Pichadores formam a linha de frente do crime

Publicado em ÍNTEGRA

ARI CUNHA

Visto, lido e ouvido

Desde 1960

colunadoaricunha@gmail.com;

com Circe Cunha e Mamfil

Foto: correiobraziliense.com.br
Foto: correiobraziliense.com.br

        Com a sanção feita agora pelo GDF da Lei Distrital nº 6.094, de 2018, prevendo punições e multas para os autores de pichações, está aberta, oficialmente, a temporada de caça às garatujas e outros rastros de sujeira deixados por delinquentes em prédios e monumentos públicos espalhados pela capital.

         O problema é que esse é apenas um primeiro e curto passo num longuíssimo caminho contra o vilipêndio contra nossas cidades, transformadas em guetos de gangues, que usam os espaços urbanos para marcarem posições de domínio e controle. Como foi elaborada, essa legislação precisaria ser mais incisiva e dura contra esses malfeitores, vedando qualquer possibilidade de depredação dos monumentos tombados e do mobiliário urbano. A brecha na lei para que o infrator repare o dano causado, desde que não seja reincidente, amolece a punição e deixa, em aberto, o retorno do pichador.

      Hoje, a pichação já é considerada, em todo mundo, como uma praga de difícil contenção. Nos países desenvolvidos, a atividade é mais visível apenas nas áreas degradas dos subúrbios, onde os serviços públicos são mais ausentes. Mesmo assim, a punição é severa e sujeita o infrator a duras penas, com o trancafiamento do sujão por longos períodos, além de pesadas multas e reparação do dano.

         Nos países que formam o bloco do chamado Terceiro Mundo, as pichações fazem parte da paisagem urbana e são vistas em qualquer parte da cidade em que a vista alcança, contribuindo para a degradação física dessas áreas e deixando subentendido a todos que naquela região o poder público e a segurança do Estado não mandam. A celebrada Teoria das Janelas Quebradas, provando que pequeninos sinais de depredação do espaço público acabam por induzir a destruição de tudo em volta, como uma semente do mal, ainda não foi devidamente considerada por nossas autoridades para deter a decadência da maioria das áreas centrais de nossas metrópoles.

        A pichação forma, ao lado da poluição visual dos reclames publicitários disformes, um retrato acabado da distopia urbana, que faz de nossas capitais um lugar ainda mais insalubre e hostil para seus habitantes. As pichações nessas áreas de risco apenas delineiam o caminho para delinquência agir e registra, com assinatura e tudo, que aquele é um espaço do crime, entregues a eles pela omissão do poder público e, em parte, pelo assentimento da população, acossada e refém dessas gangues.

         Hoje em dia, andar pelos centros de nossas cidades, qualquer uma, quando a noite cai, é uma experiência de alto risco e sujeita o incauto ao risco de morte. Aqui vale dizer, que nossos representantes na presidência da Câmara dos Deputados e Senado Federal comandam as casas legislativas vindos dos estados mais violentos do país. Rio de Janeiro e Ceará clamam para que os ocupantes do alto escalão façam efetivamente alguma coisa para coibir a violência no país.

         Na abertura dos trabalhos legislativos, o presidente do Senado abordou o assunto dizendo que “é preciso agir de forma cada vez mais vigorosa contra o crime organizado”. O senador Eunício Oliveira  sugeriu, ainda, a criação de um Sistema Nacional Unificado de Segurança Pública e mais rapidez nas reformas dos códigos Penal e de Processo Penal e da Lei de Execuções Penais. Já o presidente da Câmara Rodrigo Maia confessa que o tema violência precisa ser discutido de maneira transparente no Parlamento.

         Não se enganem, pichadores formam a linha de frente da violência e, como tal, devem ser combatidos com todo o rigor sob pena de virmos a nos tornar encarcerados em nossas residências, transformadas hoje em verdadeiros bunkers, mas, que na realidade, não passam de celas que construímos para nós mesmos.

A frase que foi pronunciada:

“A violência é uma questão de poder. As pessoas se tornam violentas quando se sentem impotentes.”

Andrew Schneider

Outro lado

Recebemos de Juliana de Castro, da agência de Comunicação CDN, um Relatório Anual da Seguradora Líder – DPVAT. A íntegra pode ser lida no blog do Ari Cunha.

 

Email enviado pela Assessoria de Imprensa da Segura Líder sobre Relatório Anual – DPVAT

Distrito Federal tem um dos mais baixos índices de acidentes de trânsito no Brasil

O Distrito Federal, apesar de possuir uma frota de aproximadamente 1,7 milhão de veículos (dados do DENATRAN/novembro 2017), possui um dos mais baixos índices de indenizações pagas em todo o Brasil. Em 2017, foram 2.411 indenizações pagas pela Seguradora Líder a moradores do Distrito Federal, ou 0,6% do de indenizações pagas em todo o Brasil. Outro destaque relativo à região é o baixo número de fraudes detectadas: apenas 14 casos em todo o ano de 2017.

