retorno, mesmo que parcial, ao trabalho.

Para os defensores da quarentena, uma possível disseminação, em larga escala da epidemia, poderia provocar um caos generalizado em todo o sistema de saúde do país, mas especificamente no Sistema Unificado de Saúde (SUS), um sistema público e já, tradicionalmente, sobrecarregado e pouco eficiente. Nesse debate, até os micro, pequenos e médios empresários e todos os brasileiros que trabalham por conta própria reforçam a tese de que o lockdown, ou paralisação total, trará malefícios a todos indiscriminadamente.

De fato, o presidente está numa encruzilhada do tamanho do Brasil e não pode, por variados motivos, abraçar nenhuma das duas teses de modo absoluto. Para um país cuja a economia insistia em apresentar baixos níveis de crescimento, a estagnação completa seria uma espécie de suicídio, tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista político. É nesse ponto que o empirismo do presidente, ou seja, o conhecimento, pela experiência e vivência política, adquirida nas décadas em que exerceu mandato de parlamentar, se choca com o conhecimento racional e científico daqueles que defendem a quarentena e a consequente interrupção na produção de bens e riquezas. Lembrem-se que há possibilidades de um próximo passo. Estejamos em alerta.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Chegar perto da população quando se quer voto é realmente mais fácil. Olhar nos olhos de quem agora está abandonado, ninguém quer. Deve ser por isso que me chamam de maluco.”

Bolsonaro, pensando com os seus botões.

 

 

Mobilidade

Faz tempo que a coluna reclamou das calçadas na W3. Pois nas quadras 512 e 513, por onde passeamos, está tudo nivelado. Uma beleza!

 

 

Atenção parlamentares

Vejam a seguir o post da Auditoria Cidadã que exige a supressão dos parágrafos 9º e 10 (Art.115 do ADCT) que a PEC 10/2020 quer introduzir na Constituição. Alega que, pela PEC, o Banco Central pode comprar papéis podres, sem limite, sem identificação e sem transparência.

 

Sem proteção

Um abastecimento no posto de gasolina do Paranoá e toda a quarentena foi por água abaixo! Os frentistas sem máscara, sem luva, pegam a chave dos carros, o cartão, a máquina do cartão, dinheiro. Todos os empresários que conseguiram continuar faturando durante essa crise deveriam, no mínimo, proteger seus funcionários. Em vários supermercados e outros estabelecimentos, a mesma falta de zelo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E se a questão é espaço, o IAPFESP ocupa parte de um bloco do ministério, e poderia estar em outro prédio, talvez o próprio prédio da Vale do Rio Doce, que, alugado, renderia dinheiro para a companhia. (Publicado em 04/01/1962)

O papel da informação em tempos de crise

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Coincidência benfazeja ou não, o fato é que a pandemia virótica, que assusta e paralisa todos, surgiu em uma época em que a grande maioria das pessoas, enclausuradas em toda a parte do planeta, se encontra interligada pelas redes sociais. Isso é, nos países onde a Internet ainda respira ares de liberdade. Esse fenômeno, por si só e pelo seu alcance, representa, ao mesmo tempo, uma faceta boa e outra muito ruim.

O lado bom, trazido por essa tecnologia da informação, é que as pessoas, mesmo presas dentro de casa, têm acesso ao mundo e principalmente às pessoas de sua intimidade e que, por força das circunstâncias, encontram-se separadas. Com isso o isolamento obrigatório torna-se mais leve e suportável. O lado não muito bom, propiciado por esse mecanismo instantâneo da comunicação, é que o excesso de informação, e mesmo as informações truncadas ou falsas, alcançam as pessoas justamente quando elas estão mais ansiosas, com medo e se sentindo desprotegidas diante de um acontecimento que, ao certo, ninguém parece saber onde vai dar e com que custos em vidas, empregos e outras consequências incertas.

Diante de uma pandemia dessa magnitude, a angustia das pessoas a fazem presas de todo o tipo de informação, mesmos aquelas mais pessimistas e que anunciam um suposto fim do mundo. O lado bom nesse tempo de convulsão é que passamos a enxergar pessoas e instituições tal qual elas são na realidade e não como se apresentam em seus trajes e propagandas. Fica demonstrado, até de forma dramática, o que já dizia o prêmio Nobel de Literatura de 1957, o escritor franco-argelino Albert Camus: “O pior da peste, não é aquilo que mata os corpos, e sim o que desnuda as almas e esse espetáculo pode ser horroroso.”

