Autor: Circe Cunha
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Diz com muita propriedade o Salmo 52 que os peixes morrem pela boca e os homens pela língua. Infelizmente esse é um alerta que poucos têm dado ouvidos, sobretudo a classe política de nosso país, historicamente sempre ávida por marcar posições através daquilo que dizem. Servisse de guia e de orientação a ser seguida, muitos contratempos poderiam ser evitados, sobretudo aqueles que acabam gerando crises institucionais.
Não é de hoje que as crises políticas que abalam o país e que de certo modo atrapalham o pleno desenvolvimento da nação, são geradas por falas mal pensadas ou saídas da boca sem passar antes pelo cérebro. A verborragia é a arte dos parlapatões ou dos boquirrotos. Espremidas e peneiradas pela razão e o bom senso, não sobram, senão salivas. Mas pelo mal que, por séculos, têm causado ao país e aos brasileiros, as falas soltas deveriam ser detidas a tempo de não aumentarem nossos infortúnios, que não são poucos.
Para quem se detém em analisar o que nossas lideranças políticas dizem a torto e a direito e de modo despretensioso, o que deixam escapar, sem querer, e o que dizem é aquilo que gostariam de fazer de fato. Para os parlamentares e os que vivem da fala e do discurso, a tarefa de exercitar a mente para educar a língua é sempre um trabalho difícil, mas necessário.
Curioso que temos nesse momento histórico em que vivemos, dois personagens, situados em lados extremos da política, e de tão antagônicos, praticamente se tocam em similitude quando a questão é verborragia e a língua solta. Lula e Bolsonaro são dois grandes parlapatões da atual cena política nacional, e por esse destempero vocal, transformados num misto de vício e mania, já foram muito além do razoável e já causaram diversos danos a si e aos cidadãos desse país. A diferença aqui é que a frouxidão de Lula com a língua parece se estender também para uma lassidão no campo da ética.
Esses personagens falam, como se diz, pelos cotovelos e se mostram também, nas entrelinhas quem são. De Bolsonaro, pode-se dizer, perdeu a eleição em novembro de 2022, em parte pela sua verborragia durante seu mandato, comprando brigas e intrigas desnecessárias, indispondo-se com a Stablishment e outros próceres do sistema, queimando pontes e causando conflitos, que ao final vieram lhe prejudicar, colocando parte da imprensa, do Judiciário e do Parlamento contra seu governo. O problema aqui, aliado a língua solta, era o excesso de franqueza e de sentimentos contraditórios que percebia em seu entorno e que foram potencialmente elevados, depois da tentativa de assassinato e seus efeitos físicos posteriores, que passou a experimentar com esse atentado.
De fato, Bolsonaro foi o personagem mais atacado em toda a história de nossa República e ainda segue colhendo infortúnios e perseguições de todos os lados. Mesmo tendo sobrevivido à uma verdadeira guerra, travada em diversas frentes contra ele, Bolsonaro, conseguiu a proeza de se tornar querido junto a grande parcela da população brasileira, por onde transita com facilidade e sempre cercado de grande multidão.
Lula, Lula, Lula, como dizia José Dirceu, com reticências cheias de histórias mal contadas, tornou-se um personagem folclórico da história política brasileira, justamente por sua língua solta que parece dançar dentro da boca. Trata-se aqui de um verdadeiro Macunaíma, o herói sem caráter, o encantador de serpentes incautas. Lula vive hoje, por seus malabarismos passados, a contradição de ser, talvez, o único presidente da República que não pode transitar tranquilamente em vias e praças públicas. De tanto que fala, pode-se inferir que nesse personagem ímpar, estão irmanados diversos outros personagens. Sua língua destrambelhada parece comandada por diversas entidades distintas. Foi com essa lábia toda que construiu seu itinerário político e com ela se mantém em pé até hoje. Seu retorno à vida política nacional, não foi obra apenas sua. Foi resgatado do fundo do poço por um Judiciário açoitado pela língua de Bolsonaro.
Hoje a língua solta de Lula causa transtornos na cena nacional e internacional. Diz o que diz e depois se desdiz com a mesma facilidade. Pena que durante os debates políticos transmitidos pela TV, a regras demasiadas estreitas não permitiram que esses dois personagens pudessem duelar livremente, numa batalha de línguas, mais afiadas que espada espartana, mais venenosas que língua de sogra.
A frase que foi pronunciada:
“O problema com ela é que ela tem o poder da fala, não o poder da conversa.”
George Bernard Shaw
Lei Distrital
Uma só festa na Torre Digital foi capaz de incomodar Asa Norte, Lago Norte e Paranoá sem que as autoridades tomassem providências para evitar reincidência. Bastava aplicar a lei do Silêncio, já que a festa foi da tarde do dia anterior até 6h da manhã do dia seguinte. Talvez a solução seja uma lei impondo que todo responsável por festa rave, ou similar, seja obrigado a distribuir fones de ouvido para cada convidado, assim como se faz com os óculos em filmes de 3 dimensões. Que curtam a festa com seus próprios ouvidos, sem incomodar quem paga os impostos em dia.
