Das panelas às redes sociais

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

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Foto: twitter.com/jornaloglobo (protesto no Rio de Janeiro em 17 de junho de 2013)

 

Como território livre que é, em boa parte do mundo Ocidental, as redes sociais vêm se constituindo numa espécie de quarto poder, maior inclusive do que a própria imprensa e as mídias tradicionais, que até pouco tempo ocupavam essa posição de destaque. Em breve, esse fenômeno contemporâneo, intimamente ligado às novas tecnologias que estão surgindo, alterará o modelo secular de democracia que conhecemos até aqui e que tem conduzido o Ocidente democrático num caminho de razoável estabilidade. A rede de comunicação virtual adentrou para um mundo de novíssimas e amplas possibilidades, sequer sonhadas.

Quanto à essa constatação, o que parece mais importante e até urgente é passar a entender esse fenômeno, para que de alguma forma ele seja incorporado e aceito como uma força da cidadania. Outro ponto que parece indiscutível é que esse é um universo a ser explorado e não regulado como pensam os defensores do antigo regime e da velha política. Não é por outra razão que, durante a era petista, muito esforço foi empreendido no sentido de regulação das mídias, todas elas, inclusive as redes sociais.

Obviamente que não se trata aqui de implantação de uma democracia do tipo direta, saltando por cima do Legislativo, mas no sentido de fazer valer, ao pé da letra, o que diz o início da Constituição de 1988: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Essa realidade, por seu poder numérico e onipresente, pode ser classificada como a democracia do “porvir”. De fato, está a balançar as colunas do poder, reclamando para si o que é seu por direito.

No Brasil e em alguns outros países, esse novo fenômeno, do cidadão onisciente ou plugado, tem provocado significativas modificações no velho edifício do Estado. Eleições como as realizadas por Barack Obama nos Estados Unidos mostraram o poder das redes sociais na eleição de candidatos, até aqui improváveis.

O mesmo fator levou também a eleição de Jair Bolsonaro ao poder, numa demonstração clara de que os velhos mecanismos eleitorais que consumiam bilhões de dólares ou de reais em campanhas sofisticadas, super produzidas e de alto nível de marketing, eram apenas um biombo a esconder trapaças de um grande e rico circo político. A derrocada pesquisa eleitoral em 2018, dos principais institutos de opinião do país, fala por si só.

É preciso notar ainda que, entre nós, o desgaste na imagem de políticos e de partidos tradicionais, sobretudo com a deflagração de uma série de investigações, realizadas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, revelaram para a população em geral que o modelo de delegação do poder de representação atual necessitava ser, mais do que depressa, revisto e redesenhado. Isso sem falar no poder de convocação instantânea para que a população ocupe as ruas em manifestações gigantescas e com resultados certeiros. É justamente nesse sentido que estão sendo preparadas as próximas manifestações previstas para o dia 15 desse mês. O bafo quente da multidão nas ruas vai, pouco a pouco, incomodando o velho establishment, pedindo passagem para o século XXI nascente.

 

 

 

A frase que não foi pronunciada:

“Qualquer eleição precisa ter mecanismo de auditoria. Não tem? Não serve.”

Presidente Jair Bolsonaro pensando com os seus botões

Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 9.abr.2019

 

Repaginado

Um dos grandes problemas apontados para o futuro é o envelhecimento da população. Esses idosos não deixaram de pagar impostos, taxas e a previdência. Problema mesmo são pessoas saudáveis por todo o país que não querem trabalhar para não perder o Bolsa Família. Isso sim é perigoso.

Charge do Sizar

 

Portaria 2362

Possivelmente a solução adotada pelo Ministério da Cidadania em cortar serviços de assistência social pelo país deverá colocar na balança apenas as pessoas que realmente precisam de atendimento. A gestão do recurso deverá ser criteriosa para atender quem realmente precisa.

