Jovens no comando

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: PAUL BRAVEN (EFE)

 

Juntando as peças do imenso e delicado quebra-cabeça que forma o momento histórico atual, já é possível vislumbrar o que parece ser um novo fenômeno mundial que vai se desenhando no vácuo do poder deixado pelo descrédito inédito da maioria das lideranças políticas nesse início de século XXI. A instantaneidade das informações, propiciada pelas redes de computadores, a relativa liberdade no fluxo de mensagens, estão ligando jovens em todo o planeta em tempo real em prol do que se percebe como a salvação urgente do planeta.

As manifestações que vêm ocorrendo em diversos países do Ocidente possuem dois elementos em comum: são formadas por jovens de todas as idades, imbuídos por um desejo sincero de salvar o planeta e, por extensão, a própria raça humana do que já é considerada, por muitos cientistas, a maior encruzilhada já experimentada pelos humanos, desde o seu surgimento sobre a Terra. Na verdade, são eles que herdarão essa Terra que aí está, degradada por um modelo de exploração que não prevê futuro algum à frente. A descrença crescente que marca muitas das atuais lideranças políticas dessa parte do Globo tem aberto caminhos por onde os jovens vão tomando a liderança de um movimento que não pode aguardar mais soluções burocráticas e atreladas a uma agenda puramente econômica. A questão aqui é de sobrevivência.

Por conta disso, os jovens, em boa parte do mundo, já perceberam que o tempo político é por demais elástico para acompanhar os acontecimentos que vão num crescendo alarmante e, por isso, pretendem o protagonismo nessa questão. Obviamente que os políticos, com receio de seus embustes, fazem orelhas moucas a essas reivindicações, considerando-as apenas mais uma manifestação sem lastro. Parece que desta vez os políticos estão errando em suas avaliações. Muitos daqueles que vêm acompanhando essas manifestações acreditam estar assistindo a um verdadeiro ponto de inflexão na questão ambiental. De fato, o que se sabe, a essa altura dos acontecimentos, depois de imagens que correm o planeta mostrando incêndios devastadores, inundações, desmatamento, desaparecimento de geleiras e de muitas espécies de animais e plantas, é que na maioria dos países desenvolvidos, as manifestações em prol da preservação do meio ambiente estão tirando o sossego dos líderes políticos, ameaçando seus governos e fazendo os eleitores se afastarem da velha agenda e de seus postulados.

Pela proporção que esses fatos ligados à sobrevivência do planeta ganharam em muitos países, não só os políticos foram ofuscados e tornados obsoletos, mas muitos organismos, que lhes serviam de palanques, perderam a luz própria. O movimento Fridays for Future parece ter tomado a dianteira e a agenda de fato dessa questão. Num mundo interligado, atento e atônico com seu próprio futuro, as lideranças mais velhas perderam o rumo e a capacidade de conduzir. Até mesmo as Organizações Não Governamentais parecem estar fazendo um papel de plateia e de figurantes para essa nova geração que quer agora a direção e o comando do planeta.

 

 

 

 

A frase que foi pronunciada

“Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos. E, por estranho que pareça, sou grato a esses professores.”

Khalil Gibran, filosofo libanês.

Imagem: Alamy

 

BTS

Foi uma grande ideia aproveitar o nicho de passageiros no setor de clubes. Com contratos de fretes, a empresa faz parceria com diversas instituições localizadas naquela área.

Foto: onibusbrasil.com/joseaugustogama

 

Vigilância

É comum ver carros da polícia judiciária rondando os estacionamentos dos tribunais, já que a arquitetura favorece uma longa caminhada dos funcionários. Como o final do expediente termina já à noite, a área é bastante vulnerável.

 

 

Clubes

Assefe aproveitou bem a área do clube dos funcionários do senado para instalar a creche. Ambiente maravilhoso para o desenvolvimento da criançada. Fica o exemplo para outras associações.

