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Pobre contribuinte. Desde a derrama no quinto dos infernos

    Com bilhões de reais voando a cada dia, de um escândalo para outro, e daí para contas secretas em paraísos fiscais, mais uma vez o contribuinte se vê abandonado no meio do deserto, de bolsos vazios e com a conta da incúria com as finanças públicas debitadas em seu parco orçamento.      Até aqui a regra geral tem sido cobrar do cidadão diretamente os prejuízos advindos das desastrosas políticas na área econômica. Sustentar uma República obesa e infinitamente faminta e corrupta , tornou-se, desde sempre, um pesadelo para todos. À um sistema tributário que é o mais complexo e dispendioso do planeta,  aliou-se uma classe política parasitária e corrupta em que a folha corrida na Justiça é regra comum.      Essa situação Kafkiana, misturando o real e o surreal, coloca o contribuinte defronte  a vários caminhos possíveis, todos eles arriscados e de resultado imprevisíveis. Seguir em frente, ao encontro de uma burocracia do fisco  impiedosa e indiferente,  rumo à inadimplência certa, é a primeira opção; seguir à esquerda, e se deparar com uma classe política preocupada apenas com o próprio umbigo  e avessa à qualquer reforma  que lhes tire o poder , incluída a fiscal,  é outra opção ruim. Seguir, talvez , pelo caminho do meio , buscando driblar os 63 tributos espalhados pela estrada e simplesmente ignorá-los, vem sendo a opção que mais tem angariado adeptos por todo o país.       Se para o Estado é legítimo tributar, para o cidadão, submetido à uma carga de impostos diretos da ordem de 40% do Produto Interno Bruto , talvez tenha chegado a hora de “destributar”, obrigando  as alíquotas dos impostos a recuarem à patamares condizentes com a realidade econômica atual da população e de acordo com a contrapartida em serviços ofertados. O país volta a assistir, mais de dois séculos e meio depois, os mesmos episódios que culminaram na Derrama ,mas com outro desfecho.

A frase que foi pronunciada: Enquanto eu sinto alívio de não dever ao governo, o governo sente alívio de ter acesso ao meu dinheiro para  Alguém lá no Centro de Convenções.     De olho Então para criar partidos só depende da boa vontade? O mesmo TSE que rejeitou o Rede Sustentabilidade vai apoiar a criação do PL?

Incrível A culpa é dos assessores legislativos que deixam os Deputados Federais completamente desamparados no momento de fazer as leis. Acrescente-se o atabalhoamento do Palácio do Planalto e a nova legislação penal será pior do que a de 1940.

Se colar, colou! Que extorsão na conta de luz! Depois de passar dias no escuro, com eletrodomésticos queimados pelas constantes quedas de energia, perder alimentos ter ainda que pagar mais de 10% por incompetência gerencial?

Ação Por falar nisso, acaba de chegar a notícia que o governado Rollemberg  planeja  a instalação de uma subestação de energia no Polo JK, em Santa Maria. Ali há dezenas de indústrias  penam com os picos de luz contabilizando constantemente os prejuízos.

Boi da cara preta Pacote anticorrupção apresentado pelo governo já está sendo chamado de chiclete. A transparência continua opaca e o controle continua invisível.

Samba entristece Fica aquela imagem bonita de um homem com porte de rei, andando pelo centro da cidade de terno, boina e sapatos brancos. Sempre respondia o cumprimento com um sorriso largo. Brasília perde Manoel Brigadeiro.

Nua e crua Aborto já está liberado há muito tempo. Se a mocinha chega ao hospital público e diz que foi estuprada, o médico não precisa ver o boletim de ocorrência. Trata-se da  “profilaxia da gravidez” Agora, aquela mulher que tem 9 filhos e lava roupa para sobreviver não pode fazer laqueadura. Ela só é dona do próprio corpo quando as organizações internacionais deixam. 