Foto: desenvolvimentosocial.gov

 

Dúvida

Quem ficou de boca aberta foi a população com a ideia do deputado Emerson Petriv de propor um Projeto de Lei para cortar as mãos de políticos corruptos. Petriv, mais conhecido como Boca Aberta recebeu a seguinte pergunta de um eleitor: “E quem votaria nessa lei?”

Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

 

Proatividade

Disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista à Folha: “Teimaram comigo. Falei: é uma pandemia, e desde a semana passada o Brasil já trata como pandemia. Porque era óbvio. Se você tem uma transmissão sustentada em tantos países, como vou ficar procurando país por país, quem veio de onde? Isso pelo menos três semanas atrás já era impraticável para os sistemas de saúde”. É médico, entende do assunto.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Outra coisa é com relação às nomeações. Os atos do presidente Juscelino estão rasurados, com visível troca de nomes, e há alguns casos, em que várias pessoas foram nomeadas para o mesmo cargo. (Publicado em 17/12/1961)

Fumaça à vista

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Aquele que não aprende com as lições da história e da vida, já dizia o filósofo de Mondubim, está condenado, contra a própria vontade, a repetir os mesmos erros, transformando seu destino numa farsa insuportável. Advertência como essa, serve tanto para um indivíduo como para uma nação inteira.

No caso das manifestações populares, programadas para acontecer em 15 de março, esse aforismo tem o atual governo como o endereço certo. De quebra serve também para todos aqueles envolvidos nesses acontecimentos, tanto para aqueles que querem ver o país pegar fogo, como para os que sonham em tirar proveito dessa situação.

Cabe ao governo e a todas as autoridades, com responsabilidade sobre os destinos do País, cuidar para que o Estado siga firme no caminho da estabilidade institucional. Exemplos vindos do passado ensinam que qualquer desvio de rota ou atalhos a opções fora do script da Carta Maior, as consequências indesejáveis tendem a recair, de forma inexorável, sobre os ombros da sociedade.

Tem havido muito cruzamento de informação, o que só tem servido para aumentos e distorções da verdade. Hoje é preciso ficar atento às ciladas representadas pelas redes sociais, principalmente pelos mecanismos de plebiscitos instantâneos, como modelos para democracia do tipo direta. As vozes das ruas, muitas vezes soam como cânticos de sereias, atraindo incautos para o fundo do poço.

O apoio recebido das mídias das mídias sociais nas eleições é uma coisa, outra, muito diferente, é e apoiar nesse mundo virtual para mudança de trajetória. Boatos ou não, o fato é que o noticiário em todo o país, tem chamado a atenção para o aumento preocupante de tensão entre o Poder Executivo e o Legislativo.

É verdade que desde que assumiu, o presidente Bolsonaro não tem tido uma boa relação com o Congresso. O motivo, segundo quem acompanha de perto as atividades diárias desses poderes, estaria na mudança de rumos adotada pelo atual governo com relação ao modelo de presidencialismo de coalizão.

De forma sucinta, o Palácio do Planalto teria cerrado as portas do antigo balcão de negócios, do toma lá da cá, interrompendo uma prática nefasta e antiga, que permitia o prosseguimento tranquilo da governabilidade. Sem uma base disciplinada e coesa dentro do Congresso, o presidente navega em mares revoltosos dentro da Câmara e do Senado, numa reedição, mal arrumada do que foi o governo Collor.

Por outro lado, tem razões de sobra o governo, que pela boca do general Heleno, reconheceu que o Executivo está acuado e se julga chantageado pelos políticos. Para piorar uma situação que é tensa, é sabido que o presidente Bolsonaro tem atrás de si a pressão de seus filhos, inexperientes nas artes de governo e pouco afeitos ao entendimento.

O loteamento de postos chaves do Palácio do Planalto por militares de alta patente, é outro complicador nessa questão. Principalmente para quem não coloca o país em primeiro lugar.