 

 

História de Brasília

A Praça Municipal, agora, é depósito de lixo. Fizeram um horror. Roubaram a Loba Romana, e o buriti do dr. Israel morreu. Ninguém fez nada para lembrar uma época de Brasília. (Publicado em 30/11/1961)

 

Ecologia, economia e comércio em volta da Amazônia

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Foto: Reuters/Ricardo Moraes/Direitos Reservados

 

Enganam-se as autoridades brasileiras caso acreditem que o governo americano, que parece lhe servir de modelo, fará vistas grossas aos incidentes que vêm ocorrendo na região amazônica. Principalmente com relação à leniência com que o atual governo vem tratando essa questão. Não existe a tão almejada amizade fraterna entre governos, como erradamente sonham alguns dentro e fora do Palácio do Planalto.

O mundo move-se pelo interesse, em nome do qual não hesita fazer a guerra. Prova disso é que assim que retomaram seus trabalhos, os congressistas americanos focaram seus debates sobre os últimos acontecimentos havidos na região amazônica, principalmente na parte brasileira. Tido por muitos políticos daquele país como uma espécie de quintal próprio, a Amazônia vem tomando lugar entre as preocupações de americanos e de europeus, receosos que de essa região venha, conforme advertem os cientistas, entrar num processo irreversível de destruição, com sérios prejuízos para todo o planeta.

A bancada democrática americana vem pressionando para que o governo adote uma postura mais dura com relação aos produtos brasileiros, sugerindo, inclusive, que se adote uma proibição às importações de determinados itens. A punição se estenderia também aos acordos de livre comércio. Entre os itens que poderiam sofrer restrições estão o petróleo, o milho, o papel, o tabaco, o açúcar, a madeira, o couro, a soja e a carne, ou seja os principais produtos da pauta de exportação brasileira destinados para aquele país.

Do desmatamento que segue sem restrições, inclusive impulsionado pelo mercado chinês, as preocupações se estenderam às queimadas descontroladas que varrem parte significativa do bioma da região. Curioso notar que esses embargos poderiam englobar também a assistência militar, assunto de grande interesse para o governo brasileiro.

Durante os debates que se seguiram, foi aberta ainda uma oportunidade para que a pesquisadora brasileira do Peterson Institute for International Economics e diretora do Programa de Estudos Latino Americanos da Johns Hopkins University, Monica De Bolle, apresentasse sua visão sobre a questão amazônica. Em sua avaliação, o governo brasileiro precisa entender que o comércio no século XXI exige uma estreita simbiose entre ecologia, economia, principalmente na área comercial. “sob Bolsonaro e sua guerra ideológica contra o clima e o ambientalismo, muitos predadores passaram a se sentir confortáveis em depredar a Amazônia”, afirmou a pesquisadora, para quem é preciso que o governo reveja, o mais urgente possível, o desmonte das regulações e das agências ambientais como o Ibama e o Inpe.

Bolle criticou também a atuação do governo Trump em não aderir, de forma racional, à agenda ambientalista. “O fogo na Amazônia não é só uma tragédia, mas também uma oportunidade para que os governos do Brasil e dos Estados Unidos parem de negar as mudanças climáticas e passem a cooperar em estratégias para preservar a floresta e o meio ambiente” afirmou.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Aos amigos, tudo. Aos inimigos, a força da lei.

Mas quem são mesmo os amigos e os inimigos? ”

Alguém na Praça dos Três Poderes, bastante confuso.

Foto: EBC

 

 

Cuidados

Não é só por causa da seca que a conjuntivite aumenta. Uma vistoria nas grandes clínicas dos olhos em Brasília seria interessante. De um paciente para o outro, o que se passa nos equipamentos é um papel seco. Nada mais.

Foto: hojeemdia.com

 

 

Anjos inocentes

Fica, em Samambaia Norte, a instituição Santos Inocentes. Na QR 425, Conj. 5. Essa casa, além de rejeitar o aborto, recebe as adolescentes e mulheres que resolveram manter a vida da criança, apesar das dificuldades. Esse é um bom lugar para se investir. Veja como no link Como colaborar.

 

 

Receitas

Quase um terço de todos os alimentos que produzimos, 1,3 bilhão de toneladas por ano, é perdido ou desperdiçado. A informação é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Veja, no link Sete receitas com cascas e bagaço de alimentos, as publicações sobre o uso de cascas de alimentos em receitas deliciosas.

