Tag: #CrimeOrganizadoNoBrasil
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Com o avanço das tecnologias e com a contratação de pessoal especializado na movimentação, aplicação e lavagem de dinheiro, as organizações criminosas se transformaram hoje em empresas multinacionais de grande porte, diversificando suas atividades, subornando autoridades e se infiltrando perigosamente na máquina do Estado, dentro e fora do país.
A atuação policial, feita nos moldes antigos, já não consegue reprimir ou acompanhar de perto essas organizações, que parecem estar sempre um passo ou dois à frente. A sofisticação desses grupos ilegais atingiu um tal ponto, que somente podem ser combatidos por meio do uso da inteligência, em investigações que reúnem o que de mais avançado existe hoje para acompanhar não só os caminhos tortuosos do dinheiro, mas toda a movimentação de criminosos dentro e fora das fronteiras.
A existência de países fronteiriços ou próximos ao Brasil, que produzem, em grandes quantidades, derivados de cocaína e maconha, transformaram o Brasil no mais importante corredor mundial para a exportação de drogas. Em se tratando de um produto altamente rentável e que é consumido em larga escala por todo o planeta, não surpreende que as diversas quadrilhas espalhadas por todo o Continente Sul-Americano disputam esse comércio com o auxílio de verdadeiros exércitos paramilitares, munidos com o que há de mais letal em armas e em treinamento de guerrilha.
A situação, por sua gravidade e amplitude, há muito já deixou de ser um problema exclusivamente do nosso país. Os noticiários diários dão conta do avanço paulatino do crime organizado sobre as instituições do Estado e sobre as atividades empresariais privadas. O leque de investimento desses grupos é diversificado e vai desde o transporte público, postos de gasolina, até o financiamento e apoio de candidatos nas eleições tanto municipais como federais.
Nem mesmo o judiciário tem escapado desse avanço do crime, com essas quadrilhas financiando a formação de juízes e de grupos de advogados exclusivamente devotados a proteger suas atividades. Notícia, dessa semana que passou, dá conta de que a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes do Mogi (DISE) em São Paulo efetuou o bloqueio de mais de R$ 8 bilhões pertencentes a esses grupos, todo esse montante diluído em empresas legais que cuidavam de lavar esse dinheiro. Trata-se de uma quantia enorme, mas que representa apenas uma pequena parte dos recursos que esses bandos possuem distribuídos em diversas empresas e atividades espalhadas por todo o país.
O Centro-Oeste que, até a pouco tempo, encontrava-se fora da ação dessas organizações criminosas, hoje já figura também como região em que esses grupos comandam a distribuição e venda de drogas. Não há praticamente lugar algum dentro desse país em que o crime organizado não esteja presente e fortemente atuante, inclusive em cidades do interior. As regiões Nordeste e Norte do país também já capitularam e se encontram, hoje, dominadas por quadrilhas que obedecem a uma espécie de comando central.
O mais curioso é que grande parte desse suposto comando central do crime se encontra presa em presídios de segurança máxima. Não chega ser exagero, pois, afirmar que o quartel general do crime está localizado hoje, geograficamente, dentro de presídios. São dessas instituições que partem as ordens para a movimentação de milhares de soldados dessas organizações. O entra e sai de informações nesses estabelecimentos prisionais é intenso. Todos conhecem essa realidade. As autoridades parecem nada ver. Há ainda uma vastíssima e complexa rede de informações entre os criminosos, dentro e fora dessas cadeias.
É claro que, para manter todo esse aparato do crime, é necessário também o abastecimento com armas de todos os calibres, munições e até explosivos, que são comprados nas fronteiras do país, sobretudo o Paraguai. A expansão de grupos como o PCC e o CV para além das fronteiras do país, já fez acionar a luz vermelha no Itamaraty, preocupado com os possíveis impactos diplomáticos que a presença de brasileiros ligados ao crime podem gerar nessas relações multilaterais.
Enquanto isso, dentro de nossas fronteiras, a liberação dos jogos e dos cassinos em todo o país está na reta final. Isso porque já é sabido, há muito tempo, que os cassinos lavam mais branco.
