Autor: Circe Cunha
Por falar em compras, o número de pagamentos feitos em smartphones no Brasil dobrou. A pesquisa foi feita pelo MercadoPago/Ipsos. Para Celina Ma, do Marketing do MercadoPago no Brasil, há mais segurança no pagamento on-line, e o consumidor começa a se convencer disso.
Por falar em compras, o número de pagamentos feitos em smartphones no Brasil dobrou. A pesquisa foi feita pelo MercadoPago/Ipsos. Para Celina Ma, do Marketing do MercadoPago no Brasil, há mais segurança no pagamento on-line, e o consumidor começa a se convencer disso.
Com a ida de Nelson Barbosa para o Ministério da Fazenda, lugar que sempre cobiçou, finalmente o time de economia, com Dilma na cabeça, está completo e com a formação ideal. Isto é, na concepção do que é economia para a presidente.
Com um elenco com essas características, é certo que 2016 será a continuação de 2015. Ou seja, a nova matriz econômica, responsável pelo que aí está, agora sob nova roupagem, será, mais uma vez, apresentada ao distinto público.
Com o anúncio de que a junta orçamentária, formada por Jaques Wagner, Nelson Barbosa, Valdir Simão e a própria presidente, já está em reunião permanente para discutir o Orçamento, o mercado, que é o único termômetro da economia que realmente importa, se prepara para o pior. De imediato, o governo programa fazer o pagamento das pedaladas fiscais, que hoje estão na casa dos R$ 57 bilhões, quitando primeiro as dívidas da União com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), respectivamente de R$ 10,9 bilhões e R$ 15,1 bilhões.
Fica claro que a intenção do governo não é reconhecer o erro nas contabilidades ilegais e fantasiosas, apresentadas de forma maquiada desde 2010. O que move o governo e principalmente a presidente Dilma é apresentar um cronograma de pagamento ao Tribunal de Contas da União (TCU), que condenou por unanimidade as contas do governo e, com isso, buscar saída emergencial para o principal instrumento legal que fundamenta o processo de impeachment.
Há no governo quem insinue, até, com a possibilidade de mandar rodar a máquina de fabricar mais moeda, alargando a base de liquidez monetária, dando, assim, mais fôlego para a economia. O risco, com essa medida fácil, é criar uma bolha inflacionária incontrolável. A experiência contida na nova matriz econômica de incentivar o consumo com créditos abundantes mostrou para todos que não existe caminho fácil, pelo menos para quem paga os impostos.
Nos últimos 10 anos, o consumo dos brasileiros teve crescimento de 115%, enquanto a indústria cresceu apenas 20%. Esse descompasso é que torna as equações complicadas. Fabricar dinheiro e dar créditos de baciada são atalhos que conduzem mais rápido ao precipício. Não há como errar.
“O poder desnuda o caráter do homem. E o de algumas mulheres.”
Certo político que se sentiu traído
Mas que beleza a série de filmes exibidos na TV Cultura sobre as histórias criadas pelos irmãos Grimm. Produção de alta qualidade como há muito tempo não se via na televisão. Como dizia Einstein: “Se querem filhos criativos, estimulem a leitura de contos de fadas”.
Por enquanto, tem sido mais fácil retirar de páginas da internet, obedecendo ao Marco Civil, cenas de violência sexual, discursos de ódio, vídeos de nudez. O mais difícil é eliminar conteúdos ofensivos à honra.
Matteo Mandrile, representante da Organização Internacional para as Migrações, elogiou o Projeto de Lei 2.516, de 2015. Disse que esse é conteúdo “dos mais altos padrões internacionais de direito migratório, incluindo pilares de direitos humanos”.
CPMF pode dar recursos para a educação. Os parlamentares que afirmam isso deveriam mostrar quanto do PIB é direcionado para a educação e perdido no meio do caminho pela corrupção. Um governo que não tem ferramentas para acompanhar as verbas liberadas não merece confiança.
Outra falácia é o texto aprovado na CCJ da Câmara dos Deputados criando regras de prevenção de enchentes. Se a própria presidente da República tentou confundir a opinião pública dizendo que a morte do Rio Doce foi evento da natureza, imagine o que não vai sair dessas regras. Vistoria, fiscalização, auditoria, punição, publicidade dos atos. É assim que se precisa trabalhar neste país.