Brigadeiro de casca de banana

 

 

História

Escrita por Ari Cunha em 1961, a notinha da história de Brasília de hoje comenta sobre as aves da região nos primeiros anos da cidade. Ontem, foi publicada uma matéria no El Pais com a informação de que a metade das aves mais comuns da Europa e da América do Norte desapareceram. Os estudos dizem que, nos últimos 50 anos, há três bilhões de pássaros a menos.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O Lago está bonito. Está na cota mil, e cheio de garças. A nossa Lagoa do Jaburu, também. Vou pedir ao Anapolino para me mandar duas sacas de arroz em semente, para plantar lá, e conservar as aves que poderão desaparecer. (Publicado em 30/11/1961)

Ameaça à nossa espécie

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Foto: g1.globo.com/jornal-nacional

 

Nessa quinta-feira, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou um importante relatório, onde cientistas de várias partes do mundo e em diversas áreas do conhecimento concluem que o desmatamento e a atividade agropecuária estão entre os maiores responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa, responsáveis diretos pelo chamado aquecimento global.

De acordo com esse documento, 23% das emissões desses gases, ou mais de um quinto de todos poluentes ambientais, são gerados apenas nessas duas atividades. Com isso, o planeta vai perdendo a capacidade de absorver cada vez menos CO², que se concentra na atmosfera, impedindo que o calor se dissipe, o que provoca o aumento na temperatura em toda a Terra.

Para os cientistas, é importante que haja um controle em âmbito mundial com a participação conjunta de todos os países para que a redução de emissões desses poluentes possa impedir, a tempo, uma séria crise climática onde todos, sem exceção, sofrerão os efeitos. Apesar do mutismo do atual governo e de sua clara posição em favor do agronegócio e da expansão das fronteiras agropecuárias, esse novo documento, lá fora, irá aumentar a pressão de muitos países sobre o Brasil.

A importância econômica atribuída pelo governo federal ao agronegócio, juntamente com o aumento visível do desmatamento em enormes áreas do País, vem paulatinamente transformando o presidente Bolsonaro no maior vilão atual do meio ambiente. O pior é que suas declarações intempestivas não ajudam a melhorar essa avaliação. Com isso, o que pode ocorrer, no médio prazo, é um embargo dos países importadores de grande parte da produção nacional de grãos e carne.

A preocupação dos cientistas é que tanto a diminuição da cobertura verde natural do planeta, como a utilização constante das terras para um plantio do tipo industrial, acabe por afetar e diminuir a capacidade dos solos de se regenerarem, deixando-os esgotados, o que abriria o caminho para a desertificação de largas porções de terras.

O desmatamento é também um problema sério e que o atual governo tenta driblar com a demissão de cientistas, como ocorreu agora no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Para os cientistas, a perda na capacidade de fotossíntese, ocasionada pelo desmatamento crescente, irá aumentar, a níveis alarmantes, a concentração de CO² no planeta. O alerta do IPCC, que em nosso país, tem tido, por razões óbvias, pouca divulgação, afirma que a exploração dos recursos naturais do planeta já alcançou patamares sem precedente em toda a história humana, com as atividades dos terráqueos afetando mais de 70% de toda a superfície terrestre.

Desse total explorado, afirmam os ambientalistas, um quarto dessas áreas, está a caminho da degradação irreversível. Dessa forma, o empobrecimento dos solos, reduzindo sua capacidade de absorver carbono, irá afetar diretamente a produção de alimentos num futuro próximo, o que poderá gerar grandes ciclos de fome e de desabastecimento.

O cenário pintado pelos cientistas, embora tenebroso e realístico, com base em dados concretos, deveria merecer maior atenção de nosso governo, não apenas porque nosso país está no centro das atenções mundiais, mas, sobretudo, em razão de que esse é um problema que ameaça diretamente nossa espécie.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Se eu te disser a origem, você não vai acreditar na fonte, se eu revelar a fonte, você vai duvidar do autor.”

Sir Hob, embaixador inglês do século XVI, no Sacro Império Romano e na Flandres.

