Novo ciclo econômico

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Ilustração: reprodução da internet

 

          Para um mundo superpopuloso, em que os recursos naturais vão se escasseando em ritmo acelerado, urge providenciar, quanto antes, novos modelos de economia. De fato, o mundo vai ficando pequeno e apertado. Como as áreas de plantio e de exploração de minerais não podem ser reproduzidas, como acontece com a espécie humana, o jeito é buscar meios de aproveitar o que já foi produzido, ou reintroduzindo no mercado de consumo, ou aproveitando os materiais que ali estão, dando nova utilidade para esse produto.

          O mundo do futuro está muito distante do atual modelo de economia e será aquele que possa garantir, ao menos, a sobrevivência do homem sobre o planeta. A água é um bom exemplo. Trata-se de um recurso escasso e precioso. Seu reuso é, portanto, já uma realidade em muitas partes do globo. Cabe, aos seres humanos, resolverem, o quanto antes, os problemas criados por eles mesmos, sobretudo no que diz respeito às relações econômicas, baseadas hoje na produção e no consumo em larguíssima escala.

         Trata-se aqui de um problema de dimensões planetárias e que agora estão a exigir mudanças revolucionárias, a começar pela reeducação de cada indivíduo, colocando-o, realisticamente, diante da dupla opção: ou mudar a forma e sua relação com o mundo, ou buscar viver em outro planeta distante. O esgotamento dos recursos naturais é uma realidade inconteste e da qual não há fuga ou plano B.

         O consumo diário e crescente de sete bilhões de indivíduos tem exigido, cada vez mais, recursos naturais que vão muito além da capacidade do planeta em provê-los. O resultado dessa descompensação pode ser evidenciado não apenas no grande número de conflitos armados e nas grandes levas de pessoas que migram em busca de oportunidade e alimentos, mas, sobremaneira, pela transformação paulatina do equilíbrio ecológico, com o advento do aquecimento global, a escassez de água e a poluição em níveis alarmantes de todo o ecossistema.

          Mais do que em qualquer outra época na história da humanidade, estamos postos agora diante de uma grande encruzilhada. Essa é, por exemplo, a questão dos lixões a céu aberto e dos aterros sanitários e que, recentemente, vem preocupando autoridades e a comunidade aqui, no Distrito Federal. Na busca de uma solução adequada para o descarte de tamanha quantidade de lixo e outros dejetos, temos que reformular o problema em sua origem, mudando nossa forma de produzir e de consumir.

          Dentro dos modelos que temos atualmente de consumismo desenfreado, feitos a qualquer preço, é óbvio que não poderá existir solução definitiva para as montanhas de lixo produzidas diariamente. Algum dia, todo esse lixo acabará por engolir a todos nós. Com a economia compartilhada, em que o indivíduo divide o uso dos bens econômicos duráveis, dispondo para todos o que antes pertencia apenas a uma só pessoa, surgiu também, e vem ganhando cada vez mais adeptos, a chamada economia circular.

         Inscrita dentro do desenvolvimento sustentável, é também conhecida como ecologia industrial e propõe, basicamente, que os resíduos da indústria sirvam para o desenvolvimento de novos produtos, dentro de um ciclo de reaproveitamento dinâmico e constante, mantendo esses resíduos dentro de um modelo circular positivo ou quase infinito. Em seu aspecto prático, a economia circular propõe o prolongamento máximo da vida útil dos produtos, objetivando “manter componentes e materiais em seu mais alto nível de utilidade e valor o tempo todo”.

         Dentro desse novo modelo, é privilegiada a mobilidade sustentável e o transporte público, entre outras medidas racionais de uso e desuso. Seus princípios são basicamente a preservação e o aumento do capital natural, a otimização na produção de recursos, o fechamento dos ciclos da economia. Onde o desperdício não mais existe, os bens são reparados e reutilizados, com as matérias-primas vindas da reciclagem e não mais da extração direta da terra.

         Além desses princípios, contam também a promoção de um novo paradigma social, em que as relações sociais entram transformando o consumidor em utilizador do produto, partilhando, ao invés de acumulando bens. Dentro dessa nova forma de pensar a economia e o planeta, será importante também, na eficácia do sistema, para reduzir danos a produtos e serviços necessários aos humanos como alimentos e habitação. Da economia compartilhada, poderá nascer um homem novo e ciente de suas responsabilidades com a preservação do planeta e da espécie.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Querem que vos ensine o modo de chegar à ciência verdadeira? Aquilo que se sabe, saber que se sabe; aquilo que não se sabe, saber que não se sabe; na verdade é este o saber.”

