Os caminhos da América

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Imigrantes venezuelanos na fronteira sul dos Estados Unidos • Reuters – cnnbrasil.com

 

No recente debate entre os candidatos à Presidência dos Estados Unidos, o tema da imigração ganhou destaque, mostrando claramente a divisão de opiniões sobre o assunto. Enquanto a candidata dos Democratas defende a liberalização da entrada de imigrantes nos EUA, seu oponente, do Partido Conservador, vai na direção contrária, sendo a favor de um maior controle na entrada de estrangeiros no país, sobretudo para aquela massa de indivíduos com pouca ou nenhuma qualificação profissional ou que os serviços de segurança interna desconfiam da procedência e do potencial de virem a causar atentados.

A questão é delicada do ponto de vista humanitário, mas os americanos estão muito sensíveis a esse tipo de questão, sendo que a maioria, hoje, desaprova a política de imigração sem critérios rígidos. Na verdade, a maioria dos países ocidentais não vê com bons olhos a chegada de grandes levas de imigrantes. Essa situação ganhou ainda mais a atenção dos governos com o aumento sem precedentes de grandes levas de migrações a que o mundo assiste na atualidade. Talvez o principal motor dessas movimentações de massas humanas esteja nas impactantes mudanças climáticas e em uma das suas consequências, a fome. As questões de fundo político, como guerras generalizadas, ainda empurram milhões de indivíduos para fora de suas regiões naturais.

Nos Estados Unidos, os eleitores dos dois candidatos conhecem bem a realidade vivida na maioria das grandes metrópoles americanas, sobretudo quanto ao aumento da violência, do consumo de drogas e até de outros aspectos ligados diretamente à segurança interna do país. Depois do 11 de setembro de 2001, os americanos, de maneira geral, ficaram muito mais receosos com a entrada de pessoas e de certas culturas, que eles reconhecem, têm na sua origem profunda animosidade e até certo ódio com o way of life (modo de vida) da América.

A Europa vive essa realidade, com muitos imigrantes simplesmente atacando seus anfitriões, transformando a vida de grandes cidades, outrora pacíficas, em verdadeiros campos de guerra. Esse é de fato um problema global e que exige medidas igualmente globais. No caso americano, a situação extrapolou as fronteiras do aceitável, se constituindo em assunto de segurança nacional. Curioso notar que os Estados Unidos são o que são graças à contribuição e ao trabalho de imigrantes. Foram os imigrantes que fizeram da América uma grande nação. Mas isso foi no passado, quando os imigrantes vinham por outros motivos, sendo a principal a busca da liberdade e da esperança, numa terra que prometia tudo isso e muito mais. Nesse caso específico, as massas que corriam para América, nos séculos passados, vinham para somar, para criar raízes e para se integrar ao sonho do Novo Mundo.

Hoje as massas humanas, fugidas da opressão ambiental e política, buscam, em sua maioria, a América do Norte, para se abrigar à sombra do Estado assistencialista ou well fare State (Estado de bem-estar social) , pouco se importando com a nacionalidade, a cultura ou outros aspectos. Ciente dessa nova faceta do imigrante, o Partido Democrata, que hoje passou a ser dominado por políticos claramente de esquerda, encontrou nessas levas de novos chegantes, a massa de manobra de que necessitavam para aumentar o número de eleitores e de votos.

Para esses forasteiros, os democratas prometem o céu, logicamente, às custas do contribuinte americano. Essa fórmula tem dado certo em alguns colégios eleitorais, mas os cidadãos americanos perceberam essa manobra e pressionam para que tenha fim. A sabedoria está com a população e não com os políticos.

O que ocorre é que passada a campanha para a Casa Branca, os problemas surgem e os políticos irresponsáveis desaparecem de cena. Os conservadores, mais próximos à realidade, sabem que os imigrantes — que um dia fizeram a América grande —, hoje, farão o contrário, ajudando a tornar os Estados Unidos um país com os mesmos problemas do terceiro mundo. A possível guinada da América à esquerda política, com tudo que conhecemos desse tipo de ideologia, significará a substituição do livre empreendedorismo, que tem sido a base da riqueza americana, pela economia estatal centralizada nas mãos de burocratas.  Tudo o que a gente sabe, conhece e sente o mauu cheiro de perto.