História de Brasília
O pessoal de portaria é arrebanhado (há exceções) entre os operários das obras, e é incapaz de dar uma informação, de manter asseada uma entrada, de zelar pelo bloco. (Publicada em 21.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Um dos maiores problemas decorrentes da polarização política extremada é que aqueles que se encontram equidistantes desses pontos, e que representam a grande maioria da população, são justamente os que mais sofrem com os efeitos dessas radicalizações irracionais. Primeiro porque seja quem for o vencedor do pleito, não haverá, por birra política, continuidade de programas e projetos, interrompendo, muitas vezes, projeto vitais e de interesse exclusivo da população.
Esse tem sido um dos principais motivos pelos desperdícios e pelos prejuízos bilionários acarretados com obras e programas sociais, abandonados ou empurrados para um futuro incerto. Por ouro lado o que se verifica, como consequências dessas radicalizações de posições é que a prepotência que faz com os novos governantes comece do zero, como se o Brasil fosse redescoberto, depois de cinco séculos, refazendo o que está feito e desfazendo o que não foi concluído ainda. É nesse vai e vem, que o país não sai do lugar.
Estamos metidos ainda, em pleno século XXI em disputas ideológicas, enquanto o resto mundo avança em novas tecnologias, investindo pesado em pesquisas e planejamento para o futuro. No meio da polarização insana e improdutiva das disputas políticas pelo controle da máquina do Estado, o que sobra para a sociedade são as balas e os obuses perdidos vindas de uma parte e de outra, a atingir, indiscriminadamente a todos.
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade e aflição de espírito. Aquilo que é torto não se pode endireitar, (Eclesiastes 1). É com ensinamento como este, vindo de um passado milenar, que devemos pôr nossos sentidos. Ao longo de toda a história humana, que proveitos tiveram aqueles povos colocados ao meio caminho, entre disputas bárbaras, senão a destruição?
É justamente nessa aflição de espírito que vamos ao encontro de outubro, certos de que depois dessa data, não cessarão as agonias e por uma razão simples: os extremos nessa disputa estão, cada um, ao seu modo e com seus vícios, de um lado do precipício. Não se enxergam no horizonte nenhum programa consistente de governo. Tudo são xingamentos e acusações. Há sim um programa de ódio, armado como uma bomba que irá detonar, na hora certa, sobre a cabeça de todos, sobretudo daqueles que nada tem a haver com essas pelejas e que nada esperam delas.
Uma Justiça Eleitoral, digna do epiteto, capaz de conduzir esse e outros pleitos, dentro do que estabelecem as mais básicas regras do respeito e da ética, seria capaz de colocar ordem na disputa, conduzindo todos para o vale da harmonia, transparência e do equilíbrio das partes. Talvez assim, essa campanha, conseguisse alcançar um nível de racionalidade e utilidade pública que a sociedade almeja e merece.
Ao invés disso, o que se observa, flagrantemente, é o posicionamento desses árbitros em benefício de uma das partes, emperrando a balança da justiça e da ordem para um lado, numa clara demonstração de que há um tribunal veio para complicar um pleito, que por si só já bastante confuso, improdutivo e belicoso.
A frase que foi pronunciada:
“Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada.”
Otto von Bismarck
Pratas da Casa
David Chatelard, da Engenharia Mecatrônica da UnB, representa Brasília e o Brasil com toda a turma de Divisão de Robótica Inteligente em exposições e competições.
Tão simples
Passear a pé pela Asa Norte é diferente de passear no Lago Norte por uma razão. O bem comum. Para os donos de cães do Lago Norte recolher as fezes do animal é uma cena impossível. Por isso, ao longo das calçadas os excrementos compõem a paisagem de uma das áreas mais “nobres” de Brasília. Já na Asa Norte saquinhos para esse fim estão disponíveis para a colaboração como cidadãos.
Brasília
Um fenômeno social acontecendo perto da colina, na L3, residência dos professores da UnB. Uma cena totalmente bizarra. Barracos de lona ao longo da pista de um lado, com crianças descalças brincando na terra vermelha, uma mesquita luxuosa, de arquitetura refinada de outro. Os barracos que invadem a avenida são a moradia de carroceiros que juntam todo tipo de material reciclável. Mereciam viver em um lugar decente, legalizado, para que exerçam essa importante atividade.
Preparação
Poucos no mundo sabem que na Amazônia acontece um carnaval genuinamente raiz, onde o folclore amazonense se mistura com a tradição local. É hora de o Carnaboi ganhar os continentes.
História de Brasília
Já foi iniciado o combate às invasões no Plano Pilôto. A Secretaria do Interior e o DFLO da Prefeitura estão retirando os barracos, e já limparam as superquadras 301, 302 e 303. (Publicada em 01.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Com base apenas num exercício de imaginação, suponhamos que a CPMI que cuida de desvendar os fatos ocorridos em 8 de janeiro, chegue onde querem as oposições, colocando o governo contra a parede e desvendando toda a trama ocorrida naquele fatídico dia. Essa, apesar de as narrativas ao contrário, é uma possibilidade que pode estar longe da ficção, reforçada ainda pelo o que se diz das CPMIs: sabe-se como começa e não como termina.