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Quem precisa de leniência? Cada crise que chega, traz consigo, além dos malefícios característicos de cada um desses eventos, um elenco de novas palavras que passam a integrar o cotidiano das pessoas. No caso das mudanças climáticas, advindas, em parte do efeito estufa, apareceram juntas as expressões resiliência e mitigação. Com a crise republicana, provocada pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, emergiram também as expressões como delação premiada e leniência. Dentre as muitas definições para a palavra leniência, estão os sinônimos lentidão, suavidade e excessiva tolerância. A grande repercussão provocada pelos escândalos na Petrobrás, levando, pela primeira vez a prisão, os maiores empreiteiros do país, provocou um imenso mal estar não só no governo federal, mas sobretudo nas principais lideranças políticas da base coligada. A razão são os financiamentos vindos diretamente dos cofres dessas mesmas empreiteiras. Financiamento, que o próprio delator-mor da República, Paulo Roberto Costa já definiu como “empréstimo”, quando disse que não há almoço grátis. No caso da Lava Jato, o que se sabe, até agora é que uma mão lavava a outra e as duas juntas iam diretamente nos cofres da União, de onde surrupiaram bilhões de reais de obras públicas. Encalacrados com a crise, governo e donos de empresas vem, desde do início “costurando”, entre si os chamados acordos de leniência que, em última análise para os procuradores do Ministério Público significariam uma “apologia à impunidade”. Curiosamente, a corrida de algumas dessas empresas para celebrar os acordos de leniência com a Controladoria Geral da União, um órgão do governo, ocorre após os encontros “fechados” que os advogados de defesa tiveram com o Ministro da Justiça e a outros próceres da República. Para os procuradores do MPF esses acordos além “convenientes” significariam “um pequeno e conveniente purgatório por onde as empresas podem escapar do inferno da inidoneidade para regressar felizes ao paraíso da impunidade”. Independentemente dos acordos, o que todos já sabem e sentem é que a conta desse descalabro foi espetada nas costas do cidadão comum , na forma de aumento de tarifas e outras maldades contidas no pacote. A frase que foi pronunciada: “Eu tenho vontade de declarar Leviatã como meu dependente no imposto de renda.” Super amigável Lançado por renomados jornalistas, O fatoonline.com.br traz notícias políticas,econômicas e locais. Andrei Meireles, Orlando Brito, Rudolfo Lago, Sheila d’Amorim, Isabel Sobral são alguns dos intelectuais do jornalismo que lançaram essaproposta arrojada e inovadora. O portal foi desenvolvido pela Baião de Dois. Super amigável. Público – privado Houve flexibilidade na chamada de Thomas Traumann para falar na CCJ do Senado. Depois de muita argumentação, o senador Aloysio Nunes aceitou trocar a convocação do ministro da Secretaria de Comunicação do Planalto por convite. Os senadores querem saber exatamente como será usada a verba de campanhas publicitárias do governo, e que relação terão com o partido. Honra ao mérito Qual é o discurso do PT de hoje? A pergunta é do senador Paulo Paim. Se o partido não reconhece o valor de Paim, a classe trabalhadora o reconhece como autêntico representante. Nesse caso, seria mais inteligente o governo aprender com o senador do que deixá-lo partir. Ele nunca foi do partido dos trabalhadores. Nunca tirou partido disso. Ele é dos trabalhadores inteiramente. Novidade Preço fixo para os livros no Brasil. O projeto já adotado em alguns países chegou ao Brasil quando a senadora Fatima Bezerra se apresentou como porta voz dessa proposta. Veio do Salão do Livro de Paris e de lá trouxe argumentos do presidente da Câmara Brasileira do livro, Luiz Torelli, de Marcos Jardim, do Sindicato Nacional das Editoras e Karine Pansa, diretora da Câmara Brasileira do Livro. Tem todo o apoio do ministro da Cultura Juca Ferreira. Aquecimento A França é o terceiro comprador de livros do Brasil. Com um dos maiores mercados literários, apreciou o estande nacional que levou 43 autores. O salão é uma grande oportunidade para os autores que tiverem intenção de vender títulos e direitos autorais. Aí tem Tudo errado sobre o projeto de novo marco legal da biodiversidade. Sem falar na pressão da indústria farmacêutica que tem um interesse vital no assunto, o senador Aloysio Nunes criticou a forma como a urgência constitucional foi justificada para a apreciação do projeto. O furo está na alegação de que a Convenção de Nagoya poderá aplicar sanções caso o Brasil não cumpra o acordo. Acontece que a dita convenção ainda não foi ratificada pelo Congresso Nacional. Há que se preservar a soberania nacional.

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Panelaço resolve? Com a prisão de  seu  segundo tesoureiro, o Partido dos Trabalhadores, retorna ao centro do furacão. Novamente a legenda volta à mira dos holofotes  com a opinião pública exigindo explicações para a nova onda de escândalos. O que em 2005 era uma” marola” de falcatruas erguidas no mensalão, transformou-se num tsunami  trazido pela Operação Lava-Jato. Encurralado agora entre uma extensa relação de  fatos irrefutáveis e a construção de versões oficiais ,feitas no afogadilho da hora , mais uma vez o PT busca no inimigo indeterminado a razão para suas desventuras. Direita golpista, mídia conservadora, Imperialistas e outros monstros imaginários voltam a assombrar e interferir na marcha petista.   Diferentemente do que ocorreu no primeiro mandato de Lula, desta vez , ressabiados pelo elenco de desculpas indesculpáveis, ninguém de boa fé aposta um níquel nas razões que levaram a legenda a recair no vício dos descaminhos éticos.  Não restam dúvidas de que o partido soube evoluir no submundo da política. Da compra de apoio individual às teses e projetos, com dinheiro público, o PT, alçou-se ao patamar de principal articulador de um amplo e sofisticado esquema de sangria das empresas estatais, onde nem mesmo os fundos de pensão (sagrados para os trabalhadores) escapou.  Se na primeira vez as penalidades foram leves e ficaram restritas apenas a alguns personagens   do partido, desta vez, dado a reincidência  e o gigantismo do malfeito , o veredito pode ser muito mais gravoso e pesado.  O esquema,  posto a nu, de doação legal para o partido, já não se sustenta.  Desta vez o braço da lei ameaça com a cassação do registro da legenda e, por extensão o desmoronamento da atual República.