 

 

A frase que foi pronunciada:
“Estrangeiros ilegais têm sido sempre um problema nos Estados Unidos. Pergunte a qualquer índio!”
Robert Orben

Imagem: reprodução da internet

 

Uma vez
Houve um ano em que uma trepadeira em uma das árvores frondosas perto da Caesb, na L4 Norte, chamou tanto a atenção pela beleza que os motoristas paravam na pista para tirar fotos. Já se foram 3 anos e os ramos nunca mais floresceram.

 

 

Mistério
Outra diferença em Brasília é a falta das cigarras. Novatos na cidade não suportavam o barulho e, por coincidência, elas sumiram.

Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press

 

História de Brasília
Na crise de agosto, o assunto era dispositivo. Todo o mundo só falava em dispositivo. Nesta de hoje, o assunto é respingar. Cuidado para não respingar no presidente, cuidado para não respingar alto, e de respingo em respingo, ninguém sabe onde vai parar a cidade. (Publicada em 18/4/1962)

Os pés da igreja

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Foto: Pablo Cozzaglio/ AFP

 

          Ao longo de mais de vinte séculos, a igreja vem caminhando com os pés dos padres, dos fiéis e dos conhecidos homens santos ou aqueles que abraçaram as dores do mundo, chamando a atenção para os altos valores espirituais. É possível afirmar que, sem essa caminhada, cheia de rosas e espinhos, o mundo ocidental não seria o que é hoje. Mais do que guardiões da cultura e sabedoria clássica, greco-romana e judaica, a igreja cristã, por sua orientação, construída a partir das palavras de Cristo, foi a responsável maior pelo processo de humanização dos povos, possibilitando a formação da cultura ocidental.

         Óbvio que nesse caminhar humano, levando adiante o estandarte da luz e da fé, erros foram cometidos, não provenientes da doutrina e da palavra, mas provocadas apenas pela má conduta de homens de carne e osso. O que é importante saber é que sem as consequências dessa travessia, que misturava espiritualidade e muito trabalho secular, não estaríamos aqui hoje. Nosso mundo, caso ainda existisse, seria outro. Talvez um mundo irreconhecível por sua barbaridade extrema.

         Não é de se estranhar que os pés, pelo exercício do livre arbítrio da mente, podem, muito bem, nos conduzir à paz ou à guerra, à vida ou à morte. Ainda hoje, em pleno século XXI, é certo imaginar que sem essa força inspiradora, para prosseguirmos firmes, preservando todo esse imenso legado, feito de pedra e fé, iremos irremediavelmente sucumbir. Pereceremos sob o lento amalgamar de culturas que visam não a somar forças com a cristandade e toda sua herança de paz, mas destruí-la, erguendo em seu lugar altares à morte, à intolerância e ao extremismo xenófobo dos homens bombas.

         Estudos realizados recentemente por universidades europeias mostram que, até 2050, a prosseguir o processo acelerado de islamização trazido por levas incontroladas de imigrantes, todo aquele continente, berço precioso de toda a cultura ocidental, irá não apenas sucumbir à pressão daquela cultura anticristã, mas deixar de existir conforme a conhecemos hoje.

         Diante de todos e sem resistência alguma, igrejas e templos cristãos são vilipendiados e incendiados por toda a Europa, num aviso claro do que está por vir. Mulheres são molestadas. Grupos cristãos atacados em seu próprio país. A cultura do ódio e contra os costumes cristãos se espalha por todo o continente sem resistência. Estamos assistindo de camarote o lento fim da cultura judaico-cristã, e sua substituição por uma fé e costume que visam a destruição de tudo o que civilização ocidental é. Não é pouca coisa. Fenômenos históricos como o crescimento exponencial da população mulçumana e de uma clara divisão entre oeste e leste europeu ameaçam o prosseguimento de nossa civilização. Não se trata aqui de um processo cultural harmonioso ou positivo para o futuro das mais de 28 nações que compõem a comunidade europeia. Tudo nesse amalgamento leva a crer que, cedo ou tarde, haverá embates sérios e isso é grave, pois tende a se espalhar para o resto do mundo, trazendo, quem sabe, uma nova e imaginária reedição das cruzadas, tudo isso ao mesmo tempo em que a ciência ocidental busca novos paradigmas para a perpetuação da ameaçada espécie humana.