Confúcio

Foto: reprodução da internet

História de Brasília

Brasília chorou a morte de Belo. Belarmino Elvidio Leite, filho do Orion, da Recapagem Orion. Perde a cidade um excelente rapaz, perde o comércio um excelente comerciante, perdemos, todos nós, um excelente amigo. (Publicada em 01.03.1962)

A vida humana e as abelhas

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

 

Enquanto o Brasil se ocupa em discussões paroquiais e frívolas tais como as crises cíclicas geradas de modo artificial pelo núcleo palaciano, o mundo desenvolvido se debruça sobre um assunto verdadeiramente substancial e que diz respeito à sobrevivência da própria espécie humana, dentro de um cenário, envolvendo, por um lado, o aumento da pobreza e, por outro, a destruição do meio ambiente e do delicado equilíbrio do planeta.

Em boa hora, a premiação do Nobel de Economia foi concedia a um trio de pesquisadores, Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer, que desenvolveu um amplo estudo sobre a redução da pobreza e os incentivos necessários para beneficiar essa parcela majoritária da população mundial que cresce em um mundo que parece caminhar para a recessão.

Em paralelo a essa premiação, está sendo apresentado agora também um estudo que mostra que a natureza já não pode mais sustentar devidamente os humanos. Intitulado Natural Capital Project, os estudos feitos por diversos cientistas mostram que metade da população mundial irá sofrer com a redução dos mecanismos naturais como a polinização por insetos e aves e a limpeza das águas nas próximas três décadas.

Com a destruição paulatina dos recursos naturais e o incremento dos efeitos do aquecimento global, o aumento da pobreza, por escassez de alimentos e falta de água potável, poderá conduzir a humanidade a um dos seus mais dramáticos cenários desde o surgimento dessa espécie sobre o planeta. Se, por um lado, os economistas premiados vão em busca de estudos e análises que possam, ao menos teoricamente, melhorar nossa capacidade de combater a pobreza com a adoção de novas tecnologias e novos parâmetros na produção de alimentos, por outro ângulo, diversos cientistas têm insistido nas sérias consequências que estão por advir em razão da desestabilização profunda provocada nos diferentes ecossistemas e processos biológicos.

Em um ponto, esses pesquisadores concordam: é a espécie humana a principal responsável pelo seu destino final. Nesse sentido as ações antropogênicas estão por trás dos efeitos causados ao meio ambiente. Já há alguns anos, os cientistas vêm alertando para a morte das abelhas, causada principalmente por agentes químicos presentes em muitos defensivos agrícolas.

Em todos os lugares do planeta onde se verificaram o uso desses pesticidas, centenas de milhões de abelhas apareceram mortas. Pelo papel insubstituível que exercem no processo de polinização das plantas, as abelhas foram reconhecidas recentemente como o ser vivo mais valioso e fundamental para a existência de muitas espécies, inclusive do próprio ser humano.

O efeito estufa, o uso de combustíveis fósseis, o aumento nos níveis de mar, a poluição das fontes de água potável, a expansão do agronegócio com desmatamento, uso de transgênicos e de pesticidas extremamente venenosos para o ecossistema planetário somam-se ao aumento da pobreza em muitas partes do mundo, fazendo desses fatores somados uma bomba prestes a explodir com consequências verdadeiramente preocupantes.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Nós no Brasil, nos últimos anos, criamos um conceito de que os criminosos são vítimas de uma sociedade. Esse é o conceito que vige quando falamos em leis, cadeias reclusão e penas. Isso não é verdade. O ser humano é dotado da capacidade e vontade de tomar decisões. Ele tem livre arbítrio. E a sociedade é que tem que dizer a ele se o comportamento que escolheu cabe ou não cabe no convívio social.”

Senador Carlos Viana, convidando os parlamentares a repensar o Código Penal e Código de Processo Penal para ricos e pobres.

Foto: senado.leg.br

 

 

Avanço

Impressionado com o projeto Sirius em Campinas, o senador Izalci Lucas está empenhado em aumentar os recursos para o programa. Trata-se de uma nova fonte de luz, pela tecnologia da luz sincrotron. Veja tudo sobre o assunto no link issuu.com.

 

 

 

Tapa

Escrito num papel deixado na parada de ônibus perto da praça do Buriti: “Não adianta colorir os monumentos da cidade de rosa, se as mulheres não conseguem marcar uma mamografia pelo SUS”.

Foto: Monique Renne (sindilegis.org)

 

 

Título

Homenageado na Câmara Legislativa o mastologista Farid Buitrago Sánches, com o título de Cidadão Honorário. A autora da homenagem é a deputada petista Arlete Sampaio. O homenageado é graduado em medicina pela Universidade Militar de Nova Granada, na Colômbia.