 

 

 

Para cobrar

Vamos ver como será o cumprimento da promessa do subsecretário de Integração de Ações Sociais sobre a “fábrica de empregos”, promessa do governo em profissionalizar alunos de baixa renda e prepará-los para o mercado de trabalho.

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília

 

 

Balaio de gatos

Parece que ainda não é definitivo, mas o TTNorte é um descalabro em matéria de trânsito. Carros que precisam virar à esquerda de repente se deparam com a interrupção da via, curvas onde os motoristas disputam lugar colocando em perigo as motos que ultrapassam de repente.

Foto: brasiliadefato.com.br

 

 

Agenda

Com o patrocínio do FAC, o livro e exposição em Cordel, que tratam sobre rotina de profissionais da enfermagem, serão apresentados ao público a partir de 15 de agosto, quinta-feira, às 18h, no Ernesto Cafés Especiais (115 Sul). Já no dia 20 do mês, terça-feira, ela segue para o Restaurante Carpe Diem (104 Sul). Por lá, o livro será lançado às 19h. O lançamento é um evento livre para todos os públicos.

 

 

Visita

Recebemos a visita de Teikichi Kikuchi, velho amigo de Ari Cunha que, entre lágrimas e risos, nos contou as aventuras nos bons tempos de Brasília.

 

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A Caixa Econômica de Brasília está desenvolvendo todo o esforço possível, para aprontar o protocolo de financiamento de residências e casas comerciais da Asa Norte, para os comerciantes que se mudaram da Cidade Livre. (Publicado em 28/11/1961)

Planeta Terra pede socorro. Sobrevivência na berlinda.

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ARI CUNHA – In memoriam

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Imagem: brasil.elpais.com
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      Com o esgotamento dos recursos naturais, a poluição está entre a consequência mais perigosa para toda a humanidade nesse século e poderá levar a grandes ondas de migrações por toda a parte do mundo, aumentando e generalizando conflitos de toda a ordem.

       De acordo com a ONU, o mundo necessitará produzir 50% a mais de alimentos para sustentar a população mundial até 2050, o que produzirá um impacto de tamanha proporção no meio ambiente que o planeta passará a não ser mais um espaço seguro para a humanidade. Atingimos um ponto tal, que os cientistas já pensam inclusive em abandonar os modos polidos e as estatísticas matemáticas, alardeando, em letras grandes: “Ajam agora, idiotas”.

         Daqui para frente, as fontes renováveis terão que suprir 85% da demanda mundial de eletricidade, inclusive na produção de biocombustíveis. Não é possível mais esconder o problema dessa dimensão da população. Imagens comparativas feitas por satélites entre 1979 e 2018 mostram uma imensa redução do gelo no mar Ártico.

      Uma outra representação mostra, de forma esclarecedora, a variação de temperaturas da superfície global, indicando que a temperatura no planeta aumentou muito desde 1884. 17 dos 18 anos mais quentes da história foram registrados nesse século. 2016 foi, até agora, o ano mais quente de toda a série medida. Para o futuro, as previsões são ainda piores. Incêndios e inundações passarão a fazer parte do cotidiano da humanidade. Até mesmo nas altas latitudes as temperaturas batem recordes.

       Para o Brasil, os especialistas apontam que é chegada a hora de promover a redução de danos, melhorando a eficiência da produção agropecuária, incentivando políticas públicas que mudem os hábitos de consumo da população. E é num contexto complicado e sensível como esse, em que os destinos da humanidade estão em jogo, que os brasileiros precisam agir sem delongas.

         Caso se confirmem as tendências que indicam vitória em segundo turno de Jair Bolsonaro, essa situação tende a ficar ainda mais complicada. No mês passado, o candidato do PSL à Presidência afirmou que, em caso de vitória de seu nome nas urnas, o Brasil poderá se retirar do Acordo de Paris de combate às mudanças climáticas.

         Na avaliação de Bolsonaro, o pacto global do clima, acordado por vários países, é desfavorável ao Brasil porque obrigará o país a pagar um alto preço para atender as medidas propostas pelos cientistas do clima, que poderão afetar, inclusive, nossa soberania nacional. “Eu saio do Acordo de Paris se isso continuar sendo objeto. Se nossa parte for para entregar 136 milhões de hectares da Amazônia, estou fora sim”, afirmou o candidato.

