Presente peçonhento

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Postagem publicada no perfil oficial do deputado federal Marcel Van Hattem no Instagram

 

         Governos que, por definição e prazo de validade, deveriam ser sempre passageiros e mudados, como se muda de guarda-roupa a cada estação, deveriam também, por uma questão de economia de tempo, manterem-se focados nos assuntos que realmente importam para o país.

         No nosso caso e dado o grande volume de problemas que temos, torna-se indiscutível que as questões internas ligadas à infraestrutura, à economia, ao meio ambiente, ao saneamento das cidades, ao combate à violência, ao aparelhamento da máquina do Estado ou ao combate à corrupção endêmica, entre outras questões, deveriam ocupar 24 horas de qualquer governo que se preze. A não ser, é claro, que o governo, como parece ser o caso atual, esteja considerando a possibilidade de se perpetuar no poder.

         Se for esse o caso, faz sentido a adoção de uma série de medidas pré-concebidas, que vêm sendo colocadas em pauta, como alicerces, que vão sendo construídos, visando o soerguimento do edifício da centralização política. Pelas ações do presente, o futuro aponta para esse norte gélido.

         Segundo o ministro Moraes, os ataques de 8 de janeiro apontam para condutas ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos. “Houve flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão”, e ainda “há provas nos autos da participação efetiva dos investigados em organização criminosa”, para sustentar a conversão da prisão. No entanto, está fora de cogitação uma CPI sobre o assunto.

         Trata-se aqui de uma agenda que vai sendo passada, em pequenas doses, bem debaixo do nariz de todos, e que irá se constituir, lá na frente, a base para a consolidação do poder. Nesse ponto, já não haverá mais retorno e não se poderá falar em golpe ou coisa do gênero, já que todos foram avisados de cada passo. É da desatenção geral do momento presente que se estabelecem e se firmam os governos longevos.

         Trata-se de um trabalho lento e cauteloso, para ver por onde deve seguir todo o plano. Por conta do 8 de janeiro, algumas ações do governo vieram à luz num átimo. Proibiram-se as manifestações e concentrações de pessoas; passou-se a considerar crime quaisquer contestações, mesmo legítimas ao pleito de novembro. No passo seguinte, busca-se o desarmamento legal de parte da população. No mesmo sentido, vão se enfraquecendo as leis preventivas com relação ao teto de gastos, às indicações para as estatais e outras medidas, visando manter a economia sob controle total do Estado, que, nesse caso, vem a ser o partido no poder. Repete-se aquela velha história da primeira noite em que o jardim da casa é invadido para roubar a flor da liberdade e nada é feito contra esse ato.

         Agora, aproveitando uma iniciativa, no mínimo, estranhíssima, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), um organismo cujo propósito deveria ser o de cuidar da educação e da ciência, duas manifestações do gênio humano, na qual a liberdade é o motor propulsor de toda a ação, o governo volta a insistir naquele fórum na tal da regulação da mídia.

         Por mais que se fale em defesa da democracia e dos mais desfavorecidos, qualquer brasileiro com apenas dois neurônios sabe muito bem que essa é mais uma das propostas que visam censurar toda e qualquer oposição. A defesa da verdade parece ser a defesa de uma verdade específica e não aquela buscada com liberdade por filósofos desde a antiguidade. Pelas pessoas, direta ou indiretamente envolvidas nessa discussão estranha, já dá para sentir que esse é mais um presente de grego, embrulhado num papel vistoso de cetim vermelho, mas que esconde, dentro de si, um escorpião.

 

A frase que foi pronunciada:

“A democracia é atividade criadora dos cidadãos e aparece em sua essência quando existe igualdade, liberdade e participação.”

Marilena Chauí

Marilena Chauí. Foto: Reprodução

 

Para estrangeiros

Orlene L. S. Carvalho e Marcos Bagno são estudiosos do ensino do português brasileiro a estrangeiros. Tratam do uso autêntico contemporâneo da língua falada e escrita. Assista, a seguir, o bate-papo.

 

Consome dor

Leitor se manifesta com dúvidas sobre burocracia. Com tudo dentro de legalidade, inclusive a película instalada, precisou voltar à oficina. Para fazer a vistoria no carro, não aceitam os vidros com película.

Foto: blog.olhovivovistorias

História de Brasília

A única firma que acabou o bloco a si confiado, foi a Caiçara, há mais de um mês, enquanto que as outras, em passo de tartaruga, proporão, provavelmente, reajustamento proximamente. (Publicada em 17.03.1962)

Deep state

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Ilustração: defato.com

 

         Nessa altura dos acontecimentos, vai ficando cada vez mais nítido o fato de que o ex-presidente, que volta a concorrer às eleições, é, sem dúvidas, o candidato do sistema ou, se quiserem, o preferido e ungido pelas forças do chamado “deep state”.