Para os políticos também a situação é delicada. Desde sempre se sabe que o que os políticos mais temem é povo nas ruas, principalmente para aqueles políticos que só mantêm relação pessoal com a população em épocas de eleições.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A verdade sai do poço, sem indagar quem se acha à borda.”

Machado de Assis, escritor brasileiro

Foto: escritas.org

 

Resultado

Paulo, Marcos, e outros funcionários de quiosques da Mc Donald’s agradecem a notinha da coluna onde reclamava um banco para os empregados se sentarem. Hoje não são mais obrigados a trabalhar em pé.

Foto: brandinginasia.com

 

Sem manutenção

Na Estrada Parque Paranoá Norte- DF 005, perto da curva da dona Dionísia, há crateras perigosas principalmente para motoqueiros.

 

 

De boa

A nota abaixo trata de um problema social que acontece com o Bolsa Família. Muita gente opta só pelo benefício que dá perfeitamente para sobreviver em troca da oportunidade de um emprego. É preciso repensar a política.

Charge do Sizar

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Novacap está levando avante uma política extremamente danosa para os trabalhadores. Isto de dar comida de graça é acintoso, e foco de agitação. É que em muitos casos há, realmente, necessidade, mas a maioria se encosta para receber alimentação, e não quer mais trabalhar. (Publicado em 16/12/1961)

Vamos para casa

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ARI CUNHA – In memoriam

Visto, lido e ouvido

Desde 1960

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Foto: oglobo.globo.com

Das centenas de milhares de vídeos que vêm circulando pelo oceano humano das redes sociais e que mostram cenas de um Brasil popular que resolveu sair às ruas a partir de 2013, um, em especial, tem chamado a atenção de muita gente, principalmente daqueles brasileiros que hoje lutam desesperadamente para criar e educar filhos adolescentes, num país conturbado por divisões e manifestações políticas de toda a ordem.

No vídeo, capturado durante manifestação ocorrida nas ruas de São Paulo, um pai reconhece, em meio a turba agitada, seu filho, com o rosto parcialmente encoberto por uma espécie de balaclava improvisada feita com a própria camiseta. Sem se intimidar com a massa de revoltosos, retira o menino, à força, do meio da agitação, enquanto justifica sua ação firme: “ele é meu filho, ele é meu filho”, sai exclamando.

Diante de uma situação tão inusitada como essa, nem Salamão, com toda a sua sabedoria, conseguiria um argumento para condenar a atitude protetora desse pai.  Por instinto, pais sabem e pressentem que revoluções são alimentadas pela explosão de hormônios e que eles são combustíveis naturais para as manifestações, elevando a temperatura dos protestos ao ponto de fusão. O forte odor da adrenalina, exalada no ar pelas ruas enfurecidas, incendeia os corações dos moços que buscam uma revolução por um idealismo inconformista. Acontece que, no quebrar da esquina, as forças de segurança do Estado estão a postos, armadas até os dentes. De repente, hormônios podem ser transformados em sangue derramados pela calçada. Revoluções existem para cobrar vidas. Sempre foi assim em todo tempo e lugar.

De repente, lentes e microfones dos repórteres que cobriam a manifestação, passam a focar na discussão carregada de sentimentos íntimos entre um pai aflito e seu filho. “Eu quero um governo certo, diz o rapaz”. “Deixa eu protestar”, “Deixa eu correr atrás dos meus direitos”, argumenta o rapaz. Num gesto brusco, o pai retira a balaclava que cobria o rosto do filho e volta a dizer: “Você é meu filho, vamos para casa”.

Nessa altura, o que era uma manifestação de protesto, vira uma questão de família, incômoda, necessária e atual. Os manifestantes, diante de uma cena tão impensada como essa, começam a pedir que o pai libere o filho para que os protestos possam seguir. A revolução reclama por carne humana.  O que para alguns poderia ser uma cena de profundo constrangimento, expõe, com clareza, o drama vivido em muitos lares brasileiros, invadidos, da noite para o dia, pela propagação das ideologias do ódio, pregadas por abutres políticos que não se importam em pavimentar sua estrada para o poder com os cadáveres de muitos. Revolucionário de verdade, naquela cena, era esse pai, que teve a coragem e ousadia para a enfrentar sozinho as dezenas de manifestantes raivosos que, como robôs, gritavam palavras de ordem.