A frase que foi pronunciada:
“Se você acredita na sorte, o azar é seu.”
Savanah, esposa de Gilberto Margon que perdeu tudo o que tinha em Cassinos.
História de Brasília
A pista da rampa da Câmara que está interrompida em virtude da construção do anexo será liberada ao tráfego na próxima semana. (Publicada em 15.04.1962)
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Coincidência, que o lexicon traduz como ocupação do mesmo espaço, ou identidade e simultaneidade de dois ou mais fatos, ocorre com certa frequência na vida de todos e muitas vezes passam despercebidas por sua pouca importância. Quando as coincidências deixam de ter esse caráter natural e corriqueiro e passam a se constituir num processo, que, por suas consequências desastrosas, afetam a vida de todos, é necessário parar para analisar melhor essa ligação entre uma coisa e outra, até para evitar que essas simultaneidades de fatos persistam.
É o caso aqui do retorno dos atos de guerra, que o crime organizado vem abertamente perpetrando na capital do Rio Grande do Norte, Natal, levando o pânico à população e mostrando o alto grau de inoperância dos governos estadual e federal nesse caso.
No final de julho de 2006, o crime organizado, já tinha repetido a dose, com diversos ataques, a prédios públicos, escolas, carros particulares, agência bancárias e pontos turísticos, inclusive metralhando delegacias, tudo como retaliação à instalação de bloqueadores de celulares nos presídios. Mais tarde, em 2016, o crime organizado impôs toque de recolher na Grande São Paulo, cometendo 63 atentados simultâneos e coordenados em apenas 24 horas em diferentes pontos da capital, obrigando a população a ficar trancafiada em casa, com medo dessa guerra urbana. Com isso, conseguiu a proeza de paralisar ou provocar uma espécie de lockdown na maior e mais rica cidade de toda a América Latina. Não é pouca coisa.
Essas e outras ações criminosas demonstram que o poder de fogo e mesmo a estrutura de guerrilha urbana desses bandos é hoje uma realidade. Não é preciso lembrar que, ainda este ano, na Grande Vitória, no estado do Espírito Santo, o crime organizado protagonizou também uma série de atentados por toda a capital, repetindo o que já fizera anos antes por vários dias seguidos.
Fatos são fatos e não há nada que possa ser feito para afrontá-los, sem incorrer com isso no desvirtuamento da verdade. O anúncio da vitória eleitoral do atual presidente foi comemorado, como diversas imagens mostram, com um grande foguetório em alguns dos maiores presídios do país. Somente esse fato, por seu poder documental e comprobatório, demonstra que existe sim o que foi registrado em escuta de que “nos governos de esquerda (PT) havia um diálogo cabuloso” entre as facções do crime e o Governo Federal. Que raios de diálogo cabuloso seria esse? Como diálogo pressupõe sempre participação de duas ou mais pessoas conversando ou trocando mensagens, com quem, dentro do governo, esses criminosos estariam negociando? E o que estariam negociando? São questões que, por sua “delicadeza” o grande público jamais saberá.
Coincidência ou não, o fato é que esses atentados de grande porte têm ocorrido, em sua grande maioria, quando é a esquerda que está sentada no terceiro andar do Palácio do Planalto. Esse fato tem ocorrido também com as invasões de terra, deflagradas quando o país está sob administração federal das esquerdas.
A visita ocorrida agora, do ministro da justiça e segurança pública, ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, uma região sabidamente controlada pelo crime organizado, onde político de direita não entra e onde a polícia só consegue fazer incursões dentro dos chamados caveirões, blindados à prova de bala de fuzil, traz um significado ruim a reforçar a ideia desse diálogo cabuloso.
Sem qualquer escolta, o ministro foi, segundo informe oficial, reunir-se com “lideranças comunitárias” daquela região. O fato aqui é que nenhuma liderança comunitária naquela localidade se estabelece sem a benção do crime organizado. Alguns políticos da oposição, desconfiados desse encontro, já protocolaram requerimento para a convocação do ministro para dar explicações, em que esclareça como pode ele adentrar naquela favela sem seguranças, a bordo de dois carros pretos oficiais, com a maior tranquilidade, como se estivesse visitando a vó querida que mora no subúrbio.