A frase que foi pronunciada: “Um voto mal dado é igual ao engenho. Devolve só o bagaço.” Em um caminhão na Esplanada

Sem garantia Dia 9 de abril é dia de leilão do TJDFT. Mais de 100 objetos que podem ser vistos de segunda a sexta de 13h às 17h no Fórum do Guará. Os lances começam a partir de 50% do valor avaliado. O tribunal avisa que não há garantia dos produtos.

Demorou Só agora a situação do Fies está sendo normalizada. Alunos não puderam efetivar a matrícula por falta de comunicação entre o Ministério da Educação e as instituições de nível superior.

Vale a pena Mais de um mês de prejuízo. Vimos chamarem o programa Fies de fiasco, mas não concordamos. Apesar dos problemas e da dívida, o acesso às universidades está abrindo horizontes de muita gente.

Integrar Por falar em Educação, a tendência nos países como Islândia e Finlândia é uma forma mais abrangente de ensinar. Em uma aula sobre segunda guerra mundial professores de história, geografia, línguas e física trabalham juntos.

Solucionar Sufisa e Secretaria de Mobilidade se concentram em penalizar os transportes alternativos, enquanto a situação continua caótica. Horários diferentes para o serviço público impactariam diretamente na melhora do transporte público.

Dica Mais passageiros em horários diferentes, menos lotação nos ônibus e pistas mais livres. Por ser uma cidade administrativa, Brasília manejaria bem o fluxo de automóveis e ônibus com flexibilidade nos horários dos trabalhadores do governo federal e local. É preciso apenas planejar.

Mexa-se Atividades físicas para evitar a morte. A Unesco publica documento e condena o sedentarismo. Os riscos para a saúde e qualidade de vida foram elencados um a um. Recomenda firmemente que as escolas passem a valorizar mais a Educação Física, dando apoio e condições para que os professores possam fazer um bom trabalho.

Taxa No mesmo documento a Organização Mundial de Saúde classificou a tendência sedentária a uma pandemia responsável pela morte anual de 3,2 milhões de pessoas por ano.

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Boa política e as esperanças   “A estrada do mal é uma estrada que sempre rouba a esperança e também a rouba à gente honesta e trabalhadora.Rouba também ao bom nome da cidade, à sua economia.” A afirmação do Papa Francisco, feita durante a homilia contra a corrupção na cidade italiana de Nápoles, serve, como uma luva para o atual cenário vivido pelos brasileiros.  Numa feliz coincidência, tanto o Sumo pontífice, como a própria presidente Dilma , em seu discurso após as manifestações de 15 de março, reconheceram , textualmente, que a corrupção “não poupa ninguém.”  A diferença aqui é que o atual governo usa o discurso,  como recurso de fuga  , na tentativa de varrer para longe os escândalos que brotam no cerne do Executivo e do seu partido.  Depois de lembrar que a “boa política” é uma das expressões mais altas da caridade, do serviço e do amor,  Francisco, fez questão de reafirmar a ideia de que “o mal não é a última palavra. A última palavra é a esperança.”  O entendimento , atualíssimo, do Papa sobre os tentáculos da corrupção, é de que esse mal pode ser vencido, a começar, não apenas pelo reordenamento das instituições, mas, basicamente, pela educação de base preparando as crianças desde cedo para  encontrem um caminho que as levem para longe dessa praga humana.  Para um país, literalmente paralisado por um gigantesco processo de corrupção envolvendo governo, partidos políticos, Legislativo e as principais empresas de infraestrutura , as palavras do chefe da Igreja soam muito mais sinceras e esperançosas do que os as proferidas pelas lideranças políticas brasileiras do momento. “Quanta corrupção há no mundo. Eu espero que vocês tenham coragem de limpar a cidade e limpar a sociedade de modo que não haja mais o fedor da corrupção”, disse ele. Essa limpeza pode ter começado a acontecer, vinda das ruas.  É  justamente nas ruas do país que estão depositadas as esperanças da sociedade.   A frase que não foi pronunciada: Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz. Victor Hugo   Fim de linha O BRT que vinha de graça, será cobrado a partir do dia 28 desse mês. A passagem custará R$3.   Novo Gabriel Chalita é um bom nome para a Educação. Projetos e história ele tem. Vamos ver se aceitará as regras do Executivo.   MPF Rodrigo Janot vai além da reforma política. O pacote contra a corrupção apresentado pelo Ministério Público Federal prevê a criação de teste de integridade para agentes públicos. A intenção é preventiva contra atos de corrupção e contra comportamentos suspeitos de servidores públicos.   Caixa 2 Outra proposta é a responsabilização dos partidos e a criminalização do caixa 2, e tratar o crime de corrupção entre os crimes hediondos.   Agilidade As propostas divulgadas pela Procuradoria-Geral da República foram apresentadas para fortalecer o combate à corrupção e acelerar os processos gerados por esse crime.  

