Categoria: Íntegra
“Quero gritar, gritar tão alto, até ensurdecer meus próprios ouvidos, não escutar meu pensar, não perceber meus murmúrios. Quero urrar, urro tão intenso, que, no imenso do meu barulho, encontre o silêncio da minha paz.”
Eliete Barros, pedacinho do livro Vi como cego vê, que será lançado hoje no Bistrô Bom Demais e Livraria Dom Quixote no CCBB
Interditaram o passeio das batatas fritas. Um carregamento que chegou de Vitória foi parado em uma inspeção de rotina da Secretaria da Fazenda. Como o documento apontava a entrega no Polo JK, em Santa Maria, a carga foi apreendida no Gama. A empresa não está autorizada a mudar o documento nem o itinerário da carga. R$ 200 mil de multa e a multa de 200% pela infração fiscal.
Projeto do senador Crivella inibe o fumo dentro do carro. Como a legislação brasileira já proíbe a prática em locais fechados e no transporte público, a restrição vai ser ampliada. Se no carro tiver criança ou mulher grávida, fumar cigarro, charuto, cachimbo ou qualquer produto derivado do fumo não será permitido.
Senador Humberto Costa foi o relator da matéria que revogou a isenção que era concedida ao setor de informática pela Lei do Bem. Ela estaria em vigor até 2018. Como o caixa do PT fechou no prejuízo, isenções concedidas estão canceladas. E mais. Vinhos, uísque e vodca terão o IPI substancialmente aumentado.
Ao se despedir de serviçais mais chegados do Palácio da Alvorada, o sr. Jânio Quadros cumprimentou-os com um “adeus” e até logo “porque voltarei”.(Publicado em 28/8/1961)
“Quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere” Nas democracias atuais, a força da opinião pública, expressa pelo poder das mídias sociais ligadas em rede e reverberada pela imprensa, demonstra que o senso comum da sociedade requer, cada vez mais, que os governos adotem posições imediatas e claras sobre quaisquer problemas de Estado que afetem direta ou indiretamente o cidadão. Graças a essa combinação entre sociedade em rede e imprensa livre, capaz de elevar a força da opinião pública a alturas nunca vistas anteriormente, é que os poderes do Estado vêm saindo da tradicional posição de conforto e lentidão, sendo obrigados, doravante, a atender os reclames de todos a tempo e a hora.
No Brasil, muito mais do que os 200 milhões de eleitores, são os 400 milhões de olhos e ouvidos prontos ver, ouvir e ler o que se passa dentro da máquina pública. Qualquer político que almeje o futuro da carreira tem que ficar ligado ou on-line. Não foi por outro motivo que o Senado, instigado pelo Supremo, enveredou pelo caminho do voto aberto, confirmando a prisão de um dos seus pares. Ambos, Judiciário e Legislativo, por mais que neguem, sentem a força amplificada da opinião pública.
Nesse sentido, soa oportuno o discurso da senadora Rose de Freitas (PMDB-ES). Em tom de mea-culpa, a parlamentar considerou que a invasão do STF sobre as atribuições do Congresso se deu por culpa exclusiva do próprio Senado, que abriu espaço à intromissão ao deixar de cumprir sua missão, entregando a função de legislar para a Justiça.
“Hoje, a todo momento, em qualquer lugar, sentado aqui ou ali, nós nos deparamos com alguém que está sendo indiciado, exatamente por usar o poder a favor de si ou de circunstância que lhe favoreça”, confessou a senadora, para quem os representantes do povo não têm sequer a preocupação de propor saídas para a crise atual, de ajudar o povo brasileiro.
“Votamos quando achamos que devemos votar, empurrando a pauta prioritária, quando achamos que queremos empurrar, nós estamos errados”, disse. Ao confessar sua vergonha com o quadro atual político, Rose de Freitas avaliou que é chegado o momento de rever tudo o que acontece no Senado Federal.
“Mesmo destacando o bom trabalho de alguns daqui, esta Casa não tem como olhar no olho de um brasileiro… Esta casa que recebe estes parlamentares, que recebe o sagrado voto popular, que jura esta Constituição que eu ajudei a escrever é capaz de se envolver em um episódio dessa natureza… Ninguém cuida de proteger o Senado com os atos, com as atitudes, com as decisões.” Qualquer caminho que aponte para solução sincera e objetiva deve partir primeiro do ato de penitência e de reconhecimento da culpa. Parabéns, senadora.
“Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.”
Mahatma Gandhi
Andrea Valente comemora. As caixas do Natal Solidário estão cheias de doação de fraldas para crianças e adultos que serão entregues em instituições da cidade. Os funcionários participaram em peso da iniciativa.
É uma tristeza a violência de afastar as crianças dos pilotis. Em tão pouco tempo, os grupinhos em biblicletas e patins contornavam as quadras, havia o pique-esconde, bete, finca, bola de gude, carniça, e tantas outras brincadeiras. Hoje o computador e a tevê tomaram o lugar da vida ao ar livre.
“Nós temos uma presidente, mas não temos uma governante”, criticou a deputada Geovania de Sá, de Santa Catarina. Ela deu a declaração depois de os dados do Datafolha revelarem que 65% dos entrevistados defendendo a abertura do processo de impeachment pelo Congresso Nacional. “Tudo o que a população esperava do seu governante, não encontra na presidente Dilma”, arrematou.