          Curioso notar que, mais uma vez, em vista do que está por vir, teremos que nos reunir e, com nossos pés, prosseguir a caminhada, levando em procissão nosso estandarte, que, afinal, é nosso Norte e razão de ser, num mundo em reboliço.

 

A frase que foi pronunciada:

“Como um homem julgará o que fazer em tais tempos?’

– Como ele sempre julgou – disse Aragorn. ‘O bem e o mal não mudaram desde o passado… É função do homem discerni-los, tanto no Bosque Dourado como em sua própria casa.'”

  1. R. R. Tolkien

 

Lápis e papel

Brasília reafirma sua vocação modernista na arquitetura, mostrando ao mundo a capacidade ímpar de nossos profissionais urbanistas na arte de bem projetar uma cidade, com toda a sua complexidade e funcionalidade alcançada apenas com a ajuda simples de cérebros, papel e lápis.

Foto: Valter Campanato (veja.abril.com.br)

 

Minimalista

Num tempo em que computadores não eram vistos nem em ficção científica, essa proeza minimalista parece ter dado o toque humano que projetos dessa magnitude deve conter.

 

Para o futuro

Agora a cidade é palco para o 3º Fórum Mundial Niemeyer, reunindo especialistas em arquitetura, urbanismo, ciência, cultura e humanidades, com o objetivo de debater o futuro das cidades e do planeta nesse século XXI

Oscar Niemeyer. Foto: Arquivo Público do DF

 

História de Brasília

Mas, já que o PTB pôs na quota êsses apartamentos da 106 e 306, o dr. Helano Maia de Souza poderia assumir a defesa dos funcionários e distribuir apartamentos. No dia em que nós demos, aqui, uma nota sobre o que aconteceria aos que estão em atraso de aluguel, o IAPC arrecadou num dia o que não vinha arrecadando em um mês, nestes últimos tempos. (Publicada em 07.04.1962)

Pela beirada

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Foto: Reprodução da Internet

 

Mídias sociais mostram culturas diversas invadindo a Europa. Com cidades importantes do Velho Continente, uma verdadeira onda de protestos e paralisações ameaçam varrer o que ainda resiste de cultura Ocidental. A França, outrora a mais representativa nação a propagar os valores da cultura ocidental, com seus libelos de liberdade, igualdade e fraternidade e que deu impulso ao surgimento dos estados contemporâneos, vem, particularmente, sofrendo uma erupção interna deflagrada, justamente, por aqueles a quem acolheu e deu abrigo e, em muitos casos, à cidadania plena.

As manifestações de populações muçulmanas contra as tradições e a cultura local ameaçam não apenas a França que conhecemos por meio de Montesquieu, Balzac, Victor Hugo, Voltaire, Curie, Beauvoir, Sartre e uma infinidade de outros nomes ilustres, mas a França berço de nossas tradições mais caras. Agora, em Portugal, as pressões que essas comunidades estrangeiras têm feito para, inclusive, substituir as leis seculares pela sharia ou a lei islâmica, com base no Alcorão, vem aumentado seus ecos de forma assustadora. A população muçulmana em alguns países europeus e no continente em geral pode triplicar até 2050, representando até 14% do total, diz pesquisa do instituto americano Pew Research Center.

Relatos de agressões se multiplicam a cada dia. Esse mesmo fervor baseado no radicalismo religioso, aos poucos vai se espalhando por outros países, numa espécie de revival das cruzadas que, dos séculos 11 ao 13, opuseram cristãos e outros povos do Oriente, pela libertação da Terra Santa.

Trata-se, não exatamente de um mundo novo nem tampouco admirável, ante a inércia e o imobilismo impostos pela letargia, de aproveitar as brechas para migrar entre as rachaduras expostas de nossa cultura. Não por acaso, dentro desse cenário de distopias, as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes, e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura. Nesse movimento de razia contra o Ocidente, nem mesmo as famílias escapam desses ventos loucos.

 

A frase que foi pronunciada:
“A especulação é no comércio uma necessidade; é nos abusos, uma inconveniência; mas entre as inconveniências dos abusos e a necessidade do uso, está, em todos os casos dessa espécie a liberdade, que deve ser respeitada, porque se em nome de abusos possíveis nos quiserem tirar a liberdade do uso, talvez não nos deixem água para beber.”