Por certo o governo vem fazendo todos os esforços nos bastidores para isto não venha a ocorrer. O material que vem sendo colhido sobre o assunto e a identificação dos protagonistas daquelas depredações, aumenta a chance de uma virada de jogo. Aqueles eventos, que a princípio só contariam com a participação dos acampados em frente aos quartéis, foi sendo, ao longo dos meses, acrescido de novos protagonistas. Muitos deles já identificados com alas do governo. Trazer esses agitadores para depor na CPMI, oferecendo-lhes o benefício da delação premiada, pode render confissões explosivas.
Nessa altura dos acontecimentos, já ficou patente para as oposições que a atuação da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD), dentro da CPMI deve ser monitorada de perto e com toda a cautela. É com seu trabalho de síntese, ao final das investigações, que conta o governo. As oposições sabem que se não trabalharem com afinco e coesão, as chances de levar a bom termo essa CPMI, diminuem bastante. Para quem acompanha de fora o desenrolar desses trabalhos, a visão que se tem é de que o governo está mais comprometido com os acontecimentos do dia 8 de janeiro do que as oposições. Os depoimentos da ABIN e do SISBIN são fundamentais.
Para a população que segue assistindo essas sessões, existe naquela comissão quem deseja trazer a verdade à tona, como existem também aqueles que estão empenhados para que as narrativas se sobreponham aos fatos. Há aqui uma luta renhida entre verdades, pós verdades, narrativas e mentiras, todas elas se estapeando no ringue.
Existem também, dentro da própria comissão e nos arredores, aqueles que acreditam que, dependendo das circunstâncias desfavoráveis ao governo, o Judiciário venha a ser acionado para “melar” o jogo, dando vitória a situação. O problema aqui para as oposições é que o recesso parlamentar de julho venha jogar fria sobre a CPMI, levando essas discussões para os bastidores, onde as negociações, de interesse do governo se farão mais intensas e longe dos olhos do público.
O governo tem muito a oferecer, pois tem a caneta na mão. Há ainda a ameaça real de cassação pelo TSE, que pesa sobre muitas cabeças da oposição e isso pode pender a balança para o lado do governo. Nesse ponto o PT já encaminhou ao Judiciário pedido de cassação das muitas estrelas da oposição, incluindo aí todo o clã de Bolsonaro.
Não será surpresa se as oposições vierem a confeccionar um relatório paralelo. Não será surpresa também se os perseguidos de hoje que foram presos, cassados e banidos, vierem amanhã a reivindicar reparações em dinheiro, por perseguição política, inclusive a inscrição desses nomes no rol das vítimas beneficiadas pelo chamado Bolsa Ditadura. O que se tem até aqui é que o governo está literalmente nas mãos da relatora da CPMI. Outros acreditam que o governo já ensaia balançar pendurado pelo pincel, só faltando a retirada da escada.
A frase que foi pronunciada:
“Não ataco a instituição, mas o presidente da instituição, que quer desmoralizar o Congresso Nacional”
Antônio Carlos Magalhães em confronto com o então presidente do STF, ministro Carlos Velloso.
Meses
Impostos pagos em dia, contas pagas e serviços cada vez mais precários. No ParkWay moradores com telefones fixos não conseguem resolver o problema da falta de comunicação. A Oi não esclarece nada, está muda. Também naquela região postes são ligados durante o dia e a noite escuridão total. CEB também não responde.
Cinematerna
Proibida a entrada para maiores de 18 meses. A iniciativa é de uma ONG que organiza sessões de cinema para mães com bebês. A ideia está se espalhando e cada vez mais mães, que passam pelas mesmas situações com crianças pequenas, buscam essa forma de diversão para relaxar um pouco. São sessões especiais uma vez por mês, com todos os cuidados necessários para atender as espectadoras.
História de Brasília
Viaturas do IAPFESP servem mais às famílias do que à repartição. Prova? Contem-se as horas de trabalho durante a semana, as horas de serviços domésticos, os passeios aos domingos e feriados, tudo isto com gasolina do govêrno. (Publicada em 21.03.1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, coluna criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
facebook.com/vistolidoeouvido
Falar em aparelhamento do Estado, remete-nos a expressão “Aparelho”, que nos idos dos anos sessenta e setenta, significavam algo como ninho onde se reuniam grupos de militantes da esquerda, para traçar planos para derrubar o governo, no caso aqui, os militares.
Hoje em dia, a expressão mudou de substantivo para adjetivo, conferindo a palavra um sentido mais amplo, transformando o que era um simples “Aparelho”, em aparelhamento. Note que com o passar o tempo a expressão ganhou ainda maior periculosidade, já que esses “Aparelhos”, onde os filhinhos de papai da época, sonhavam com a implantação, no Brasil, da ditadura do proletariado, deixaram de ser lugares clandestinos e fechados, vindo a se instalar, abertamente, no coração das instituições públicas.
