Globalismo e globalização

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Ilustração: reprodução da internet

 

Poucos sabem, mas o fenômeno da globalização teve início ainda no século XV, com as grandes navegações, período em que a formação dos Estados Nacionais, sob o comando de um monarca e com o apoio de uma burguesia nascente, deu as condições materiais necessárias para a exploração de rotas marítimas e comerciais ao redor do mundo. Se, anteriormente, foram os meios materiais que propiciaram as grandes navegações, hoje, a globalização, tão discutida, faz-se graças aos avanços na área técnico-científico-informacional (comunicações e transportes), que reduziu o mundo à tão sonhada aldeia global, na qual a integração econômica veio num pacote fechado. A aldeia global tem seus benefícios, mas traz consigo problemas que passam a ser do tamanho do mundo, ou seja, problemas globais.

Com o advento do que os historiadores chamam de terceira Revolução Industrial (avanço da ciência, da tecnologia, da informática, da robótica e da eletrônica), o processo de globalização ganhou um ritmo alucinante, que, em parte, redundou na formação de mercados comuns, na proliferação de empresas transnacionais, consolidando de vez o capitalismo financeiro e gerando profundas transformações tanto no sistema econômico como na organização do trabalho. É fato que o processo de globalização, tanto a partir do século XV , como agora, atende muito mais aos países desenvolvidos do que o resto do mundo, gerando assim um novo e amplo processo de marginalização de boa parte da população mundial.

Nesse ponto, é necessário conhecer as diferenças entre o que é globalização e o que é globalismo. Se o primeiro trata de conexões comerciais, o segundo se refere a um fenômeno de caráter político, ligado também a um movimento de ordem ideológica, que busca, entre outras ondas de destruição, acabar com a cultura greco-romana-cristã do Ocidente, pela supressão da moral e tradição dessa parte do mundo, substituindo-a por conceitos que visam destruir a família, o sentido de pátria, a religião e todos os costumes que possam servir de obstáculo ao avanço de uma retórica de esquerda, sobretudo a concepção enraizada no Ocidente do individualismo, avesso às superestruturas, ou seja, ao Estado.

Problema aqui é que a globalização trouxe, à tiracolo, o globalismo, que nada mais é do que a configuração atual do marxismo. De fato, como muitos acreditam, a globalização econômica passou a ser pilotada pelo marxismo cultural. A questão aqui não é de oposição da direita ao globalismo, mas de uma oposição racional ao irracionalismo. Não é destruindo fronteiras dos países, as raízes familiares e toda uma tradição e cultura milenares que será possível erguer algo novo e positivo sobre ruínas.

Na verdade, o que houve foi uma aposta temerária e feita no escuro quanto à globalização. Realizada, em parte por uma elite liberal avessa à ideia de nações e simpática a ideias marxistas desde que seu quinhão pudesse ser preservado. Para os trabalhadores, a classe na base da pirâmide a globalização significou a vinda de centenas de milhares, senão milhões de asiáticos entrando no mercado de trabalho do Ocidente. Trabalhadores altamente produtivos, mesmo ganhando uma pequena fração do que recebia o trabalhador ocidental.

Esses trabalhadores do Ocidente, que antes desfrutavam de vida, até certo modo cômoda, viram, de uma hora para outra, seu mundo dissolver. Empresas foram fechadas, outras, simplesmente,transferiram suas sedes para o Oriente, onde os trabalhadores são mais produtivos e disciplinados. O reconhecimento da China como economia de mercado, feito pelo governo brasileiro, mesmo contrariando recomendações, deu o passo inicial para a entrada daquele país em nossa economia, com os resultados que já conhecemos, como a destruição de nossa indústria têxtil, de calçados, de nossas empresas de tecnologia entre outros estragos.