Há coincidência demais no fato dessa visita ocorrer quando Natal está sitiada pelo crime organizado e quando as forças de segurança estão em alerta para a ocorrência desses atentados em outros estados. De fato, a população não conhece nem uma vírgula sequer do que foi tratado nesse encontro. O que se estabeleceu foi um clima de insegurança total no ar.
Perto do que aconteceu em Brasília em 08 de janeiro, com toda essa história mal explicada de golpe, a pergunta que fica é: não seriam esses atentados do crime organizado um verdadeiro golpe de Estado, criando álibis e narrativas para um pretenso fechamento político? Por que as autoridades não reagiram, ainda dentro dos presídios, para impedir que esses atentados fossem para as ruas? Por que não querem a CPI do dia 08? Alguém pode explicar?
A frase que foi pronunciada:
“Você nem pode imaginar a que ponto uma pessoa pode se afundar na mentira!”
Fyodor Dostoevsky, em Crime e Castigo
Evasão Escolar
Vejam, no link BUSCA ATIVA ESCOLAR, a íntegra do guia “Papel das organizações da sociedade civil no enfrentamento da exclusão escolar”, desenvolvido pelo UNICEF, Undime e Itaú Social. É importante que as Comissões de Educação do Senado e da Câmara conheçam o teor de quem apoia a atuação das organizações sociais e o poder público para a superação dos índices de abandono e evasão escolar, aprofundada durante a pandemia da Covid-19.
História de Brasília
Mais uma contra o povo, apresentada pela ponte Rio-Brasília. Se uma pessoa desejar interromper o percurso em Belo Horizonte, a passagem para o Rio ficará em Cr$ 9.300,00, enquanto que o Viscount cobrava Cr$ 8.700,00. (Publicada em 17.03.1962)
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Durante mais de uma semana, a população brasileira e, por extensão das redes, praticamente todo o mundo, têm assistido aos ataques violentos do crime organizado na cidade de Fortaleza e adjacências, numa repetição do que já vem ocorrendo em outras partes do país.
Com essas ações, o crime organizado tenta, mais uma vez, impor um estado de pânico na população, numa demonstração de força em que as próprias autoridades se vêm acuadas e voltam a pedir socorro ao governo federal. A frequência com que essas cenas vêm se repetindo, com uma audácia cada vez maior, mostra que a bandidagem há muito perdeu o medo da repressão das leis, desmoralizando o próprio poder do Estado.
Com essas ações, bem articuladas, muitas realizadas à luz do dia, o crime organizado demonstra que reuniu forças e poderio de tal porte, dentro e fora dos presídios, que hoje já se pode falar abertamente num modus operandi característico de grupos de guerrilha urbana. Com isso, fica cada vez mais patente que o crime organizado tem crescido em capacidade de ação, graças à leniência e inoperância dos seguidos governos.
Numa linguagem de tática de guerra, o inimigo tem avançado, ante o recuo, inexplicável das autoridades. Assim, não será surpresa se outras ações desse tipo e até maiores não voltarem a ocorrer em outras partes do país a qualquer momento. Em algumas regiões, inclusive, os criminosos não escondem que controlam toda a geografia local, impondo toque de recolher à população, fechando o comércio, exigindo múltiplos pedágios e cobrança de taxas aos habitantes dessas localidades, numa clara exibição de força, o que já demonstra a existência de Estados paralelos, fincados no coração do Estado legal.
No meio do tiroteio, ficam os brasileiros, principalmente os de baixa renda, que não têm outra opção de escolha e são obrigados a viver nessas áreas governadas por bandidos muito bem armados. Nessas localidades, feirões de armas e drogas são realizadas à céu aberto, sob o olhar displicente das autoridades e de medo dos habitantes. Diante de um quadro dessa gravidade, a ação do Estado já não pode tardar e não pode mais ser realizada com base num patrulhamento insipiente e postiço. No caso do Ceará, dezenas de envolvidos estão sendo encaminhados para prisão federal, segundo entrevista do governador à Rádio Verdes Mares. Prisões do interior estão sendo esvaziadas e os encarcerados encaminhados à cadeia na capital.