Por certo também e é seguro dizer que o rapaz tinha suas razões em protestar contra um governo que reduziu toda uma nação a pedaços. De fato, havia ardor revolucionário dos dois lados desse conflito, no entanto, o amor paterno falou mais alto e calou fundo no coração de muitos. Vamos para casa, meu filho, encerrou o pai.

 

A frase que foi pronunciada:

“A escuridão não pode expulsar a escuridão: apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio: só o amor é capaz disso.”

Martin Luther King Jr.

PJC

Mais um texto saboroso do professor Paulo José Cunha. Fala sobre o tempo e o boato na corrida eleitoral e as medidas pouco eficazes na luta contra essa arma digital. Leiam no blog do Ari Cunha

–> Fake news: qualquer coisa é melhor do que diabo de nada

Paulo José Cunha¹

Qualquer marqueteiro político responde na ponta da língua se lhe perguntam qual é o maior adversário numa campanha. Não dirá que é o concorrente, como seria óbvio, mas sim o tempo.  

Administrar o tempo, ter boa noção de timing, dosar na propaganda eleitoral as mensagens propositivas, de ataque ou de defesa, conforme o humor do eleitorado, são as principais responsabilidades do bom profissional de marketing. Dessa administração resultará a vitória ou a derrota. O bom profissional desenvolve um faro, um feeling, um instinto, a partir da experiência e da atenção que dá a TODOS os movimentos, internos ou externos, durante uma campanha. Esse faro tem outros ingredientes, como a compreensão exata do momento político em que a campanha ocorre, e dos acontecimentos locais, estaduais, nacionais e até internacionais que mais se destacam no noticiário. Tudo influencia os rumos de uma campanha, e precisa ser considerado na definição da estratégia. O bom profissional de marketing sabe que a campanha precisa estar sintonizada com seu entorno e com seu momento, sob pena de jogar pérolas aos porcos.

Pois é justamente na desorganização do tempo do adversário que as fake news apostam. São capazes de destroçar uma campanha vitoriosa, que vinha empinada, e que de repente pode enfiar a cara no chão. Se disparada na reta final, faltará tempo para uma fakeser desmentida e, assim, neutralizada. 

Até agora, todos os projetos em andamento para enfrentar as fake news atuam topicamente. Nenhum tem poder de conter a devastação, seja na neutralização dos mísseis de mentiras, seja na correção dos estragos, seja no indiciamento e punição dos responsáveis. Lá no futuro, quando for feito um levantamento do fato mais relevante deste século, com certeza o fenômeno das fake news estará no topo das citações. E provavelmente, lá no futuro, elas estarão fazendo estragos à democracia.  

Mas, mesmo no deserto de ideias para tentar emparedar as fakes, começam a pingar iniciativas que merecem destaque. A primeira é o surgimento dos institutos de confirmação como a Lupa, que funciona num site permanentemente alimentado com a verificação dos teores de verdade e de mentira contidos em discursos parlamentares, artigos, declarações e manifestações de líderes políticos e econômicos de todos os matizes. Claro que não tem nem pretende ter a amplitude de cobertura capaz de abarcar o oceano de versões, contraversões, assertivas e desmentidos em circulação, para aferir sua veracidade. Ainda assim, iniciativas como a da Lupa merecem saudação especial pela relevância do trabalho que vem realizando em favor da verdade e da democracia, os quais precisam ser massificados cada vez mais para que seus efeitos sejam amplificados.

