A ciência fora do labirinto político

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Charge do Zappa

 

Deixando de lado os motivos, nada nobres, que levaram o presidente Jair Bolsonaro a exonerar o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, indicado político do DEM, já que essa medida é um direito que lhe cabe como chefe do Executivo, o fato é que a saída agora do titular dessa pasta, em plena crise de pandemia, emite um sinal muito ruim não só para a população brasileira, mas principalmente para o restante do mundo que sofre dos mesmos efeitos do Covid-19.

Não é segredo para ninguém que o Ministério da Saúde tornou-se, nesse momento de aflição geral, a principal instituição pública a conduzir e a gerenciar a travessia de todos para fora da pandemia, da maneira mais segura e com o menor números de mortos possível. Trata-se, portanto, de uma tarefa de guerra que, aos olhos da população, e considerando os números de recentes pesquisas que apontam nesse sentido, vinha sendo conduzido pelo ex-ministro com larga aprovação, tanto na gestão interna como no restante do sistema distribuído por todo o país.

Nessa altura dos acontecimentos, o volume de informações acumuladas pelo ex-ministro e sua equipe dificilmente será absorvido pelo novo titular, a tempo de pôr a gigantesca máquina da saúde pública de volta ao campo de combate. Outras lições, bem mais importantes e urgentes, podem ser tiradas dessa desastrosa experiência e que podem ser de mais valia para todos os brasileiros nos anos vindouros. A primeira delas é que, como bem lembrou o ex-ministro, é necessário e urgente construir um modelo de saúde igualitário que englobe não só um reforço do Sistema Único de Saúde (SUS), como voltar a atenção do Estado para a importância de instituições de pesquisa como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), conferindo-lhes maior autonomia, com mais investimentos, para que, num futuro próximo, esse centro de ciência possa produzir vacinas com mais presteza e eficiência.

Em seu último discurso frente a pasta, Mandetta lembrou ainda que, no Brasil e no restante do mundo, haverá, após o coronavírus, um novo modo de viver bem diferente, em que a ciência forçará as pessoas a pensar fora da caixinha, já que muitas verdades que eram absolutas, até agora, estão virando pó. A questão que se impõe é saber exatamente se o novo ministro que assume, e que foi um dos formuladores do programa de saúde do então candidato Bolsonaro, foi trazido para essa árdua e urgente missão para ajudar os brasileiros a saírem dessa crise, ou, mais especificamente, para salvar o próprio presidente do labirinto criado por ele mesmo em torno de si e dos seus seguidores mais fiéis.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A natureza parece quase incapaz de produzir doenças que não sejam curtas. Mas a medicina encarrega-se da arte de prolongá-las”

Proust (1871-1922), escritor francês em A prisioneira.

Escritor Marcel Proust. Foto: reprodução

 

Seu bolso

Talentos para trapacear o povo. Escândalo em nuvem de fumaça pior do que não abrir mão do fundo partidário. Autorizar o Banco Central a comprar papéis podres dos bancos em mercado de balcão sofre mudança. A iniciativa foi transferida do artigo 7º para o artigo 8º da PEC 10. Leia tudo sobre essa manobra no link MUDANÇAS PUERIS DA PEC 10 SÓ SERVIRAM PARA EMPURRAR O ESCÂNDALO.

 

Saúde

Um vídeo explicativo, aprovado por renomados médicos, circula nas redes sociais com uma linguagem acessível com explicações sobre o Covid-19. Assista a seguir. Aproveite para conferir também as homenagens de alguns funcionários na saída de Mandetta do Ministério da Saúde.

 

Educação

Escolas teimam em cobrar mensalidade integral mesmo dando aula à distância, até para crianças de 5 anos, cuja mensalidade, às vezes, é até mais alta que as universidades particulares. Aprovado na Câmara Legislativa o desconto de 50% nas mensalidades. Acontece que, nas escolas onde não houve 50% da carga horária preenchida por atividades, não há possibilidade de pagar por um serviço não prestado.

Foto: Carlos Gandra/CLDF

 

Aluguéis

Para os autônomos que pagam aluguel, a situação está mais difícil. Não há regras claras quanto à flexibilização dos contratos. Menos um ponto aos consumidores novamente.

Foto: Marcos Negrini/Setecs-MT

 

Sempre crianças

Essa foi do filho de uma amiga que, na sua inocência lógica, perguntou: Mamãe, a gente precisa ficar preso em casa para não pegar coronavírus e o ladrão que está preso precisa sair da cadeia para não pegar o coronavírus? Tem alguma coisa errada.

Foto: Fredy Varela / especial / especial

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os choques internos no Palácio Planalto, entre funcionários da Presidência da República e do Conselho de Ministros, da perfeitamente a entender que o gabinete do sr. Tancredo Neves deveria estar no anexo da Câmara dos Deputados, já que o Primeiro Ministro é um delegado do Congresso. (Publicado em 05/01/1962)

Entre o remédio e o veneno

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Gráfico: Previsões para 2020 — Foto: Economia G1

 

Aos poucos, o noticiário vai abrindo espaços para os efeitos trazidos pelo processo de quarentena sobre a economia. Não só no Brasil, mas em todo o mundo. Aos poucos também, a pandemia vai cedendo lugar às análises de economia. Na batalha final entre os gráficos da vida e da economia, a orientação das curvas prossegue ainda em sentidos contrários. À medida que sobem os índices de internados e mortos em decorrência da virose, decaem os números na economia, indicando aquilo que alguns temiam como uma premonição.

Em algum ponto do tempo e espaço, a performance dessas linhas irá se cruzar mais uma vez. No primeiro cruzamento, a linha de infectados, que subia, interceptou a linha da economia que declinava. Num segundo momento essas linhas farão o caminho inverso, com o declínio no número de mortos e uma escalada nos índices econômicos, mas isso, preveem os mais otimistas, acontecerá somente a partir do final do segundo semestre de 2021. Até lá, o que se projeta é uma recessão mundial, que para dizer o mínimo, será inesquecível, como foi a de 1929, que antecedeu e acelerou todo o processo que culminou com a Segunda Grande Guerra. Muita gente que considera uma afronta trazer para o debate dois assuntos aparentemente díspares, no que seria um desrespeito à vida humana, se esquecem que sem a saúde da economia, as possibilidades de uma existência minimamente digna são desprezíveis ou inexistentes.

A piorar uma situação vindoura nos números da economia, é preciso lembrar ainda, que bem antes do alastramento do vírus pelo mundo, muitos analistas, que se dedicam a estudar a saúde da economia mundial, já alertavam para uma imensa bolha que se formava, por conta do desencontro imenso entre o lastro real das moedas, versus um sistema financeiro que parecia estar negociando com riquezas abstratas e virtuais.