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Gestão cidadã
Contrariamente ao senso comum,  governo eficaz não é aquele que faz obras monumentais e vistosas, mas aquele que busca manter a máquina pública operando com eficácia dentro das possibilidades e dos recursos  para bem servir à população.
Depois de um período de grandes e discutíveis obras públicas que oneraram o contribuinte e drenaram recursos vitais dos brasilienses,  talvez tenha chegado a hora de pensar numa gestão cidadã , mais focada na reestruturação do que já existe e valha a pena ser continuada, como é o caso dos Postos Comunitários de Segurança.  Os PCSs, custaram milhões de reais ao contribuinte e não podem ser abandonados e desativados ao sabor do que parece mais cômodo para a Polícia Militar.
  Da mesma forma é preciso reascender a credibilidade da população nos órgãos prestadores de serviços como a CAESB e a CEB. Estas estatais, juntamente com o BRB e o Metro não gozam de prestígio e de imagem positiva junto à população, justamente pelo modo como são administradas e pelo retorno incorreto que dão às demandas e reclamações da população.  Não é o caso aqui de gastar dinheiro público com publicidade institucional para melhorar-lhes a imagem junto ao consumidor, mas enxugar sua estrutura, racionalizar seus atendimentos, dando assim uma nova dinâmica e transparência aos serviços que prestam. 
Um bom exemplo é a CAESB, que já foi considerada uma empresa pública modelo, pela qualidade dos serviços que outrora prestava. Hoje,  esta estatal amarga uma das últimas posições no ranking nacional de empresas prestadoras de serviços públicos. A CEB é outro caso de empresa mal vista e avaliada pelos consumidores. Não bastassem as interrupções sistemáticas no fornecimento de energia, agora esta empresa resolveu também, devastar toda a área verde da cidade que esteja próxima da rede elétrica. Não seria melhor e mais adequado à uma cidade planejada e moderna ter sua fiação elétrica correndo por dutos subterrâneos?  Há quanto tempo defendemos isso!
Detentoras do  monopólio no fornecimento de água e luz, estas empresas, por razões inexplicáveis, foram ainda blindadas pela Justiça  contra as ações legais daqueles que se consideram lesados. Talvez uma Lei do Consumidor de Serviço Público recolocaria estas fornecedoras mais acessíveis para reclamações.

A frase que foi pronunciada:
“Estava tendo um pesadelo, então acordei e descobri que a realidade é pior que o sonho ruim.”
Bergman em O Ovo da Serpente

China 
Com a mão de obra qualificada, a China tem planos para levar adiante o crescimento industrial. Engenheiros alemães e de outras nacionalidade, que anos atrás gozavam de todas as facilidades para obter visto de trabalho naquele país, enfrentam grandes dificuldades para obtê-los.

Ainda China
Caso nosso país tenha interesse em sacodir o berço esplêndido e fazer daqui uma pátria realmente educadora, não haveria mais desemprego;. Investir em Educação para formar quadros próprios. Será que aprenderemos com a China?

No Rio
Quatro trens, com quatro vagões cada, vão transportar mais 48 mil pessoas no Rio de Janeiro. As composições foram desembarcadas no Porto do Rio vindas da China. A instrumentação é elétrica. Circuito interno de segurança, bagageiros, painéis de LED, ar condicionado são alguns dos confortos dos vagões. Por enquanto, só testes.
Programa
Está na hora de o governador Rollemberg dar uma incerta nos pontos de ônibus e sofrer um bocadinho com o povo. A experiência certamente vai parar no papel com novas determinações. Quem sabe até um trem chinês.

Honra ao mérito
Nada como o reconhecimento à dedicação e ao trabalho. Uma sessão solene em homenagem aos nutricionistas do projeto “Alimenta Saúde”. Trata-se de uma parceria do Conselho Regional de Nutrição e da UnB que capacitou o pessoal de empresas do DF que trabalham com alimentação. A presidente da Casa, Celina Leão foi autora da iniciativa de homenagear os profissionais.

