Perigo sempre às voltas

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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Foto: ecoa.org.br

 

Transformada em moeda de troca, as terras públicas no DF foram, desde a emancipação política da Capital, usadas de modo irresponsável e criminoso para auferir vantagens de todo o tipo, desde a atração de votos até a obtenção de lucros para lá de suspeitos. Esperar que algum dia uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa desvende este cipoal de irregularidades é esperança vã.

Ao lado das consequências do aquecimento global, que tem provocado, em grande parte, a situação de escassez de água em Brasília, também é responsável a ocupação irregular das terras públicas, principalmente naqueles sítios que os ambientalistas denominam de áreas de recarga. Nas últimas décadas, sob a vista grossa dos principais órgãos de fiscalização, a Capital sofreu um poderoso processo de inchaço populacional, com pessoas afluindo de todo o canto o país, atraídas pelas promessas de doação de lote e casa, em troca de apoio político.

Que relação causa/consequência poderia existir entre o inédito racionamento de água na grande Brasília, que levou a uma séria crise hídrica sem precedentes e o tipo de política partidária praticada na Capital nestas últimas décadas? O que pode, num primeiro momento, parecer situações díspares, na verdade, possui uma relação íntima e poderosa.

Do dia para a noite, centenas de novos bairros foram sendo erguidos às pressas e sem planejamento algum. O que resultou dessa irresponsabilidade e ambição de algumas lideranças políticas locais, os brasilienses vão, agora, experimentando na pele. Não é só o esgotamento hídrico, já alertado lá atrás pelos ambientalistas, mas o colapso de toda a infraestrutura da cidade. Políticos, na sua maioria, têm dificuldade em entender o que é e para que serve o planejamento urbano. O horizonte desses personagens esporádicos se estende, no máximo, até as próximas eleições. O congestionamento em hospitais, escolas, e outros serviços públicos é o mesmo que vem se repetindo, diariamente, nas estradas e o mesmo que vem se agravando no abastecimento de água e no fornecimento de luz.

O padecimento atual da população resulta da ação inconsequente de hoje e de ontem das principais lideranças locais e ameaça não só com a falta de água, mas com a inviabilização da Capital, infelizmente transformada em valhacouto de oportunistas e aventureiros de toda ordem.

Foi somente a partir da mudança da Capital para o interior do Brasil, nos anos sessenta, que o imenso bioma de campo Cerrado, com mais de 2 milhões de quilômetros quadrados, passou a ser explorado e pesquisado com mais atenção. Especialistas já sabem hoje que essa ecorregião, com idade média de 45 milhões de anos, reúne e concentra a maior biodiversidade de todo o planeta. Recentemente, com o aprofundamento das pesquisas, ficou patente, para os estudiosos do assunto, que a preservação dessa área é de vital importância para o presente e o futuro do Brasil, principalmente por conta da questão hídrica.

Hoje já se sabe que o Cerrado é, por suas características ímpares, o berço das águas, concentrando nascentes que vão alimentar oito das doze grandes regiões hidrográficas brasileiras. É nesta região que estão concentrados os aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí, que alimentam alguns dos grandes rios do país. Com a expansão das fronteiras agrícolas, o Cerrado ganhou um protagonismo econômico inédito que, num primeiro momento, pareceu e ainda parece, para alguns, ser a redenção para toda a região.

A introdução de monoculturas, na maioria transgênicas, plantadas em vastíssimos latifúndios nas planícies, totalmente mecanizados, se por um lado vem fazendo a riqueza e a prosperidade de uma minoria de grandes produtores, de outro lado, vem arruinando irreversivelmente todo o ecossistema, comprometendo de forma, até criminosa, a produção natural de águas.

Em tempos de aquecimento global generalizado, a cada ano que passa, a situação de crise hídrica nas cidades localizadas dentro da região do Cerrado se agrava um pouco mais. O desaparecimento de pequenos e médios cursos de água já se tornou fato comum. A vegetação sofre com as queimadas criminosas e com a derrubadas, feitas pelos agricultores. Com a degradação da flora, somem os animais da região e tem início o lento e irreversível processo de desertificação, já em curso, segundo os especialistas. Na esteira dessa devastação, acentuada nos últimos anos pela invasão de terras e áreas de proteção, não é de se estranhar que o GDF, à semelhança de outros estados da federação, tenha decretado, agora, o estado de “atenção”, ameaçando pôr em prática um rigoroso racionamento de água.

A rigor, a suspensão no fornecimento de água ou a distribuição de água escura para algumas regiões da Capital já vem acontecendo há algum tempo, e tem se agravado nas últimas semanas. Na ocupação irregular de terras em troca de votos, começa a chegar o preço para a população e os valores serão altíssimos, inclusive com a ameaça de inviabilizar a própria Capital dos brasileiros.

 

 

 

A frase que pronunciada:

“O dinheiro é como esterco: só é bom se for espalhado.”

Francis Bacon, político, filósofo, cientista, ensaísta inglês.

Francis Bacon. Foto: oglobo.globo.com

 

Vergonha

Aconteceu em frente a SweetCake. Uma pequena reclamação, depois que o motorista ao lado havia aberto a porta com força e batido no carro, com um pequeno amassado. Finda a conversa, o dono do carro prejudicado entrou na loja. Ao sair, encontrou o carro todo arranhado. O serviço de segurança do local prestou todo apoio necessário e o homem foi localizado. Um diplomata que trabalha no Escritório Comercial de Taiwan. Um vexame!

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O juiz federal F. Murphy, segundo o mesmo telegrama ordenou a Pan-American que se livrasse de 50 por cento dos interesses que tem na Panagra, por meio da qual realizava as atividades declaradas ilegais. (Publicado em 17/01/1962)

Que venham os touros

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Foto: DF Legal/Divulgação

 

Ao mesmo tempo em que o Governo do Distrito Federal anuncia, de forma até tímida, a lista contendo as novas medidas de flexibilização das medidas restritivas, a capital assume a liderança como a de maior taxa de mortes por Covid-19 do país. Trata-se de uma posição que, até o momento, não foi oficialmente assumida pelas autoridades de saúde do governo local, mas que caminha para essa possibilidade.

A questão com essa triste estatística é que o Distrito Federal, ao contrário do que acontece em muitos estados brasileiros, é a unidade da federação que, historicamente, mais recebe pacientes encaminhados por outras regiões do entorno e até de outros estados, o que altera, sensivelmente, esses dados. Para a Secretaria de Saúde, o cálculo de mortalidade leva em conta, tradicionalmente, apenas o número de residentes locais, dividido pela população total da região em análise, o que reduziria o número de óbitos de forma visível.

