Autor: Circe Cunha
Ocultação de patrimônio é o comportamento padrão dos corruptos. O Banco Mundial aponta que 70% dos casos de corrupção no mundo envolvem contas bancárias anônimas, trustes ou imóveis em nomes de laranjas.
Uma parceria entre a Controladoria-Geral do Município e o Centro de Apoio à Incidência Anticorrupção fez, a partir de diálogo técnico sobre políticas públicas, sugestão de reformas para a transparência da gestão e o controle da corrupção na cidade de São Paulo. A proposta foi coroada com a abertura do cadastro imobiliário objetivando a total transparência nos dados disponibilizados.
Na ausência de uma força, um objeto continua a deslocar-se em movimento retilíneo e com velocidade constante. O enunciado, conhecido como Lei da Inércia, foi formulado pelo Sir Isaac Newton ainda no século 17 e explica, por exemplo, o que acontece quando alguém, dirigindo um carro em determinada velocidade, subitamente, por qualquer razão. Nesse caso, a tendência do corpo é prosseguir seguindo na mesma velocidade original. Para isso é que foram inventados os cintos de segurança.
Outra descoberta de Newton é que quanto maior a massa de um corpo, maior será a tendência para manter a sua velocidade. Aplicando os antigos ensinamentos do pai da física moderna à atualidade política brasileira, podemos inferir que diversas hipóteses sobre os desdobramentos da crise, cujo processo de impeachment, a ser instalado, parece ser o ápice de um movimento que teve início em janeiro deste ano.
A hipertrofia do Executivo, levada aos píncaros na atual gestão, por conta do chamado presidencialismo de coalizão ou cooptação, em que esse poder passa a engolir o Legislativo com mensalões e outros expedientes, como troca de favores ou propinas, explica, em parte, o fato de a presidente Dilma vir despencando vertiginosamente, como elefante atirado do alto da torre.
Os mais experientes do PMDB sabem e têm aconselhado ao vice, Michel Temer, a seguir em repouso, sem dar mais declarações, fingindo-se de morto. Nesse ponto, todos já se asseguraram de que o elefante foi lançado. A inércia dos fatos políticos, pelo aprofundamento da crise econômica e ética, pela ação da Polícia Federal, pela movimentação das ruas e por vários outros motivos, cuidará para que o elefante, a essa altura, já em pleno voo, vá ao encontro do chão inexoravelmente.
Os possíveis atritos para frear a velocidade do paquiderme que cai, como ensaiado por Fachin, no STF, ao suspender a instalação da comissão do impeachment, propondo novo rito, resultarão em força nula ou de resultado zero, se forem somados a enorme massa desse jumbo e a velocidade com que despenca.
“Petrobras e mensalão unidos pela delação de Delcídio.”
Mãe Dinah, de onde estiver
Atenção amigos de Paulo Rodrigues Esteves. Amanhã, a partir das 19h, no Dom Durica, o professor de matemática da UnB, cantor do Coro Sinfônico, atleta do Lago Norte, entre várias outras habilidades, convida a todos para o lançamento do livro Formação e formatura. Quem conviveu com ele pode ter uma surpresa. No fim do convite, o autor insinua: “Venha conferir, talvez você seja uma personagem!”
DNPM divulga que nove barragens de mineração inseguras estão localizadas no Amazonas.
Um fenômeno tem acontecido na educação brasileira. Crianças de altas habilidades cresceram. No Rio, a coordenadora pedagógica do Instituto Rogério Steinberg, voltado para educação de superdotados de baixa renda, explica que a identificação dessa categoria de alunos tem sido feita graças à capacitação dos professores. No censo escolar do ano passado, 13.308 alunos superdotados foram identificados pelo MEC.
Jaime Amorim do Detran-DF informa que um mutirão para vistoria será feito nessa semana. Basta acessar o agendamento no portal do departamento.
Por falar em Detran, as 137 barreiras eletrônicas espalhadas pela cidade estão desativadas por falta de renovação de contrato. Por via das dúvidas, é melhor manter a velocidade certa.
Foi incisiva a OAB contra a decisão do governo sobre a necessidade de autorização prévia do Ministério da Saúde para campanhas de doação de medula óssea. Na página da OAB-DF, a informação é explicativa: “Trata-se de uma situação que não apenas é absolutamente discriminatória e cruel, mas também ilegal e inconstitucional, a qual não pode continuar a existir em nosso Estado democrático de direito”.