E é nesses lugares que os “aparelhos” podem provocar mais danos, agindo como hospedeiro a infectar o organismo do Estado. Dessa forma é possível dizer que os “Aparelhos” geraram o aparelhamento. Não por outra, essa ação de aparelhamento é sempre feito com mais eficiência, quando a bandeira vermelha está no Poder. Interessante notar aqui, que mesmo estando geograficamente situada no Poder, as esquerdas não perderam o vício de querer derrubá-lo. É como estar num barco e querer afundá-lo em alto mar, para fazer, com os destroços, outra embarcação.
É a insanidade, intoxicada por uma construção e interpretação errônea da dialética, onde os meios servem sempre para justificar os fins. A operação Lava Jato, desnudou esse com portamento doentio, na cara da população. Durante aquele acontecimento, tornado o maior caso de corrupção da humanidade, a esquerda, mesmo estando no governo, não se intimidou em servir-se do dinheiro desviado dos cofres públicos, para corromper as elites políticas e empresariais do país, visando destruir o próprio Estado por dentro. “Fê-lo porque quê-lo”, diriam, só não pagou como devia por esse desatino, porque cuidou antes de aparelhar o Estado, trazendo para o coração das instituições o antigo “Aparelho”.
Segue no mesmo devaneio de implantar no país a tal da ditadura do proletariado, agora batizado com eufemismos mais palatáveis para os distraídos, como “socialismo do século XXI” . O risco agora é muito maior do que no passado, já que esses militantes, depois de treze anos no Poder, aprenderam que não pode tomar e derrubar o Estado democrático aparelhando apenas as instituições civis. É preciso, e a história da Venezuela ensina isso, aparelhar sobretudo as Forças Armadas, as Polícias do Estado, trazendo esse pessoal armado para seu lado, fazendo valer, pelo poder do fogo, seus desígnios obscuros.
A má notícia, aqui, se é que se pode falar em más notícias nesses tempos cabulosos, é que esse movimento já vem sendo realizado, pelas beiradas. Esconder da população que o aparelhamento das Forças Armadas segue como planejado pelo mesmo “Aparelho” que voltou a ser instalado no Palácio do Planalto, serve apenas a um propósito: deixar que esse fenômeno nefasto ocorra sem atropelos e sem maiores alardes e sem a contestação da nação. É esse verdadeiro ovo da serpente, que está ser chocado, bem na Praça dos Três Poderes, que urge denunciar, antes que venha à luz, antes que seja tarde demais.
A frase que foi pronunciada:
“A falsidade é suscetível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser.”
Jean-Jacques Rousseau
Planaltina
Produtores rurais do Pipiripau agora têm a sede da Embrapa renovada para os atendimentos. A entrega foi feita pelo governador Ibaneis. Na região são440 propriedades rurais e por volta de 800 produtores, segundo o GDF.
Mudanças
Agora é a hora de os pais se debruçarem sobre o Projeto de responsabilidade educacional do senador Flavio Arns. Entre críticas e elogios o certo é que não há reciclagem que sobreviva a um protocolo de passar de ano o aluno completamente despreparado. O nível de escrita, interpretação de textos e até do estudo de inglês é estarrecedor. Nesse momento histórico a participação dos pais é fundamental.
Importunar
Uma só festa na Torre Digital foi capaz de incomodar Asa Norte, Lago Norte e Paranoá sem que as autoridades tomassem providências para evitar nova reincidência. Bastava aplicar a lei do Silêncio, já que a festa foi da tarde do dia anterior até 6h da manhã do dia seguinte. Talvez a solução seja uma lei impondo que todo responsável por festa rave ou similar seja obrigado a distribuir fones de ouvido para cada convidado, assim como se faz com óculos em filmes de 3 dimensões. Que curtam a festa sem incomodar quem paga os impostos em dia.
História de Brasília
Viaturas do IAPFESP servem mais às famílias do que à repartição. Prova? Contem-se as horas de trabalho durante a semana, as horas de serviços domésticos, os passeios aos domingos e feriados, tudo isto com gasolina do govêrno. (Publicada em 21.03.1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, coluna criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
facebook.com/vistolidoeouvido
Nas aulas, onde eram ministradas a disciplina denominada “Organização Social e Política Brasileira”, comumente chamada de OSPB, os alunos do antigo ensino médio, aprendiam, entre outras importantes lições, a definição e o significado precisos de uma série de conceitos como, Estado, País, Nação, Governo, Partido, Ideologia, Poder e outros.
De posse dessa informação o aluno podia entender, com mais clareza, algumas regras básicas e as estruturas que davam e dão sentido ao Brasil, e fazem desse grande país o que ele é. Assim ficavam sabendo que o País é a parte física e que, em sentido figurado, serve de cenário onde atua a porção humana ou os atores, chamados aqui de nação.
A esses elementos se agrega o que se chama de Governo, que age como uma espécie de maestro a reger esse conjunto ou orquestra. A junção de País, Nação e Governo, formam um só elemento, denominado Estado. Dessa forma o Estado, ao englobar o País, a Nação e o Governo, passa a ser entendido como uma entidade única e jamais dissociado de suas partes.
Colocado didaticamente dessa maneira, ficam entendidas algumas premissas básicas, mas que comumente, por ignorância ou mesmo má-fé, são propositadamente deixadas de lado, como a que ensina que o governo não é mais importante ou está acima da nação.