Para as autoridades, o que está havendo é uma discrepância entre o número absoluto de óbitos locais contra óbitos de residentes. Citar números e outras estatísticas e porcentuais, numa época em que esses valores sofrem variações diárias significativas, nada acrescentaria ao fato de que a maior taxa de óbitos por Covid-19, na capital, já resultou num número de mortes que ainda oscila para cima e já ceifou a vida de mais de 3.100 brasileiros com residência em nosso pequeno quadrilátero.

Tão grave quanto esses números funestos, e jamais observados em tempo algum, é o fato de que, mesmo sob a sombra e as ameaças constantes da morte, a maioria dos brasilienses são obrigados, pelas circunstâncias adversas, a enfrentar todos esses riscos onipresentes para não morrerem com a pior de todas as pragas que é a fome. Se, até pouco tempo, os riscos para os que saíam para trabalhar eram a violência diária dos assaltos e do trânsito, hoje, somados a essas realidades de cidade grande, todos têm que enfrentar os riscos dessa virose pandêmica.

De fato, para os que aqui permanecem com saúde e disposição, há ainda outros desafios que necessitam ser enfrentados no dia a dia, como a permanência dos empregos e da renda. Não fossem esses cidadãos que enfrentam de frente essas batalhas cotidianas, muitos produtos, nas prateleiras dos supermercados, simplesmente, teriam desaparecido de vista. Tão preocupante quanto essa doença, que vamos conhecendo melhor com o tempo, e cuja a vacina definitiva já desponta no horizonte, preocupa-nos a situação da economia, não só do país e do mundo, mas da própria capital. Como não poderia ser diferente, dados recentes, levantados pelo Boletim de Conjuntura Econômica do DF, apontam que na capital do país, embora registre índices negativos menores que outras regiões, a Covid-19 tem feito estragos também na economia local, principalmente no segundo trimestre deste ano.

O fechamento de comércios de variados ramos de atividade segue em alta, assim como o número de falências. A economia encolheu 4,2% no segundo trimestre. O chamado Índice de Desempenho Econômico (Idecon) também recuou esse ano, atingindo o menor patamar desde 2015.

Um giro pela cidade mostra bem o grande número de estabelecimentos fechados, de salas e lojas vazias, com anúncios nas vidraças para aluguel ou venda, assim como uma grande quantidade de atividades que sumiram de vista. Mesmo assim, alguns economistas dizem que o DF, diante do que vem acontecendo no resto do Brasil, é a unidade da federação que menos tem sofrido com a pandemia. Os números anunciam o que pode ser um dos maiores efeitos negativos dessa pandemia, com a retração histórica do Produto Interno Bruto, que deve ser o menor desde o início do século passado.

Na verdade, não fosse a renda do funcionalismo público, a queda na renda e na economia da capital teria acompanhado o que acontece em outras regiões. Há ainda muita repercussão dessa pandemia que virá pela frente e que nem conhecemos ainda. Mas que venham os touros.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“É estranho, -mas verdade; pois a verdade é sempre estranha;/Mais estranho que a ficção: se pudesse ser contado,/quanto os romances ganhariam com a troca!/Quão diferente o mundo veria os homens! ”

George Gordon Byron, poeta inglês, em Don Juan

Imagem: Byron, 1813, por Phillips

 

Wally

Praias lotadas, piscinão de Brasília lotado, festas nos fins de semana cheias de gente até a madrugada. Mas o perigo está só onde o presidente Bolsonaro estiver. Muito estranho…

Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 15.mar.2020

 

Eleitores

Senador Randolfe Rodrigues apoiou a ideia do senador Reguffe, que elaborou a PEC 8/2016. Essa Proposta de Emenda à Constituição sugere que as pautas do Senado e da Câmara sejam trancadas quando algum projeto de iniciativa popular não for analisado em até 45 dias. Em março de 2010, a PEC foi retirada da pauta e, até hoje, aguarda inclusão na Ordem do Dia.

Senador Randolfe Rodrigues. Foto: Rodrigo Viana/Senado Federal

 

Passeio

Veja, a seguir, que beleza a capela São Francisco de Assis, no Gama. Já abriram as inscrições para casamentos em 2021. Esse é um dos lugares prediletos dos motociclistas para assistirem a missa. Volta e meia, acontece a procissão sob duas rodas até lá.

Foto: comunidade.casamentos.com

 

Escassez

Em média, nove litros de leite materno são distribuídos para alguns hospitais do DF. Na pandemia, esse número diminuiu preocupando principalmente Ana Cláudia Barros, chefe do Núcleo de Banco de Leite Humano do Hmib, onde a demanda é maior.

Foto: saude.df.gov

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um dia não está, outro dia está no Rio, outro dia está ocupado, e assim por diante. Nem pró, nem contra, falou o Ministro mais elegante. (Publicado em 17/01/1962)

Brasília: as asas que ninguém vê

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Reprodução globoplay.globo.com

 

Uma Brasília, convenientemente invisível, vem, há alguns anos, sendo erguida ao redor de grandes áreas em torno do Plano Piloto. O processo que, até um tempo atrás, vinha ocorrendo de modo lento e quase imperceptível para a maioria da população da capital ganhou, nesses últimos meses de pandemia, uma feição difícil de não ser notada.

Trata-se aqui da grande quantidade de famílias de catadores de recicláveis de todo o tipo, vivendo à beira das principais vias de ligação da cidade, em condições claramente sub-humanas. São milhares de crianças, adultos e idosos, abrigados sob lonas de plástico ou cobertores velhos, cercados de lixo, mosquitos e sujeira por todos os lados.

O contraste com a capital, que se acredita ser o lar dos mais ricos habitantes do país, é absoluto. A Secretaria de Desenvolvimento Social, nessa questão específica, enxuga gelo. O problema parece ter adquirido uma amplitude e uma complexidade muito acima do que pode oferecer uma simples secretaria. Pelo o que se pode verificar in loco, nesses vários acampamentos espalhados por toda a cidade, o Governo do Distrito Federal, apesar do empenho que se vê em propagandas institucionais, não está dando conta do problema.

Com a pandemia e com a proximidade do Natal, esse quadro desolador tende a aumentar, com famílias inteiras vindo de todas os arredores da capital em busca de auxílio. É certo que os índices de pobreza têm aumentado sensivelmente em todo o país, tanto por conta da quarentena, que forçou o fechamento de inúmeros estabelecimentos, quanto por conta da própria crise econômica que vinha se arrastando desde 2015. A associação de uma pandemia nunca vista antes, impondo uma recessão econômica que já havia sido instalada em nosso país, com dezenas de milhões de desempregados, resultou num número assustador de pessoas vivendo no limbo da pobreza.