Terra, água
Argileu Martins da Emater-DF e Jane Vilas Boas, do Ibram se reuniram para discutir o desenvolvimento de projetos sustentáveis no meio rural. Mesa redonda, com doze técnicos. Importante a nova fase da agricultura com o racionamento de água. Graças à tecnologia, os agricultores familiares no Núcleo Rural Boa Esperança  têm obtido forte economia  no uso da água.

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“Senhora idosa uma ova!”
 
Depois das duas duplas de ministros que mandou para reabrir o caminho à frente, a presidente Dilma infelizmente rompeu o silêncio. E como fala mais rápido do que pensa, saiu-se com mais uma pérola falsa do seu amplo repertório. Ao comparar a corrupção à um senhora idosa, Dilma conseguiu atingir indiscriminadamente aquela parcela significativa da população que apesar da idade avançada ainda tem que buscar forças para trabalhar muito e honestamente para sobreviver. “Senhora idosa uma ova!” pensava dona Dita indo desligar a tv.
 Ao associar duas imagens díspares, a presidente  confirma a opinião geral sobre sua inabilidade nata com as palavras. Houvesse uma Associação Nacional de Senhoras Idosas, sem dúvida, haveria a publicação de um documento público de repúdio por tamanha ofensa. Na falta dessa instituição e de um documento formal contra a fala da mandatária, serve de contra argumento o que disse o filósofo Roberto Romano: “tudo bem que tem aí uma senhora, mas tem uma netinha de 12 anos (governo petista) que rouba mais que a avó.”  É bom lembrar que a bengala, que alguns associam à terceira idade , já foi usado, inclusive, para dar um corretivo, ao estilo vovô,  numa das figuras de proa dessa triste República que envergonha o país.  A propósito, em maio de 2012, a professora Martha de Freitas Azevedo Pannunzio,  de Uberlância, então com 74 anos, escreveu uma carta para a presidente Dilma que transcrevemos um trecho:  “Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são. Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.” . Ulysses Guimarães,  76 anos, pouco antes de morrer em um acidente aéreo em 1992, ao ser acusado de ser velho demais para assumir determinadas responsabilidades públicas disse: “ Velho sim. Velhaco,  jamais”. Já a idade da corrupção no Brasil….É auto renovável.

A frase que foi pronunciada:
“Dói a mordida da serpente porque ela concentra, no veneno, a dor de rastejar.”
Augusto Branco, poeta brasileiro
Participação da população no programa do Toninho Pop.

Lado bom?
Josimar Pereira pede que o GDF envie canoas para Vicente Pires. Nos dias de chuva a cidade vira Veneza.

Cansativo
Quando a faixa descritiva do percurso do ônibus for Expansão do Setor O / W3 Norte prepare-se. O horário é flexível diariamente. São horas de espera na parada. Não há espaço para os passageiros que disputam centímetros  durante o trajeto.

Sem transporte
Já a situação do Recanto das Emas é pior. Nem ônibus demorado nem falta de espaço. O problema é a falta de transporte. Cortaram algumas linhas com promessas de melhorias e até hoje a população está esperando: o cumprimento da promessa e o ônibus.

Uma guerra
Em Santa Maria o quadro é outro. Chegou o BRT vira MMA. As pessoas disputam lugar pelas vias de fato.

Difícil
Pessoal de Planaltina reclama da falta de transporte escolar para a criançada que sai da Estância para estudar em Planaltina. Professor Julio Gregório, essa é com o senhor.
Mais um
Samambaia Norte também para a W3 Sul/Norte sempre lotado. 

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Coxia no palco – e as verdades aparecem Depois do apoio recebido na CPI da Petrobrás, essa é a primeira vez que Eduardo Cunha sofre um revés publicamente. Quando venceu a eleição para presidir a Câmara dos Deputados mostrava que ali  as coisas seriam diferentes. A presidente Dilma sentiu literalmente nas bases o que estaria por vir. O presidente Cunha até despertou uma simpatia do público quando resolveu contrariar os interesses do Planalto. Nessa revolução de acontecimentos que todos assistem de boca aberta Cid Gomes, ex-ministro da Pátria Educadora apontou o dedo em direção ao terceiro homem na hierarquia da República para acusá-lo claramente de achacador e de estar na lista apresentada pelo Procurador , Rodrigo Janot. Os ânimos se exaltaram. Nos xingamentos algumas coisas das entranhas foram expostas para quem via aquela cena deprimente. A acusação ao poder Legislativo não é nova. Ciro Gomes já havia falado, aos quatro ventos, que o PMDB era um “ ajuntamento de assaltantes”.  Sete anos antes Lula já havia declarado também que o Congresso abrigava uma maioria de 300 picaretas que defendiam apenas seus próprios interesses. (É bem verdade que Lula quando vestia o uniforme de deputado por São Paulo, chegou a conclusão que no Legislativo Federal sua pregação não era levada a sério.) A conclusão não pode ser outra. Se o Legislativo é tudo isso, a culpa é sua, do seu voto mal dado.