Um desses indicadores de uma economia de fantasia seria representado pelo o que os economistas chamam de índice de volatilidade. A questão nesse caso específico é que praticamente todas as economias mundiais, com exceção da chinesa, parecem compartilhar o mesmo destino de paralisação das máquinas de produção, o que coloca uma boa parte do planeta num mesmo patamar deficitário ou de pobreza.

Sobre essa questão, somente um rearranjo em âmbito mundial poderá abrir caminhos para uma melhora nas economias nacionais. Esse é também um problema que nos remete ao passado imediato que muitos querem hoje ver esquecido. Trata-se da globalização das economias e seus efeitos nefastos às economias nacionais, principalmente no que diz respeito a questões de soberania, dependência e outros quesitos, que bem ou mal nos conduziram até aqui, nessa quarentena forçada e que poderá ser, ao mesmo tempo um remédio para a pandemia, e um veneno para o futuro de nossas vidas.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Cada povo tem na sequencia histórica a sua função, no vario e grande drama da civilização o seu papel. Uns em cada momento na evolução da humanidade são protagonistas e heróis a outros cabem, no complemento e execução da obra comum, ofícios mais modestos, mas não menos necessárias atribuições. É o princípio harmônico e fecundo da divisão do trabalho aplicado à cooperação mútua das nações, no empenho de fundir e aperfeiçoar a civilização no decurso das idades. E deste modo a noção da pátria individual se esconde na penumbra da humanidade.”

Latino Coelho, general do exército português. Lisboa, 1825-1891

Imagem: wikipedia.org

 

Livro

Lançado, em tempos de coronavírus, o livro com áudios on-line “Solfejo Racional – O método completo e definitivo do professor Bohumil Med. Detalhes a seguir.

 

Pauta

No Brasil e no mundo, o turismo é um dos setores vitimados pelo Covid-19. Mas o visitante que precisou adiar a viagem pela comemoração do aniversário de Brasília pode, por enquanto, visitar virtualmente as instalações do Congresso Nacional, com seu acervo cultural e histórico distribuído por salões, corredores e gabinetes. Basta acessar a visita virtual por meio do site Visitas Virtuais. Ali são mostrados todos os espaços que fazem parte das tradicionais visitas guiadas.

Foto: congressonacional.leg

 

Aplausos para a cidade

Bruno Mello, apresentador da CBN abriu uma campanha muito carinhosa para o aniversário de Brasília. Ele sugere o maior aplauso do mundo, no aniversário da cidade. No dia 21 de abril às 19h, pare aonde estiver e bata palmas para a cidade que acolheu você.

Cartaz divulgado no perfil oficial do jornalista Bruno Mello no Instagran

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Há, entretanto, uma solução, e esta está contida numa exposição de motivos feita pelo sr. Felinto Epitácio Maia, ao então presidente Jânio Quadros, para a construção de casas num plano de quatro anos. (Publicado em 05/01/1962)

Pandemia em segundo plano

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Imagem: reprodução TV BrasilGov

 

Quando uma crise, grave e complexa, como a atual pandemia, passa a gerar no seu interior outras crises de igual complexidade e gravidade, é sinal de que o problema pode ter atingido patamares totalmente fora do controle. Nesse caso, a crise passa a ganhar vida própria, arrastando tudo e todos num redemoinho. É esse justamente o cenário encontrado pela pandemia de Covid-19 no Brasil. Os constantes desentendimentos entre os poderes da República, fenômeno que vem ocorrendo desde que o chefe do Executivo se negou a dar continuidade ao nefasto modelo de presidencialismo de coalizão, tem sido, junto com a pandemia, um gerador de crises institucionais que, ao que tudo indica, ainda está longe de um desfecho favorável a todos.

Até aqui frustrada, o que resultou da tentativa de implantação de um novo sistema de governabilidade, proposto pelo Executivo, foi o rompimento da harmonia artificial e instável que existia entre Poderes, deflagrando assim uma disputa aberta por hegemonia e maior protagonismo na condução do Estado. Não surpreende que num cenário instável como esse, a crise da pandemia passasse a ser contaminada também pelos efeitos desse desarranjo institucional, ganhando ainda contornos político partidários.

Uma leitura atenta nos noticiários diários, indicam que a pandemia tem sido colocada como pano de fundo para disputas de toda a ordem, mas cujo o denominador comum se centra numa tese simplista: os resultados no combate à pandemia estão diretamente ligados ao futuro do governo. Em outras palavras, para aqueles que torcem pelo naufrágio do atual governo, o vírus passou a ser um aliado em potencial e que pode, por linhas tortas, fazer o trabalho que as oposições, das esquerdas ao Centrão não têm conseguido.

Sob o pretexto de agirem em defesa da crise de saúde pública que se anuncia, pacotes econômicos, como o aprovado agora na Câmara dos Deputados, destinando R$ 80 bilhões aos cofres estaduais, vão sendo aprovados à toque de caixa, mesmo contrariando orientações do Ministério da Economia, que enxerga, lá na frente, consequências sérias para o país. Ações mais simples e com resultado muito positivo e expressivo para o combate à pandemia, como é o caso da destinação dos fundos partidários e eleitorais para a saúde, não foram sequer discutidas ou mesmo admitidas. A tentativa e insistência do presidente da Câmara, em alcançar um protagonismo de relevo dentro dessa crise, tem chamado a atenção de analistas políticos e independentes, que enxergam nessas atitudes apenas manobras no campo político para reunir e angariar forças para se contrapor ao Palácio do Planalto.

Pelo sim, pelo não, a própria pandemia vai ficando em segundo plano aos cuidados apenas dos médicos e enfermeiros, esses sim os heróis desse combate.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O demônio foi o primeiro inventor da razão do Estado e do duelo, que são os dois revoltosos do mundo.”

Miguel de Cervantes foi um romancista, dramaturgo e poeta castelhano.

Imagem: istoe.com

 

História

No auge da propagação de varíola, Edward Jenner viu que as tetas das vacas tinham feridas idênticas as provocadas pela varíola nos humanos. Na realidade, era uma versão mais leve da doença. Em maio de 1796, quis saber se a sabedoria popular estava certa. Havia a crença de que a gente que trabalhava com o gado não contraía varíola. Tanto era assim que os que ordenhavam as vacas tinham uma forma mais branda da doença. James Phipps, uma criança de oito anos foi testado. Jenner inoculou James Phipps com as bolhas das mãos de uma mulher que havia contraído varíola. O menino teve febre, mas logo se recuperou. Edward Jenner testou material de outras feridas no garoto que não desenvolvia a infecção completa da varíola. Foi descoberta assim, a imunização.