Um olhar em volta do que se sucede agora pode tornar esse pensamento mais claro e inteligível. Esse é um grande aprendizado do momento e que parece arrancar a pele daqueles que estão nessa estrada conosco. Apenas fazendo um apanhado rápido naqueles temas que inundam hoje os principais jornais do país, dá para se ter uma ideia desse nosso conturbado tempo e servem como uma espécie de guia do que se passa e do que está porvir. Numa média geral, o que esses variados noticiários recomendam vão desde a necessidade de proteção tanto da saúde das pessoas como da economia, numa equação ainda difícil de resolver, até sugestões para que aqueles que mais possuem paguem também mais.

Existem ainda aqueles mais pessimistas que pregam que nesse instante nada pode ser feito apenas por nós mesmos, é preciso uma coordenação conjunta. Enquanto uns apontam os exemplos de outros países, como no caso da Itália, em que as autoridades estão sendo levadas a fazer um mea-culpa, ou como nos Estados Unidos, onde o presidente Trump teve, por força dos acontecimentos, que dar uma virada de 180 graus, mas que mesmo assim vem liderando a crise com grande capacidade de coordenação, o que pode, de certa forma, servir de inspiração aqui no Brasil.

Outras autoridades observam essa crise como uma oportunidade para fortalecimento das forças democráticas. Outros ainda reforçam a tese de que é preciso unir ações para que o ano letivo não seja perdido. Existe também aqueles que pregam a necessidade de evitar, nesse momento, quaisquer posturas de polarização e antagonismos, sugerindo que a população pense no país em primeiro lugar. Outros, com mais experiência, pregam que as decisões sobre a quarentena devam ser orientadas apenas pelos técnicos no assunto.

Para os pensadores da atual situação, o coronavírus acabou por desnudar nossa desigualdade histórica. Já para os mais pessimistas, a crise levou a um vácuo de liderança, abrindo caminho para uma possível ruptura político-institucional. Os realistas afirmam na imprensa que a crise provocada pela pandemia expôs o papel crucial do Sistema Único de Saúde. Sobre esse ponto não resta dúvida de que, passada a urgência momentânea, essa instituição pública que tem sido considerada o maior feito do Estado Brasileiro em todos os tempos e que serve de exemplo para o resto mundo, precisa ser colocada com uma espécie de reserva humana do país, da mais alta relevância.

Nessa avalanche de informações que vêm de todos os lados, o melhor, segundo os próprios especialistas que lidam diariamente com um oceano noticioso, é recolher aqueles entendimentos que apontam para soluções viáveis e que demonstram a enorme capacidade humana de contornar crises, de resiliência e de superação nos momentos tensos e que a história está repleta de exemplos positivos e edificantes.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Só trabalho com critério técnico e científico. Só trabalho com academia, com o que é ciência. Agora, existem pessoas que trabalham com critérios políticos. Não me ofende em nada”.

Dr. Luiz Henrique Mandetta, Ministro da Saúde em resposta semeadura de contendas que mais uma vez não frutificou.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E para isto, há uma razão. A Companhia depende indiretamente, do ministério, de onde recebe às ordens. Outro assunto: onde serão instalados os funcionários que serão necessários para o funcionamento de todo o ministério. (Publicado em 04/01/1962)

Luz e sombras

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O músico tem convidado às famílias vizinhas a se unirem em suas varandas para passarem juntos às noites quarentena. Print: instagram.com/bernardorosadf

 

Houve um tempo em que as interrupções no fornecimento de luz era uma constante em todas as cidades do país, principalmente à noite, quando as famílias reunidas mais necessitavam dessa tecnologia para as tarefas do fim do dia. Essa debilidade nas nossas fornecedoras tanto de água como de eletricidade eram bastante conhecidas e frequentes e, não raro, terminavam em letra de samba, como na marchinha carnavalesca “Vagalume”, de Vitor Simon e Fernando Martins, composta em 1954. “Rio de Janeiro/cidade que nos seduz/de dia falta água/de noite falta luz.”

Naqueles momentos de escuridão, que às vezes se estendia pela noite adentro, a rotina noturna mudava por completo, com todos forçosamente remetidos ao passado, postos à luz de velas ou de candeeiros. Para preencher esses momentos no breu, as rodas de conversas voltavam a ocupar o lugar da TV e do rádio. Histórias das famílias, anedotas e mesmo as estorinhas de assombração prendiam a atenção de todos. Era como se tempo parasse e todo o progresso das ciências desaparecesse como de vista. Normalmente todos iam para a cama mais cedo. Acontecia também de a luz voltar depois de horas de interrupção. Nesses momentos, e isso era um sentimento muito comum a todos, havia um certo desapontamento momentâneo pelo retorno da energia e pelo fato de a luz elétrica ter interrompido um instante de pura magia, com cada um voltando para seu canto e sua mesmice.