Foto: facebook.com/FaridBuitrago.Mastologista

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O senador Juscelino Kubitschek desembarcou em Brasília, de um avião de propriedade do sr. Sebastião Paes de Almeida. Dois jornalistas estavam conversando ao lado, comentando o fato. (Publicado em 01/12/1961)

Jovens no comando

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: PAUL BRAVEN (EFE)

 

Juntando as peças do imenso e delicado quebra-cabeça que forma o momento histórico atual, já é possível vislumbrar o que parece ser um novo fenômeno mundial que vai se desenhando no vácuo do poder deixado pelo descrédito inédito da maioria das lideranças políticas nesse início de século XXI. A instantaneidade das informações, propiciada pelas redes de computadores, a relativa liberdade no fluxo de mensagens, estão ligando jovens em todo o planeta em tempo real em prol do que se percebe como a salvação urgente do planeta.

As manifestações que vêm ocorrendo em diversos países do Ocidente possuem dois elementos em comum: são formadas por jovens de todas as idades, imbuídos por um desejo sincero de salvar o planeta e, por extensão, a própria raça humana do que já é considerada, por muitos cientistas, a maior encruzilhada já experimentada pelos humanos, desde o seu surgimento sobre a Terra. Na verdade, são eles que herdarão essa Terra que aí está, degradada por um modelo de exploração que não prevê futuro algum à frente. A descrença crescente que marca muitas das atuais lideranças políticas dessa parte do Globo tem aberto caminhos por onde os jovens vão tomando a liderança de um movimento que não pode aguardar mais soluções burocráticas e atreladas a uma agenda puramente econômica. A questão aqui é de sobrevivência.

Por conta disso, os jovens, em boa parte do mundo, já perceberam que o tempo político é por demais elástico para acompanhar os acontecimentos que vão num crescendo alarmante e, por isso, pretendem o protagonismo nessa questão. Obviamente que os políticos, com receio de seus embustes, fazem orelhas moucas a essas reivindicações, considerando-as apenas mais uma manifestação sem lastro. Parece que desta vez os políticos estão errando em suas avaliações. Muitos daqueles que vêm acompanhando essas manifestações acreditam estar assistindo a um verdadeiro ponto de inflexão na questão ambiental. De fato, o que se sabe, a essa altura dos acontecimentos, depois de imagens que correm o planeta mostrando incêndios devastadores, inundações, desmatamento, desaparecimento de geleiras e de muitas espécies de animais e plantas, é que na maioria dos países desenvolvidos, as manifestações em prol da preservação do meio ambiente estão tirando o sossego dos líderes políticos, ameaçando seus governos e fazendo os eleitores se afastarem da velha agenda e de seus postulados.

Pela proporção que esses fatos ligados à sobrevivência do planeta ganharam em muitos países, não só os políticos foram ofuscados e tornados obsoletos, mas muitos organismos, que lhes serviam de palanques, perderam a luz própria. O movimento Fridays for Future parece ter tomado a dianteira e a agenda de fato dessa questão. Num mundo interligado, atento e atônico com seu próprio futuro, as lideranças mais velhas perderam o rumo e a capacidade de conduzir. Até mesmo as Organizações Não Governamentais parecem estar fazendo um papel de plateia e de figurantes para essa nova geração que quer agora a direção e o comando do planeta.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada

“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos. E, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.”

Khalil Gibran, filosofo libanês.

Imagem: Alamy

 

BTS

Foi uma grande ideia aproveitar o nicho de passageiros no setor de clubes. Com contratos de fretes, a empresa faz parceria com diversas instituições localizadas naquela área.

Foto: onibusbrasil.com/joseaugustogama

 

Vigilância

É comum ver carros da polícia judiciária rondando os estacionamentos dos tribunais, já que a arquitetura favorece uma longa caminhada dos funcionários. Como o final do expediente termina já à noite, a área é bastante vulnerável.

 

 

Clubes

Assefe aproveitou bem a área do clube dos funcionários do senado para instalar a creche. Ambiente maravilhoso para o desenvolvimento da criançada. Fica o exemplo para outras associações.