         Primeiramente, é preciso entender o que vem a ser essa forma disforme de poder. Trata-se, na visão de estudiosos, de uma estrutura global e local, responsável tanto por pautas econômicas como sociais e políticas, e que, em certo sentido, priva os cidadãos de decisões vitais, enquanto exaure e dilapida todas as riquezas do país, transferindo esses bens diretamente para as mãos de um seleto grupo, formado, em sua maioria, por grandes corporações e entidades políticas com controle, incrustadas tanto nos Três Poderes de um Estado como em grandes corporações.

          É, em um sentido mais acurado, um governo invisível, composto por pessoas que devem fidelidade apenas a si próprios, descartando o povo, que, em tese, deveria ser o objeto da ação do Estado. A saída desse candidato, diretamente da prisão para a volta aos palanques políticos e eleitorais, não foi como se quer fazer acreditar, uma anistia do tipo política, concedida a um opositor, cujos crimes são especificamente de ordem política e ideológica.

         A recolocação desse verdadeiro peão, no tabuleiro do xadrez político, obedece a um conjunto de esquemas muito bem engendrados por essa espécie nova e nefasta de governo, que age com desenvoltura nos bastidores, usando luvas de pelica e indisfarçado talento de persuasão.

          O povo, em geral, não faz a mínima ideia do que vem ocorrendo nesses bastidores do poder, em que a política, em seu sentido literal, foi exilada para uma ilha distante. Talvez, nem mesmo o próprio candidato, incensado e tratado com todos os mimos, que o dinheiro possibilita, sabe o que ocorre atrás de si.

         Estão nesse jogo como marionetes à mercê dos marionetistas, esses sim, cientes do que fazem. Não chega a ser surpresa, diante de um personagem que, apanhado em diversas situações de corrupção, sempre afirmou nada saber o que estava acontecendo à sua volta. Até mesmo a bem estruturada desconstrução de toda exitosa Operação Lava Jato, uma possibilidade que, à época, parecia impossível, dado ao gigantesco conjunto de provas e delações, foi obra desse “deep state” ou Estado profundo, cuja sede de poder ninguém sabe, ao certo, onde está localizada.

          Infelizmente, o único personagem que por uns segundos pode agir para modificar essa verdadeira trama diabólica é o eleitor, ou aqueles que ainda não foram iludidos por parte das mídias sociais de informação ou que, de certa forma, ainda acreditam que a paralisação de todos os processos que respondia o citado candidato foi conduzida por instância inapropriada e sob o comando de um juiz parcial, que tinha como objetivo perseguir maldosamente essa alma pura e honesta, cuja as “prerrogativas” ou direitos especiais, por sua posição, o coloca acima das leis, com regalias, que somente o deep state pode conferir ao seus agentes.

A frase que foi pronunciada:

“Somos todos fantoches, Laurie. Eu sou apenas um fantoche que pode ver as cordas.”

Alan Moura

 

Comércio exterior

Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, está animado com a participação na Missão Comercial SIAL Paris 2022, feira onde alimentos e bebidas brasileiras serão apresentados ao mundo. Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a expectativa é que o evento possa render mais de R$200 milhões em exportações em um ano. O evento começa no dia 14 e vai até 19 de outubro.

Robson Braga de Andrade. Foto: Ruy Baron/Valor

 

Consignado absurdo

Veja a imagem a seguir. Tão logo o processo de aposentadoria esteja marcado no INSS, misteriosamente, o idoso recebe mensagem do número 62(821) 82571720, dando os parabéns e mostrando o montante disponível para a linha de crédito “mais barata do Brasil”. Invasão de privacidade. O número disponível é o 08000001710 e o whatsapp https://bit.ly/3BriAdt.

 

Até quando?

Água Mineral e teatros de Brasília. Lugares de deleite estão constantemente ameaçados. Ou pela privatização, ou por reformas eternas. A Capital do Brasil não ter seu teatro disponível por mais de 5 anos é impensável! Nem as viagens internacionais convenceram nossos governantes sobre a importância do lazer e cultura para uma nação.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil

 

História de Brasília

A iluminação é a única diferente de Brasília. Em tôda a cidade os postes são lindos, e as luminárias, importadas. No “avião”, são pequenas lâmpadas presas aos postes que lembram Caucaia. (Publicada em 10.03.1962)

Democracia como liberdade de escolha

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Foto: Reprodução/Divulgação

          Como previsto aqui neste espaço, as gigantescas manifestações por ocasião do bicentenário da Proclamação de Independência do país tiveram a adesão maciça da população, tanto aqui em Brasília, onde dados extra oficiais dão conta de mais de milhão de pessoas, como na antiga sede administrativa do Brasil, o Rio de Janeiro, onde a orla de Copacabana ficou também lotada de pessoas vestindo o verde amarelo, numa demonstração de amor pela pátria que é de todos.