A chegada da China ao Brasil, feita por motivos puramente ideológicos, provocou um intenso e prematuro processo de desindustrialização e de desnacionalização no nosso país. O Brasil se viu, de uma hora para outr,a de produtor da maioria dos bens aqui fabricados para importador de tudo, inclusive de pregador de roupas, pregos, lâmpadas e outros bens. Em síntese, como reforça o Instituto de Estudos para o desenvolvimento Industrial, o comércio internacional do Brasil com a China segue um padrão “centro-periferia”, onde o Brasil exporta predominantemente produtos básicos com baixo grau de processamento industrial e importa produtos manufaturados de maior intensidade tecnológica, exacerbando a trajetória de retrocesso industrial do país”.

Por outro lado, esses estudos apontam ainda que países em desenvolvimento dependentes de commodities permanecem presos por longos períodos em uma situação de baixo crescimento do PIB e fraco desenvolvimento socioeconômico, instabilidade macroeconômica, alta exposição a choques e à volatilidade dos preços internacionais das commodities, entre outros problemas.

É o preço que pagamos pelo misto de globalização e globalismo armazenados num mesmo container.

 

 

A frase que foi pronunciada:
“A globalização encurtou as distâncias métricas, aumentando muito mais as distâncias afetivas.”
Jaak Bosmans

Jaak Bosmans. Foto: artequeepoesia.blogspot.co

História de Brasília
A inauguração, ontem, da sucursal dos "Diários Associados" de São Paulo foi motivo para uma reunião do alto mundo político nacional. (Publicada em 26.04.1962)

Contradições e bizarrices

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Ilustração: andreassibarreto.com

 

          É preciso observar que tanto o globalismo como a Nova Ordem Mundial formam, praticamente, um único elemento desse conjunto que pode designar o que seria o nascimento de um mundo distópico, regido por um comando central que a tudo e todos controlaria com uma espécie de mão de ferro invisível.

          Por sua definição, globalismo vai muito além de uma simples interligação de redes de comunicação, como querem fazer crer, mas abrangeria, em seus meandros, uma visão de mundo e uma ideologia em que o poder central e o governo, de fato, não estaria mais centrado em cada país, mas, ao contrário, obedeceria a um comando único que controlaria todas as nações e decretaria o fim da soberania nacional.

          O globalismo, segundo seus teoristas, visaria a abolição de quaisquer traços de tradições culturais, substituindo-as por uma espécie de governança transnacional. Um exemplo dessa nova visão integrativa de mundo e que possui, por sua capacidade de centralidade de decisões, prejudicar aspectos internos da cultura e das tradições de cada país.

         Por exemplo. Pelo Brexit, a Inglaterra pôs fim ao excessivo controle exercido pelo parlamento europeu em Bruxelas, em seu território, abandonando o Bloco e todas as pretensas benesses desse grupo em nome da soberania nacional, livrando-se, segundo afirmou um de seus defensores, de uma espécie de controle neomarxista existente naquele parlamento. A pandemia, segundo alguns desses teóricos da conspiração, seria apenas um ensaio para o advento do que viria a ser novas ondas globais e contínuas de viroses, cada vez mais letais, propositalmente operadas para arruinar política, econômica e socialmente as nações, deixando-as inertes e em busca de uma solução que viria por meio de um governo mundial, formado pelas grandes corporações e outras forças ocultas.

         Para os nacionalistas, o globalismo é algo que deve ser combatido em sua origem, pois visa diminuir a população mundial e, com isso, aliviar o planeta da sobrecarga demográfica que exauri, aceleradamente, os recursos naturais cada vez mais escassos do planeta.

Essa e outras questões hodiernas não deixam de inquietar os pensadores atuais por suas contradições e bizarrices. Dentre essas questões que navegam por entre essas redes etéreas, como cardumes de peixes luminosos, têm destaque as chamadas teorias da conspiração, um universo infinito de histórias que, mais e mais, vêm despertado uma imensa onda de curiosidades em todo o mundo. Não apenas por seu conteúdo fantástico, mas pelo que concentra em possibilidades reais de vir a ser. E não é para menos. Em meio a um oceano de informações de todo o tipo, há que extrair aqui e ali, alguns fatos que contém, em si, elementos verdadeiros da mais pura realidade objetiva, mas que, pelo teor falsamente ficcional, são prontamente afastados e rotulados de teorias da conspiração.