 

 

História de Brasília

A Praça Municipal, agora, é depósito de lixo. Fizeram um horror. Roubaram a Loba Romana, e o buriti do dr. Israel morreu. Ninguém fez nada para lembrar uma época de Brasília. (Publicado em 30/11/1961)

 

Amazônia, uma filha maltratada

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: BBC

Soberania, com o sentido de domínio inconteste e irrenunciável sobre um determinado bem, um mantra tão caro as alas militares de todo o planeta ao longo da história, parece possuir, no mundo atual, que se pretende globalizado, uma outra semântica. Essa significância mais diluída e imprecisa, obviamente, põe de cabelos em pé todos aqueles grupos que acreditam que esse domínio e posse, antes de quaisquer outros sentidos, representa uma carta branca de alforria para, inclusive, pulverizar esse bem , transformando-o em cinzas.

Numa analogia mais aproximada, seria como se um pai, por sua autoridade de progenitor, possuísse também o direito de vida e morte sobre seu filho (ou a mãe, mas aí já é outra história). Não só para o mundo moderno, mas em todo o tempo e lugar, o sentido de domínio sempre foi imposto pelo poderio da força bélica. Ocorre que na atualidade essa posse também passou a ser encarada pela noção de responsabilidade e respeito por esse bem.

Da posse pelo uso, do passado, passou-se agora a posse pelo zelo. Dono, repetia o filósofo de Mondubim, é quem cuida, assim como pai é quem cria. A diluição de fronteiras, a conhecida escassez progressiva e alarmante de recursos naturais e sobretudo os efeitos indiscutíveis das mudanças climáticas, colocam a grande região amazônica no centro das atenções mundiais pelas mais diversas razões. Algumas coerentes e outras estratégicas, decorrentes das presentes e urgentes necessidades da espécie humana.

Com isso, o que se quer clarear aqui, é sobre a necessidade de o Estado brasileiro passar a ver aquela região, sempre deixada à margem, com um novo olhar, assumindo uma responsabilidade para além da retórica da força, considerando aquela metade do país, como um centro de atenção e cuidados permanentes. Para tanto, é preciso abandonar o passado extrativista, primitivo e predador, adotando agora uma moderna estratégia que possa, inclusive, servir de parâmetro para o restante do planeta.

Foi preciso que mundo desse um puxão de orelhas no novo governo para que ele se conscientizasse de que esse problema histórico do abandono a que sempre foi relegada aquela região, havia chegado ao limite do tolerável. Claro que essa situação atual resulta de um passado sistemático de descaso e desatenção, não só por parte do governo federal, mas sobretudo por parte das lideranças daquela região, tradicionalmente preocupadas mais em enriquecer a si a aos seus em detrimento da floresta e de seus habitantes. Pelo volume que tomou essa questão, é que os problemas da região amazônica, por complexidade e grandeza, representam hoje o maior desafio da atualidade para o país. Bravatas e outros gritos de guerra roucos, de nada adiantam. Dizer aos vizinhos que o filho é seu e você o castiga o quanto quer, pode ter um preço impagável.

Uma espécie de conselho tutelar do mundo se formou e pode deitar sua mão pesada sobre Estados irresponsáveis, como é hoje o nosso caso.

A frase que foi pronunciada:

Estamos nos afogando em informações, enquanto ansiamos por sabedoria. A partir de agora, o mundo será dirigido por sintetizadores, pessoas capazes de reunir as informações certas no momento certo, pensar criticamente sobre elas e fazer escolhas importantes com sabedoria.

Edward Osborne Wilson, entomologista norte americano e biólogo

Educação

Embrapa cria uma cartilha “Três famílias e o fogo – um encontro no Cerrado” onde a comunidade começa a aprender sobre as estratégias com o fogo para combater o próprio fogo, além de outras técnicas para o manejo de áreas. Alunos do quinto ano da Escola Classe 111 Sul foram os primeiros a receber a cartilha durante visita do grupo à Embrapa Cerrados.

 

Calor

Brasília alcançou os 34ºC, sendo o mais alto grau da história da cidade. A umidade parece menor que os 13% apontados pelos ponteiros. Onde estão as cigarras que em setembro chamavam as chuvas?

Charge: Pelicano

Boicote

Para denunciar o preço abusivo cobrado pelos postos de gasolina estão usando também o e-mail  151@procon.df.gov.br . Entende-se que mais de R$4,22 é valor acima do normal. A tecnologia ajuda no boicote aos altos preços.

foto: Rafaela Gonçalves/Esp. CB/D.A Press

Dilma

Espetacular a entrevista da ex-presidenta Dilma dada ao Juca Kfouri. Ela fala muito bem quando está entre 4 paredes. 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E por falar nisto, doutor, seja contra a eleição para vereadores em Brasília. Mesmo que o senhor se desgaste, seja contra. Estão fazendo horrores, em matéria de política, nas cidades satélites. Parece São João Del Rey na campanha eleitoral. (Publicado em 30/11/1961)