         Aprovado por 195 países em 2015, o Acordo de Paris, prevendo a redução na emissão de gases do efeito estufa é o maior e mais abrangente tratado na área de proteção do planeta. Abandonar esse Tratado, como fizeram os Estados Unidos, sob Donald Trump, significaria além de um desprezo com toda a humanidade, uma aposta no escuro sobre o futuro dos próprios brasileiros.

A frase que foi pronunciada:

“O crime organizado nos EUA gera mais de quarenta bilhões de dólares num ano e gasta pouquíssimo com despesas administrativas.”

Woody Allen

De pequeno

Servidores e colaboradores do Senado levarão a criançada para conhecer o viveiro da Casa. No dia 19, mês das crianças e dos servidores. Das 9h ao meio dia, todos vão participar de atividades, desde a Oficina de Educação Ambiental até explorações entre o verde.

Surpresa

Na base aérea da FAB é possível fazer a inscrição para pegar carona no avião. A ida pode dar certo. A volta seria responsabilidade do interessado.

Link para mais informações: Como viajar de graça nos aviões da FAB

Foto: instintoviajante.com
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Dispensável

Há políticos e artistas mal assessorados. É o caso de Roger Waters, do grupo Pink Floyd. Descortês e inconveniente ao se meter na política do país que visita. Além de desagradável, a intromissão do cantor pode causar violência que seria perfeitamente evitável se fizesse apenas o de que deveria fazer: cantar.

Novidade

Recém-publicado, um manual da Procuradoria Geral da República defende a manifestação de pensamento, o combate a propaganda irregular, monitorar e perseguir ilícitos que comprometam a integridade do processo eleitoral. A defesa dos meios que garantam a celeridade do pleito e o imediato processo a quem cometer condutas criminosas.

No lápis

Levantamento sobre o fundo partidário é conclusivo. Menos da metade recebeu verba do fundo. Por incrível que possa parecer, centenas que receberam R$ 1 milhão não foram eleitos.

Charge do Sinfrônio
Charge do Sinfrônio

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

É uma interpretação real e corajosa do deputado democrata cristão, que tem chocado os círculos católicos que não admitem as alterações sociais que se desenvolvem, presentemente, em todo o mundo. (Publicado em 31.10.1961)

O papel do Brasil nas mudanças climáticas

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ARI CUNHA – In memoriam

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Charge: climadescubraoverde.blogspot.com
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        Com relação ao combate às mudanças climáticas globais, existe pelo menos um consenso pacificado entre todos cientistas e especialistas que estudam o observam esse assunto: a união de esforços de todos os países do planeta é fundamental para, ao menos, minorar as múltiplas consequências nefastas que se preveem toda a humanidade até o final desse século.

      O importante agora, afirmam os cientistas, é conseguir esse apoio em âmbito global o mais rápido possível, de forma que essas medidas cheguem antes que seja tarde demais. É certo que nesse esforço, envolvendo todos os países, o Brasil terá um papel e uma tarefa importantíssima e não pode, por circunstâncias internas momentâneas, virar as costas para o mundo num momento tão grave e decisivo para todos indistintamente.

         Em relatório elaborado agora, a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta todos os países para unir esforços, a fim de limitar o aquecimento do planeta em 1,5 grau Celsius, de modo a evitar o que chama de catástrofe climática sem precedentes.

         A bem da verdade, mesmo sem esses alertas científicos, já é possível constatar em várias partes do planeta que as mudanças climáticas já estão efetivamente entre nós. De acordo com o último Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), realizado na Coreia do Sul, ainda há tempo de minimizar as rápidas mudanças do clima, mas, para tanto, será preciso a adoção de medidas e transformações radicais no modo como os seres humanos têm vivido até hoje.

       No documento de 400 páginas, cientistas pedem que a humanidade comece a empreender modificações nas fontes energéticas que têm sido usadas até hoje, alterando, inclusive, o modo e a própria maneira como temos produzido nossos alimentos.