Outro entendimento primário é que a nação não pode ser subjugada pelo Governo. O governo não é dono do País. O país pertence à Nação. A Nação é soberana, o que no dizer da Carta Magna, significa que todo poder dela emana e em seu nome deve ser exercido. Em suma, os alunos aprendiam uma importante lição: o Governo trabalha para a Nação, administrando suas riquezas, distribuindo justiça, cuidando para que a Nação alcancem os melhores índices de desenvolvimento.
Pelo fato de o Estado brasileiro traçar seus destinos com base no regime republicano, fica entendido que as eleições, para a alternância do poder, são fundamentais e o melhor meio de administrar o Estado. Além disso, fica claro também que nesse regime, os bens e riquezas produzidos, ou a coisa pública, possui apenas um dono e herdeiro: o povo brasileiro, sendo inadmissível e mesmo criminoso, que o governo faça uso dos bens e das riquezas da população em proveito próprio.
Um dos problemas, desde sempre, com boa parte das lideranças políticas, além da pouca instrução e da baixa escolaridade, é que muitos desconhecem esses princípios básicos e agem à margem do que mandam as leis, causando sérios danos à população. Até mesmo um aluno mediano na disciplina de OSBP, podia presumir que o subdesenvolvimento crônico e persistente do Brasil, tinha em suas origens na baixíssima qualidade moral e cognitiva das elites dirigentes que compunham o Governo, aqui subdividido em Executivo, Legislativo e Judiciário.
Para esses estudantes, apenas pelas definições desses conceitos, ficava explícito que as elites, que no Governo, cuidavam, desde sempre, de administrar o Estado, não somente não conheciam o Brasil, como desconheciam a própria a nação brasileira, a quem tratava como subalterna e útil apenas em época de eleição.
Também, por meio dessas lições, era aberta uma janela ampla, por onde os alunos começavam a perceber que estavam na população também as raízes desse divórcio litigioso entre Governo e Nação, já que ela não conseguia enxergar sua importância e sua posição dentro do Estado.
Até mesmo o pessoal da administração e que ficava nos arredores cuidando da manutenção da escola, ao escutar algumas dessas aulas, parava suas atividades e se punha a pensar nessas questões. Por certo muitos desses que estão hoje em posição de prestígio nos governos, não tiveram aulas de OSPB ou encaravam essa disciplina como supérflua. O resultado está aí.
A frase que foi pronunciada:
“Onde mora a liberdade, ali está a minha pátria.”
“Os operários não têm pátria.”
Benjamin Franklin e Karl Marx
Estranho
No berçário do Hospital Anchieta em Taguatinga, e na UTI Neonatal as enfermeiras com luvas, colocam o dedo mindinho na boca dos nenês para parar o choro.
Diante do passado
Antônio Carlos Magalhães seria uma oposição interessante nos tempos de hoje. Como pouca coisa mudou, basta ler as notícias da época da CPI do Judiciário.
História de Brasília
VISTO, LIDO E OUVIDO, coluna criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
facebook.com/vistolidoeouvido
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
facebook.com/vistolidoeouvido
Depois do depoimento prestado Comandante Militar do Planalto, General Gustavo Dutra, junto a Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do DF sobre os acontecimentos de 8 de janeiro, o que ainda restava de prestígio e admiração pelo Exército, foi lançado na vala comum das torpezas humanas. A confissão explícita de um oficial general, que em momento algum se mostra constrangido com sua atitude, de que enganou milhares de cidadãos brasileiros que estavam acampados nas imediações do QG em Brasília, dizendo que o Exército iria protegê-los e que portanto não havia motivos para preocupações e que todos deveriam ir dormir sossegados , é daquelas peças que ficarão para sempre na memória de milhões de indivíduos como um exemplo acabado da vileza e covardia, que estrela nenhuma nos ombros é capaz de desfazer.
Passada aquela noite que em muitos aspectos recorda os acontecimentos funestos do Capão da Traição de 1708, famílias inteiras, com crianças, idosos e até mesmo animais de estimação foram embarcados em ônibus enfileirados, depois de serem informados de que iriam em segurança para casa. Na verdade, esse comboio, à semelhança do que também ocorreu com os trens que transportavam judeus para os campos de concentração, foi direto para a sede do ginásio de esportes da Polícia Federal. Estavam todos presos e entregues à uma espécie de justiça que chocou os brasileiros, os juristas e o mundo todo por sua arbitrariedade e crueza.
Pensar que um oficial com essa patente e responsabilidade, tenha mentido e traído os brasileiros como ele, apenas para atender aos caprichos de um presidente que se sentia incomodado com as manifestações espontâneas em frente aos quartéis de todo o país, faz cair por terra, toda e qualquer comiseração por essa triste figura.
Não é por outra razão que os chineses, que hoje possuem o maior e mais armado exército do planeta, avaliam que nossas Forças Armadas integram hoje um dos piores Exércitos do mundo. Não é por razão também que um grupo de brasileiros indignado e diante do que ficou esclarecido, organizou um abaixo assinado nas redes sociais e que hoje supera mais de 20 mil assinaturas, onde pretende denunciar não só esse general como o próprio Exército junto à Organização dos Estados Americanos OEA.