Persona non grata

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: cartacapital.com

 

Embora esteja entre os dez países que mais têm contribuído para o aquecimento global, numa posição que varia entre o 6º e 7º colocado, o Brasil pouco ou nada tem feito para melhorar esse desprestigiado ranking. O pior: segundo os cientistas e outros ambientalistas que trabalham na análise de dados colhidos, em tempo real e em todas as partes do planeta, caso o Brasil prossiga nessa marcha da insensatez, voltando-se contra a maioria das recomendações feitas pelos mais prestigiosos centros de pesquisa do mundo, inevitavelmente acabará em rota de colisão com os países desenvolvidos. Com isso, estará comprometendo não apenas sua própria economia, exportadora de produtos in natura, mas, sobretudo, manchando para sempre sua reputação diante de um mundo que clama por bom senso em relação ao meio ambiente. Dessa forma, é preciso que o atual governo comece, desde já, a rever seus compromissos políticos assumidos com a poderosa ala do agronegócio, principalmente sua dependência em relação a uma parcela desse setor que enxerga nas florestas naturais, no Cerrado e em outros biomas apenas um meio de incrementarem os lucros com um agrobusiness do tipo predatório.

Até mesmo a China que era considerada a grande vilã da poluição global vem, há alguns anos, implementando um enorme programa de regeneração ambiental, com a adoção de boas práticas nesse setor, de olho também na possibilidade de melhorar a saúde de sua população e principalmente sua reputação perante o mundo. É justamente essa característica ética, pouco avaliada entre nós que, hoje em dia, mais tem pesado na aceitação de parceiros comerciais. A chamada compliance ambiental está hoje em alta em todo o mundo e diz muito sobre a origem e as condições como determinada foram produzidas e postas à venda. Produtos impregnados de agrotóxicos, ou que derivam da derrubada de matas, ou que foram produzidos com mão-de-obra do tipo escrava ou infantil perdem mercados justamente nos países mais desenvolvidos, onde essas informações são fundamentais para sua aceitação.

As manifestações e protestos ocorridos hoje na sede da embaixada brasileira de Londres, quando centenas de pessoas lançaram tinta vermelha, simbolizando o sangue dos índios e pichando frases como “pare o ecocídio” e outras frases de forte conteúdo, têm se repetido em outras partes do mundo com cada vez mais frequência. O pouco caso que o governo brasileiro vem dando a esses fatos só faz aumentar os protestos e intensifica uma imagem de que o presidente Bolsonaro hoje vai se transformando numa espécie de vilão do meio ambiente.

Essa imagem prejudica não apenas os negócios do Brasil com o restante do mundo, mas, sobretudo, aumenta o descrédito do país como um parceiro confiável. A dedução é básica: quem não respeita seu próprio território da depredação e a sua população com o consumo de produtos contaminados ou produzidos com vistas apenas a enriquecer grandes latifundiários não pode ter, também, qualquer consideração com o restante do globo.

O desdém e a humilhação com que o presidente tem imposto a seu ministério do Exterior, que poderia ajudá-lo a melhorar sua imagem fora do Brasil, começa agora a apresentar seus frutos amargos. Bolsonaro vai a cada dia se tornando, por obra e vontade própria, numa persona non grata num mundo que mudou e que ele insiste em não enxergar.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A Terra é o que todos nós temos em comum.”

Wendell Berry, romanista e ativista ambiental norte americano

Foto: relevantmagazine.com

 

 

Urnas

Apenas para que fique registrado: nas urnas disponíveis nas últimas eleições, 73,7 milhões de pessoas, pouco mais de 50% do eleitorado, reclamavam da identificação biométrica. Geralmente os idosos, trabalhadores braçais e pessoas que suam muito nas mãos eram os que mais atrasavam a votação por problemas nas digitais.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

 

 

Novidades

Por falar em biometria, foi prometido pelo Conselho Nacional de Justiça que a Bahia e Alagoas adotariam um projeto piloto para implementar a biometria em presídios. A prática contribuiria para a identificação de todas as informações do interno e estimularia a criação do banco nacional digital para criminosos que sofrem processos de execução criminal.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

 

Suporte

É do senador Randolfe Rodrigues a ideia de criar um seguro para artesãos. Em caso de desemprego, receberiam um salário mínimo até conseguir se recolocar financeiramente.

Foto: senado.leg

 

 

Mistério

Estranhamente, o permanganato de potássio desapareceu das farmácias. Muitas fórmulas simples, eficientes e baratas não interessam mais aos laboratórios.