Uma outra iniciativa, ainda muito tímida, é a de instituições, pela sua própria natureza, desmentirem as mentiras em circulação, com base na confiabilidade decorrente de sua condição de fontes primárias. Até agora são poucas as instituições parlamentares, do executivo e do mundo jurídico que já disponibilizam espaços próprios em seus sites e portais para a publicação periódica de desmentidos sobre fakes que lhes digam respeito. Se começassem a fazer isso em escala maior estariam estabelecendo importante contraponto ao tsunami de mentiras fabricadas e destinadas, sem exceção, ao ataque a pessoas e instituições.

Imagine-se a relevância do serviço que tais organizações poderiam prestar disponibilizando tais informações. Uma instituição como o Senado, por exemplo, poderia disponibilizar em espaço próprio de seu portal um “Verdade seja dita” para desmentir mentiras que correm na velocidade da luz pelos canais da Internet distorcendo fatos, demolindo reputações, semeando ódio, preconceito e intolerância. E dá pra fazer isso de forma bem simples. Uma assembleia legislativa, por exemplo, pode publicar a cada boato com a qual tenha algo a ver uma informação repondo os fatos em seu lugar. Se o boato fala de um projeto aprovado na calada da noite, pode simplesmente dizer que não existem sessões secretas, e sim votações secretas, logo não existem votações na calada da noite.

Tais iniciativas resolverão o problema?  De forma alguma. O boato é muito mais rápido do que qualquer desmentido. Vai demorar até se descobrir um antídoto eficaz contra essa peçonha. Fake news são um mal duradouro, que só seria realmente neutralizado se se “desinventasse” a Internet. Como tal possibilidade não cabe nem na mais delirante criação de um Júlio Verne de nosso tempo, o jeito é ir tentando tudo o que for possível pra reduzir os estragos. Como se diz no meu Nordeste, nesse caso, contra a praga planetária das fake news, qualquer coisa que se faça é melhor do que diabo de nada. 

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Foto: editoracontexto.com.br

 

¹Professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília há 19 anos, onde ministra as disciplinas de Jornalismo e Fake News, Telejornalismo e de Oficina de Texto. Já foi repórter da Rede Globo, do Jornal do Brasil, de O Globo e também trabalhou na Rádio Nacional. Hoje é apresentador da TV Câmara. Publicou os livros Vermelho – um pessoal Garantido e Caprichoso – a Terra é Azul sobre a festa de Parintins; cinco edições de A Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês; A Noite das Reformas, sobre a extinção do AI 5; Perfume de Resedá e O Salto sem Trapézio, de poesia.

 

 

Passo

Enquanto os impostos, taxas e contribuições sobem vertiginosamente, a prestação de serviços como segurança, saúde e educação rolam ladeira abaixo. Se a primeira impressão é a que fica, o novo governo vai ter muito trabalho.

Charge do Milton César

Vida

Tetra Pak Brasil apresenta web série sobre histórias de vida daqueles que atuam com reciclagem no país. Além de apresentar a cadeia da reciclagem, a consciência ambiental e a educação complementam as diferentes formas de reaproveitamento e mostram o lado social da prática. Vejam no blog do Ari Cunha.

História

Faz 12 anos que a então senadora Heloísa Helena acumulava informações com a mesa tomada de documentos sobre a CPI do Mensalão e esbravejava: se tivessem quebrado o sigilo dessa CPI, os beneficiários já teriam sido identificados. Nos dias de hoje, as coisas estão bem mais fáceis.

Charge do Quinho

Pensamento

Falando em passado, talvez Joaquim Barbosa tenha desistido da campanha eleitoral pelo mesmo motivo que Nelson Jobim. Tempos atrás, quem alertou Jobim foi o ministro Marco Aurélio. Ele declarou: “A toga não pode ser utilizada como trampolim para alcançar cargo político”.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Depois que o sr. Wilson Calmon assumiu a 4ª Secretaria, a Câmara dos Deputados passou a editar, diariamente, um boletim informativo para os deputados, contendo uma compilação de todo o noticiário nacional e internacional dos maiores jornais do país. (Publicado em 02.11.1961)