         Há entre esses inúmeros temas, um que, embora marcado como TC, merece ser melhor analisado, mesmo em pinceladas rápidas, por trazer, em seu enredo, alguns elementos que vão, aos poucos, encaixando-se na realidade cotidiana de todos. Esse é o caso específico da denominada Nova Ordem Mundial. Pelo sim, pelo não, algumas redes vêm, abertamente, censurando esse tema, assim como outro termo, derivado da palavra globalização que é o globalismo.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A perplexidade é o início do conhecimento.”

Khalil Gibran

Khalil Gibran. Foto: Al-Funoon, 1, No. 1 (April 1913)

 

Adrenalina

Leitor nos envia um vídeo de um protesto de motoqueiros em frente a um restaurante na 214 Norte. Estavam com os ânimos exaltados e o dono do restaurante foi impedido pela esposa de partir para a briga. Veja as imagens a seguir.

 

Fica a dica

Viram que a quermesse do Templo Budista e a do Clube Nipo é um sucesso e resolveram aumentar o espaço para uma nova festa. Caríssima a entrada, caríssima a comida e os japoneses passaram ao largo. Nem na cozinha, nem no caixa. O Festival do Japão, no Parque da Cidade, precisa melhorar.

Cartaz: images.sympla.com

 

Geomarketing

Um transtorno a entrada para o Zoológico de Brasília. Nada de pagamento em cartão ou PIX. Mas há um vendedor de água estrategicamente localizado que dá em dinheiro o que receber em PIX. A única condição é que lhe comprem a água.

Foto: André Borges/Agência Brasília

 

Desleixo

Na 315 comercial, um ferro na calçada oferece um perigo tremendo aos pedestres, principalmente crianças e idosos. Com a ponta afiadíssima apontada para frente, pode causar danos sérios aos mais distraídos. Veja as fotos a seguir.

 

História de Brasília

Assim, os apartamentos serão entregues aos funcionários que integrem divisões completas, para a transferência de uma vez, e não parceladamente. (Publicada em 20.03.1962)

O evitável mundo novo

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Ilustração: andreassibarreto.com

 

          Quer se queira ou não, chegará um tempo em que a interligação instantânea dos meios de comunicação, propiciada pelos avanços na tecnologia de computação e da própria Internet, ao unir o planeta numa só e pequena aldeia global, irá impulsionar os dirigentes políticos e as grandes instituições em busca de um governo único, tal como anunciado hoje pelos chamados globalistas.

         Trata-se de um futuro distópico que assusta muita gente e que trará, como consequências diretas, a perda da identidade das nações. O que se anuncia é o advento do grande reset, tal como foi proposto pelo fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em 2020. Nesse ponto, os entendidos desse tema concordam que o desenvolvimento da computação quântica, que agora começa a mostrar seus resultados, terá um papel fundamental nessa empreitada global.

         Especialistas e pesquisadores de todo o planeta e do Brasil, que ultimamente vêm analisando as possibilidades geradas pelo advento do mundo digital na organização das sociedades, vislumbram, por detrás do enorme sinal de interrogação que vai escondendo a realidade, a possibilidade de o mundo atual estar caminhando, a passos largos, ao encontro do Grande Irmão onisciente conforme delineou George Orwell, no romance 1984.

         Para países dominados ainda por um fortíssimo e antigo sistema burocrático, como é o nosso caso, comandado pelo Estado, com o auxílio de cartórios e outras instâncias que sobrevivem justamente da complicação e guarda dos trâmites de documentos e processos, a possibilidade de estarmos rumando em direção a uma nova e inusitada forma de governo do tipo Datacracia parece cada vez mais real e inexorável.

         A transformação paulatina da gestão pública em algo tecnocrático, impessoal e dominado por nova burocracia digital, ao dificultar o acesso direto dos cidadãos aos responsáveis pelo governo, poderá retirar, dos gestores públicos, a responsabilidade e até a imputabilidade por suas ações. Nesse caso, as responsabilidades por qualquer ato lesivo ao cidadão, decorrente da labiríntica burocracia, poderá caber unicamente ao “sistema”, ou seja, a um “ser” virtual, impossível de ser levado fisicamente aos tribunais.