A frase que não foi pronunciada: “Por que o crime é da idade de Caim e Abel e todos têm que morrer no dilúvio?” Ricardo Ghirlanda comentando sobre a “velha senhora” apontada pela presidente Dilma

SCLN 206 Dia 27 de março, das 19h30 às 22h, um workshop de empoderamento feminino através do teatro. Uma proposta criativa e efetiva, que irá repercutir em toda a vida das participantes, garantem os organizadores. As inscrições e perguntas podem ser feitas pelo email teatroeproducoespode@gmail.com

Mais essa Para próxima passeata uma faixa contra a sub-reptícia votação que aumentou os fundos partidários de R$289,5 milhões para R$867,5 milhões.

Parceria Hoje termina às 17h o prazo para inscrever projetos  que garantam os direitos humanos e proteção das crianças e adolescentes. O financiamento é do GDF que tem R$16 milhões para aplicar em propostas de entidades culturais, religiosas, associações, fundações educacionais, comunitárias e de assistência social. É necessário o registro no CDCA.

Prejuízo na imagem Às vezes os sindicatos prejudicam os trabalhadores quando pensam protege-los. Se um vigilante tinha obrigação de bater ponto durante a madrugada, a atitude mostrava que o espaço estava seguro. Depois dessa conquista, a classe passou a ser chamada de dormilante.

Perigo Ao final da ponte Braghetto um enorme outdoor de led resplandesce lindamente tirando a atenção dos motoristas antes de uma curva à direita. Local impróprio.

PEC Não custava nada os próprios usuários conservarem os Pontos de Encontro Comunitário. Quando a urbanidade se multiplica, a cidadania ganha.

Segredo Alunos da Neusa França estão mobilizados a comprar bons brindes e lançar até o dia 21 de abril a promoção: Cante Brasília! Quem acertar o hino composto pela mestra será contemplado. Vamos ensaiando!

Notícia positiva Está todo mundo de olho no Renato Duque. Nem tanto pelo escândalo. Mas porque ele vai explicar como a fortuna que tem é fruto do próprio trabalho. 

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Reformando a reforma

 

Qualquer

proposta de reforma política que não traga logo no primeiro parágrafo, o fim da imunidade parlamentar, não atende aos anseios da sociedade e não pode ser levada a sério. Da mesma forma, qualquer proposta de endurecimento no combate à corrupção que não resguarde, de pronto, o dinheiro público da sanha dos que

detém o poder, não pode ser tomada como eficaz.   Para problemas

aparentemente complexos, leis simples e claras têm mais efeitos do que palavras empoladas usadas para afastar a sociedade dos seus direitos previstos na legislação. No caso de desvio de dinheiro público a adoção de normas diretas, teria resultado mais imediato e pedagógico. Os milhões de brasileiros aprovariam logo no preâmbulo a norma: para cada valor  da moeda corrente desviado , um dia de cadeia e devolução em dobro ao erário.   Reforma política e pacote de combate a corrupção são as faces da mesma moeda. O faz de contas ensaiado pelo Executivo e Legislativo premido por circunstâncias vindas espontaneamente das ruas , representam apenas um esparadrapo aplicado sobre um corpo dilacerado.

 

A frase que foi pronunciada:

“ Esse país não pode ser uma ditadura de pensamento único.   “

José Antonio Reguffe no discurso do Senado ao criticar o governo por minimizar e desqualificar a manifestação de 15 de março.

Ontem

Em Frankfurt em frente a nova sede do Banco Central Europeu houve uma manifestação , no início pacífica, contra a instituição, que segundo os presentes só favorece os ricos e tem adota uma política ditatorial.

Manifestações

 Blockupy é o nome do grupo que organizou o encontro

ligado ao mesmo grupo que em 2010 ficou conhecido pela ocupação em Wall Street.

Acepção

Representantes da Grécia já vinham reclamando da forma como o Banco Central Europeu age. Yanis Varoufakis, ministro das Finanças da Grécia disse que asfixiante a forma de tratamento dispensado aos países que não são ricos.

Alheio

Enquanto o protesto acontecia, Mario Draghi, presidente do BCE pregava a união de todos para alcançar juntos os objetivos de crescimento.

Conhecida

Troika, como é chamado o Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional fazem cumprir as regras para os empréstimos à Grécia, Espanha e outros países que ainda não alcançaram a segurança econômica com a União Européia.

Realidade internacional

Na Europa o desemprego está aumentando assustadoramente. A Grécia passa pelos mesmos problemas que o Brasil em relação à

saúde pública, educação e atendimentos sociais em geral.