Parte da população, quer famílias individuais, quer grupos e associações, fazem o que podem para minorar o problema, distribuindo alimentos, roupas e até remédios em vários desses acampamentos. Aquela outra Brasília, que se abriga e trabalha em palácios, mansões e em requintados e portentosos edifícios federais, não conhece essa realidade ou finge não conhecer.

Estivessem essas famílias de catadores assentadas na Praça dos Três Poderes ou na Península dos Ministros, exibindo toda sua miséria, que afinal é a mesma miséria vista em todo o país, quem sabe estariam menos invisíveis ou mais sujeitos ao amparo.

Para a conveniência de todos, os poucos turistas que para a capital vinham também passam longe desse cenário de escassez. Em toda a área do Plano Piloto, é difícil não andar e topar logo com pedintes em cada ponto. A essa altura, a população brasiliense já percebeu que a situação de miséria nas ruas já saiu do controle das autoridades.

Em todo o país, as cenas se repetem. São brasileiros como todos nós. Deveriam ser também portadores de uma cidadania que parece estar escrita apenas na Constituição, mas que na realidade nem sabem da existência de uma tal Carta Magna. E se soubessem, de que adiantaria?

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Tudo o que acontece no universo tem uma razão de ser; um objetivo. Nós como seres humanos, temos uma só lição na vida: seguir em frente e ter a certeza de que apesar de as vezes estar no escuro, o sol vai voltar a brilhar.”

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, canonizada Irmã Dulce, o anjo bom da Bahia.

 

Superpreços

Quem tem o hábito de guardar notas fiscais de compras está horrorizado com os preços de produtos básicos antes e depois da pandemia. Não é à toa que o nome escolhido para o local de compras tenha sido supermercados. Agora faz sentido!

Foto: Procon-MS/Divulgação

 

Blockchain

Muito interessante o controle das mídias. São robôs contra a inteligência humana. Algoritmos contra a criatividade. Faz lembrar os tempos de guerra, nos quais a escrita era cifrada. Nada como a necessidade para o intelecto avançar.

Charge do Luiz Gê

 

Amor

Trabalho muito interessante das psicólogas Juliana Seidl e Vera Roesler. Elas convidam pessoas com mais de 50 anos de idade a discutir o amor. As profissionais vão mediar e instigar o debate com base nas ideias dos participantes e nas reflexões de pensadores clássicos e atuais que já trataram do assunto: o amor. Serão 5 encontros de 2h, com início na primeira semana de outubro. As vagas são limitadas e o link direto para a inscrição é: http://shorturl.at/mIJ34.

–> Para mais informações: https://aposentadoriaplena.com.br/grupo-online/

 

Valeu Alcidina!

Recebi, da amiga Alcidina Cunha Costa, um vídeo com imagens de um patriota solitário andando pelas ruas com uma caixa de som, no dia 7 de Setembro. Fazia seu desfile solitário. A verdade é que quem assiste sente o coração bater no ritmo da esperança por um Brasil melhor.

 

Honra ao mérito

Por falar em pátria, foi bom ler a referência elogiosa a Antônio Aparecido Pereira da Silva, emitida pela assessoria especial de planejamento do Ministério da Defesa, pelos 34 anos de serviços prestados à Marinha do Brasil, por ocasião da transferência para a reserva. É importante, socialmente, que todos os trabalhadores tenham esse reconhecimento dos superiores.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

As bancas de jornais que foram construídas, não foram todas distribuídas entre os jornaleiros. O resultado é que as da Fundação estão servindo de mictório público. (Publicado em 16/01/1962)

Pandemia: a chance da W3

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Foto: doc.brazilia.jor.br

 

Muito mais do que lazer, as ruas representam um fator de saúde para muitos que vivem fechados em espaços exíguos e com poucos movimentos. Em Brasília, essa necessidade foi amplamente pensada e posta à disposição de seus moradores, principalmente dentro do Plano Piloto que, à época da construção da capital, acreditava-se ser o espaço principal e único da cidade.

Dentro dessa concepção, foram projetadas as avenidas W3 Norte e Sul. Com uma extensão de aproximadamente 13 quilômetros, incluindo o trecho em que corta perpendicularmente o Eixo Monumental, essas duas avenidas, outrora o centro nervoso da capital, formam, reconhecidamente, pela maioria dos urbanistas, o principal e potencial eixo de comércio da cidade.

Com um desenho e uma topografia favorável a todo o tipo de atividade comercial e de lazer, essa, que poderia ser uma das maiores e mais apresentadas avenidas do mundo, continua esquecida e adormecida numa espécie de sono profundo. Com isso, um processo lento e gradual de decadência foi-se instalando nessa vital artéria, propagando seus males para as várias ruas adjacentes.

Não se concebe que numa moderna vitrine do que de melhor se fez em arquitetura e urbanismo nesse país, uma longa avenida como essa, praticamente esperando por uma oportunidade para acontecer e brilhar, não se tenha um projeto racional e belo que possa restituir a vida à essa avenida. Enquanto esse dia não chega, os shoppings, que se aproveitaram dessa leniência de seguidos governos, continuam faturando.

Do estacionamento aos preços de qualquer produto, o custo pela manutenção desses edifícios gigantes é repassado aos consumidores. Um simples cafezinho, que na rua você encontra por até R$ 4, nos shoppings chega a custar R$ 10. Essa majoração de preços assustadora vem por conta dos altos alugueis e de outros custos que esse tipo de mercado gera para os lojistas.

Revitalizar as avenidas W3 Sul e Norte é uma esperança em tempos de pós pandemia. O renascimento das W3 significaria a geração de milhares de empregos, aumento na oferta de produtos, concorrência mais intensa e melhores preços para os consumidores, além de uma excelente opção para os turistas e para os habitantes da cidade, que teriam a oportunidade de fugir dos ambientes monótonos, caros, com iluminação de UTI e sempre iguais dos shoppings.

 

 

 

 

A frase que não foi pronunciada:

“Se for assim, o STF vai ter que rever os Institutos de Pesquisas. Pelo menos, nas últimas eleições, só publicaram fakenews.”

Dona Dita, botando o preto no branco.

Charge: br.sputniknews.com

 

CDC

Leitor que conseguiu chegar à HP, loja de ferramentas no SIA, reclama que nenhum produto tem o preço visível, o que foge da regra do Código elaborado para garantir os direitos do consumidor.

Foto: perfil oficial da loja no Instagram

 

Segredo

Anotem esse nome: Elmar Nascimento. Nos camarins do Congresso, é ele quem está com a estrela na porta como possível sucessor de Rodrigo Maia.