No documento, que vem recebendo adesões contínuas, os organizadores acusam o patético oficial do crime de perfídia e de cometimento de crimes contra a humanidade. Nesse documento é destacado que o Brasil é signatário do Estatuto de Roma, promulgado em Decreto 4.388 de 25 de setembro de 2002, que define em seu Art. 6º, os Crimes Contra a Humanidade. Nesse ponto, os crimes contra a humanidade são considerados “quaisquer atos cometido no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque: (…) e) Prisão ou outra forma de privação da liberdade física grave, em violação das normas fundamentais de direito internacional;” Lembra também os autores do abaixo assinado que a OEA, em 2002 considerou a admissibilidade para julgamento de seis casos apresentados pelos brasileiros , sendo que possibilidade de que esse caso venha a ser examinado pela Comissão de Direitos Humanos é bastante provável. “O Protocolo Adicional de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, define a perfídia como “atos apelando para a boa-fé de um adversário e com a intenção de atraiçoá-lo, deem a entender a este que tem direito à proteção, ou que está obrigado a concedê-la, em conformidade com as normas de Direito Internacional aplicáveis nos conflitos armados”, lembram os organizadores, para quem as confissões desse tipo de crime foram feitas e registradas abertamente durante as oitivas da CPI do 8 de janeiro, realizada pela CLDF.
De toda a forma, mesmo que essa ação não venha a surtir os efeitos desejados pelos proponentes e pelos que assinaram o documento, a condenação do referido general no Tribunal das Consciências e da Ética já está lavrada e amanhã irá compor os rodapés dos livros de história no capítulo intitulado traição, covardia e perfídia.
A frase que foi pronunciada:
“A falsidade é suscetível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser.”
Jean-Jacques Rousseau
Planaltina
Produtores rurais do Pipiripau agora têm a sede da Embrapa renovada para os atendimentos. A entrega foi feita pelo governador Ibaneis. Na região são440 propriedades rurais e por volta de 800 produtores, segundo o GDF.
Mudanças
Agora é a hora de os pais se debruçarem sobre o Projeto de responsabilidade educacional do senador Flavio Arns. Entre críticas e elogios o certo é que não há reciclagem que sobreviva a um protocolo de passar de ano o aluno completamente despreparado. O nível de escrita, interpretação de textos e até do estudo de inglês é estarrecedor. Nesse momento histórico a participação dos pais é fundamental.
História de Brasília
Não são atirados, entretanto, os pedidos para manutenção (caríssima), de um gerador que não tem outra função há mais de dois anos, senão a de iluminar residências construídas irregularmente em alvenaria, ou construções de madeira, provisórias, ampliadas recentemente com dinheiro do Instituto. (Publicada em 21.03.1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
facebook.com/vistolidoeouvido
Testada nos acontecimentos de 8 de janeiro, as Forças Armadas não decepcionaram o novo governo. Quem apostou até os últimos segundos que a caserna não aceitaria a entronização do país no mesmo barco furado que hoje afundam Venezuela, Nicarágua e outros, perdeu o lance. De fato, quem chutou o pau da barraca dos acampados em frente aos quartéis, foram os militares, para a surpresa de muitos e a frustração de outros tantos.
Podem crer que no intrincado tabuleiro de xadrez do Estado, quem tem a palavra final e de fato são os militares, como foi visto os idos de 1964. Ocorre de lá para cá muita coisa mudou. A redemocratização não trouxe, como esperavam muitos, o devido amadurecimento político. O que se viu desde então, foi o retorno constante das crises institucionais e políticas, com uma sequência de escândalos, de impeachment e de denúncias de toda ordem contra a classe dirigente, que culminariam nos acontecimentos do Mensalão, do Petrolão, seguido de prisões em massa dos poderosos, graças à atuação destemidas do Procuradores da Lava Jato, segundados pelo então juiz Sérgio Moro.
Pela primeira vez em nossa história, um presidente da República foi encarcerado sob acusações que passavam longe da atuação política e se aproximavam perigosamente de poderosos chefões. Ainda assim a classe política parece não ter aprendido nada e as crises se seguiram como antes. A própria Lava Jato, que poderia ter representado um ponto de inflexão na vida política do país, foi sendo, a exemplo do que aconteceu na Itália com a “Operação Mãos Limpas”, desmontada peça por peça por nossa corte suprema, ação que contaria com o apoio de instituições importantes mas impotentes no reorganizar da algazarra da malversação dos recursos públicos.
As eleições de novembro passado, transcorreram dentro desse clima de ódio e de antagonismos que opunha grande parte da nação contra um sistema que parecia organizado para fazer reviver os piores pesadelos do passado, trazendo de nova à baila e diretamente da cadeia, um presidente, que hoje sequer consegue pôr os pés nas ruas além de espectadores ínfimos em lives de última hora. Ninguém quer ouvir o presidente. O interesse nas ideias do líder é inexistente.