Foto: Reprodução da Internet

 

 

Nos detalhes

Em 10 dias, no dia 24, na Livraria Cultura do Casa Park, às 19h, será o lançamento do livro assinado por Bruno Ramalho “livra-me, poesia”. Sem maiúsculas, simplesmente porque é nas coisas simples, minúsculas, que a poesia nasce.

Print: explore.livrariacultura.com

 

 

Criação

Leda Watson celebra 50 Anos de Gravura, no espaço Cult PaulOOctavio, dia 17 às 10h30, entre a 208/209 Norte. Algumas de suas imagens parecem trazer o inconsciente veladamente.

Foto: facebook.com/paulooctavioconstrutora

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Tome o uísque nacional, que não dá dor de cabeça nem mal-estar. E mais: pedindo nacional, é mais barato. Pedindo estrangeiro, você paga mais caro, e toma mesmo é o nacional. (Publicado em 28/11/1961)

Redefinindo o progresso

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)
Desde 1960 Com Circe Cunha e Mamfil
jornalistacircecunha@gmail.com
Facebook.com/vistolidoeouvido
Instagram.com/vistolidoeouvido

 

 

Considerado um dos grandes escritores satíricos em língua alemã, Karl Kraus (1874-1936), que também era poeta, dramaturgo e ensaísta, costumava afirmar que o progresso é o avanço da poeira. Com isso, queria dizer que o progresso, conforme o modelo materializado por nós, acrescentaria ainda mais desconforto e problemas aos seres humanos, que melancólicos, sonhariam com a volta ao passado e à natureza, onde a vida era mais simples e confiável. É dele também a afirmação de que “o progresso técnico deixará apenas um problema: a fragilidade da natureza humana. ”

Feitas há quase um século, essas previsões em forma de crítica à ganância humana parecem que vão se confirmando aos poucos na atualidade. O crescimento, simplesmente descomunal das áreas urbanas, nessas últimas décadas, provocado pela explosão populacional, criando verdadeiras megalópoles artificiais e desumanas, provocou reflexos severos no modo de consumo das pessoas, impulsionando a produção de alimentos e de uma infinidade de produtos, de uma forma nunca antes vista. Com isso passamos a extrair, de modo irracional, todos os recursos naturais do planeta, numa voracidade muito superior à capacidade da própria Terra em renová-los. Nesse ritmo alucinado, estamos a caminho do colapso total, com o esgotamento de todos os recursos naturais ao nosso redor, o que pode decretar, obviamente, o fim de nossa própria espécie.

Relatório divulgado agora pelas Nações Unidas, elaborado pela chamada Plataforma Intergovernamental de políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), apresenta um panorama desolador sobre os estragos provocados por nosso modo de vida no planeta em que habitamos.

O que o relatório diz, em resumo, é que a natureza está morrendo mais depressa do que se imagina. Trata-se de um documento sério a ser levado em conta imediatamente. Para se ter uma ideia do critério desse relatório, basta dizer que ele levou 3 anos para ser elaborado, por uma equipe de mais de 145 cientistas de 50 países, envolvidos diretamente na questão, contando ainda com a participação de 310 especialistas, reunindo também mais de 15 mil referências científicas e fontes governamentais, que mapearam os estragos provocados pela espécie humana nos últimos 50 anos. Pelos estudos, os cientistas apontam que um milhão ou mais de espécies animais e vegetais correm o risco de desaparecerem nas próximas décadas. Além disso, o documento revela ainda que 75% ambiente da Terra e cerca de 66% do ambiente marinho foram significativamente modificados pela ação humana (nas reservas indígenas ou comunidades locais as tendências de modificação são menos severas); Mais de 1/3 da superfície terrestre do mundo e quase 75% dos recursos de água doce são agora para agricultura ou pecuária; valor da produção agrícola aumentou em cerca de 300% desde 1970, a colheita de madeira bruta aumentou em 45% e cerca de 60 bilhões de toneladas de recursos renováveis e não renováveis estão sendo extraídos a cada ano em todo o mundo – uma quantia que quase dobrou desde 1980;

A degradação do solo reduziu a produtividade de toda a superfície terrestre do mundo em 23%; Em 2015, 33% dos estoques de peixes marinhos foram explorados em níveis insustentáveis; 60% estavam no nível máximo de pesca sustentável e apenas 7% em um nível abaixo do estimado como sustentável; as áreas urbanas mais do que dobraram desde 1992; A poluição plástica aumentou 10 vezes desde 1980; cerca de 300-400 milhões de toneladas de metais pesados, solventes, resíduos tóxicos e outros resíduos de instalações industriais são despejados nas águas do mundo todos os anos.