         Para um país como o Brasil, atalhado por uma burocracia endêmica, herdada ainda da fase colonial, as ameaças desse processo de digitalização são ainda maiores e mais preocupantes do que em outras partes do mundo. O antropólogo francês Levi-Strauss costumava dizer que o Brasil era um caso único de país que passou diretamente da barbárie à decadência, sem conhecer a civilização. No nosso caso, apanhados de surpresa por um mundo em processo rápido de informatização digital, corremos o risco de adentrarmos totalmente despreparados numa nova era, comandada por programas de computadores, sem antes termos resolvido o problema histórico da burocracia onerosa.

         E para não renunciarmos nem uma coisa, nem outra, ao invés de eliminarmos, pura e simplesmente, todo e qualquer traço de burocracia, vamos em busca de digitalizar a burocracia existente, dando nova vida e nova dinâmica aos diversos cartórios. Uma atividade predadora que já deveríamos ter eliminado a muito tempo está sendo turbinada, dando nova vida a um sistema parasitário que se beneficia, há séculos, do descaso do Estado, de quem é sócio na criação de dificuldades e na venda de facilidades.

         A Datacracia que seria um governo comandado das profundezas do oceano digital, aliado aos traços já conhecidos de casos sequenciais de corrupção avassaladora, poderia produzir, entre nós, uma espécie de Frankenstein tão sui generis como extremamente perigoso para os cidadãos. Aliás, o próprio status de cidadão, com todos os seus direitos e deveres, conforme conhecemos hoje, deixaria de existir, substituído por um código sequencial de algorítimos, só inteligível por máquinas sofisticadas, instaladas nas nuvens distantes. As teorias e até a prática na consecução do grande reset falam de um tempo muito próximo, em que o globalismo financeiro, com a instituição de um Banco Central Mundial, trará um controle severo a toda e qualquer movimentação de dinheiro eletrônico, eliminando, do sistema, toda e qualquer movimentação não de acordo com as novas normas globais.

         Será esse um tempo em que a palavra “Sistema” passará a ganhar um status de grande irmão onipresente, sendo que todo aquele que for apontado como suspeito, ou estranho a essa nova ordem, sofrerá as penalidades draconianas previstas, sendo literalmente deletado do “sistema”, ou, como se dizia nos velhos tempos: virará adubo de planta. Quem viver verá.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A fim de se adaptarem nestas organizações, os indivíduos viram-se, eles mesmos, forçados a se desindividualizarem-se, renegaram a sua diversidade nativa, e se conformaram com um modelo padronizado, fizeram o máximo, em suma, para se tornar autômatos.”

Aldous Huxley

Foto: biography.com

 

História de Brasília

A situação das professôras, com relação ao horário de trabalho não tem nada de anormal. O horário antigo era de 40 horas, e passa, agora, para 36. (Publicada em 13.03.1962)

Uma ordem só para o mundo

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Imagem: gazetadopovo.com

 

É possível encontrar, no imenso mundo virtual, verdades concretas? Essa e outras questões hodiernas não deixam de inquietar os pensadores atuais por suas contradições e bizarrices. Dentre essas questões que navegam por entre essas redes etéreas, como cardumes de peixes luminosos, têm destaque as chamadas teorias da conspiração, um universo infinito de histórias que, mais e mais, vem despertado uma imensa onda de curiosidades em todo o mundo. Não apenas por seu conteúdo fantástico, mas pelo que concentra em possibilidades reais de vir a ser. E não é para menos!

Em meio a um oceano de informações de todo o tipo, há que extrair, aqui e ali, alguns fatos que contém em si elementos verdadeiros da mais pura realidade objetiva, mas que, pelo teor falsamente ficcional, são prontamente afastados e rotulados de teorias da conspiração. Quiçá são marcados com essa tarjeta, justamente para afastar aqueles que desejam pesquisar mais a fundo esses temas.