Foto: ebiografia.com

 

Primeiros passos

Em 1838 houve uma epidemia de tifo na Prússia. Samuel Hahnemann, fundador da homeopatia, formulou uma maneira de impedir o avanço do mal com o ‘gênio epidêmico’. Hahnemann criou o conceito de “gênio epidêmico”, que se sustenta na seguinte ação: para medicar uma doença epidêmica, é necessário, antes de tudo, anotar os sintomas que diversos doentes apresentam. Geralmente a homeopatia busca a pessoa dentro da doença. E não o contrário. No gênio epidêmico, o que se procura é a imagem da doença e não a pessoa na doença.

Foto: homeoesp.org

 

Hoje

Quantidade de substância é a diferença entre a vacinação alopática para a homeopática. No medicamento do gênio epidêmico não existe matéria, daí a briga da medicina alopática. Hoje em dia, o Dr. Rajan Sankaran, médico homeopata mais respeitado do mundo, inovou em relação ao coronavírus. Pediu para os médicos da filial da escola dele no Irã mandarem os sintomas da doença, exatamente como ele orientou. A equipe chegou ao gênio epidêmico do coronavírus no Irã, que foi muito semelhante na Índia. Autoridades nomearam o Dr. Sankaran como o responsável pelo controle da pandemia pela visão homeopática.

Foto: thelondoneconomic.com

 

Estudos

Cânfora, uma planta tóxica se usada sem suporte científico, pode levar à febre, taquicardia, alterações respiratórias, vômitos e náuseas, hepatite tóxica e inflamação nos músculos. Na dose certa, ditada pelos médicos homeopatas, a cânfora foi administrada em pessoas. Atingiram uma grande quantidade de sintomas em todas as esferas; físicas, sensoriais, emocionais. Ao administrar a canfora à imagem do coronavírus, você provoca o perfil comportamental espelhado em cânfora.

Foto: greenme.com

 

Dúvida&Ciência

A Associação Homeopata Médico Brasileira está chegando a um estudo do que seria o gênio epidêmico brasileiro do coronavírus depois das mutações sofridas. Não seria vacina, mas uma homeoprofilaxia. Ninguém pode dizer que funcione 100%, assim como as vacinas também podem não ter esse resultado. O importante nisso tudo é resumido por Michael Friedmann: A ciência é a cultura da dúvida.

 

Pauta

Esse é o resumo de uma conversa que tivemos com o Dr. Edson Saraiva, que estará se reunido com médicos de várias partes do mundo nessa semana, em teleconferência, para discutir o assunto.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E criaria muitos problemas para o governo. Funcionários sem capacidade financeira, não perderiam a oportunidade de compra, e, quando não pudessem pagar criariam casos nas suas repartições até que fossem transferidos para o Rio. (Publicado em 05/01/1962)

Quem sobreviverá?

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Ari Dias/Agência de Notícias do Paraná (camara.leg)

 

Não bastassem as agruras vividas por todos, por conta da Covid-19, mais um problema, esse também de enorme gravidade, paira no ar e, mais uma vez, aflige as pessoas idosas. Trata-se da questão da continuidade tanto dos seguros de vida e de sinistros, como dos planos de saúde, conforme estabelecidos nos atuais contratos. De saída, é preciso notar que a excepcionalidade do momento, no Brasil e no mundo como um todo, deverá impor, às empresas que administram esses negócios, um comportamento absolutamente profissional, isso é, muito mais o ponto de vista humanitário e urgente, do que pelo lado econômico. A questão é: como fazer esses seguros e planos de saúde funcionarem a contento diante da perspectiva de enormes perdas que se anunciam.

Nesse sentido, tão danoso como não ter condições de prestarem os serviços necessários à que se destinam é o fato dessas empresas perderem a capacidade de bancar financeiramente esses serviços, por conta da inadimplência e outros imprevistos que estão por vir. Exemplos históricos lembram que é justamente em tempos de grandes catástrofes que as empresas, que operam nesses ramos, demonstram não apenas a sua solidez e o seu profissionalismo, como o seu poder e a sua capacidade de honrar contratos.

Esse foi o caso específico do grupo segurador Lloyd’s os London, que no ano de 1906, quando praticamente toda a cidade de São Francisco, na Califórnia, foi destruída por um terremoto de 8,6 na escala Richter, seguido de enorme incêndio que reduziu a cinzas o que que restara, pagou, sem contestações todos os segurados pelo grandioso sinistro, raspando até os fundos dos cofres. Com essa atitude a seguradora ganhava respeito e se consolidaria, definitivamente, em terras americanas.

Para aqueles empresários que seguram suas empresas contra sinistros de toda a ordem, a questão só será resolvida com muita briga na justiça, mesmo que muitos contratos excluam os casos de pandemia, guerras e terremotos. Pela novidade da questão entre nós, essas coberturas terão os tribunais como o único meio possível. No caso dos planos de saúde privados, que contemplam mais de 47 milhões de beneficiários no Brasil, ou um quarto da população, existem ainda uma série de dúvidas a serem devidamente pacificadas.

Sabe-se que os planos de saúde devem, de modo geral, cobrir o atendimento para pacientes confirmados com o COVID-19. Tratamento esse, diga-se de passagem, que normalmente tem incluído ao menos duas semanas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), o que normalmente resulta em uma alta conta hospitalar. Do diagnóstico ao tratamento da doença, todo o atendimento deve ser prestado por essas operadoras. Pelo menos é o que rezam a maioria dos contratos.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) tem afirmado que vem acompanhando essa situação inusitada, recomendando que os planos de saúde prossigam atendendo os beneficiários durante todo o evento de pandemia, a fim de evitar que planos sejam suspensos ainda durante a crise de pandemia, o que seria um desastre tanto para o segurado como para as empresas e, de quebra, para o sistema público de saúde, já sobrecarregado. Como a situação é nova e surgiu como que de repente e sem aviso, por certo muitas pendências sobre esses problemas também irão acabar nos tribunais.

No entanto, para aquelas empresas que conseguirem, dentro do labirinto burocrático do Estado, sobrevier incólumes à pandemia, cumprindo todos seus contratos, o prêmio, por certo, será a consolidação de sua marca no Brasil. Para aquelas outras empresas, acostumadas ao tradicional protecionismo das autoridades e das agências reguladoras de saúde, a pandemia do Covid-19 prenuncia um fim de linha seguro e certo.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Se quer ir rápido, vá só; se quer ir longe, vá em grupo.”

Provérbio africano

Charge do Léo

 

Em falta

Pacientes com doença cardiovascular, usuários diários do medicamento Atorvastatina Cálcica 40 mg, não o estão encontrando nas drogarias há mais de 60 dias. Laboratórios, afirmam que não há desabastecimento do medicamento. No entanto, as drogarias enfatizam que não está sendo fornecido para o mercado de Brasília. A questão é levantada pelo leitor Renato Prestes.

