Fuga de cérebros

Publicado em ÍNTEGRA

Desde 1960

colunadoaricunha@gmail.com

com Circe Cunha e Mamfil

Quando se fala no poder deletério e de longa duração causado pela maior crise econômica e política da história do Brasil de todos os tempos, é pela gravidade do assunto e, note-se, ainda está apenas em seus preâmbulos. O fechamento de lojas, fábricas, postos de trabalho e outros negócios formam apenas a parte visível e sentida pela população deste momento de recessão prolongada. Contudo, é por trás desse cenário de caos material que se avolumam, a cada dia, problemas centrais e ainda mais sérios, cujas soluções vão requerer providências múltiplas, urgentes e permanentes, sob pena de adiarmos, mais uma vez, a saída do país do ciclo perverso do subdesenvolvimento.

No iceberg da crise, a parte sob a linha d’água esconde o problema central e nervoso representado pelo sucateamento de laboratórios de pesquisa, pela fuga de cérebros para outros países, pelo emperramento da ciência e da tecnologia, pelo abandono e decadência das universidades e pela desmotivação dos professores diante da escassez de recursos.

A formação e a preparação de cientistas de ponta requer tempo e recursos abundantes. O mesmo ocorre com as pesquisas em diversas áreas. A maioria necessita de tempo, investimentos em larga escala e outros incentivos contínuos e de longo prazo para que os primeiros resultados comecem a aparecer.

A formação de pesquisadores e cientistas, nas diversas áreas do saber, é perseguida por todos os países do globo com grande interesse e afinco, pois se trata, na visão de muitos, de peça fundamental não só para a produtividade, mas, sobretudo, para alcançar o tão almejado desenvolvimento e bem-estar humano.

Ciência e tecnologia são mais que investimento, são fonte de riqueza. No entanto, o que leva tempo infinito e recursos suados de toda a nação para começar a produzir resultados pode muito bem ser desfeito da noite para o dia, embora isso nunca ocorra sem que diversos alertas tenham sido previamente emitidos a todo momento. Não se conhecem ainda os números exatos de cientistas que, nos últimos tempos, abandonaram os laboratórios das universidades e outros centros de pesquisa por todo o país.

Há quem fale em centenas de cérebros que simplesmente deixaram o Brasil depois de 2014 e foram se estabelecer em países como EUA, Austrália e Estados da União Europeia, em busca de melhores oportunidades e de segurança para as pesquisas, para si e para as famílias.

A maioria desses países oferecem múltiplas vantagens para profissionais altamente especializados e as ofertas de trabalho são realmente tentadoras. Difícil também é mensurar os prejuízos a longo prazo que as fugas de cérebros ocasionarão para o país, mas, por certo, trata-se de problema gravíssimo que trará repercussões mais sentidas justamente para as gerações futuras, porque o tempo da ciência não é igual ao tempo da política, ainda mais quando se nota que no Brasil o tempo político é preenchido e desperdiçado por pessoas obtusas, sem ética e sem compromisso com o futuro dos brasileiros.

A frase que foi pronunciada

“A vida é aquilo que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.”

John Lennon

Perdão

Quem não entende a razão da luz violeta durante o mês de agosto no Congresso Nacional e outros prédios e monumentos do país segue a explicação. Trata-se do Dia Nacional do Perdão. Masataka Ota teve o filho de 8 anos de idade assassinado com a ordem de dois PMs há exatos 20 anos. Os policiais trabalhavam como segurança numa loja de R$ 1,99. Masataka trouxe essa novidade para o Brasil e os negócios iam muito bem. Até o sequestro e morte de Ives. Perdoar os assassinos do filho é o que a mãe, Keiko, e o pai, Masataka, deixam de legado ao mundo depois da dor.

De volta ao passado I

Preocupado, o senador Jorge Viana busca soluções para a entrada de venezuelanos pelo Acre. Depois de receber 4 mil haitianos em anos anteriores, a situação pode se agravar com o andamento político da Venezuela.

De volta ao passado II

Em 2005, depois de os parlamentares brasileiros da oposição serem sitiados na Venezuela, os senadores Vanessa Grazziotin, Roberto Requião, Lindbergh Farias e Telmário da Mota estiveram naquele país. O discurso de moderação até agora não deu certo. À época, o senador Randolfe Rodrigues declarou que o grupo iria para ouvir os dois lados que disputavam o poder. Resta saber o que os senadores pensam agora.

Alerta laranja

Por falar em Venezuela, o PT tem responsabilidade pela situação do país vizinho. Depois do empoderamento do ditador com empréstimos, doações e perdão de dívidas de R$ 18 bi, o caos foi instalado.

Prevenção

Thiago de Andrade, secretário de Estado de Gestão do Território e Habitação, está juntando esforços para revitalizar o Setor Comercial Sul. A própria secretaria tem as instalações naquele local. A atenção maior e preventiva precisa atentar para a entrada e saída do maior caminhão de bombeiros.

História de Brasília

Com isto, os militares estão insatisfeitos porque perdem, dessa forma, uma rara oportunidade de poder comprar imóvel. (Publicada em 3/10/1961)

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