Autor: Circe Cunha
Por falar em vendedores, a venda de marmitas nas ruas continua com toda força. Nada de fiscalização.
Nosso leitor José Rabello conta que nos filmes do programa de governo Minha Casa, Minha Vida, na cena final, um carro aparece estacionado em uma calçada.
Dados do Indicador Serasa Experian revelam que, em novembro, o percentual de cheques sem fundos devolvidos é 2,61% em relação ao total de cheques compensados. Maior patamar desde 1991.
Filinto Müller, 20 anos depois: “Lamentável, essa crise na vida pública do país, mas confio que a democracia consolidada como está passará por esta prova”. (Publicado em 28/8/1961)
Por décadas seguidas, a Petrobras esteve entre as maiores empresas do planeta e do Brasil. Ainda em 2009, durante o delírio populista do pré-sal, a empresa era avaliada em US$ 208 bilhões, o que a colocava entre as cinco maiores do mundo. O que ocorreu com essa companhia, outrora o orgulho nacional, reflete fidedignamente o que acontece também com o Brasil, depois de mais de uma década de governo petista.
Na empresa, a contabilidade, respeitando as escalas, reproduz o passivo apresentado pelas contas públicas deste governo. Com dívida de mais de R$ 500 bilhões, resultado de gestão administrativa que direcionou a companhia ao atendimento direto das necessidades ideológicas do partido no poder, a Petrobras é hoje uma sombra do passado.
Por enquanto, o registro da derrama reflete no preço do combustível. Comparado ao resto do mundo, não fazia sentido o combustível do Brasil ser o mais caro no mercado interno. Agora, sim, faz todo o sentido. Mais uma vez, cai no colo do consumidor tapar a cratera formada pelo pré-sal da corrupção. Internacionalmente, os investidores protegidos pelo guarda-chuva das agências de rating começam a retirar, em massa, os investimentos na empresa, certos de que a plataforma adernou de vez.
A agência de classificação Fich rebaixou não só o rating de probabilidade de inadimplência da Petrobras, como a nota de dívida da empresa, puxando-a para perspectiva negativa, a mesma nota de crédito soberano dada ao Brasil. Do mesmo modo, agiu a agência Moody’s, revisando, para baixo, o nível (rating) da estatal. Essa agência usou praticamente os mesmos argumentos de outras do gênero: “Elevação do risco de refinanciamento em função da piora das condições da indústria do petróleo, dificuldades de realização do plano de desinvestimentos, elevadas amortizações de dívidas nos próximos anos e perspectiva de geração de caixa negativa”.
Mais adiante, a Moody’s admitiu preocupação com os desdobramentos da Operação Lava-Jato. O fato da existência, já verificada, de grandes reservas de petróleo sob o leito marinho é o que parece sustentar ainda a Petrobras, fora da linha d’água e da insolvência total.
No mundo dos grandes investimentos, repercussões negativas têm o poder de se propagar como rastilho de pólvora. Seguindo as demais, a Standard & Poor’s também rebaixou a nota da Petrobrás em dois graus, ficando, inclusive abaixo da nota, em moeda local, do Brasil.
Para uma empresa com 60 anos de atividade e presença constante em todos mercados internacionais de petróleo, o rebaixamento de sua avaliação pelas maiores agências de rating do planeta é duro golpe que levará anos para ser revertido. Credibilidade nos mercados internacionais é a matéria-prima mais valiosa e, no caso da Petrobras, lastro fundamental. Sem ele, a empresa tem seus dias contados como player além fronteiras.
“Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não seu preço.”
Campanha publicitária do Citybank
Mais uma vez a Câmara Legislativa estampa as páginas dos jornais com as traquinagens de sempre. Em contrapartida à produção anual, é anunciada votação de 80 projetos em 2 dias. Boa coisa não é. Tanto que o Ministério Público do DF proibiu que a Casa aprovasse qualquer projeto que aumentasse as despesas ou diminuísse a receita do governo local.
Dentro dessa perspectiva, havia a isenção do IPVA para carros zero e com mais de 15 anos, além da TLP das embaixadas e do IPTU da UnB. Os parlamentares locais chegaram a ter dúvidas se desobedeceriam,ou não, `s recomendação do MPDFT.
Atenção pessoal que aguarda a coluna do Ari Cunha, na editoria de Opinião. Apesar de feita a promessa de envio, o mais cedo possível, a OI não está permitindo que o trabalho transcorra com sucesso. Apesar de a conta estar em dia, o sinal é péssimo e constantemente interrompido.
Descobriram em supermercado do Lago Sul, de uma grande rede, que uma funcionária deixava de registrar as compras feitas pelas comparsas. O prejuízo beirou o milhar.