Foto: camara.leg

 

Interessante

Veja, a seguir, as informações sobre o Mia Ajuda, um aplicativo desenvolvido por alunos da UnB para ligar quem pode dar e quem precisa de auxílio nesses tempos de pandemia.

–> Meu nome é Maria Eduarda de Melo e Silva, sou aluna da UnB e, desde o início da pandemia de Covid19 e suspensão do período letivo, estamos trabalhando em propostas para amenizar várias situações desagradáveis decorrentes da necessidade de isolamento social.
Tenho a felicidade de divulgar que, juntamente com uma equipe de alunos voluntários e os professores Milene, Maurício e Fernando, desenvolvemos um App para Android, o qual pode ser obtido gratuitamente na Play Store, chamado “Mia Ajuda”.
O Mia Ajuda é um app de cunho solidário, sem fins lucrativos, criado com o intuito de aproximar pessoas que precisam de ajuda daqueles que desejam contribuir de alguma forma. Quem precisa de ajuda faz um pedido, que aparece no mapa ,e quem pode, e quer ajudar, pode aceitar o pedido de ajuda mais próximo, de acordo com a posição mostrada no mapa.
O objetivo do app é estimular a solidariedade entre vizinhos ou comunidades próximas, de forma descentralizada.
O app é gratuito, não exibe publicidade e não envolve pagamentos de qualquer tipo. Gostaria de saber, se seria possível, de alguma forma, você nos ajudar com a divulgação dessa iniciativa. Segue o link do nosso site: https://miaajuda.netlify.app/
Muito obrigado pela atenção!

 

Não é legal

Começa no Brasil a prática de transformar jornais em PDF, disseminando notícias que deveriam ser pagas para se ter acesso. Em Portugal, diretores de jornais já se uniram para tomar providencias ao prejuízo causado ao trabalho jornalístico.

 

 

Trauma

Depois de um assalto no Lago Norte, o pessoal do 24º Batalhão chegou em poucos minutos. O problema da família assaltada é a perícia que não trabalhou com a mesma rapidez.

 

Família junta

Já são 10 anos da Lei que rege sobre a alienação parental. Rodrigo da Cunha Pereira, do Instituto Brasileiro do Direito de Família, expressou que “uma das maiores conquistas dessa lei foi dar um nome a esse mal, que antes era invisível, desconsiderado, mas sempre representou uma grave violência contra crianças e adolescentes impedidos de exercer livremente seu direito de amar, confiar e conviver.”

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Outra coisa, seria o melhor aparelhamento do restaurante, que não é dos melhores, e está muito desfalcado. Com a feira em frente, muita gente poderia programar visitas de um dia inteiro, desde que dispusesse de um bom lugar para as refeições. (Publicado em 14/01/1962)

Ação deletéria política sobre as cidades

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Charge: avozdocidadao.com.br

 

Um dos graves problemas a afligir a qualidade de vida dos habitantes, na maioria de nossas cidades e na capital do país, reside na imiscuição indevida e, muitas vezes, criminosa, de agentes políticos sem a qualificação técnica devida no que as cidades têm de mais precioso e vital para todos: seu traçado urbano e arquitetônico.

Esse descaminho e essa desconfiguração, tomada pela grande maioria de nossas capitais em seus planos urbanísticos originais, se transformaram-se num modelo de gestão desastroso e muito comum em todo o Brasil. Nesse rol sem fim de “construtores”, incluem-se governadores, prefeitos, deputados, vereadores e outros próceres políticos, todos envolvidos no afã de transformar a cidade num grande canteiro de obras.

O que tem ocorrido em muitos desses casos é que esses agentes, movidos, muitas vezes, de forma espúria e em conluio com as grandes empreiteiras, transformam nossas cidades em enormes e eternos canteiros de obras. Mudam traçados de ruas, avenidas, promovem demolição, constroem viadutos e outras obras de “remodelação” que, aos poucos, vão descaracterizando o conjunto urbano dessas cidades, criando puxadinhos e outros monstros em concreto armado, a infernizar e a encarecer a vida dos cidadãos.

Ao contrário do que aconteceu em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, que sofreram intervenções profundas e lógicas em seus traçados arquitetônicos e urbanísticos, no começo do século XX , a maioria das obras e mudanças urbanísticas feitas em nossas cidades parece obedecer apenas a prática marota de abrir espaços para o lucro de empreiteiros e de políticos. O problema é que os efeitos nefastos de todo esse empreendedorismo construtor recaem sobre os ombros dos pagadores de impostos.

O ideal, num mundo ideal, se é que isso seja possível, seria que políticos e administradores que agem sob o impulso de partidos e ideologias, seja dentro de palácios, seja dentro de câmaras estaduais, fossem impedidos, por lei, de promover alterações urbanas e arquitetônicas de qualquer natureza e espécie, deixando esse ofício apenas para equipes devidamente qualificadas e tecnicamente preparadas.

Aqui, em Brasília, bastariam alguns exemplos cometidos por nossas autoridades administrativas nas últimas três décadas para dar um panorama dos malefícios que a intromissão política indevida gera para a vida da cidade e de seus habitantes. O Estádio de Futebol Mané Garrincha é, talvez, o mais vistoso trambolho deixado por esses construtores ladinos. Segue o Complexo Administrativo, chamado de Buritinga, outra obra desnecessária e cara. O Centro de Convenções, reformado e deformado, para se juntar a outras construções feiosas e sem proveito. Outras obras menores e, nem por isso, importantes, como a chamada Prainha do Lago Norte, um espaço nobre e entregue à meia dúzia de comerciantes, transformando aquele local em ponto de bebedeira, arruaças, brigas, e acidentes de trânsito.

Aos poucos, graças às intervenções desastrosas de governos que vêm e vão, a cidade, tão pensada por seus idealizadores, e que seria um exemplo para o restante do país, vai se transformando num caos a afugentar sua própria gente.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Se filho não precisasse de pai e mãe, nasceria numa árvore e, quando estivesse maduro, cairia.”
Legado do filósofo de Mondubim

 

Zoom

Maestro Joaquim França teve um encontro importante com o grupo Tutti Choir, dirigido por Daniel Moraes. Cantores, que já viajaram para vários estados brasileiros e capitais do mundo, tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre composição, arranjos, concursos, grandes nomes e, como não poderiam deixar de se ouvir, a experiência de França com o movimento Clube da Esquina.

 

Cerrado

José Roberto Gonçalves, gerente do Parque Ivaldo Cenci, da Agro Brasília, comemora o cultivo de urucum por produtores rurais do DF. Outra planta que despertaria o interesse de pesquisadores e naturalistas é a cúrcuma, ou açafrão. Sabe-se que, na dose certa, é um remédio poderoso para a imunidade.