Foto: portal.navarromed.com

 

Embrapa

Nada melhor para a mente do que trabalhar a terra. Com um curso especial para o confinamento, a Embrapa, via online, mostra como fazer horta em espaços pequenos. Veja as dicas em Embrapa abre inscrições para o primeiro curso on-line de Hortas em Pequenos Espaços.

Foto: Henrique Carvalho

 

TCU

Em resposta à coluna sobre a responsabilidade do TCU frente o controle das verbas em face da pandemia, a assessoria de imprensa nos enviou o planejamento da instituição sobre o assunto. Acompanhe a seguir.

–> Email enviado à coluna:

Sobre sua coluna “Em tempos de pandemia, olho vivo nos cofres públicos”, esclarecemos a atuação do TCU em relação aos indícios de corrupção apurados na operação Lava Jato neste link aqui.
 
Quanto à situação emergencial vivida em meio à pandemia do Covid-19, seguem dois arquivos. O primeiros trata-se de comunicação da presidência do TCU ao Plenário, na sessão do dia 8 de abril, sobre Plano Especial de acompanhamento das ações de combate à Covid-19 e às suas consequências. O segundo apresenta a lista de 27 acompanhamentos que serão realizados pelo Tribunal. 

Estamos à disposição em caso de dúvidas.

Acesse o Push de Processos e baixe o aplicativo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A venda de apartamentos é uma medida condenável, principalmente no momento, há um ano distante do novo Congresso. Ademais, o dinheiro arrecadado pelos Institutos não iria nunca para novas construções, mesmo porque seria muito pouco, uma ninharia a mais, além dos aluguéis. (Publicado em 05/01/1962)

Travessia do umbigo ao mundo

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Isolamento deixa ar mais limpo na Europa, mostram imagens de satélite (exame.abril.com).                            Imagem: ESA / EPHA / James Poetzscher/Divulgação

 

Particularmente, nesse domingo de Páscoa, experimentamos, mais do que em outro momento qualquer de nossa existência, o sentimento de uma travessia ou passagem (Pessach), talvez semelhante ao que vivenciaram os hebreus em sua peregrinação pelo deserto, durante o que parece ter sido uma quarentena por longas quatro décadas.

À semelhança daquele povo que fugia do cativeiro do Egito em busca da terra prometida de Canaã, estamos numa caminhada dentro de casa, em torno de nós mesmos, depois de aparentemente termos perdido, ou deixado para trás, um mundo que acreditávamos conhecer muito bem, mas que agora sabemos estranho, cheio de segredos e mentiras e mesmo hostil, por um lado, e solidário, patriota e cheio de esperanças e planos, do outro.

Embora tudo pareça estar em seus lugares costumeiros, há nesse instante, com os olhos que passamos a enxergar o mundo exterior, uma dúvida de que essa não é mais a paisagem e o lugar que pensávamos ser real. Como diria o velho Machado, em sua indagação mais profunda sobre o Natal, mas que poderia ser agora adaptada à Páscoa: mudaria a Páscoa ou mudei eu? Infelizmente o mundo segue indiferente às nossas agruras, estranhamente ignorando nossa aflição.

Notícias que chegam de toda a parte mostram que nossa casa, que é esse pequeno planeta, perdido no universo imenso, está até melhor com nossa ausência. O ar está mais puro, os animais estão mais livres. Mas sabemos também que aqueles, que sempre agiram nas sombras, não perderam tempo e estão tirando o máximo proveito da distração do mundo com o vírus e prosseguindo, como nunca, no desmatamento da Amazônia, atendendo ao grande volume de pedido externos de madeira. O lado ruim do mundo não dorme nem descansa.

Em resposta àqueles que buscaram saber como puderam os Hebreus vagarem por quarenta anos pelas areias escaldantes do Norte da África quase sem esmorecer, encontramos uma justificação simbólica, mas poderosa: eles eram guiados nessa passagem de um mundo para outro, do cativeiro para a liberdade por um líder escolhido pelo próprio Deus e que era sentido por todos por meio da fé. A fé que para muitos é algo irreal e místico, distante da fatualidade científica, é combustível que move o motor do espírito. De posse da fé de que havia à frente um mundo novo, onde a liberdade era um verdadeiro maná de Deus, nenhum obstáculo terreno seria intransponível.

Essa mesma fé, nem tanto espiritual, dos navegantes da Idade Moderna, conduziu-os ao Novo Mundo. Da mesma maneira os primeiros peregrinos deixaram a Europa em busca de uma nova vida na América recém-descoberta, longe das perseguições políticas e religiosas, necessitamos, desesperadamente agora, desse ânimo ou alma para descobrir, talvez um novo mundo, já que o antigo teremos que forçosamente deixar para trás.

O fato de o planeta voltar a respirar melhor com nossa ausência demonstra que temos sido, nós mesmos, o vírus que vem assolando o planeta desde que nos organizamos em sociedade. Podemos entender agora que até a Revolução Industrial, que pensávamos ser a libertadora do homem e da escravidão, apartou-nos do mundo, transformando-nos em danosos predadores e consumistas vorazes. Temos, por força das circunstâncias mortais, que nos transformar em agentes por um novo planeta. Não é tarefa pequena, mas esse trabalho hercúleo que nos espera pode agora, mais do que em outras oportunidades, ser distribuído igualmente pela humanidade enclausurada.

À certeza de que o planeta não necessita de nós para continuar girando no espaço, podemos apenas nos contentar com a resposta de nosso ego que diz: de que valeria todo esse mundo, sem a nossa presença e a capacidade que temos de refletir sobre essa importância?

 

 

 

A poesia que foi declarada:

“Está escuro porque você está se esforçando demais. Criança levemente, levemente. Aprenda a fazer tudo de ânimo leve. Sim, sinta-se levemente, mesmo sentindo profundamente. Apenas deixe as coisas acontecerem levemente e lide com elas. Então jogue fora sua bagagem e vá em frente. Existem areias movediças ao seu redor, sugando seus pés, tentando sugá-lo ao medo, à autopiedade e ao desespero. É por isso que você deve andar tão levemente. Levemente minha querida … ”

Aldous Huxley, escritor ingêns em Ilha

Foto: biography.com

 

Reta final

Nos dias 13 e 17 de março, esta coluna abriu a discussão sobre o polêmico concurso da SEDES-DF. No dia 01 de abril, saíram as últimas decisões. Todos os conselheiros do TCDF votaram pelo sistema proporcional de pontuação, conforme traz o edital do certame. No entanto, nos últimos dois parágrafos do seu voto, o relator Paulo Tadeu acrescentou uma observação que está agitando os concurseiros. Veja a seguir.