Rui Barbosa

Foto: academia.org

 

Mulheres no poder
Nas homenagens a Brasília que aconteceram na Câmara Legislativa, a deputada distrital Paula Belmonte foi bastante elogiada pela coragem e, principalmente, pelo posicionamento político coerente. Contra ou a favor da maré, a deputada Paula luta pelos mesmos ideais, enfrentando as mais diversas ameaças. Quem participou da solenidade foi Maria de Lourdes Abadia, que destacou o trabalho de Paula Belmonte em defesa das crianças e das mulheres, além de lutar por uma capital mais justa e com oportunidades para todos.

Deputada Distrital Paula Belmonte. Foto: cl.df.gov

 

Virtude
Aconteceu no auditório da Cúria Metropolitana, a palestra com o ministro Ives Gandra Martins Filho, com o tema Virtudes: um Ideal de excelência. O evento foi organizado pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa. Como sempre, ninguém sai da forma que entrou quando o Dr. Ives Gandra está com a palavra.

Ives Gandra Martins Filho, ministro do TST.| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

 

Ameaças
Aconteceu no Gama. Um garoto de oito anos avisou à mãe: “Não vai ter aula amanhã por causa de um tal de massacre”. E completou: “Mãe, o que é isso?”

Charge: J. Bosco

 

Pavor
Por falar nisso, ao dar um pulinho na farmácia do Varjão, com o carro cheio de crianças, o cidadão se depara com um corpo baleado no meio da rua. A cena foi de horror, mas as crianças foram orientadas a olhar para o tapete do carro até segunda ordem.

 

História de Brasília

A romaria de solidariedade ao Tonico, no Banco da Lavoura, é um reflexo do reconhecimento dos que construíram Brasília, para com aquele verdadeiro pioneiro. (Publicada em 18/03/1962)

A morte do bom senso

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Foto: Sergei Supinsky/AFP/Metsul

 

        Já no segundo dia da guerra entre Rússia e Ucrânia, este espaço alertava para a urgência de providências no sentido de conter a poderosa máquina bélica de Putin, primeiro, através de uma possível declaração do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estabelecendo a neutralidade de seu país nas questões entre Moscou e OTAN, a exemplo da Finlândia durante a guerra fria; por uma razão simples e imposta pelo pragmatismo político: a impossibilidade real da Ucrânia em conter um possível avanço da máquina de guerra russa. Segundo, para preservar a vida de cidadãos ucranianos, homens, mulheres, crianças e idosos, que seriam necessariamente alvos dos ataques russos. Conhecendo a belicosidade de Putin, essas seriam as melhores estratégias de um governante sensato, pois desmanchariam os argumentos do ditador para invadir o país vizinho.

        Não se trata aqui de pretensões em pousar de estrategista de guerra ou coisa parecida. A questão envolve o bom senso, um atributo que, em tempos de violência, desaparece como fumaça no vento. Agora, com o estabelecimento da guerra, ou mais precisamente, de um massacre sobre o povo ucraniano, principalmente sua parcela civil, parece tarde para recuar. Para complicar um problema que tende a crescer, o presidente ucraniano parece fazer o jogo que o Kremlin deseja, que é estender o conflito para toda a borda que margeia a Rússia, incluindo, nessa batalha, todos os países que faziam parte da antiga União Soviética.

        Ao apelar para que países como os Estados Unidos e a própria Otan entrem nesse conflito, o que o presidente Ucraniano está fazendo é acender o pavio para uma guerra generalizada em toda o continente Europeu, o que seria um prenúncio tenebroso para uma terceira e definitiva guerra mundial. É certo também que Putin e seus generais poderiam resolver a questão do cerco da Otan ao território russo estabelecendo um cordão de proteção armada ao longo apenas das fronteiras dos países limítrofes. Mas todas essas foram hipóteses lançadas na lata de lixo. De fato, ao açular os instintos bélicos de Putin, em nome de um patriotismo que sempre custa a vida da população local, Zelensky abriu as portas para o avanço dos russos sobre seu país.

        O mundo, que a tudo assistia e que também não acreditava numa guerra de fato, foi apanhado por um tipo de surpresa anunciada. O fato é que a Europa, que já enfrentou décadas de guerras sangrentas, teme a volta dos conflitos armados, que podem se espalhar para outros becos sem saída, preexistentes em seus territórios, como é o caso da questão das levas de imigrantes vindos da África e do Oriente, além da questão dos muçulmanos versos cristãos, ainda não resolvidas desde as Cruzadas.