 

Progresso

André Nicola, da área de pesquisa da Faculdade de Medicina da UnB, disse que não só as pessoas, mas as instituições também se viram forçadas a trabalhar com projetos de pesquisa complexos impostos pela pandemia. Apesar de todo transtorno causado pelo Covid-19, os pesquisadores estão dando passos largos, o que é importante para chegar mais perto do futuro.

Charge do Jean Galvão

 

Diretas já

Estamos no momento certo para tratar do voto impresso. O Brasil tem uma urna inauditável e tentam impingir dois pesos e duas medidas para a Internet. “Se cala a boca já morreu, quem manda no meu voto sou eu”, é hora de providenciar novas urnas e cédulas. Sem contagem, seu voto não existe.

Charge: Bessinha

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os passageiros para São Paulo têm reclamado que quando são obrigados a tomar ônibus do Real Expresso, enfrentam verdadeiros vexames e aborrecimentos. Outro dia os passageiros ficaram na Plataforma durante cinco horas à espera da saída de um ônibus.
(Publicado em 13/01/1962)

Bloco dos revoltosos ameaça o carnaval

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Senador licenciado Cid Gomes foi baleado ao tentar furar bloqueio de manifestantes em Sobral (CE) — Foto: Reprodução/Globo

 

Vem crescendo em todo o País o movimento paredista dos policiais militares e dos bombeiros por reajuste salarial, tudo isso em plena época de carnaval, quando os índices de violência, num país violento por natureza, parecem explodir.

A situação, se não fez acender ainda a luz vermelha dentro dos gabinetes do Palácio do Planalto, vem preocupando, sobremaneira, os governadores e os prefeitos dos estados e municípios onde a folia de Momo atrai nesse período um número expressivo de foliões do Brasil e de muitos países. Até o momento, tudo leva a crer que as paralisações das forças de segurança vão não apenas prosseguir, como ganhar ainda mais adeptos por todo o país.

O carnaval é, tradicionalmente, a época mais sensível em termos de segurança e de primeiros socorros, sendo também, do ponto de vista dos estrategistas desses movimentos, o tempo certeiro para a deflagração de uma greve. Com a corda no pescoço, os governos de mais de 12 estados têm uma margem financeira e um tempo muito curtos para negociar, o que vai exigir do governo federal uma ajuda não só em recursos, mas em tropas, inclusive das Forças Armadas. Obviamente que, aproveitando o período em que a polícia sai momentaneamente de cena, crimes de toda a ordem vêm ocorrendo por todo o país e à luz do dia.

No Ceará, segundo informes entregues à imprensa, uma onda de violência, sem precedentes vem tomando conta do estado, com as autoridades falando, inclusive, em suspender o carnaval. A situação é mais preocupante nas regiões litorâneas do Nordeste, onde o carnaval já se tornou a principal fonte de renda de muitos municípios. Depois dos episódios de derrame de óleo nas praias, que provocou uma sensível fuga de turistas, a questão da falta de segurança para os foliões ameaça trazer mais prejuízos financeiros para esses brasileiros.

É sabido que a Força Nacional, nesses momentos de tensão, socorre alguns estados, mas não possui número suficiente de efetivo para atender a tantos estados ao mesmo tempo. Para piorar uma situação que parece já sem controle, políticos oportunistas do chamado Centrão e principalmente aqueles integrantes da Bancada da Bala com assento no Congresso vêm jogando gasolina no incêndio, apoiando os grevistas.

Caso esses movimentos atuais repitam os episódios ocorridos durante as rebeliões de 1997 e de 2011, quando a Polícia Militar em 13 estados e no Distrito Federal deixou de patrulhar as ruas se amotinando em quartéis, e quando o número de crimes aproximou o Brasil de uma verdadeira guerra civil, é bom frisar aqui o perigo que o Distrito Federal corre com a recém decisão do ministro do Supremo em relação a um dos grupos de crime organizado. Será preciso maior apoio desses mesmos políticos, que agora insuflam as greves, para apresentarem novos projetos de anistia para os revoltosos.

Os episódios ocorridos nessa semana em Sobral, no Ceará, onde o folclórico Cid Gomes decidiu, num ato de insanidade criminosa, passar com uma retroescavadeira por cima dos grevistas amotinados, dá o tom de como essas paralisações estão sendo conduzidas até aqui, segundo o receituário dos políticos. Somente esse fato já é o bastante para que todos os brasileiros previdentes comecem a ficar alarmados com os desdobramentos de mais essa crise.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Vá de retro” irmãos Gomes!

Algum conterrâneo de Cid e Ciro Gomes. Cearense é bom de piada.

 

Intenção

Começaram a soltar o assunto para testar a temperatura da reação. Privatizar a Água Mineral é o maior absurdo já cogitado nessa cidade. A mobilização que manteve o Parque Olhos D’Água é um exemplo da força da população. Quem odeia Brasília não deveria aceitar cargos aqui para deixar esse rastro de destruição.

 

Quanta diferença!

Declarou Lula: “O Congresso tem 300 picaretas.” Interessante comparar as reações da fala do ex-presidente Lula feita abertamente à imprensa e os “chantagistas” tratados pelo general Heleno em bate papo onde a intimidade foi violada. Uma convergência é indiscutível: a necessidade de uma mobilização popular mostrando a indignação com o assunto.

Print: gazetadopovo.com

 

Fora do prumo

Na entrada da 311 Norte, justamente na quadra do condomínio Ari Cunha, a banca de revistas se transformou numa lojinha de venda de biscoitos e castanhas.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Esta nota vem a propósito de um aviso posto no bloco dois da 206, onde, “por ordem do delegado do Ipase é proibido doméstica usar este elevador”. (Publicado em 16/12/1961)

Rodoviária e o pavão

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Obs.: o vídeo foi divulgado em 10 de set. de 2019, no canal Agência Brasília no Youtube.

Lembrava com propriedade o filósofo de Mondubim sobre as aparências superficiais e enganadoras que “o pavão de hoje, pode ser a alegoria do carnavalesco ou simplesmente o espanador de amanhã”. Essa imagem vem a propósito da beleza arquitetural de Brasília, admirada em todo o mundo como exemplo acabado e bem-sucedido da arquitetura moderna. Depois de percorrer os vários cantos da cidade, onde despontam exemplos do bom urbanismo e da arquitetura, idealizados num tempo em que o respeito pela escala humana e pela harmonia guiavam livremente os desenhos sobre as pranchetas, o visitante que terminar seu périplo na área central da capital, ou mais precisamente na Rodoviária do Plano Piloto, tem um choque de realidade, redescobrindo-se em pleno terceiro mundo.