         Obviamente que as manchetes, na maioria dos jornais do país, procuraram divulgar essas manifestações de forma negativa. Alguns mais atrevidos chegaram a chamar as pessoas que compareceram a esses eventos de gado ou outra denominação pejorativa, que diz muito sobre esses tempos adversos onde a polarização política vem dando seu tom sinistro nessas eleições.

         O que a mídia não pode esconder é que as pessoas, que pacificamente foram com seus familiares a esse encontro cívico, o fizeram por um sentimento legítimo de brasilidade. Lógico que embutido, intrinsecamente, nesse sentimento estão todos os valores cristãos e históricos que fizeram do Brasil o que ele é. Nesse conjunto de valores, sobressaem os valores da família, do respeito, da ética e até dos bons costumes, uma prática definida hoje como démodé, ou fora da moda.

         Dizer que o atual presidente tenha se apropriado da data para fazer campanha não tira o brilho da festa cívica, uma vez que qualquer político, que tenha à sua frente centenas de milhares de pessoas, às vésperas das eleições, faria o mesmo ou até pior. O fato é que o atual mandatário, goste dele ou não, trouxe o verde amarelo de volta às ruas. Não como bandeira sua, o que de fato não é, com tudo de bom e de ruim que isso possa representar.

         O atual presidente, por iniciativa própria, resgatou as cores legítimas da bandeira nacional. Apenas por essa façanha, que pode ser marqueteira ou não, fez o que nenhum outro candidato teve a imaginação de fazer antes. É preciso lembrar aos mais jovens que, em outras solenidades cívicas, o que se viam eram bandeiras vermelhas, em alusão ao partido de esquerda no poder, ou uma estrela no jardim do Palácio da Alvorada. Também eram vistas, nessas festas cívicas, bandeiras saudando movimentos de invasão de terra e de sindicatos, cooptados, todos irmanados num processo de conjuração para transformar o país numa ditadura do tipo comunista, onde o Estado e os que estão próximos a ele é que mandam e nadam em mordomias e privilégios.

         Sabedor desses perigos, o povo foi, mais uma vez, às ruas, dizer sim ao Brasil e não à hegemonia e às ditaduras, disfarçadas de democráticas. Os brasileiros saíram, ordeiramente, de seus lares e foram para as praças de todo o país no Dia da Pátria, para reafirmar que os conceitos, e mesmo as práticas oriundas da independência de 1822, ainda vigoram e ecoam no coração de muitos e devem vigorar para o futuro.

         A mensagem que a Nação deixa nesse 7 de setembro é que o grito de independência, talvez mais do que em outras ocasiões da nossa história, faz-se necessário e urgente. O gesto simbólico da vinda do coração do patriarca da Independência ao Brasil, também tão duramente criticado pelos corações de pedra da democrática esquerda, deixa uma mensagem e um alerta para os perigos que todos os brasileiros correm ao deixar de lado os ideais de independência e liberdade. Mais do que uma manifestação pela pátria, as comemorações desse 7 de setembro alertam para a necessidade de todos permanecerem eternamente vigilantes.

*esta coluna é opinativa, não corresponde necessariamente à linha editorial deste jornal.

 

A frase que foi pronunciada:

“Sempre foi fácil odiar e destruir. Construir e valorizar é muito mais difícil.”

Rainha Elizabeth II

Rainha Elizabeth II em seu casamento. Foto: Topical Press Agency/Getty Images

 

Encontro

Aos 37 anos, a escola Visconde de Cabo Frio, na L2 Norte, vai fazer um encontro no sábado entre famílias de alunos, ex-alunos e ex-funcionários. A ideia é reencontrar quem viu a instituição nascer, saber onde estão essas pessoas e o que fazem. Para provocar a memória, uma exposição de fotos será montada. O evento Manhã da Saudade, começa às 10h do dia 10, neste sábado.

Foto: cabofriodf.com

 

Kamikazes

Zebrinhas são o transporte coletivo sobre rodas mais rápido e confortável do Plano Piloto. Mas há alguns problemas. Não há paradas próprias e a velocidade que passam nos balões das entrequadas tira um lado do veículo do chão.

Foto: conteudo.ebc.com

História de Brasília

Na escola pública, a sala da diretoria é uma mesa jogada num corredor infecto, lamacento, caindo aos pedaços. As crianças não usam caderno dia de chuva. Á água molha tudo. (Publicada em 10.03.1962)

Janela estreita

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Charge do Versa

 

          Chegará o dia em que não me verás mais, por tua janela estreita, subindo a rua, cansada ao fim do dia. Nesse dia terei partido, quem sabe, fortemente escoltada até o navio que me levará ao exílio derradeiro. Ou num caixão sem identificação, sepultada como indigente em cova rasa e sem endereço. Por um tempo minha ausência será sentida. Mesmo o requadro da janela estreita estará vazio, numa espera eterna do vulto que todo o fim de tarde compunha, com as cores do sol poente, esse alguém que subia a rua a passos lentos.