        Mesmo as delicadas questões envolvendo os países Balcãs poderiam, em caso de uma guerra generalizada, voltar a incendiar todo o continente. Existe, de fato, um tênue equilíbrio político em toda a Europa que pode vir a ruir, caso haja uma escalada dos conflitos. O pavio de pólvora que poderia ser apagado nos dias que antecederam a invasão russa, não foi apagado a tempo.

        Agora, pelo desenrolar dos acontecimentos, a guerra parece que irá seguir seu curso natural, inflamando o continente e trazendo mais insegurança para todos os europeus, isso se as contendas ficarem restritas apenas à Europa. Caso outros protagonistas, como os Estados Unidos e a China, entrem nesse conflito, os rumos do planeta imbicam para um abismo sem fundo.

A frase que foi pronunciada:

O poder da palavra é ilimitado. Muitas vezes, uma boa palavra era suficiente para deter um exército em fuga, transformar a derrota em vitória e salvar o país.”

Emile de Girardin, Jornalista francês (1802-1881)

Emile de Girardin. Imagem: britannica.com

PNAD e IBGE

Nova pesquisa mostra que mais de 580 mil empresas do Brasil foram fechadas entre abril de 2019 e dezembro de 2021.

Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Evento

Nos dias 12 e 13 de março, o repertório apresentado pela Orquestra Desarmônica de Brasília será John Williams. No CCBB, às 19h30, com entrada franqueada ao público.

Cartaz: ccbb.com

Equilíbrio e Contraste

Impedir o primeiro retorno das primeiras quadras pares do Lago Norte foi ótimo nos horários de pico, ou seja, no máximo por 4 horas por dia. Nas outras 20 horas, os moradores são obrigados a cumprir um percurso inútil.

Foto: comdono.com

Branda demais

Em breve, o Estatuto do Idoso será alterado pelo Projeto de Lei 154/22, que aumentará a punição para os crimes de negligência e apropriação indevida de bens, quando praticados contra pessoas com 60 anos de idade ou mais. A punição, que era de 2 meses a um ano de detenção e multa, passa para de 2 meses a 2 anos de detenção e multa. Muito pouco!

Autor — Foto: Marcelo Camargo/ABr (valor.globo.com)

Projeto Índia Amazônia

Nessa quinta-feira, o Centro de Ensino Médio 404 (CED 404), de Santa Maria, recebe o Projeto Índia Amazônia (PIAMA), em escolas e em unidades de Internação. A iniciativa incentiva a prática da leitura e debates sobre a Amazônia por meio de rodas de leitura poética e lúdicas com Chico de Aquino, escritor do texto “ÍNDIA AMAZÔNIA”. O Projeto será realizado por meio de um Termo de Fomento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC), do GDF.

Foto: Rondineli Borges/Divulgação

História de Brasília

Quanto aos candangos, mesmo vivendo em invasões e em barracos de madeira estão em melhor situação que em suas terras de origem, onde a fome rondava seus lares hoje abastecidos. (Publicada em 18.02.1962)

Enquanto dormimos

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À margem, Muçulmanos rezam em uma rua de Paris. Foto: istoe.com

 

Nesses oito meses de pandemia, em que parcela significativa da humanidade parece mergulhada numa espécie de hibernação compulsória e sem dia para terminar, não chega a causar surpresa o fato de que o mundo, possivelmente, emergirá dessa experiência inusitada e impactante. Não seremos os mesmos, seguramente, nem o mundo será o mesmo que estávamos acostumados a vivenciar.

As razões que nos conduzirão a esse “admirável mundo novo” estão sendo arquitetadas em detalhes, enquanto cuidamos de nos esconder em nossas casas. De fato, o noticiário tem mostrado que a roda do destino continua girando, provocando mudanças dentro e fora de nosso país. O lockdown, decretado nos países da Europa por ocasião da 2ª onda de contaminação do vírus, cuidou de fechar as poucas frestas de luz que pareciam decretar o início do fim da pandemia.