Nesse ponto ficam bem visíveis os pés do pavão, mostrando o poder do tempo e do descaso em desfazer o sonho de cidade que se quis patrimônio cultural da humanidade. Não há como esconder que o principal terminal rodoviário de Brasília, que forma a junção dos quatro primeiros eixos de integração, e que deu partida para sua construção, apresente-se hoje, aos olhos de todos que por ali passam, como um dos mais feios e mal-acabados cartões-postais da capital.

Abandonada, suja e perigosa. Esses são os principais adjetivos aplicados à Rodoviária, não só pelos turistas que por ali se arriscam, mas por aqueles que têm esse terminal como ponto obrigatório de chegada e partida diária. Não é por outra razão que muitos brasilienses simplesmente evitam aquela região. Ao longo dos anos, no entra e sai de governos, a Rodoviária foi sendo submetida a um rotineiro exercício de obras emergenciais, mas que nunca conseguiram devolver seu aspecto inicial, quando a capital ainda contava com uma população pequena.

O aumento demográfico acelerado e sem planejamento, que se seguiu logo após a emancipação política da capital, cuidou para que, em tempo recorde, todo e qualquer esforço de revitalização daquela área resultasse em nada. Perto de completar sessenta anos, de todos os pontos dentro do Plano Piloto, a rodoviária é, de longe, o sítio que apresenta hoje o maior desgaste e deterioração.

Para essa região central da capital, parecem confluir, de uma só vez, todos os problemas da cidade. Numa fiscalização ocorrida nessa quinta-feira, representantes da Rede de Promoção da Mobilidade Sustentável e do Transporte Coletivo, chamada Rede Urbanidade, constataram que as condições de infraestrutura e acessibilidade do local continuam reprováveis.

Isso depois da realização de mais uma obra naquele local recentemente e que consumiu milhões de reais dos contribuintes. O grupo, criado em novembro de 2019 para a articulação da rede de promoção da mobilidade sustentável, constatou que os problemas daquele terminal persistem e vêm se agravando ao longo do tempo.

De acordo com o que foi vistoriado, os técnicos observaram que os elevadores e as escadas rolantes continuam quebradas. Os banheiros estão deteriorados, assim como as caixas de incêndio sem mangueiras. Faltam bicicletário e redes de conexão com as ciclovias existentes nas proximidades. Há deficiência de sinalização. A presença de ambulantes em locais de circulação ainda é intensa. O transporte “pirata” continua a operar nas barbas das autoridades. A precariedade das calçadas no entorno da rodoviária continuam visíveis, além de uma série de outros problemas.

Tudo isso sem falar na falta de segurança, não só no terminal, mas em toda a área do entorno. Quando a noite cai, nenhum brasiliense que conhece a região se atreve a circular dentro e fora da rodoviária. Persistem o consumo e tráfico de drogas na área. Também são comuns os assaltos e roubos de transeuntes. Menores abandonados são vistos com frequência naquele local perambulando sem rumo.

Esses são alguns dos problemas que cresceram e se firmaram naquele local e que parecem sem solução à vista. É o lado feio do pavão.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Os lugares mais quentes do Inferno são reservados aos omissos.”

Dante Alighieri, escritor, poeta e político florentino (1265-1321)

Imagem: reprodução da internet

 

Cabeleira

Quebrar o ar sisudo das reuniões no Senado é praxe quando o senador Amin está presente. Nas notinhas abaixo, um pouco de cada dia para que o leitor tenha a oportunidade de ver que há sorrisos por ali. Essa foi do senador Omar Aziz, brincando com o senador Esperidião Amin e Confúcio Moura: “Vocês estão dando prejuízo para os cabeleireiros dos seus Estados”! Ao que o senador Esperidião completou: O Confúcio compensa! Ele é um falso exemplar. Ele ainda trata no cabeleireiro dos acostamentos…

Fotos: senado.leg

 

Toma lá, dá cá

Só para registrar o ocorrido. Nenhuma gota de maldade, mas que foi engraçado foi. O senador Jean Paul Prates pediu a mudança de ordem no pronunciamento. Trocou com o senador Humberto Costa que seria o 4º a falar e o senador Jean Paul seria o 13º, coincidentemente o número de seu partido. Presidindo a comissão, estava o senador Dário Berger. Ao atender à solicitação do colega na mudança de ordem da fala, ponderou que aguardasse, já que havia passado a palavra ao senador Confúcio. Ao que o senador Jean Paul responde: “Eu aguardo, com prazer. Esse é o preço pela troca”.

Foto: senador Jean Paul Prates (senado.leg)

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Um defensor ferrenho das vantagens do pessoal do Banco foi o dr. Geraldo Carneiro que, morando em Brasília, conhece bem a situação dos funcionários, e fez uma brilhante exposição. (Publicado em 15/12/1961)

Uma batalha entre titãs

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O Centrad foi construído para abrigar todos os órgãos públicos do GDF (Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)

 

Das múltiplas consequências da corrupção, e talvez a mais deletéria, é que seus efeitos nocivos se prolongam por anos, causando mais estragos à medida em que as Cortes não conseguem, em tempo hábil, pôr um ponto final nesses processos, devido não apenas à morosidade da justiça e à possibilidade infinita de medidas recursais, mas, sobretudo, em razão do poder econômico, que geralmente possuem os indivíduos e empresas envolvidos nesses casos.

Essa é a realidade da maioria dos casos envolvendo grandes somas de dinheiro, normalmente provenientes dos cofres públicos, ou seja:  recursos dos cidadãos. Todos os brasileiros vêm acompanhando com atenção as manobras para neutralizar a força tarefa do Ministério Público de Curitiba, onde estão os volumosos processos da Operação lava Jato.

É preciso, além de processar, reaver essa fábula de dinheiro que foi subtraída dos cofres da União. Trata-se de uma luta hercúlea contra um exército dos mais caros advogados do país, contra a oposição política e contra a velha ordem que sempre controlou o Brasil, como uma propriedade particular.

É graças à luta desses pequenos e solitários Dom Quixotes, que os moinhos da corrupção vêm sendo postos a baixo, para o gáudio da população que passou a enxergar nesses cavaleiros, talvez a última esperança de reconstruir um país justo e igualitário.