 

Burocracia virtual

Para gerar a segunda via da conta da Caesb, o portal interativo e amigável agiliza o comando. Já na CEB, é preciso usar a barra de rolagem, o que nem sempre é lógico para os usuários. O que aparece primeiro é um login e senha para se cadastrar no portal, absolutamente desnecessário, visto que o clique para a segunda via da conta foi jogado para o final da página.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Os moradores da superquadra 409/410 pedem a construção de uma escola e alegam que uma superquadra dupla merece uma escola, perfeitamente. (Publicado em 05/01/1962)

Do debate ao combate

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Divulgação/MS

 

Quando se diz, com razão, que Deus ri de quem faz planos, é porque essa não é a primeira vez, nem será a última, que projetos, elaborados às vezes nos mínimos detalhes e com grande esmero, são facilmente evaporados quer pelas vicissitudes da vida ou mesmo pela indiferença do tempo, para quem nada, nem ninguém é para sempre.

Esse parece ser exatamente o que está por ocorrer com as próximas eleições. Quis o acaso que a data prevista em lei para a realização de todo o calendário eleitoral de 2020, onde seriam decididos os destinos políticos de mais de cinco mil municípios brasileiros, trombasse de frente com a maior pandemia de todos os tempos, aprisionando grande parte da humanidade em casa e apontando para o que possivelmente poderá se transformar na maior recessão econômica já experimentada em séculos. Para início de conversa, isso não é pouca coisa. Com certeza é infinitamente maior que qualquer pleito eleitoral. É também bem mais grave.

Para o mundo miúdo e até não inteligível dos políticos, esse parece ser apenas um contratempo menor, de fácil solução. Tanto é que, mesmo diante do iminente naufrágio do transatlântico Brasil, eles insistem em ficar agarrados ao baú pesado do fundo eleitoral e partidário, indiferentes ao encontro da fatalidade. Tanto o calendário como os recursos estão a salvo. Pelo menos é no que acreditam. Enquanto as águas do dilúvio invadem furiosas o convés, nossos políticos seguem na proa contando os niqueis, como num butim onde a divisão do rapinado é feito ao som das sirenes da lei que se aproxima.

De fato, quais propostas e tipos de campanha podem ser realizadas ainda esse ano? Que novas promessas podem ser alardeadas? Que espécie de eleitor ainda dá ouvidos a esses cantos de sereia? Da mesma forma, como dizia o filósofo de Mondubim repetindo Einstein, “Deus não joga dados”, significando, com isso, que não há acasos e tudo acontece numa sequência lógica de causa e efeito, o que obviamente foge à compreensão do pragmatismo do mundo político.

Contrariamente à noção de que não possuímos controle sobre as forças da natureza, temos ainda que acreditar na capacidade de administrar nossas vidas e nossas agruras em sociedade, prescindindo da ação desse modelo político que aí está, de pé sobre os escombros, discursando para o vazio.

A transformação dos debates sobre o combate à pandemia e seus reflexos na vida do país foi apequenado claramente por disputas políticas, num prenúncio do que está por vir em outubro com suas urnas inauditáveis.

Para a população, a simples transformação improvisada e emergencial de nababescos e inúteis estádios de futebol em hospitais de campanha, feito de lona, demonstra, na prática, a distância imensa entre o que pretende a classe política, com essa e outras eleições, e o que necessitam os brasileiros hoje e sempre. Enquanto permanecemos todos dançando uma melodia misteriosa, entoada à distância por um invisível jogador (Deus), o melhor, por agora, é recolher as urnas.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Daqui a vinte anos, você ficará mais decepcionado com as coisas que não fez do que com as que fez.”

Mark Twain, foi um escritor e humorista norte-americano crítico do racismo.

Mark Twain. Foto: biography.com

 

Uma lástima

Fale com o Administrador é o nome do grupo do WhatsApp para resolver questões comunitárias do Lago Norte. Um pequeno exemplo do que ocorre no campo das ideias nesse país. O nome do grupo não poderia ser mais claro. Interessante notar que quando as pessoas seguiam as mínimas normas de civilidade, bastava postar uma reclamação com a foto, esclarecendo sobre o fato, e rapidamente o administrador Marcelo Ferreira da Silva e sua equipe providenciarem a melhoria do local. Maçãs podres infiltradas trazendo a dissidência do grupo, com assuntos não pertinentes às solicitações feitas à administração, exaltadas até com palavrões, mancharam a ideia inicial prejudicando a todos. Independe de classe social, a educação nada tem a ver com conta bancária. Conseguiram com que ninguém suporte mais participar da iniciativa. Roubaram uma ferramenta poderosa entre moradores e governo. Vamos acompanhar como reagem os interessados em manter o nível do grupo.

 

 

Primeiro passo

Por falar em Educação, a série do Brasil Paralelo: Pátria Educadora precisa de financiadores para o Plano Patriota, R$10 por mês. Veja a seguir que trabalho cirúrgico sobre a educação no Brasil. O caos, o caminho por onde a verba da educação vai sendo talhada, tudo de forma científica, didática e apolítica. Investimento que pode resolver o futuro dos seus netos.

–> Plano Patriota

–> Capítulo 1

–> Capítulo 2

–> Capítulo 3

 

Direito inviolável

Um vídeo divulgado pelo centro de aprendizagem do The Life Institute mostra como reage um feto durante o aborto. A tecnologia desse século permite o acompanhamento de imagens chocantes. Pelos depoimentos científicos, fica claro que o primeiro caso, Caso Roe contra Wade (nascido de uma mentira, diga-se de passagem), onde a Suprema Corte Norte Americana autorizou o aborto, poderia ter um destino diferente. Há vida indefesa, há sofrimento.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Ainda sobre árvores: no caminho do aeroporto, foram abertas 172 covas para árvores. Foram colocadas as mudas, mas apenas 67 covas foram fechadas. As mudas das 105 restantes estão há uma semana ameaçadas de morrer, porque não terminaram o serviço. (Publicado em 04/01/1962)

Agonia

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

Tão chocante quanto a atual pandemia é a omissão e a insensibilidade de boa parte da classe política nacional. Indiferentes e incapazes de demonstrar gestos, mínimos, de solidariedade, diante de um quadro que parece se agravar a cada dia, nossos políticos, em todas as esferas, municipais, estaduais e federais ainda não foram capazes de, por livre e espontânea vontade, abrir mão de parte de seus polpudos rendimentos para ajudar no enfrentamento da maior crise de saúde pública, já experimentada pelo Brasil em toda a sua história.