São dados que revelam, de forma clara, um problema criado por nós e que nos cabe resolver, se ainda temos alguma pretensão em que nossos descendentes permaneçam habitando o planeta Terra.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Em todas as coisas da natureza há algo do maravilhoso.”   

Aristóteles

FOTO: CREATIVE COMMONS

 

 

Tudo em paz

Quem apostou em contrariar o presidente Bolsonaro perdeu. Quem está pensando em desarticular as iniciativas contra a corrupção, perdeu. As ruas mostram que os eleitores seguem por caminhos diferentes. Resta saber se a urna eletrônica permanecerá na próxima eleição. Pensar no futuro do país é pensar em votar em quem quer um futuro para o Brasil.

 

 

No alvo

Em conversa amigável com um sempre amigo petista veio a provocação: “Então Bolsonaro reza e libera as armas?” A resposta foi certeira: “Mas não foram com elas que o PT quis fazer uma revolução? A diferença é que agora os donos têm registro e são responsáveis pelo uso.”

 

 

Jovens

Tabata Amaral (PDT-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP) dão exemplo do que é política. A todo o momento, os dois debatem, defendem, acusam, provam, pedem provas. Sempre em favor do país, e não deles mesmos. Sempre fazendo política, que traz no termo a palavra servir.

Assista em: Conversa com Bial – Programa de 24/05/2019

Foto: camara.leg.br

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A superquadra do Iapetc, embora quase pronta, continua com entrada e saída pelo Eixo, quando devia ter apenas uma via de acesso, pela W1. Essa exceção é perigosa, principalmente pelo fato de a saída da superquadra ficar em frente a um ponto de ônibus, e ao retorno em “U” da pista do Eixo. (Publicado em 21.11.1961)

Somos responsáveis pelo amanhã

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960 Com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: brasil.gov.br

 

Num futuro não muito distante, as gerações que deverão ocupar o comando do país vão encontrar pela frente desafios jamais imaginados, nem mesmo pelos mais inspirados contos de ficção científica. Serão problemas legados por nós, ou mais precisamente, por nossa incúria e desleixo com o trato do meio ambiente. O impacto humano causado por nossas atividades agrícolas intensivas, pela mineração sem controle, feita, na maioria das vezes, por empresas estrangeiras que agem sem o menor sentido ético, as queimadas indiscriminadas, a derrubada das matas nativas, que continuam em ritmo acelerado, destruição contumaz de nascentes e rios, a poluição dos oceanos e uma série de outras atividades manifestadamente predatórias, visando o lucro acima de tudo e de todos, irão cobrar seu preço.

Um preço alto que terá que ser pago pelas próximas gerações, sob pena de ter de abandonar o próprio planeta para sobreviver. Esse cenário catastrófico, produzido por nós agora, será agravado ainda pelas mudanças climáticas, que, no futuro, deverão tornar o planeta um lugar ainda mais inóspito para a vida humana. A cada ano, os cientistas que se dedicam a pesquisar cenários futuros para nosso planeta, diante da intensa atividade humana no último século, vão apresentando estudos que alertam para a necessidade urgente de mudança de rumos, mudança de paradigmas, sem as quais, simplesmente, não haverá futuro para ninguém.

Depois dos alertas feitos sobre as mudanças climáticas, mostrando um mundo revolto e cada vez mais avesso à vida humana, apresentado pelos painéis internacionais sobre o assunto e avalizado pelos maiores e mais respeitados cientistas atuais, chega a vez de um outro relatório, também assustador, que aponta para dias difíceis à frente para a humanidade, caso não revertamos antigos procedimentos de exploração do planeta.

Dessa vez o relatório é apresentado pela Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES) das Nações Unidas, alertando para a extinção iminente de um milhão de espécies de animais e plantas em todo o mundo. O estudo, feito ao longo de mais de três anos e que contou com a participação de 145 cientistas de 50 países, mostra que a natureza, como a que conhecemos hoje, está encolhendo globalmente num ritmo rápido, sem precedentes na história da humanidade.

Durante esse tempo, foram revisados mais de 15 mil pesquisas científicas e outras diversas informações governamentais que dão conta de que mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 30% dos corais que formam recifes e mais de um terço de todos os mamíferos marinhos estão seriamente ameaçados de extinção nos próximos anos. Desde 1900, diz o relatório, 20% da diversidade de espécies nativas nos principais habitats terrestres vêm diminuindo. Ao mesmo tempo houve um aumento de mais de 75% das áreas urbanas. Com isso os recursos hídricos têm diminuído também de forma sensível, sendo que 75% da água doce hoje é consumida pela agropecuária e por outras indústrias. Todas essas perdas, apontam os cientistas, foram ocasionadas pela atividade humana e decorrem diretamente do modelo de desenvolvimento econômico que temos adotado desde a Revolução Industrial e tornam-se agora uma séria ameaça ao bem-estar do próprio homem.