Aqui mesmo em Brasília, em decorrência direta da chamada maioridade política, empresários e políticos locais uniram esforços para copiar esse modelo criminoso que grassava pelo país, introduzindo na capital o fenômeno da corrupção em larga escala. Exemplo material dessa sanha pode ser visualizado nas duas maiores obras erguidas na cidade. O Estádio Nacional Mané Garrincha e o Centro Administrativo – Centrad, em Taguatinga. O primeiro, orçado inicialmente em R$ 6,9 milhões, custaria aos contribuintes, quando concluso, R$ 1,9 bilhão, dos quais mais de R$ 600 milhões foram apontados como superfaturamento, pagamento de propina e outros desvios, sendo então o mais caro estádio da Copa de 14 e um dos mais caros do planeta. De quebra, deixou uma despesa mensal de R$ 2,2 milhões mensais somente na conta de água, fora outras despesas como luz e conservação. Isso numa cidade sem tradição ou times de ponta no futebol.

Foi preciso implorar para que os empresários assumissem o comando do elefante branco de concreto armado. O mesmo se sucedeu com o Centrad que custou mais de R$ 1 bilhão dos contribuintes e cujo o valor global da Parceria Público-Privada (PPP) foi estimado em R$ 6 bilhões, dividido em parcelas mensais de R$ 12,6 milhões ao longo de 22 anos.

Entregue em 2014, a obra mastodôntica ainda está vazia e necessita de diversos ajustamentos junto à justiça para ser entregue ao GDF. Também nessa obra gigantesca, espalhada por 180 metros quadrados, o Ministério Público detectou o pagamento de propinas e outras vantagens indevidas a políticos, empresários e a legendas partidárias locais tanto pela notória Odebrecht como através da Via Engenharia.

Mesmo fechada, essa obra produz custos mensais não informados ao contribuinte, o que deve perdurar, já que essa obra está emaranhada em mais de 60 processos que correm na justiça em diversas instâncias.

Obviamente que os responsáveis diretos por essas duas obras esperam, com a ajuda da banca milionária de advogados e com a morosidade da justiça, que esses crimes prescrevam e que a conta seja paga em sua integralidade pelos contribuintes da capital.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A sociedade se divide em duas classes: os que têm mais refeições do que apetite e os que têm mais apetite do que refeições.”

Sébastien Roch Nicolas Chamfort foi um poeta, jornalista, humorista e moralista francês

Charge: pt.aleteia.org

 

 

Propriedade Intelectual

Incubadoras de universidades têm feito trabalhos interessantes e nem sempre bem aproveitados. Em um país onde uma invenção leva 10 anos para receber patente, nota-se que o estímulo governamental é zero. Justamente o oposto ocorre em países desenvolvidos.

Foto: aintec.com

 

 

Registro

É bom que fique registrado: apenas dois senadores tiveram 100% de presença no trabalho em 2019. Senador Reguffe, pelo DF, e senador Girão, do Ceará.

Senador Reguffe. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

 

Senador Girão. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

 

Licença maternidade

Houve ganho de causa em tribunal onde a mãe de um recém-nascido, que ficou internado em UTI, precisou estender a licença pelo princípio do melhor interesse da criança.

Foto: Hospital da Universidade de Utah/AP

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O embaixador da Coréia chegou a Brasília à noite, para apresentar credenciais no dia seguinte. Durante mais de meia hora, a DAC ficou chamando o funcionário do Itamarati encarregado da recepção, e não apareceu ninguém. (Publicado em 15/12/1961)

Papai Noel errou

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Queima de fogos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no réveillon de 2017 — Foto: Dênio Simões/GDF/Divulgação (g1.globo)

 

Brasília tem sido o berço de grandes nomes da música popular. Talentos reconhecidos não só no Brasil, mas no mundo inteiro por sua virtuose e técnica. A relação com esses nomes é extensa e conhecida de todos. Muitos desses artistas tiveram que, obviamente, migrar para o eixo Rio de Janeiro e São Paulo, onde o mercado é maior, as gravadoras possuem suas sedes e as chances de sucesso no mercado interno e externo são certas.

Com tanta variedade e qualidade reconhecida, surpreende que, mais uma vez, essa plêiade de cantores, instrumentistas e compositores tenham sido preteridos pelo Governo do Distrito Federal para abrilhantar a festa de Réveillon 2020. Com isso, fica confirmado o ditado que repetia o filósofo de Mondubim: “santo de casa não faz milagre”.

Mesmo não sendo a primeira vez que um fato dessa natureza ocorra na capital do país, fica sempre a impressão que, pelos justos protestos e até pela falta de conhecimento da riqueza musical da cidade, essa será a última vez que tal gafe acontece. Embora muitos desses nomes que conheceram a glória além dos limites da capital não residam mais nesse quadrilátero, é certo que a fama e fortuna que construíram prescinde desse tipo de convite, por isso mesmo vão tocando o barco longe de uma Brasília que, dia após dia, vai ganhando fama, mas infelizmente não pelos talentos que aqui surgiram. É uma pena!

O pagamento de um cachê de mais de R$ 500 mil para que o cantor mato-grossense, Luan Santana, seja a principal atração da festa de Réveillon 2020, valor esse devidamente publicado no Diário Oficial, por meio de carta convite, pode até não ser muito para ele ou para quem aprecia seu repertório e é seu fã, como é o caso do governador, mas seria muito melhor empregado caso o governo empenhasse esses recursos em shows de pequeno porte por todas as cidades do entorno, onde residem e trabalham centenas de artistas talentosos e pouco valorizados pela mídia.

Na realidade, o montante que será gasto nas festas de Ano Novo será de R$ 2 milhões apenas na região central de Brasília. Um investimento, sem dúvida nenhuma, bom para os turistas que aqui estarão, mas, com certeza, um recurso público que seria mais democraticamente aplicado na promoção de nossos músicos e dos nossos valores locais. Da Casa do Cantador à Orquestra Sinfônica, passando pelas bandas e coros.

Para os brasilienses que para cá vieram ainda no início da construção da capital, esses recursos, cobrados a peso de ouro dos contribuintes, poderiam muito bem servir para reformar o Teatro Nacional, o Museu de Arte Moderna e outros monumentos à cultura, esquecidos por anos e que muita falta fazem aos moradores da cidade. Esse sim seria um presente de fim de ano que todos queriam receber.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Nas entrelinhas e com ferina ironia, o governo diz: O povo há que empobrecer, mas sem perder a ternura, jamais.”

Mauro Santayana, jornalista

Foto: jornalja.com

 

 

Canabis

Ministro da Educação recebe representação de deputados, sindicatos e central de estudantes por declarações sobre a UnB e sua relação com a maconha. Senhor ministro Weintraub, veja isto. Recém-admitida na UnB, uma aluna vinda do Ceará, tentou cursar Filosofia. Preferiu trancar a matrícula quando a mãe disse que queria conhecer a universidade em que estudava. Era a UnB. – “Deus me livre minha mãe andar nesse ambiente. Ela vai achar que é o fim do mundo!”  Isso foi em 2013. Será que alguma coisa mudou?