 

Número de indenizações por morte pelo DPVAT cresce 23% em 2017

Relatório Anual Seguradora Líder-DPVAT, administradora do seguro, apresenta um panorama sobre as vítimas de acidente de trânsito no Brasil

Rio de Janeiro, fevereiro de 2018 – O número de indenizações pagas para vítimas fatais no trânsito brasileiro cresceu 23% em 2017. O dado é fruto do Relatório Anual Seguradora Líder-DPVAT, administradora do seguro, que indica um retrato da violência no trânsito em todo o país. Em relação a mortes, o destaque fica com São Paulo que, seguido por Minas Gerais e Ceará, figura no topo da lista dos estados com maior número de sinistros pelo segundo ano consecutivo.

Segundo os dados, em 2017, mais de 380 mil indenizações foram pagas nos três tipos de cobertura oferecidas pelo DPVAT: morte, invalidez permanente e despesas médicas. Ainda que expressivo, o número é, aproximadamente, 12% menor do que o registrado em 2016, com cerca de 430 mil indenizações pagas. No recorte somente por invalidez permanente, por exemplo, os dados também registram queda, desta vez, de 18% em relação ao ano anterior.

Em relação ao perfil das vítimas, os homens representam 75% das indenizações pagas por acidentes no país. A faixa etária entre 18 e 34 anos, um extrato importante da população economicamente ativa, concentra 49% das indenizações pagas. Quando avaliado por cenários regionais, a mesma tendência se repete em praticamente todos os estados.

Outro recorte que merece destaque é o dos acidentes com motocicletas. De acordo com o relatório, três em cada quatro indenizações do Seguro DPVAT estão relacionadas a veículos sobre duas rodas. Apesar de representarem 27% da frota nacional, as motos são responsáveis pelo maior número de acidentes e de vítimas, acumulando 285.662 sinistros ou 74% das indenizações pagas em 2017.

Em alguns estados, o número de vítimas de acidentes com motocicletas chega a ser 10 vezes maior do que o registrado com carros, como é o caso do Ceará. 88% das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. No caso de acidentes de motos que resultaram em sequelas permanentes, 79% das indenizações também foram para vítimas do sexo masculino.

O Seguro DPVAT representa uma proteção importante aos mais de 200 milhões de cidadãos em caso de acidentes de trânsito em todo o território nacional, seja ele motorista, passageiro ou pedestre, sem considerar a responsabilidade sobre o acidente. O Relatório Anual Seguradora Líder-DPVAT 2017 contribui para dimensionar a extensão dos danos causados pela violência no trânsito em todo o país, bem como progressos alcançados pela educação e conscientização de motoristas.

 

Intenso combate a fraudes

Outro importante dado apresentado pelo relatório é em relação ao combate a fraudes. Somente em 2017, foram evitadas perdas de R$ 222,9 milhões referentes a 17.550 tentativas comprovadas de fraudar o Seguro DPVAT para recebimento de indenizações. O montante de fraudes evitadas em 2017 é 85% superior ao identificado em 2016 (120,2 milhões).

O resultado expressivo representa o intenso trabalho da Seguradora Líder a fim de garantir que o Seguro DPVAT continue atendendo a quem de fato precisa. Neste sentido, uma das principais atribuições da empresa é criar instrumentos que busquem a proteção do benefício contra fraudes. Para isso, a Seguradora Líder segue investindo em tecnologia para aprimorar os controles.

O Relatório Anual Seguradora Líder-DPVAT completo está disponível no link.

Sobre a Seguradora Líder-DPVAT

Em operação desde janeiro de 2008, a Seguradora Líder-DPVAT é uma empresa privada, responsável pela administração do Seguro DPVAT no Brasil. A seguradora se tornou uma das principais fontes de dados relacionados a acidentes de trânsito no país. No site www.seguradoralider.com.br estão disponíveis para o cidadão diversas informações sobre o Seguro DPVAT e estatísticas.

 

Seguradora Líder – Assessoria de Imprensa

CDN Comunicação

Juliana Castro – juliana.castro@cdn.com.br / 21 3626-3726
Fábio Cunha – fabio.cunha@cdn.com.br / 21 3626-3761

Fabiane Moreira – fabiane.moreira@cdn.com.br / 21 3626-3723

Seguradora Líder
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Capturar

Tensão

Momentos de tensão no concerto da abertura da temporada da Orquestra Sinfônica (do Cine Brasília, já que o teatro da cidade está há 5 anos fechado.)  Ao anunciar a presença da primeira dama Márcia Rollemberg, não houve vaias, mas aplausos.

Realidade

Embora muita gente discorde, foi bom o governador enfrentar a opinião pública indo até a Galeria dos Estados. Pelo menos, não fez como muitos que só sobrevoam de helicóptero. Estava atento e agora bem mais informado sobre a sua responsabilidade de administrar a verba para as devidas manutenções de engenharia.

Foto: agenciabrasilia.df.gov.br
Foto: agenciabrasilia.df.gov.br

Tartaruga

A Comunicação Social da Secretaria de Cultura está bem lenta em relação a divulgação dos trabalhos da Orquestra. Na abertura da temporada, o material chegou um dia antes do evento.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O sítio Pirangy, do sr. Silvio Pedroza, em Natal, tem um cajueiro, que é o maior do mundo, ocupando sua copa, uma área de 4.200 metros quadrados. Uma semente já foi plantada no Pirangy de Brasília, para ver se filho de cajueiro é cajueirinho… (Publicado em 13.10.1961)

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