O mais preocupante é que, dos cinco fatores apontados pelos cientistas e que nos levaram a essa situação alarmante, quais sejam, mudanças na forma de uso da terra e do mar, exploração de fontes naturais, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras, todas são praticadas e vistas por aqui, o que eleva, ao máximo, nossa responsabilidade nessa questão.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Os animais sofrem e seu lamento enche o ar. As florestas são vítimas de destruição. As montanhas estão rasgadas para os metais que crescem em suas veias. E o homem elogia e louva aqueles que causam o maior dano à natureza e à humanidade.”

Leonardo da Vinci

Imagem: istoe.com.br

 

 

É fogo!

Em toda área do DF há quem faça queimada de restos de poda e até queimada de lixo. É preciso haver uma campanha maior de esclarecimento sobre esse crime ambiental. O TJDFT publicou um texto curtinho e simples sobre o assunto. Leia a seguir.

Ilustação: tjdft.jus.br

QUEIMAR LIXO

DOMESTICO É CRIME

Queimar lixo doméstico é crime pode dar multas e até detenção Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998
por ACS — publicado em 25/08/2016 11:25

A Lei de Crimes Ambientais, nº 9.605 de 1998, em seu artigo 54, descreve o crime de poluição, que consiste no ato de causar poluição, de qualquer forma, que coloque em risco a saúde humana ou segurança dos animais ou destrua a flora. Um exemplo clássico desse tipo de crime é a queimada de lixo doméstico, que emite poluição na forma de fumaça, causa risco de incêndio para as habitações locais, destrói a vegetação e pode causar a morte de animais que ocupem as redondezas.  

O objetivo da norma é proteger o manter o meio ambiente sadio  e equilibrado, bem como evitar riscos para a vida humana, dos animais ou plantas. A pena prevista é de até quatro anos de reclusão. A Lei prevê penas maiores para hipóteses mais graves, como no caso de em razão da poluição, um área se tornar imprópria para habitação, ou causar a necessidade de retirar os habitantes da área afetada, dentre outras.

Se o crime ocorrer de forma culposa, ou seja, sem intenção, as penas previstas são mais brandas, de detenção de ate 1 ano e multa.  

Lei n 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. 

Da Poluição e outros Crimes Ambientais

Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

§ 1º Se o crime é culposo:

Pena – detenção, de seis meses a um ano, e multa.

§ 2º Se o crime:

I – tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

II – causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

III – causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

IV – dificultar ou impedir o uso público das praias;

V – ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

Pena – reclusão, de um a cinco anos.

§ 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

 

 

Passeio gostoso

Vale conhecer o grande viveiro do Lago Norte. Muito bem cuidado, com uma variedade enorme à disposição do visitante. Veja as fotos e a localização a seguir.

Localização: Viveiro Comunitário do Lago Norte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É bom lembrar

De vez em quando, Rodrigo Rollemberg é visto em festas da cidade. Ainda abordado com assuntos relacionados a problemas da cidade. Uma coisa é certa: o ex-governador pegou o caixa destruído por Agnelo, fez o que pode e saiu íntegro do cargo. Desde a infância em Brasília, Rollemberg não precisou fugir nem é chamado de corrupto.

Foto: agenciabrasilia.df.gov.br

 

 

Imprensa

Ibmec DF promove lançamento do livro “Canvas de Projetos: como transformar ideias em projetos”, dos professores Wankes Leandro e Helber Vieira. Dia 16 de maio, às 19h, no Ibmec DF – SIG. Quadra 04. Ed. Capital, Financial Center. Bloco A. Mais informações a seguir.

Faça a sua inscrição em: Lançamento do livro “Canvas de Projeto (Canvas Project Design) – Como transformar ideias em projetos”

 

 

Progresso

É nova a norma da Base Nacional Comum Curricular que estabelece a Educação Financeira como habilidade obrigatória na grade de estudos, o tema vem ganhando força nas instituições de ensino básico do país. É importante que os jovens comecem a lidar com o dinheiro envolvendo educadores e família para desenvolver iniciativas conscientes em direção à sustentabilidade financeira.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O seu Viscount, vindo de Recife, já se aproximava da cabeceira da pista, quanto teve que arremeter, porque um Curtiss da FAB estava taxiando. (Publicado em 20.10.1961)