         Entendem os especialistas que o limite de temperatura do planeta já foi atingido, e qualquer aumento acima de 1,5 grau Celsius provocará sérias consequências nos ecossistemas e na biodiversidade do planeta, acarretando graves problemas para todos os seres humanos. Atingimos o ponto limite, dizem. Para tanto é preciso reduzir, agora, os níveis de emissão de dióxido de carbono em cerca de 45% até 2030, ou seja, já na próxima década.

     Até 2050, as emissões de CO² terão de ser zeradas, o que acarretará em mudanças significativas e sem precedentes em nosso atual estilo de vida. Para o Brasil estão reservadas tarefas que certamente irão trazer profundas modificações principalmente no setor do agronegócio.

         Para um país que conseguiu atingir um nível de excelência mundial nas áreas de produção de grãos e de criação de animais para abate, a missão que terá pela frente, para ajudar a humanidade a enfrentar o maior desafio de todos os tempos à sua existência, é colossal.

         A agricultura e a pecuária feitas em larga escala afetam profundamente o meio ambiente de diversas formas. A criação de gado para a produção de carne é hoje responsável por 14,5% do total mundial de gases do efeito estufa, além de destruir matas nativas e utilizar uma quantidade imensa de água. Para cada 500 gramas de carne produzidas, são necessários 7 mil litros de água. “O mundo poderia alimentar sua crescente população, sem causar danos irreparáveis ao meio ambiente, se as pessoas consumissem menos carne, cortassem pela metade o desperdício de comida e adotassem melhores práticas agrícolas, afirmam os cientistas do IPCC.

A frase que foi pronunciada:

“A amizade duplica as alegrias e divide as angústias ao meio.”

Francis Bacon

Pronta

Joenia Wapichana promete longas batalhas como deputada federal. Advogada, a indígena foi eleita por Roraima. A principal meta dela é impedir a venda de terras dos índios.

Foto: oglobo.globo.com
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Prévia

PSDB já deu uma ideia do que acontecerá durante a tentativa de aprovação da Reforma da Previdência. Se tirar o direito de quem estiver para se aposentar perderá apoio.

Proposta

Senadora Ana Amélia deve deixar o Senado com uma missão cumprida. Menos burocracia para o registro de insumos e medicamentos inovadores importados.

Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Release

O Departamento de Estradas de Rodagem informa que, neste domingo, serão bloqueadas quatro faixas de rolamento sobre a Ponte do Bragueto sentido Lago Norte, das 7h às 17h, para a instalação de estruturas metálicas. Durante a interdição, será executado um pequeno desvio para possibilitar o acesso à pista contrária, que irá funcionar, com mão e contramão (sentido duplo), até o final da ponte do Bragueto.

Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press
Foto: Breno Fortes/CB/D.A Press

História de Brasília

Para um encontro com quinze bispos, viajou ontem a Goiânia o deputado Paulo de Tarso, cujas conferências em todo o país vêm chamando a atenção sobre a interpretação à encíclica “Mater et Magistra”. (Publicado em 31.10.1961)

Um novo e problemático mundo se anuncia

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ARI CUNHA

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Charge: marlivieira.blogspot.com
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          Se prosseguimos em nossa marcha insana de destruição da terra sob nossos pés, em pouco tempo não restará lugar algum onde possamos sentar para ao menos refletir sobre nossos problemas do dia a dia. As grandes migrações que ameaçam todo o continente europeu, muito mais do que os conflitos mundiais, colocam em risco a estabilidade mundial, criando problemas geopolíticos de tal ordem que até mesmo os atuais organismos internacionais se vêm impossibilitados de resolver.

      Num mundo interdependente, não há como fechar os olhos para essas questões globais. Mesmo nossos problemas internos, estampados diariamente nas manchetes de jornais, perdem sua importância e primazia diante do que vem se desenhando no planeta. As mudanças climáticas globais, da qual nós temos uma parcela imensa de responsabilidade pela forma criminosa como estamos lidando com o meio ambiente, trarão consequências para todos indistintamente. Cientistas que se debruçam em questões ambientais são unânimes em reconhecer que as alterações climáticas irão aumentar, sobremaneira, a vinda de estrangeiros para o Brasil, gerando problemas ainda maiores do que já enfrentamos. Mesmo aqui no Continente, o degelo dos Andes, já iniciado, provocado pelo aquecimento nas temperaturas globais, ao comprometer o abastecimento de água de muitas populações locais, irá provocar intensos movimentos migratórios de difícil controle.