No meio desse banzé, o governo Bolsonaro, pode ser interpretado como um parêntesis em nossa tumultuada história. Acuado pela imprensa e pelos partidos políticos que se sentiam alijados das boquinhas do Estado, Bolsonaro foi literalmente triturado pelo sistema e hoje corre risco de ser preso, assim como boa parte da oposição, simplesmente por ser de direita. As urnas eletrônicas, trouxeram antigas peças. A consequência é que agora o país está na rota de mais uma crise institucional, sendo que dessa vez não haverá solução de fácil reparo.
Com a nação cada vez mais amordaçada e acuada por um conjunto de forças do Estado, seguimos agora o caminho que poderá nos leva ao beco sem saída, o mesmo onde hoje estão os países Latino Americanos submetidos ao desastre do Socialismo do século XXI.
Pela primeira vez em nossa história caberá ao Poder Judiciário a tarefa de cuidar para que todos subam a bordo. Para tanto contam com o apoio e a mão amiga das Forças Armadas, que parecem coesas e prontas para conduzir noite adentro essa desventurada nau.
A frase que foi pronunciada:
“Conheça o Foro de São Paulo, o maior inimigo do Brasil.”
Felipe Moura Brasil, na revista VEJA
Denúncias
Nada mais natural que um assessor ser exonerado depois da voz de prisão, como aconteceu na ANVISA. Em governos regionais que contratam presos que estão cumprindo pena em regime aberto ou semiaberto há denúncias de que alguns recebem cargo de chefia retirado de servidor concursado. Não dá para acreditar.
Multas mil
Quem usa a pista da primeira entrada do Núcleo Bandeirante rumo à Metropolitana, vindo do Pistão Sul, vê que não existe sinalização de faixa pontilhada ou contínua. O problema é que o pardal estrategicamente colocado capta a imagem de quem dirige inadvertidamente na faixa exclusiva dos ônibus. A surpresa está chegando agora pelos Correios aos motoristas desavisados.
Participação
Em ação com a comunidade do Lago Norte, a ouvidoria da Administração coletou as ideias dos moradores para o novo Plano Diretor.
História de Brasília
Enquanto isto acontece, a superquadra continua num abandono total. Quem mora nas superquadras 104 e 304 sabe do interêsse do engenheiro chefe José Pereira da Silva, e sabe o que está acontecendo. Todos os pedidos do engenheiro, para manutenção da superquadra, são atirados na cesta. (Publicada em 21.03.1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
jornalistacircecunha@gmail.com
facebook.com/vistolidoeouvido
Em viagem que fez ao maior país da Ásia Oriental, no último mês de abril, o presidente da República firmou diversos acordos com a China Mídia Group CMG, entidade estatal controlada diretamente pela mão de ferro do líder do Partido Comunista Chinês, Xi Jinping. A emissora apresenta diuturnamente a liderança chinesa e seu partido único como uma espécie de Timoneiros da Pátria, personagens essenciais para o país, enaltecendo suas ações e elogiando cada medida adotada, atuando assim como verdadeira fonte de lavagem cerebral para a população.
Nesse universo fake, todas as ações do governo são apresentadas ao público como medidas positivas visando salvá-los das garras do Ocidente maldoso. Para muitos chineses essa é a única realidade crível. A situação é tão surreal, que é difícil encontrar quem duvide do que é mostrado por essa mídia estatal. A propaganda do governo é onipresente e massiva. Do mesmo modo em que apresentam um país e um governo onde tudo é fantasioso e cor de rosa, essa mídia também traz de fora para dentro as impressões da população acerca das ações do governo. Nesse caso também tudo é mostrado pelo lado positivo, sem críticas e sempre com muito otimismo.
Nos grandes centos urbanos daquele país, a infinidade de câmeras de vigilância espalhadas por todos os cantos, mostram em tempo real como age a população no seu dia a dia. Tudo é absolutamente observado. Em resumo o governo sabe exatamente como se comporta a população. Já essa, não tem a mínima ideia do que se passa nos bastidores do poder. É dessa espécie de “Show de Truman” que cuida a CMG.
Ao lado da costumeira repressão, a mídia estatal é hoje a principal arma ou estratégia que dispõe o governo para controlar o país e mantê-lo dentro das pretensões ideológicas e de poder do partido comunista. Foi em busca dessa parceria e da transferência desse tipo de tecnologia que o presidente brasileiro assinou acordos com a CMG. Essa é a TV estatal que o Partido dos Trabalhadores quer ver implantada aqui dentro, no mais curto espaço de tempo.
Suas razões são óbvias, embora seus reais propósitos sejam mantidos longe do conhecimento do público distraído. O que o governo chama de “troca e cooperação de conteúdos em prol do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos dois países” pode ser resumido em controle total dos meios de comunicação com vistas a implantação iminente do socialismo no Brasil.
Não chega a ser surpresa que na sequência o próprio Partido dos Trabalhadores enviou a algumas semanas, tanto ao Ministério das Comunicações, como ao secretário da área de comunicação do governo , um ofício, assinado pela presidente da legenda, pedindo a concessão de canais de rádio e de televisão, de modo a oportunizar “ uma participação política para além do simples ato de votar, adotando-se uma verdadeira pedagogia de participação político-partidária”… Em outras palavras o que vem com essa e outras medidas, como aquela assinada na China com a CMG é a “TV PT”, a TV que, por enquanto, ninguém vê, mas que num futuro próximo “não vê não pra você ver o que pode lhe acontecer.”