O inverno que se aproxima promete, segundo os cientistas, intensificar a ação do coronavírus. Com cidades importantes do velho continente, totalmente desertas e amedrontadas, com a recidiva da doença, a economia que ainda não tivera tempo de se refazer, provavelmente, voltará à estagnação, ameaçando o futuro de muitos.

É, em meio a esse caos estabelecido, que uma verdadeira onda de protestos e paralisações ameaçam varrer o que ainda resiste de cultura Ocidental. A França, outrora a mais representativa nação a propagar os valores da cultura ocidental com seus libelos de liberdade, igualdade e fraternidade e que deu impulso ao surgimento dos Estados contemporâneos, vem, particularmente, sofrendo uma erupção interna deflagrada justamente por aqueles a quem acolheu e deu abrigo e, em muitos casos, a cidadania plena.

As manifestações de populações muçulmanas, contra as tradições e a cultura locais, ameaçam não apenas a França que conhecemos através de Montesquieu, Balzac, Victor Hugo, Voltaire, Curie, Beauvoir, Sartre e uma infinidade de outros nomes ilustres, mas a França, berço de nossas tradições mais caras. As pressões que essas comunidades estrangeiras têm feito para, inclusive, substituir as leis seculares pela sharia ou a lei islâmica, com base no Alcorão, vêm aumentado seus ecos de forma assustadora.

Os relatos de agressões contra franceses se multiplicam a cada dia. Esse mesmo fervor irracional, baseado no mais arcaico radicalismo religioso, aos poucos, vai se espalhando por outros países, numa espécie de revival das Cruzadas que, do século XI ao XIII, opuseram cristãos e outros povos do Oriente, pela libertação da Terra Santa.

Trata-se aqui não exatamente de um mundo novo, nem tampouco admirável, mas que, aproveitando a inércia e o imobilismo impostos pela quarentena, aproveita as brechas para migrar entre as rachaduras expostas de nossa cultura. Não por acaso, dentro desse cenário de distopias, as igrejas cristãs vêm sofrendo uma série de ataques, com depredações de parte de nosso acervo sagrado, incêndios em templos, perseguições aos clérigos e aos crentes e todo um movimento, mais vivo do que nunca, que visa destruir alguns dos mais importantes baluartes de nossa cultura.

Nesse agito de razia contra o Ocidente, nem mesmo as famílias escapam desses ventos loucos. A união de conceitos do Gramscismo com esses insurgentes vindos de longe ameaça essa que é a célula mater da nossa sociedade, por meio de conceitos esdrúxulos como incestos, poligamia, ideologia de gênero e outros conceitos panfletários que miram o fim de nossa civilização. Tudo isso, enquanto dormimos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Onde não há lei, não há liberdade.”

John Locke, filósofo inglês.

Retrato de John Locke, de Sr. Godfrey Kneller. Fonte: Coleção de Sr. Robert Walpole, Houghton Hall, 1779.

 

Notícia Boa

Félix, de 94 anos, e Irene. Casados por 65 anos. Ele passou 45 dias hospitalizado. Venceu o Covid e voltou para casa. Imagens do reencontro a seguir.

 

Acorde com essa

Dessa vez, na Farmácia de alto custo, a moça que atendia disse displicentemente: “Vai ter que voltar amanhã, as senhas acabaram. Ou fique aí até as 19h, quando minha chefe sair. Daí você fala com ela.” A senhora, vulnerável ao Coronavírus e com doença rara, baixou a cabeça, voltou para a Rodoviária para pegar outro ônibus para casa e chegar lá depois de 1h40 de viagem. No dia seguinte voltaria. Enquanto isso, dezenas de senhas não usadas estavam fechadas numa gaveta.

Foto: saude.df.gov

 

Alternativa

A ideia, já registrada nessa coluna, sobre ruas de comércio funcionando por 24h é uma alternativa para recuperar os estragos feitos na economia da cidade pelo Vírus Corona.

Restaurante fechado na quadra 405 Sul. Foto: Blog do Ari Cunha

 

Agência Brasil

Imagine acessar, gratuitamente, um banco de imagens sobre diversos temas, salvo desde 1964. O endereço na Internet para o acesso é Galeria de Fotos | Agência Brasil.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Dois companheiros dos “Diários Associados” recebem hoje, o Mérito Santos Dumont, pelos relevantes serviços prestados ao Brasil, particularmente à sua aviação. (Publicado em 20/01/1962)