 

 

Sativa

Freiem os cavalos! É óbvio que a Universidade de Brasília tem desenvolvido pesquisas destacadas pelo país, que há professores sérios, alunos com discernimento, diretores responsáveis. Mas entrar com representação contra o ministro porque ele disse a verdade, aí é o cúmulo da hipocrisia! Veja a seguir vários vídeos disponibilizados sobre as algazarras acadêmicas. Só vendo para crer.

 

 

Brazuka

Constrangedor. Essa foi a palavra escolhida pelo amigo Álvaro Costa, do Brasília Urgente, para exprimir o cambalacho do aplicativo Uber, prestes a desistir do nosso país. Motoristas contra os usuários do serviço! O golpe mais recente flagra motoristas do aplicativo que, ao receberem uma chamada de um usuário, fingem não ter recebido, ignorando-a, só para ganhar uma taxa por cancelamento estipulada pelo aplicativo a quem cancela. Neste caso, o cancelamento feito pelo usuário é necessário, por constatar pelo GPS que o motorista recebeu o chamado, mas não saiu do lugar. O usuário, prejudicado, ainda é alertado pelo aplicativo que pagará uma taxa pelo cancelamento (que é repassada ao motorista chamado) a ser acrescida em sua próxima chamada. Este novo golpe é bem “brazuka”, atesta nosso leitor.

Foto: tecnoblog.net

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Outra coisa que precisa aparecer é um deputado que não tenha passe de passageiro convidado, e que tenha autoridade para reformar o Código de Aeronáutica Civil. (Publicado em 12/12/1961)

Um jogo de vida e morte para a cidade

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Foto: Larissa Batista/G1

 

Quando o direito legal de fiscalizar as atividades urbanas deixa de ser realizado com firmeza, impedindo que o caos vá, dia a dia, dinamitando quaisquer possibilidades da vida civilizada nos espaços públicos, o que passa a ocorrer é a morte lenta da cidade, transformada, sob os olhos de todos, em um lugar inóspito, onde moradores evitam transitar sob pena de serem tragados pela violência e pelo lixo. A desordem urbana se alimenta justamente dessa falta de observância estreita dos órgãos de fiscalização, pagos pelo contribuinte justamente para impor a ordem e garantir o direito de todos a espaços saudáveis e seguros.

Não é preciso dizer que o caos medra como as heras onde falta a luz saneadora de um Estado responsável. Deixar o problema da desordem na ocupação desses espaços públicos se acumulando dia após dia sem uma solução definitiva e racional, só faz aumentar em volume uma questão que poderia ser resolvida de forma simples, caso houvesse a intervenção rápida do Estado.

O abandono dos espaços urbanos, entregues a uma infinidade de comerciantes que vendem de tudo e de qualquer maneira, inclusive alimentos sem fiscalização dos órgãos de vigilância sanitária, pode resolver esse ou aquele problema de ordem social, mas há um custo a prejudicar toda a comunidade, moradores ou não, que passam a viver, literalmente, dentro de uma grande feira, um Calcutá modernista, aberto a todo o tipo de comércio, incluindo aí drogas, objetos furtados e contrabandeados ou frutos o descaminho.

A proliferação de quiosques ao longo não apenas das W3 Sul e Norte, mas também por entre as Superquadras, há muito deixou de ser um problema menor e rarefeito para se tornar uma questão do mais alto interesse de todos os moradores da área tombada, sob pena de pôr abaixo toda a ideia de uma cidade planejada, com prejuízos incalculáveis para todos. O fenômeno insidioso da decadência que aos poucos vai tomando conta das principais áreas centrais da capital não pode prosseguir.

Paralelamente a essa situação, assiste-se à desvalorização venal dos imóveis localizados nessas áreas abandonadas pelo poder público, com reflexos para todo o entorno. Numa situação dessa natureza, em que esses amplos espaços abertos, que fazem parte integrante do projeto de concepção da cidade, vão sendo literalmente invadidos e apossados por comerciantes, coloca o próprio governo numa posição delicada: de que lado desse problema ele pode se posicionar sem ter que descumprir o mínimo de obrigações?

O que não se pode permitir é que os contribuintes e pagadores dos mais altos impostos desse país venham a ser penalizados e abandonados em meio ao caos permitido governo após governo. O que é fato é que cidade alguma, em tempo algum, jamais logrou sobreviver em meio à desordem e ao caos urbano.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Fracassei em tudo o que tentei na vida./ Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui. /  Tentei salvar os índios, não consegui.

Tentei fazer uma universidade séria e fracassei. / Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei. / Mas os fracassos são minhas vitórias.  Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.”

Darcy Ribeiro, escritor, político e antropólogo.

Foto: Reprodução

 

 

Agenda

Dia 21 tem crônica na banca da Conceição. Marina Andrade, voz e violão, complementa a inauguração da estante preta com Waleska Barbosa, apresentando o livro “Que o nosso olhar não se acostume às ausências”.

Foto: Reprodução/Instagram

 

 

Boa

Essa é bem do Alexandre Ribondi, mestre do teatro e de inglês. “O Flamengo que vá se Qatar!” Reconheça Ribondi. Foi um jogo bonito.

O meia Arrascaeta comemora gol durante a partida contra o Al-Hilal. Foto: GIUSEPPE CACACE / AFP (oglobo.globo.com)

 

 

Verdade

Essa é do Ricardo Ghirlanda. Dá um peixe ao homem e ele irá se alimentar. Ensina-o a pescar e ele não passará mais fome. Mostra-lhe a Internet e ele não terá mais paz.

Charge do Alpino

 

 

Prata da Casa

Tania Fontenele, radiante com a exibição do filme sobre o nascimento de Brasília pelas mãos das mulheres: Poeira e Batom. Dessa vez em Paris, na Sorbonne. Sucesso total!

 

Diga lá

Valeria à pena uma pesquisa junto à população. Uma noite com Luan Santana na virada do ano ou uma semana de pronto socorro funcionando?

Foto: Divulgação

 

 

Cariocas

Nada tira o humor no Rio de Janeiro. A árvore de Natal instalada na lagoa já foi apelidada de “Maconhão”!

Foto: diariodorio.com

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A aviação comercial brasileira quando se reúne, é um Deus nos acuda; para o governo, por causa das subvenções, e para o povo, por causa dos aumentos de tarifas. (Publicado em 12/12/1961)