A transformação do Brasil numa antiga Colômbia, dominada outrora pelos poderosos narcotraficantes dos carteis, já é uma realidade presente em muitas partes de nosso território, onde boa parte dos presídios já se encontra sob o controle desses grupos criminosos. A questão da extensa fronteira seca entre o Brasil e muitos países do continente é outro fator a lançar mais gasolina nesse tipo de crise.
Os prejuízos, causados pela ação deletéria desses grupos, se estendem para além dos crimes praticados a cada dia e impactam a própria vida da nação, favorecendo a desestruturação social nessas áreas, afetando o futuro de muitos jovens, espantando o turismo, investimentos, inclusive externos, enxovalhando o Estado Brasileiro, promovendo e mantendo nosso país num perpétuo atraso, com sérias dificuldades em manter a própria paz interna.
Se é possível tirar uma lição desse evento, essa é o interesse pelo país onde Camilo Santana, do PT, se aproxima do Ministro Sérgio Moro com um sentimento de gratidão pelo apoio. É esse o espírito! Agora, se não cortar o mal pela raiz, a maturação ou não desses verdadeiros ovos de serpente representa hoje uma grande questão de Estado. Ou é isso ou é o caos.
A frase que foi pronunciada:
“A violência como forma de alcançar a justiça racial é impraticável e imoral. Eu não estou esquecido do fato de que a violência muitas vezes traz resultados momentâneos. As nações frequentemente conquistaram sua independência na batalha. Mas apesar das vitórias temporárias, a violência nunca traz paz permanente.”
Martin Luther King Jr.
Pé no chão
Além do vice-governador Paço Brito e a esposa Ana Paula Hoff que foram para a posse da Juliana Navarro, nova Administradora do Gama, em um ônibus do BRT, estava o chefe de gabinete, Paulo César Pagi Chaves que também fez todo o trajeto no transporte público. Veja a foto no blog do Ari Cunha.
Simples assim
Trabalho difícil para a Comandante-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Coronel Sheyla Sampaio, vai ser evitar os roubos pelo lago. No caso acontecido na Marina do Motonáutica, enquanto as vítimas registravam o boletim de ocorrência, os menores capturados saíam pela porta da frente da delegacia. Se menores não podem ser punidos, os maiores os recrutam.
Desafio
Outro trabalho urgente, que deve ter início o mais breve possível, é o de atualizar os telefones da corporação no portal do GDF. Clique no link, no blog do Ari Cunha, e tente ligar para qualquer número disponível.
Link de acesso ao site: http://www.pmdf.df.gov.br/site/
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Um senhor argentino, desembarcado ontem em Brasília, recebeu, da Excelsior, uma proposta para uma visita à cidade, pelo preço de 6 mil cruzeiros. Com a relutância do turista, o mesmo serviço ficou por três mil cruzeiros. (Publicado em 08.11.196)
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Segundo fontes da inteligência da Polícia Civil, desde 2001, grupos diversos do crime organizado, cujas principais lideranças se encontram presas em várias penitenciárias espalhados pelo país, tentam se fixar no Distrito Federal e a partir daqui, estabelecer uma importante base de comando e controle uniforme em todo o território nacional.
Das unidades da federação, o Distrito Federal é a única região que, por enquanto, não está sob o domínio dos diversos grupos que há anos agem no Brasil, principalmente a partir do Rio de Janeiro e de São Paulo, suas áreas de origem. Para os chefões dessas organizações não se pode conceber que apesar de ultrapassarem muitas fronteiras no Sul do continente, ainda não tenham um importante núcleo fixado na capital.
A Polícia também conhece esse desejo estratégico e secreto dessas organizações e há anos vem empreendendo operações visando desarticular a instalação dessas facções no Distrito Federal. Operações mais recentes como a Tabuleiro, Palestina, Legião, Prólogo e Hydra, provam o intento dos criminosos.