No Legislativo federal, foi preciso a intervenção heroica e solitária do juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara Cívil da Justiça Federal em Brasília, que determinou o bloqueio dos recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral que juntos somam mais de R$ 3 bilhões de reais para o combate à pandemia do Covid-19 e à seus reflexos posteriores, principalmente os de ordem econômica. Se a prestação de contas do candidato à presidência Jair Bolsonaro foi contabilizada como arrecadação de R$ 4.390.140,36, e gastos de R$ 2.456.215,03, ficando abaixo do teto legal permitido para os dois turnos do pleito presidencial, que era de R$ 105 milhões, está na hora de nossos políticos angariarem votos com ação deixando discurso e dinheiro de lado. Se todos os brasileiros foram obrigados a aprender com as limitações impostas pelo vírus, é hora de os representantes do povo fazerem o mesmo.

O presidente da Câmara, que anteriormente havia retirado de pauta qualquer discussão sobre esse assunto, não quis comentar essa decisão de primeira instância, na certeza de que nos tribunais superiores ela será revertida em favor dos partidos e das eleições que, segundo consta, ainda está nos planos de muitos políticos, ansiosos para serem reconduzidos, sem pleito e diretamente aos mandatos.

Mesmo que o calendário político não seja alterado, como creem, há ainda a possibilidade de estender os atuais mandatos, o que para muitos parlamentares, principalmente aqueles que estão mal cotados hoje, perante a opinião pública, é também uma grande notícia ou um presente. Nos bastidores da Câmara correm as conversas para que o atual presidente da Casa possa, contornando o regimento interno, por conta da pandemia, continuar na presidência por mais algum tempo, o que para ele e para seu grupo de apoio é também uma boa notícia.

Por certo, boa parte dos eleitores, principalmente aqueles de boa memória e que hoje se manifestam, fartos e contrários à um Estado perdulário, hão de reter na lembrança esses momentos de aflição em que o dinheiro da nação, oriundo dos pagadores de impostos, foi retido no legislativo, para custear partidos e eleições de pessoas que, já se sabe, não se pode contar, nem na hora da agonia.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Curar a doença britânica com socialismo era como tentar curar leucemia com sanguessugas”.

Margareth Tatcher, primeira ministra do Reino-Unido de 1979 a 1990.

Margareth Tatcher. Foto: britannica.com

 

Para a alma

Por falar no vírus, iniciativa da diretora do Senado, Ilana Trombka, agradou aos servidores e fez valer alguns importantes objetivos do Coral da Casa, regido por Glicínia Mendes: integrar servidores de diferentes níveis hierárquicos da Instituição e criar condições de maior humanização dentro da Casa, promovendo a motivação e a elevação do moral dos servidores com ótimo reflexo sobre a melhoria do ambiente de trabalho. Tudo o que se precisa em tempos de coronavírus. Pela intranet, os funcionários podem assistir apresentações já realizadas pelo grupo.

 

Bagunça

Também a seguir, um vídeo da professora Emília Stenzel mostrando a fila de um banco. Só uma pessoa com máscara, todos do lado de fora, aglomerados. A ordem só acontece da porta do banco para dentro.

 

Abuso de poder

Bancos que, num momento desses, cobram taxas impagáveis de cheques especiais poderiam pelo menos não divulgar os lucros no fim do ano. O que parece sucesso para uns, para outros, é uma vergonha.

 

 

Sindicondomínio

Senador Anastasia acatou o apelo do Sindicato dos Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) e aprovou o Projeto de Lei 1.179/2020, dispondo sobre as regras transitórias de direito privado devido à pandemia de coronavírus. Os mandatos dos síndicos, encerrados em 23 de março, ficam prorrogados até outubro, o que evita a paralisação da movimentação de contas bancárias e, principalmente, a aglomeração dos condôminos em assembleias. O presidente do Sindicondomínio, Antônio Carlos Saraiva de Paiva, sugere que a Câmara, no exame do projeto, acrescente mais uma regra, possibilitando ao síndico criar programas para o depósito de resíduos sólidos de pessoas que estão sob suspeita ou contaminadas pelo vírus. No DF, são mais de 10 mil condomínios.

Senador Antonio Anastasia. Foto: senado.leg

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Uma recomendação ao dr. Vasco, diretor executivo da NOVACAP: As covas abertas para a plantação de árvores na W-3, em alguns casos, estão próximas demais a postes de iluminação. Parece que não vai dar certo uma árvore ligada a um poste. (Publicado em 04/01/1962)

Um mundo aparte

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Cartazes publicados no perfil oficial do MBL no Instagram

 

Uma outra grande lição que poderá ficar gravada na memória de todos os brasileiros, com o término da quarentena, e que pode levar até a uma futura modificação nas relações entre a população e os Poderes constituídos da República, é quanto à pouca ou quase nenhuma disposição dessas instituições em, prontamente, socorrer e solidarizar-se, de forma prática, com a sociedade nesse momento de enorme aflição geral.

De forma prática, entende-se essa solidariedade como sendo a diminuição geral dos altos salários e dos indecentes penduricalhos que, somados aos proventos, já altos para os padrões do país, elevam os valores recebidos por uma casta de marajás do serviço público, acintosamente dezenas de vezes acima do salário mínimo. Com ou sem pandemias, o fato é que a tolerância dos contribuintes com esses desníveis injustos e até afrontosos de proventos chegou ao limite da tolerância, do bom senso, da ética e do que seria justo, mesmo para um país injusto e campeão mundial absoluto em desigualdade social.

Essa situação, vergonhosa perante o mundo civilizado, ganha ainda mais nonsense quando se verifica que mesmo diante de uma economia de guerra, em que estamos todos metidos, o que se observa, sempre que crises surgem, são as costumeiras receitas que acabam mirando na saída fácil do desemprego, da diminuição de salários, para quem já pouco ganha, e outras medidas que, ao fim e ao cabo, não só não resolvem a origem do problema, como criam outros de iguais ou maiores efeitos.

Mesmo as medidas emergenciais adotadas pelo Executivo, em cima do laço e por pressão, mais uma vez sairão caras aos contribuintes, já que serão eles que vão ser chamados para cobrir os rombos da dívida pública que se avoluma com a mesma rapidez com que o vírus se espalha. Passada a crise, num futuro incerto, a conta virá na forma de mais um arrocho, seja no sistema tributário, seja na forma de achatamento de salários. O que o público em geral está assistindo é a tomada de um conjunto de medidas, principalmente pelo Executivo, que visam amainar os primeiros efeitos ou onda da paralisação da economia.