           As extensas fronteiras terrestres entre o Brasil e esses países do continente serão empurradas para dentro, com a ocupação massiva, não só da região amazônica, mas das regiões do Cerrado, indo engrossar, ainda mais, as periferias das grandes cidades do país.

        Simultaneamente, enquanto esse movimento irá ocorrer com mais frequência de fora para dentro, internamente prosseguimos na destruição e no desmatamento da Amazônia e do Cerrado para atender ao mercado externo por commodities agrícolas. O século XXI será, sem dúvida alguma, uma época de encruzilhada e provações gigantescas, redesenhando o planeta e trazendo questões vitais para a humanidade, jamais pensadas.

         Internamente, nossa política de migração terá que se adaptar às novas demandas mundiais, não sendo poucos aqueles que acreditam que haverá um endurecimento nessa questão, semelhante ao que já ocorre na Europa e nos Estados Unidos.

      Para os ecologistas, haverá uma intensificação cada vez maior das secas e dos fenômenos como tornados e furacões, obrigando o grande deslocamento de populações. Populações de países como o Peru, Equador, Guiana, Colômbia, Haiti e mesmo a Venezuela irão, segundo os especialistas no assunto, exercer grande pressão sobre o Brasil, criando problemas que nem mesmo num futuro próximo teremos condições de solucionar.

       O derretimento do gelo dos Andes, já visto hoje como o mais rápido e crítico de todo o planeta, prejudica, principalmente, aquelas cidades que fazem uso das águas dessas geleiras milenares. A questão dos imigrantes ambientais no continente é ainda um assunto que tem passado ao largo nas preocupações de nossas autoridades, mas a realidade que se anuncia, quando milhões de deslocados passarem a pressionar até mesmo a soberania nacional, mudará, obrigatoriamente, uma mudança de atitude.

        Medidas já são urgentes. Antes que a calamidade seja global, não é possível ignorar os fatos ou improvisar no caos.

A frase que foi pronunciada:

“A luta contra o aquecimento global é mais do que uma questão ambiental. É condição essencial para fornecer ao mundo comida e água, para salvar a biodiversidade e proteger a saúde, para combater a pobreza e a migração em massa, para desencorajar a guerra e promover a paz ao final do dia, para dar ao desenvolvimento sustentável e à vida, uma chance.”

Laurent Fabius, ministro francês e presidente da COP 21

Charge: relacoesbiodiversas.blogspot.com
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Políticas públicas

Dia 4 de julho, na sala Nexus da Enap (SAIS Área 2 A), pesquisadores lançarão o Caderno Capacidades Estatais para produção de políticas públicas. Serão apresentados os resultados da pesquisa sobre o perfil, funções e capacidade dos servidores públicos federais de administração direta no processo de produção de políticas públicas. As inscrições podem ser feitas no e-mail pesquisa@enap.gov.br.

Conjunto

Foram 375 internautas que elogiaram o estacionamento do Conjunto Nacional, na página do shopping. Realmente merece reconhecimento. É moderno, flui bem, tem espaço para os pedestres e o valor não extrapola a razão.

Foto: conjuntonacional.com.br
Foto: conjuntonacional.com.br

Lacuna

A Rádio MEC FM do Rio sempre nos envia convites para os concertos que promove. Bem que a rádio MEC AM de Brasília poderia se transformar em FM e continuar com a maravilhosa programação. Já que a Brasília FM deixou de ser cultural para apresentar uma programação totalmente sem sal, o espaço está aberto.

Imagem: radios.redecol.com.br
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HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Goiânia da gente de Goiás velho, gente do Norte do Estado, gente de todos os Estados do país. Goiânia simpática, que abriga o forasteiro com o carinho de irmão, Goiânia dos flamboyants floridos, que esperam o aniversário da cidade para fazer as ruas amanhecerem com seu tapete de flores. Bom dia, Goiânia. (Publicado em 24.10.1961)