A frase que foi pronunciada:
“Alguns estrangeiros de barriga cheia e sem nada para fazer começam a nos apontar o dedo. Primeiro, a China não exporta revolução; em segundo lugar, não exporta fome e pobreza; e terceiro, não mexe com você. Então, o que mais há para dizer?”
Xi Jinping
Altera o art. 58-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para limitar a duração do contrato de trabalho a tempo parcial a 25 (vinte e cinco) horas semanais. Autoria: Senador Paulo Paim
Quem faz
Descendo a W3 Norte em direção à ponte do Braguetto há um entroncamento batizado de pista dos espertos. À direita quem vai para a ponte, à esquerda quem vai para o eixinho. Os motoristas sem educação pegam a pista da esquerda e depois fecham os carros para tomar a pista da ponte. Nada que um tachão reflexivo não resolva.
In$ano
Quem achava um absurdo o preço da diária dos hotéis escolhidos pelo presidente não tem nem ideia do valor cobrado pela diária em uma UTI em hospital particular.
Cultura
Foi um sucesso o concerto da orquestra sanfônica e violeiros no Clube dos Cantadores.
História de Brasília
As residências de alvenaria que foram construídas contrariando normas de construção de Brasília continuam onde estão, e não houve, de parte da delegacia, nenhuma providência para coibir o abuso. (Publicada em 21.03.1962)
VISTO, LIDO E OUVIDO – Disciplina e limite na medida certa
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
“A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida… Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!” Içami Tiba
Içami Tiba, falecido aos 74 anos, pertence àquela pequena elite de seres, cuja a missão singular no planeta é resgatar o humano do ser das pessoas, possibilitando seu desenvolvimento integral e harmonioso com o mundo em volta.
Educador, psiquiatra de renome internacional e fundador do Instituto Sedes Sapientiae, Içami Tiba foi autor de mais de 40 livros de sucesso, realizou milhares de palestras, nas quais a educação e a psicoterapia de adolescentes e famílias eram , ao lado de outros tópicos na área de saúde mental, o tema central. Otimista quanto as possibilidades infinitas do ser humano e “Positivador”, como todo educador deveria ser, Içami Tiba se converteu em referência definitiva para psicólogos e psicanalistas do Brasil e do exterior.
Segundo pesquisa feita pelo antigo Ibope, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), para indicar qual o profissional de maior admiração e referência na área de psicologia, Içami Tiba foi o nome apontado, ficando atrás apenas de Sigmund Freud e Gustav Jung. Costumava dizer que “a educação não pode ser delegada somente à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre”.
Apesar de sua formação científica, valorizava e destacava a necessidade de desenvolvimento da espiritualidade. Neste ponto chegou a afirmar: “os responsáveis que levam o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia.”
O Instituto criado por ele em 1977, com sede em São Paulo, em pouco tempo se transformou em referência não só na defesa dos direitos da pessoa e do cidadão, mas sobretudo, tendo como meta “a responsabilidade na transformação qualitativa da realidade social, estimulando todos os valores que acelerem o processo histórico no sentido da social, democracia, respeito aos direitos da pessoa humana.”
Numa época em que até nossas lideranças políticas mais destacadas e poderosas são desmascaradas pelas investigações feitas na , a figura de Içami Tiba é mais do que necessária ao país, nem que seja para trazer um alento e uma voz de esperança, reascendendo a crença de que dias melhores virão.
A frase que foi pronunciada
“Um investimento em conhecimento rende os melhores juros.”
Benjamim Franklin Caos » A estrada DF 095, também chamada de Estrutural é, o retrato do acelerado e desordenado crescimento da cidade, uma via que já se mostra insuficiente e saturada devido ao grande volume de carros que recebe diariamente.
Sem fiscalização
Pensando no transporte público, s obras para a construção de uma via expressa, tem ajudado a piorar a situação daquela estrada momentaneamente. Os acidentes se repetem. A velocidade permitida na estrada e a pouca educação dos motoristas, concorrem para esses desastres.
Multiplicação
Reverter o horário é uma improvisação que parece ter vindo para ficar. Há muito se sabe que a construção e o alargamento de vias só favorecem ao aparecimento de mais e mais carros. A fórmula é simples: aumentar o número de vias para permitir maior circulação de veículos. É uma relação sem fim. O que pode ser hoje uma solução nesses casos, amanhã se mostrará um estorvo e um gasto inútil.
Futuro
A ideia da construção de um anel rodoviário, como acontece em São Paulo, logo será uma realidade aqui também. O fato é que carros de passeio não convivem bem com ônibus e caminhões. Cada um no seu lugar. Uma hora a cidade vai parar. Talvez aí, em meio ao congestionamento sobre tempo para pensar onde foi que erramos.
História de Brasília
Alardeando que é “seguro” no IAPFESP pelos outros dois membros do colegiado, senhores Alderico e Nélson, o sr. Aracaty faz e desfaz, ou desfaz, simplesmente. (Publicada em 21.03.1962)