Agenda

Hoje, às 10h, a Câmara Legislativa realizará audiência pública sobre a ampliação do passe livre estudantil. Há necessidade de os estudantes se deslocarem para aulas de educação física ou trabalhos na escola. O professor Israel é o autor do requerimento.

 

Subsídio

Além disso há a proposta de estender por mais um ano o fornecimento dos passes para o aluno que não conseguiu passar de imediato no vestibular.

 

Anahp

Nadando contra a maré o setor de saúde suplementar mantém em

alta o número de empregados contratados. A Associação Nacional de Hospitais Privados constatou que o volume de empregos em 2014 cresceu 13,5% em relação ao ano anterior, chegando a 105,7 mil empregos. A saúde foi responsável por 27% dos empregos criados no País, enquanto que as atividades de atendimento

hospitalar representaram 54% dos vínculos de trabalho.

 

Novidade

Novo voo da TAM entre Brasília e Orlando a partir de 12 de

junho. Os novos voos diretos possibilitarão o resgate e o acúmulo de pontos Multiplus. Os bilhetes para Miami poderão ser adquiridos a partir de 27 de agosto, quando o voo  de 8 horas ganhará três

novas frequências e se tornará diário.

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Diz-me com quem andasEm dezembro de 2010, pouco antes de terminar seu segundo mandato , o ex-presidente Lula disse, sem meias palavras: “Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver o problema da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México”. Naquela ocasião , tomado por uma espécie de febre de soberba, Lula ainda arrematou: “Foi importante para falar para eles [os países ricos] que na crise não foi nenhum doutor, nenhum americano, nenhum inglês, foi um torneiro mecânico, pernambucano, presidente do Brasil que soube como lidar com a crise com sua equipe econômica. Foi por isso que a crise demorou mais para chegar aqui e foi embora depressa.” Com o passar do tempo, depois que a poeira da ilusão se assentou, chegou a vez da consequência dar as caras e mostrar como a realidade pode ser cruel para um país quando sua administração é feita na base do improviso e ao sabor dos ventos. Nem bem começou o segundo tempo de sua favorita à frente do governo, e o país já enfrenta a pior crise econômica de todos os tempos. O trágico aqui, é que toda a estratégia para que a crise se instalasse em profundidade foi, minuciosamente preparada pelo próprio governo. No lugar do fermento – simbolizado pela expansão e abertura para o mundo, responsável pelo crescimento da massa PIB – os mestres cucas do Planalto adicionaram à receita o viés ideológico como  ingrediente principal . Desta forma criou-se um conflito artificial ente Norte e Sul ou pobres e ricos, no comércio exterior, prontamente compensado pela aproximação com nações mais afinadas com o pensamento em moda. Deixamos de lado  os EUA e Europa e embarcamos rumo à Cuba, Venezuela, China, Rússia, Índia, África e outros mercados , bem ao gosto dos novos estrategistas de estrela na lapela. À entidades sérias como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, foi feita a opção pelo moribundo Mercosul, tornado mais um clube de caudilhos e políticos com pouca ação.  O terceiro mundismo adotado pela política externa brasileira nos últimos doze anos seguiu as mesmas linhas traçadas internamente no Brasil do “nós” contra “eles”. Para tornar efetivo o trabalho de esfacelamento das relações econômicas externas, o governo partiu com disposição para o desmonte e alijamento do Itamaraty. Valeu a pena?

A frase que não foi pronunciada: “A culpa é das estrelas” John Green, deu o título do livro e milhões de pessoas acham a mesma coisa.

SOSQuem sabe agora um relatório de 38 páginas elaborado pelo distrital Rodrigo Delmasso venha a surtir efeito para um melhor atendimento nos hospitais. O que aparece para a população está no relatório. O que fica nos arquivos e mensagens a população não sabe. Certo é que há verbas mas ainda não há gestão.

É verdadePor falar nisso, a declaração de Agnello não pode ser contestada. Ele afirmou com um sorriso que fez um bom governo. Resta saber para quem.

Oportunidade

Enquanto a senadora Vanessa Graziotin tenta entender a razão de os manifestantes não terem falado em Reforma Política, o senador Renan Calheiros, mais sensível, percebe que uma discussão e votação da Reforma Política é a tonalidade maior das vozes não mais roucas das ruas.

Agenda Cursos e oficinas, convidados internacionais, rodas de saberes. A Associação dos Amigos das Histórias convida nossos leitores para 3 dias de muitas atividades.

Para todosDia 19, a Embaixada de Portugal sedia as atividades das 17h às 22h. Homenagem à escritora portuguesa Maria Izabel Loureiro e mais tarde o 1º Sarau de histórias com a presença de Erick Chartiot. Dia 20 na Câmara dos Deputados das 9 às 18 horas roda de debates sobre a importância do fortalecimento de políticas públicas e artísticas e no dia 21, na Torre de TV, das 9h às 18h oficinas e roda de histórias de vários países.