Espanta que mesmo em meio ao que se denominou economia de guerra, não surjam lideranças, tanto do Legislativo, como do Judiciário, colocando-se, de fato, ao lado dos brasileiros, quer abrindo mão de parte dos altos salários, quer sugerindo cortar na própria carne os gastos astronômicos e despropositados com mordomias de todo o tipo, como passagens aéreas em primeira classe para ministros e suas esposas, quer na compra de acepipes refinados como lagostas e vinhos de grife internacional entre outras merendas e comilanças pantagruélicas. O mesmo se sucede no Legislativo, incapaz de abrir mão dos bilhões de reais dos fundos partidários e eleitorais, numa afronta, sem precedente contra os cidadãos que lutam para sobreviver e ainda assim são obrigados a manter esses descalabros que envergonham os homens de bem.

Para um país, que parece hipnotizado com esses disparates e que talvez seja o mais surreal do planeta bastaria, como recomenda uma criança nas redes sociais, indexar toda a economia com base no valor atual do salário mínimo, a começar por todos os salários, que seriam nivelados por esse valor, ao menos enquanto perdurar a crise e seus efeitos, o que facilmente se estenderia por todo o ano de 2020. À primeira vista parece uma solução fácil demais e até óbvia. Mas apenas os gênios são capazes de enxergar o óbvio.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros.”

Confúcio, filósofo chinês

Foto: reprodução da internet

 

Sem fundamento

Veja a seguir a devassa das motosserras na 315 Norte. Ninguém entendeu.

 

União

O leite em pó especial Enfagrou quase dobrou de preço no Sams Club. É preciso ter uma rede de denúncias alimentada pelos consumidores, capitaneada pelo Procon, registrando o abuso nos preços. Não é possível que faturem até na crise.

 

Governo

Veja a seguir o vídeo do ministro Guedes com as estratégias para enfrentar a crise instalada com a chegada do Coronavírus. Os brasileiros precisam compreender agora como será a logística dessa ação.

 

Ação

Ainda sobre o Coronavírus, uma iniciativa que tem dado certo em outros países é o rastreamento dos casos de pessoas hospitalizadas. Em um mapa, é apontado onde essa pessoa mora e onde costumava frequentar. Assim, as regiões são advertidas a manterem os cuidados, por estarem mais vulneráveis.

Charge do Jean Galvão

 

De boa

No Paranoá e no Piscinão do Lago Norte, o Coronavírus é completamente ignorado. Nos mercados, farmácias e padarias, não sendo obrigatória a proteção dos funcionários, os proprietários ignoram a segurança sanitária. No piscinão, a festa aos domingos é a mesma de sempre.

Jovens desrespeitam isolamento social e fazem festa na Concha Acústica.                  Foto: correiobraziliense.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quanto ao caso particular de Brasília, lembramos o recomeço das obras das Superquadras 304 e 104, e alojamento para funcionários e engenheiros que não desrespeitem o plano de Brasília, como a construção de alvenaria, que continuam de pé, desafinada a própria Prefeitura. (Publicado em 04/01/1962)

A sociedade desperta e vê quem está ao seu lado

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

Charge do Jean Galvão

 

Diferença fundamental entre o fanatismo político e a ciência é que, enquanto um se baseia na autoridade, a outra se baseia na observação e razão. O objetivo final da ciência é a verdade. O da política, é o poder. As consequências desse debate têm, no entanto, ido muito além das discussões entre paralisação e quarentena. No campo político, as oposições têm aproveitado o momento, não apenas para desacreditar as teses do presidente Bolsonaro como, para empurrar o país para uma crise institucional, o que na avalição dessa gente, renderia benefícios diretos já nas próximas eleições.

Para tanto, esses antagonistas não têm medido esforços, apropriando-se, inclusive, de estudos científicos, distorcendo seu sentido e abrangência, apresentando-os cinicamente fora do contexto, apenas para criar mais instabilidade política em meio a um ambiente já demasiadamente instável por conta da pandemia.

Diante desse cenário, acreditam esses estrategistas do mal que provocar e disseminar a desesperança, medo, pavor, insegurança entre a população parece o mais lógico a ser feito nesse momento. Obviamente que esse não é caminho. A pandemia tem servido de pano de fundo para uma disputa política que já vinha se arrastando há muito tempo e que, com essa crise, ganhou novos ingredientes. Criou-se assim uma situação esdrúxula em que a própria doença e o futuro da economia parecem ter ficado em segundo plano.

O mais preocupante é que, enquanto a população é distraída com uma disputa que só interessa de fato aos políticos, principalmente aqueles cujo o horizonte se estende apenas até às próximas eleições, os brasileiros, como fonte de onde todo o poder emana e em cujo nome é exercido, fica deixado de lado, numa peleja onde ele é o mais atingido.

Cria-se assim uma excentricidade em que o Estado relega a outros planos a sua função precípua de proteger o cidadão e se concentra numa disputa envolvendo apenas seus entes políticos e seus interesses imediatos e de curto prazo. Bolsonaro mordeu a isca da imprensa que reconhece a competência do ministro que ele mesmo escolheu, e viu aí o princípio do dividir para bagunçar. Tão bom seriam boletins oficiais diários e respostas a perguntas escritas, evitando mais uma guerra a se enfrentar.

Para um país continental como o nosso, o tamanho do problema exige coordenação de esforços e não disputas paroquiais. Deixando de lado razões políticas e razões científicas, até pela dimensão do problema, o caminho do meio entre a experiência sensorial dos políticos e a afirmação da razão como base da ciência médica, é preciso a colaboração da própria imprensa e de toda a população, sem a qual, não poderá haver nem expressão numérica para contornar uma crise desse tamanho.

Dessa forma, a responsabilidade de cada um e de todos conjuntamente pode fazer a diferença. Essa união de esforços parece ser a fórmula universal e que em outras épocas rendeu frutos positivos. Cada cidadão deve se empenhar pelo bem da coletividade. Muitos têm dito que é nas crises profundas que a civilidade, sobretudo a empatia social, adquirem mais potência para o aprimoramento da sociedade.

Nessas horas, como não seria diferente, muitos passaram a torcer para que os bancos, o sistema financeiro e todos aqueles que sempre lucraram com o capitalismo selvagem que fez de nosso país uma das sociedades mais desiguais do planeta, adiantem-se e ofereçam, voluntariamente, suas contribuições para minorar os efeitos da crise. Utopia ou não, nesse rol de favorecidos e sempre superavitários, de quem se espera ajuda, incluem-se ainda as igrejas e outras instituições que sempre lucraram com isenções de impostos e o pouco controle pelos órgãos do Estado e que vêm fazendo a fortuna de uma minoria por décadas.

Infelizmente estão todos sumidos como submergidos ou fingindo-se de mortos. Na verdade, esperar auxílio desse conjunto de privilegiados da sociedade e mesmo daqueles políticos que sempre usaram de suas posições em proveito próprio seria frustrante e mesmo sem ação prática. As iniciativas que têm chegado ao conhecimento do público vêm, em sua maioria e por livre vontade, justamente dos pequenos e médios empresários que têm corrido para transformar suas empresas em organizações voltadas para a produção de bens e insumos de primeira necessidade para a área de saúde.