         Durante alguns meses ou anos, os poucos e fiéis amigos ficarão a discutir sobre meu sumiço sem aviso prévio. Teria partido para além mar, como refugiada afoita? Quem sabe enfiaram num saco, desses de fio de juta, como mercadoria ordinária, sendo depois despachada para longe ou lugar incerto. Dias atrás, especula um amigo, agentes do Estado disfarçados andaram pela vizinhança com aqueles olhos cheios de curiosidade e maus presságios.

         Observavam, de longe, a janela estreita e entreaberta em busca de alguém. A presença desses agentes, deixava exalar, por toda a rua da ladeira e pelos becos antigos, um cheiro forte de morte, desses que a gente sente ao caminhar junto ao muro branco do cemitério do bairro. Por certo, esse, a quem nem os amigos, por medo, ousam dizer o nome, foi se somar a outros que também nunca mais voltaram para casa.

         Muitos se foram desse modo descortês, deixando famílias amigos e o requadro de infinitas janelas estreitas e vazias. Molduras antigas vazadas pelo tempo. Saber que aqueles que essa noite dormem, na tranquilidade aparente dos desalmados, contribuíram, cada um ao seu modo, para que essa trama se desenrolasse sem testemunhas, tornam as madrugadas ainda mais vazias e ameaçadoras.

          Informantes e carrascos, mesmo com as mãos sujas de sangue, saboreiam o café matinal com suas famílias, que nada sabem sobre suas ações. Não há um pingo de remorso, quando o que está em jogo é o jogo sujo daqueles que possuem o poder da morte e da mordaça. Num ambiente assim, onde o medo e a vigilância de uns sobre os outros passaram a ser o novo normal, falar fora do script pode resultar em desaparecimento. Ou quem sabe em punições mais suaves e não menos desumanas como o cancelamento.

         Em situações dessa natureza, sumir da paisagem sem deixar pegadas é já uma normalidade nesses tempos nevoentos. Todo o fim de dia ouve-se o estrondar rouco do apito do navio partindo. Nessas horas, muitos se perguntam: quem estará à bordo dessa vez, sem ser convidado, talvez enfiado num malote com destino ao fundo do mar. Mostre-me um inocente, diz o sistema, e logo ele será incluído na lista negra e despachado também.

          Em tempos assim, melhor sorte possuem as janelas estreitas que permanecem silentes onde estão a contemplar a rua deserta, varrida de gentes que saíram do requadro sem deixar pistas, apenas saudades mudas e amedrontadas.

 

A frase que foi pronunciada:

“Coloca na cabeça perucas com cem mil cachos/ coloca nos pés coturnos de um braço de altura/continuarás sempre a ser o que és.”

Johann Goethe

Goethe in the Roman Campagna (1786) by Johann Tischbein | Reprodução

 

Pérola aos porcos

Um dos absurdos de força tarefa mal empregada é chamar o Corpo de Bombeiros para atender bêbados. Concurso, provas, exames físicos, treinamento, capacitação, para virar “babá de bêbado” é um disparate. O tempo foi usado por um morador do Núcleo Bandeirante. Vamos ver se há alguma ideia na Câmara Legislativa para resolver essa situação.

Foto: Divulgação/CBMDF

 

Saudável

Projetos de inclusão são muitos pelo DF. Capoeira, futebol, música. Seria interessante que as administrações construíssem, com as medidas certas, mesas de tênis de mesa pelas praças. É um esporte que desperta o cognitivo, velocidade, interação com a comunidade.

Praça em Apiacás com a movimentação dos frequentadores jogando tênis de mesa. Foto: Prefeitura de Apiacás.

 

Sem bolsa

Nova modalidade de furto tem acontecido dentro de igrejas em Brasília. Pessoas desavisadas deixam os pertences no banco e os larápios fazem a festa. A última vítima estava na N.S. do Lago, no Lago Norte. Tudo filmado, a meliante tirou o celular da bolsa e saiu tranquilamente da igreja com um comparsa.

Foto: arqbrasilia.com

 

História de Brasília

O assunto hoje começa com “Gavião”. Esquecido, abandonado, largado, caindo aos pedaços, lamacento, sem luz, telefone, taxi, farmácia e até a Cruz que o abençoava do alto mãos criminosas a puseram dentro de uma torre metálica. (Publicada em 10.03.1962)