VISTO, LIDO E OUVIDO

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Dividir para dominar e depois perder Entre dois milhões e meio e dois milhões e novecentas mil pessoas foram para as ruas em mais de cento e cinquenta cidades do país neste domingo com um propósito bem específico: pedir o afastamento de Dilma Rousseff e do seu partido do governo. De quebra pediram também a prisão imediata de todos os comprovadamente corruptos. As vaias, os panelaços, as manifestações de rua, a atuação das mídias e a própria Justiça, com o Ministério Público à frente, vêm , pouco a pouco, encurralando este governo e parte do Congresso num beco sem saída. Esta posição acuada do governo federal e de importantes figuras políticas, complica, ainda mais, os problemas do país, fragilizando a governabilidade como um todo , com reflexos diretos na questão premente da reestruturação da economia. A credibilidade do governo é o lastro primeiro que garante e avalizam os rumos da economia. Com a perda da confiança nos governantes , a nação perde sua bússola e referência ,adentrando por mares tenebrosos, onde tudo pode acontecer, inclusive reações fraticidas. Saber como chegamos até aqui é relativamente fácil, basta conferir o amontoado de disparates ditos ao longo da última década pelas lideranças maiores do partido no poder. Principalmente na pregação sistemática da cisão do país entre “nós” e “eles”. O que se colhe agora, é o produto de um meticuloso trabalho de dissipação e instigação da revolta de classes, feitas com o intuito de “dividir para dominar.” O país esta hoje claramente dividido entre os 7% da população que ainda apoiam o atual governo e os demais que anseiam por mudanças urgentes. Uma parte da divisão social que Lula tanto insistiu em construir, também marcou presença. Só viu quem não quis, só não ouve quem não quer.

A frase que não foi pronunciada: “Nem todas as perdas são vida jogada fora, Algumas são necessárias.” Lia Luft

Prisão Nessa sexta-feira a Câmara Legislativa debateu sobre os estabelecimentos prisionais no DF. Vários convidados participaram dos debates e houve unanimidade em dois pontos. A superlotação e falta de pessoal para trabalhar são os maiores problemas. A audiência pública foi feita a pedido do deputado Raimundo Ribeiro que defende a melhoria no sistema para que o Estado cumpra a sua função mediante o preso e a sociedade.

Ampliação É certo que investir na Educação e preservar a família diminuem a incidência de encarcerados. Mas é preciso fazer investimentos porque o sistema está a um passo de um colapso. Prendem-se os mais perigosos e os outros são liberados. A falta de vagas acelera a necessidade de uma ampliação das instalações que já existem. João Carlos Souto, Secretário de Justiça defende a humanização e contribui com a idéia da tornozeleira para que os menos perigosos não fiquem impunes.

Comunicação Vindo do Amapá, Jory Oeiras, deputado estadual descreveu a situação dos presídios amapaenses. Sabia o que estava falando, já que era agente penitenciário antes de se candidatar. Para ele, a troca de informação das polícias militares, civil e federal de todo o país seria fundamental para o agir proativo e preventivo.

Execução Das 7.600 vagas, o DF tem encarceradas 14.015 pessoas. A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, confessou que não há recursos humanos suficientes para administrar essa população. Além disso, 43 mil processos tramitam com apenas 3 juízes.

Concentração Por outro lado, o Ministério Público está em processo de criação de um núcleo específico para o acompanhamento da execução penal. Adriana Albuquerque, promotora de Justiça também sente a necessidade de investimentos no sistema prisional.

Criação Alexandre Queiroz, que preside a Comissão de Ciências Criminais da OAB informou na audiência pública que o Brasil se aproxima no ranking mundial da maior população carcerária com 200 mil presos. A contribuição do Dr. Queiroz é a criação de um Código Penitenciário do DF. Aproveitou para criticar o fato de no DF ser permitida visitação durante a semana. Em todos os estados elas acontecem apenas nos fins de semana.

Colocação Apenas 10% dos presidiários conseguem colocação no mercado de trabalho. Os órgãos públicos absorvem mais que as empresas privadas. Por enquanto, nesse último caso, apenas quatro firmaram contrato com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso- Funap. Francisca Aires sugeriu um seguro –desemprego para sustentar o ex- presidiário por pelo menos 6 meses, ate que consiga trabalhar.

Humanização Familiares de presos aproveitaram a reunião para descrever o tratamento dado aos visitantes nos presídios. Reivindicaram mais humanidade e dignidade no trato. O resultado da reunião, segundo o portal da Câmara Legislativa, será transmitido ao GDF.