A revolução econômica dos aplicativos

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aricunha@dabr.com.br

com Circe Cunha // circecunha.df@dabr.com.br com MAMFIL

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Com a interconexão do planeta via internet, o que parecia ser sonho distante de uma aldeia global vem se tornando, a cada dia, realidade e com reflexos diretos e profundos nas relações econômicas. Aos múltiplos serviços, proporcionados pelos meios digitais, seguem-se novos outros continuamente, num ciclo tão veloz e inesperado, que não será surpresa nenhuma se as teorias econômicas que conhecemos hoje virarem pó logo ali adiante.

O caso do aplicativo Uber e UberX, em pauta agora na capital, ilustra bem essa revolução silenciosa que presenciamos. Aprovado em primeiro turno pela Câmara Legislativa, o projeto que regulamenta os aplicativos de transporte individual de passageiros disponibilizado via celular veio para ficar, independentemente de governos ou de políticos, simplesmente porque estão ao alcance da mão de qualquer cidadão.

A concorrência do tipo eletrônica e instantânea, com as facilidades dos mapas de percurso via satélite, tornou o serviço racional e poderosamente barato e acessível. Aplicativos outros, como o site de aluguel de imóveis Airbnb, permite que o indivíduo alugue o que quiser em qualquer parte do planeta por preços menores que dos hotéis tradicionais. Mesmo as compras via internet, pela comodidade, vão avançando no mercado tradicional das lojas.

A chamada economia colaborativa, com o apoio da tecnologia está mudando a cara do mundo e, por tabela, do próprio capitalismo. Trata-se na visão de especialistas de novo ciclo econômico que vem surgindo no seio capitalista, aprimorando as relações econômicas. A redução dos custos, proporcionada pelas transações on-line, é bem-vinda e evita burocracias desnecessárias.

Essas mudanças, lógico, terão impactos, num primeiro momento, em relação ao capital humano ou à mão de obra. Em março último, o Ministério da Justiça lançou concurso para premiar aplicativos (apps) que possibilitem dar maior transparência aos repasses de recursos públicos e, com isso,  contribuir para o combate à corrupção. Exemplos de apps que facilitem a vida das pessoas surgem a cada instante e vão pavimentando o caminho para a consolidação não só da economia colaborativa, mas também da economia compartilhada, que é feita a partir de bens excedentes e que vem se espalhando com rapidez pelo planeta. Ao lado dessas mudanças, outras transformações paralelas surgem num processo em cadeia.

O mundo moderno começa a entender a importância de novos conceitos econômicos como o co-working, que é compartilhamento de espaços e recursos. Nesse caso, uma sala comercial serve a vários profissionais ao mesmo tempo. Os custos são repartidos e todos lucram. Num planeta onde os recursos naturais começam a dar sinais preocupantes de esgotamento acelerado, o uso das novas tecnologias poderá levar à nova mentalidade de consumo, com resultados satisfatórios para todos.

 

A frase que foi pronunciada

“Nunca vivi um momento tão constrangedor: uma presidente eleita pelo voto popular ser afastada de forma tão truculenta”.

Disse o senador Paulo Paim, querido de verdade pelo povo trabalhador e vacinado contra os males da mosca azul

 

Tecnologia

Lockheed Martin e a Bravo Industries passam a manter as turbinas aéreas em uma base no Recife. O senador Armando Monteiro recebeu o mérito pelo presidente da Bravo, JR Pereira, e vice-presidente da Lockheed, Raymond Fajay, que já o chamam de padrinho do projeto.

 

No Brasil

A Lockheed é conhecida como a mais avançada indústria de tecnologia aérea e defesa mundial. Duas razões para a escolha por Pernambuco. Ser um centro de logística e pela proximidade do Porto Digital. América Latina e África serão atendidas pela base.

 

Guerra

Lockheed Martin ganhou um contrato naval com o Japão de apoio ao sistema de guerra submarina por US$ 169,5 milhões, de acordo com relatórios de mídia dos EUA na quinta-feira.

 

História de Brasília

Nos estatutos do PSD, da UDN ou do PTB não se encontra um único artigo que defenda esse sistema de governo. Entretanto, todos os partidos votaram a favor, para “acabar logo com a história”. (Publicado em 9/9/1961)

 

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