A questão é complicada e requer uma vigilância constante, não só dentro dos presídios superlotados, onde essas facções recrutam mão de obra a cada instante, mas também fora das cadeias onde os criminosos montam uma rede de associados e de assistidos, para continuar se expandindo. O trânsito intenso de visitantes nesses estabelecimentos é outra fonte de preocupação para os agentes da lei. Levando e trazendo informações essas visitas, sejam de parentes ou mesmo advogados, ajudam a manter um corredor livre entre os estão detidos e aqueles que estão nas ruas, criando um canal constante de informação e em alguns casos abastecendo os próprios criminosos.
Com isso, tem aumentado as prisões de advogados, alguns, inclusive com missões muito específicas delegadas pelos chefões dessas facções e que nada tem a ver com a função de defensoria desses marginais.
Ontem, dez Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) do Ministério Público Brasileiro, deflagram múltiplas operações contra integrantes de facções criminosas em 15 estados e também no Distrito Federal. De acordo com o Ministério Público do DF, a operação foi coordenada pelo Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do MPDFT (Nupri) com apoio do Gaeco local e da Polícia Civil do DF.
Na ação foram cumpridos vários mandatos de prisão e de apreensão contra integrantes desses grupos, em diversas regiões do Entorno da capital, o que deixa patente a intenção de se estabelecerem definitivamente no Distrito Federal. É uma obsessão constante desses criminosos para expandir seus negócios.
É sabido que essas facções buscam também se infiltrar no legislativo federal, por meio de financiamento a candidatos ligados à essas organizações. Com o dinheiro, a logística e poder de convencimento que possuem, essas organizações imaginam que mais dia menos dia chegam para ficar na capital. A única garantia da sociedade de que esse dia jamais chegará, é dada pela atuação diuturna dos grupos de combate ao crime organizado.
A frase que foi pronunciada:
“Não dá para pedir desculpas porque o PT chegou no segundo turno.”
Gleisi Hoffmann
Presos
Estelionatários que agiam com idosos em caixas eletrônicos de bancos foram presos. Sempre oferecendo ajuda, ou roubavam os dados, terminavam as operações depois de despistar o cliente, ou até usavam aparelhos que clonavam os cartões. O major Michello Bueno, porta-voz da PMDF contou que foram meses para descobrir, com o apoio dos bancos, o modus operandi.
Impossível
Crateras espalhadas pelo Plano Piloto e Regiões Administrativas mostram a baixa qualidade do asfalto nas vias da capital. Apesar de impostos e pardais para todos os lados, o governo não faz a parte dele e o motorista fica com o prejuízo.
Muda já
Errado o Observatório Digital de Saúde e Segurança do Ministério Público do Trabalho. Os profissionais que fazem a coleta de lixo pendurados em caminhões têm 100% de risco de perder a vida ou ter a saúde comprometida. Faça sol, faça chuva ou lua, estão sempre sem segurança, com o corpo todo de fora dos caminhões, respirando os detritos diretamente colocados à frente. É um absurdo que os lixeiros trabalhem nessas condições diante dos nossos olhos.
Nome
Foi Carlos Penna Brescianini quem estruturou a implantação do ramal Ceilândia do Metrô-DF, entre 2006 e 2008. É um bom nome para o governador Ibaneis. Técnico e independente.
Final feliz
Dessa vez, depois de o cliente respirar fundo ao atender uma ligação da Claro, resolveu ouvir a pobre atendente, que até ali havia sido evitada. Era uma promoção para quem tinha Claro Conta. Um telefone de R$800 estava custando R$260. Era verdade e por enquanto todos vivem felizes nessa história.
Uma pena
Começa a cair a qualidade da Feira do Paranoá. Sujeira por toda parte, carnes de porco com os animais à vista, peixes e frangos expostos de maneira perigosíssima para a saúde.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Os transportes estão deficientes e precários. São ônibus novos, mas já estão se acabando. Os motoristas ainda não têm uniforme, e os trocadores não têm educação. As exceções são poucas. O povo passa mais de meia hora esperando, toda a vez que quer tomar um coletivo. (Publicado em 07.11.1961)