Pequenas costureiras, passaram a fabricar máscaras caseiras. Outros microempresários passaram a produzir máscaras de acetato e outros itens, assim como pequenos comerciantes que doaram parte de seus estoques para hospitais. Na contramão desses bons cidadãos existem aqueles que passaram descaradamente a lucrar com a crise, aumentando o preço dos alimentos, do material de proteção, mostrando que, para essa gente, ética e dinheiro são incompatíveis.

Paradoxalmente, o isolamento social tem contribuído para a vida em sociedade. A modalidade de trabalho home office, que antes era mal vista por algumas empresas e por grande parte dos governos, não apenas ganhou um novo impulso, como tem contribuído para frear os gráficos de contaminação, desafogando o trânsito, diminuído a poluição e os gastos com deslocamento e com consumo de outros bens e serviços, indicando que essa pode ser a nova forma de trabalho daqui para frente.

Iniciativas de todas as partes surgem a cada dia demonstrando o potencial adormecido da população e podem servir, inclusive, para que cresçamos nessa crise. As ações espontâneas, vão desde doações de bens e outros serviços como outras que propõem a formulação de listas para o conhecimento público, com a relação daquelas empresas que estão contribuindo de fato com recursos para combater os efeitos da crise de saúde. Dessa forma, o papel social desempenhado tanto por pessoas físicas, como por pessoas jurídicas tem sido destacado e, por certo, a população há de lembrar quem esteve de fato ao seu lado nesse momento de agonia.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E por falar em IAPFESP, vamos ver as atitudes do seu novo presidente. Há funcionários que dariam a vida pela sua repartição, e vivem revoltados com as injustiças existentes. (Publicado em 04/01/1962)

E o que vai acontecer com a economia fragilizada?

Publicado em Deixe um comentárioÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil

jornalistacircecunha@gmail.com

Facebook.com/vistolidoeouvido

Instagram.com/vistolidoeouvido

 

 

Alunos de filosofia têm a oportunidade de conhecer, na prática e na vida real, a grande polêmica, que, desde o século XVII, é travada entre empirismo versus racionalistas. Basta acompanhar o debate que atualmente envolve o presidente da República e chefe do Poder Executivo, Jair Bolsonaro, e parte da nação, incluindo nessa discussão ainda seus próprios ministros, como o titular da pasta da Saúde, Henrique Mandetta, e outros cientistas, além, é claro, de todos aqueles políticos que lhe fazem uma oposição cerrada, dentro e fora do país.

Em tela, nesse caso é a polêmica erguida no Brasil e em todo mundo decorrente da pandemia provocada pelo Covid-19. Nessa batalha, alguns chefes de Estado, tanto no Brasil como no exterior, defendem a tese de que a doença não pode, de modo algum, até pelo seu baixo potencial de mortandade, em comparação com outras enfermidades, impedir que a produção e a economia permaneçam por longo tempo estagnadas, o que pode agregar ainda mais dramaticidade e consequências nefastas ao problema. E um detalhe bastante importante para quem acompanha o trajeto percorrido até aqui do presidente do país de origem da pandemia: com o mundo enfraquecido economicamente, qual será o próximo passo?

Trata-se aqui de uma discussão que, para alguns, opõem dois elementos básicos à sobrevivência humana: vida e trabalho ou saúde e sobrevivência. Num ponto os economistas em sua maioria concordam que os efeitos da paralisação da economia serão tão ruins como o próprio vírus, podendo gerar fome e grande instabilidade social, principalmente em países ainda em desenvolvimento. No nosso Brasil, com a particularidade de a Justiça soltar presidiários para protegê-los da pandemia, o que se discute, até em tom raivoso e muitas vezes eivados de tonalidades político partidárias e outras influências, como de vertentes religiosas e outras, é a questão entre a necessidade da quarentena prolongada da população para, segundo os técnicos em saúde, frear a curva ascendente de contaminação e o retorno, mesmo que parcial, ao trabalho.

Para os defensores da quarentena, uma possível disseminação, em larga escala da epidemia, poderia provocar um caos generalizado em todo o sistema de saúde do país, mas especificamente no Sistema Unificado de Saúde (SUS), um sistema público e já, tradicionalmente, sobrecarregado e pouco eficiente. Nesse debate, até os micro, pequenos e médios empresários e todos os brasileiros que trabalham por conta própria reforçam a tese de que o lockdown, ou paralisação total, trará malefícios a todos indiscriminadamente.

De fato, o presidente está numa encruzilhada do tamanho do Brasil e não pode, por variados motivos, abraçar nenhuma das duas teses de modo absoluto. Para um país cuja a economia insistia em apresentar baixos níveis de crescimento, a estagnação completa seria uma espécie de suicídio, tanto do ponto de vista econômico, como do ponto de vista político. É nesse ponto que o empirismo do presidente, ou seja, o conhecimento, pela experiência e vivência política, adquirida nas décadas em que exerceu mandato de parlamentar, se choca com o conhecimento racional e científico daqueles que defendem a quarentena e a consequente interrupção na produção de bens e riquezas. Lembrem-se que há possibilidades de um próximo passo. Estejamos em alerta.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Chegar perto da população quando se quer voto é realmente mais fácil. Olhar nos olhos de quem agora está abandonado, ninguém quer. Deve ser por isso que me chamam de maluco.”

Bolsonaro, pensando com os seus botões.

 

 

Mobilidade

Faz tempo que a coluna reclamou das calçadas na W3. Pois nas quadras 512 e 513, por onde passeamos, está tudo nivelado. Uma beleza!

 

 

Atenção parlamentares

Vejam a seguir o post da Auditoria Cidadã que exige a supressão dos parágrafos 9º e 10 (Art.115 do ADCT) que a PEC 10/2020 quer introduzir na Constituição. Alega que, pela PEC, o Banco Central pode comprar papéis podres, sem limite, sem identificação e sem transparência.

 

Sem proteção

Um abastecimento no posto de gasolina do Paranoá e toda a quarentena foi por água abaixo! Os frentistas sem máscara, sem luva, pegam a chave dos carros, o cartão, a máquina do cartão, dinheiro. Todos os empresários que conseguiram continuar faturando durante essa crise deveriam, no mínimo, proteger seus funcionários. Em vários supermercados e outros estabelecimentos, a mesma falta de zelo.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E se a questão é espaço, o IAPFESP ocupa parte de um bloco do ministério, e poderia estar em outro prédio, talvez o próprio prédio da Vale do Rio Doce, que, alugado, renderia dinheiro para a companhia. (Publicado em 04/01/1962)