Há, entre esses inúmeros temas, um que, embora marcado como Teoria da Conspiração, merece ser melhor analisado, mesmo em pinceladas rápidas, por trazer, em seu enredo, alguns elementos que vão, aos poucos, encaixando-se na realidade cotidiana de todos. Esse é o caso específico da denominada Nova Ordem Mundial. Pelo sim, pelo não, algumas redes vêm abertamente censurando esse tema, assim como outro termo derivado da palavra globalização, que é o globalismo.

De saída, é preciso notar que tanto o globalismo como a Nova Ordem Mundial formam, praticamente, um único elemento desse conjunto que pode designar o que seria o nascimento de um mundo distópico, regido por um comando central que a tudo e todos controlaria com uma espécie de mão de ferro invisível. Por sua definição, globalismo vai muito além de uma simples interligação de redes de comunicação, como querem fazer crer, mas abrangeria, em seus meandros, uma visão de mundo e uma ideologia em que o poder central, e o governo de fato, não estaria mais centrado em cada país, mas, ao contrário, obedeceria a um comando único que controlaria todas as nações e decretaria o fim da soberania nacional.

O globalismo, segundo seus teoristas, visaria a abolição de quaisquer traços de tradições culturais, substituindo-as por uma espécie de governança transnacional. Um exemplo dessa nova visão integrativa de mundo e que possui, por sua capacidade de centralidade de decisões, prejudicar aspectos internos da cultura e das tradições de cada país, num processo global de aculturação, pode ser verificado na própria União Europeia e no processo do Brexit.

Por esse mecanismo, a Inglaterra pôs fim ao excessivo controle exercido pelo parlamento europeu em Bruxelas, em seu território, abandonando o bloco e todas as pretensas benesses desse grupo, em nome da soberania nacional, livrando-se, segundo afirmou um de seus defensores, de uma espécie de controle neomarxista existente naquele parlamento. A pandemia, segundo alguns desses teóricos da conspiração, seria apenas um ensaio para o advento do que viria a ser novas ondas globais e contínuas de viroses, cada vez mais letais, propositalmente operadas para arruinar política, econômica e socialmente as nações, deixando-as inertes e em busca de uma solução que viria por meio de um governo mundial, formado pelas grandes corporações e outras forças ocultas.

Para os nacionalistas, o globalismo é algo que deve ser combatido em sua origem, pois visa diminuir a população mundial e com isso aliviar o planeta da sobrecarga demográfica que exauri, aceleradamente, os recursos naturais cada vez mais escassos do planeta.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Democracia é, literalmente, Educação.”

Anísio Teixeira

Anísio Teixeira. Foto: gov.br

 

T-Bone

São muitas as paradas de ônibus que ainda acondicionam livros organizados por Luiz Amorim. Essa iniciativa já é marca nesta cidade.

Foto: g1.globo.com

 

Crescendo

Detran está facilitando a vida de motoqueiros imprudentes. Desde rachas pelas estradas até guiar pelas calçadas livremente. São atitudes que colocam vidas inocentes e responsáveis em risco. Vale uma blitz.

Foto: detran.df.gov

 

Ampliação

Quem comemora a ampliação do atendimento no Hospital da Criança é Renilson Rehem, superintendente executivo do HCB. A instituição atende mais de 700 crianças e adolescentes. Rehem, em seu discurso, agradeceu um a um que tornou possível essa conquista.

Foto: Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press.

 

Ceará

Como dizia o filósofo de Mondubim, “feito pato nadando!”. É que a eleição para a presidência da Câmara parece tão calma, mas debaixo d’água a movimentação é grande. Os  parlamentares cearenses Capitão Wagner (Pros), Domingos Neto (PSD), AJ Albuquerque (PP), Dr. Jaziel (PL) e Pedro Bezerra (PTB) estiveram em Brasília.

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Ney Braga não utilizou o apartamento, porque não residia na cidade onde está a sede o Poder que ele representava. Veio daí o engano, e o deputado Neiva Moreira, da Comissão de Transferência, passou-lhe um telegrama pedindo a devolução das chaves do dito apartamento. (Publicado em 24/01/1962)