Não foram poucas as vezes que esse fato ocorreu e não foram poucas também o sentimento de que o retorno brusco da luz parecia anunciar o fim de um filme. Foi assim no passado e com certeza é assim também nos dias de hoje. Na verdade, a ausência de luz era apenas um pretexto inconsciente para os mais novos reaproximarem-se dos idosos, não só pelo medo do escuro e das almas penadas que perambulam pela imaginação de muitos, mas por um apelo ancestral, escondido no íntimo de cada um e que parecia adormecido pela dispersão da luz e do progresso.

Como podia a decepção imediata do corte de energia, interrompendo as tarefas noturnas e costumeiras, transformar-se radicalmente, pouco tempo depois, na mesma decepção pelo retorno repentino da luz? Por muitos anos, todos aqueles que têm se interrogado sobre essa questão, aparentemente banal, nunca chegaram a uma resposta convincente e satisfatória.

De fato, a resposta a essa contradição entre luz e sombra, ou entre a dispersão solitária e a união e o aconchego, é justamente o que parece ocorrer agora, com a quarentena forçada que muitas famílias se vêm obrigadas a cumprir. Ao interromper a rotina individual e mesmo egoísta de muitos, contrariando interesses, muitas vezes ditados pelo ego moderno, o corte de energia, ou a quarentena, lançou, mais uma vez, todos de volta ao passado e ao escuro, reunindo famílias em torno de um destino comum, do mesmo modo que faziam nossos antepassados em torno da fogueira. Por certo, quando a luz retornar sem aviso, interrompendo bruscamente a quarentena, não serão pouco aqueles que experimentarão o mesmo sentimento de desapontamento pelo fim desse confinamento no lar que os antigos classificavam como o escrínio da vida, onde todas as memórias repousam e onde, desde a origem da humanidade, todos buscaram refúgio e conforto.

Quando a luz verde acender, anunciando o fim da quarentena, dentro do coração de muita gente, com certeza acenderá a luz vermelha da volta à rotina solitária do que é feita a vida moderna.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Por mais constantes que sejam as águas correndo, por mais fresco e umbroso que se alargue o vale, a paisagem é intolerável se lhe falta a nota humana. Fumo delgado de chaminé ou parede rebrilhando ao sol, que revele a presença de um peito, dum coração vivo.”

Eça de Queiroz, diplomata e romancista

Foto: wikipedia.org

 

Mantendo os empregos

Começa a brasilidade para enfrentar a crise de forma criativa. A Pão Dourado contratou mais ciclistas para a entrega em domicílio. Sérvulo Batista, o proprietário, perdeu a mãe há seis meses. Com essa crise toda, imaginou a matriarca da família pedindo: “Meu filho, traga meu pão!” E assim, Sérvulo, que já sentia a clientela de cabeça branca mais afastada, criou essa solução: qualquer coisa da padaria entregue por ciclistas.  Os clientes animados com a solução, criaram voluntariamente os flyers que foram distribuídos. Leia a seguir.

Print: facebook.com/PaoDourado

A PÃO DOURADO ESTÁ FAZENDO AS ENTREGAS EM CASA.
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Só entrar em contato e fazer o seu pedido.

Aumentou o número de bike nas entregas.
—————————————-
haverá um bike para atendimento preferencial só para os idosos e pessoas com algum problema tipo dedelimitação.
—————————————-
Olá queridos clientes mais experientes !
Se precisarem de qualquer coisa da padaria vamos levar para vocês.

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE #FIQUEMEMCASA

PÃO DOURADO
32479495
991008635
994409517
982054216

SEM TAXA DE ENTREGA

 

Sem limites

Da mesma forma que a Internet dissemina notícias falsas, há portais que trabalham incessantemente atrás da verdade. Antes de replicar qualquer informação, verifique primeiro se é verdadeira. Acabamos de receber um telefonema de uma idosa que soube que há um remédio que cura a doença causada pelo famoso vírus. Queria comprar para ela e para o marido.

Foto: reprodução das redes sociais

 

Solidariedade

Stoniaice resolveu quebrar o gelo com o pessoal do Samu. Volta e meia leva sorvete para o pessoal que têm trabalhado sem parar. Outro lugar que virou a página de notícias que angustiam foi o restaurante Vila Carioca em Águas Claras. Colocou almoço para viagem e levou para a clínica Sabin, que também não para de trabalhar. Veja as imagens abaixo e os vídeos no link Solidariedade é isso!

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

61 termina com uma indignidade (ataque ao Binômio), uma catástrofe (circo) um aviso (penitenciária) e 62 começa sem dizer nada a ninguém. Há entretanto, esperança de consolidação do regime, da vida nacional, e a prova serão as próximas eleições. (Publicado em 04/01/1962)