Criada por Ari Cunha desde 1960
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com Circe Cunha e Mamfil
Não é de hoje que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) tem os olhos postos em cima do Brasil, sobretudo após a deflagração da Operação Lava Jato em março de 2014. De lá para cá a Organização passou a monitorar, passo a passo o que acontece em nosso país, já que havia, não por parte dos governos de esquerda, mas por parte do Estado brasileiro, um interesse antigo em ingressar como membro efetivo nessa instituição multilateral.
De fato, o Brasil e alguns outros países são até hoje considerados como uma espécie de parceiros-chave ou “Key partners”. A adesão como membro pleno, traria segundo as esquerdas prejuízos a economia brasileira, obrigando a mudanças constitucionais do tipo liberalizantes, além de outras mudanças características à países de economia aberta.
É de conhecimento público que nenhuma liderança do atual governo deseja continuar com o processo de adesão à organização, uma vez que isso iria contra a política estatizante pregada por esses partidos. De toda a forma a OCDE, passou a acompanhar o que acontecia no Brasil, durante a Operação Lava Jato, pois tinha conhecimento de que num mundo globalizado, ações de corrupção de grande monta, como foram as reveladas pela Operação Lava Jato, possuíam e requeriam ramificações perigosas fora do país, sendo que essas atividades, por seu poder de capilaridade , acabaria prejudicando outra nações, além do próprio Brasil.
Depois da Operação Lava Jato, o interesse da OCDE em monitorar o combate à corrupção em outros países se intensificou a ponto de a organização criar e fortalecer um grupo específico para acompanhar as operações da polícia contra a corrupção. Até 2022 esse grupo mantinha monitoramento ativo dentro do Brasil. A partir de 2023, com o retorno do governo de esquerda, esse monitoramento esfriou, principalmente porque foi durante essa administração que os cidadãos e o mundo puderam assistir as revelações do maior caso de corrupção, jamais visto em qualquer outra parte do planeta.
Por sua enormidade esse escândalo ocupou, por longo tempo, as principais manchetes no noticiário aqui e no exterior. E justamente por sua magnitude e pelos fatos que aconteceram a posteriori, com o desmantelamento de toda a Operação Lava Jato, com o “descondenamento” de suas principais lideranças a OCDE achou por bem continuar à distância acompanhando esse caso e suas histórias mal contadas.
Chega a notícia de que a OCDE, por meio de um relatório, recém divulgado, afirma, com todas as letras, que o Brasil vem perdendo sua capacidade de julgar os casos de corrupção e de suborno internacional. As críticas da entidade são direcionadas a recente decisão do ministro do Supremo, Dias Toffolli, no caso que ele, monocraticamente, decidiu anular provas do acordo de leniência que vinha sendo mantido com a Odebrecht, uma vez que a anulação dessas provas irá “gerar preocupação internacional significativa”.
No caso dos subornos transnacionais, a OCDE destaca que o Brasil das 60 alegações de suborno, o país cuidou de investigar apenas 28. Para a OCDE soa estranho que o Brasil não condenou de forma definitiva nenhum dos acusados pela Operação Lava Jato e congêneres, sendo que oito foram simplesmente absolvidas por prescrição de prazos e outras manobras jurídicas.
Na avaliação da OCDE a decisão do ministro Tofolli, põe em risco a segurança jurídica internacional, o que não é pouca coisa. A OCDE diz ainda que as leis brasileiras não são eficientes no combate a corrupção e na condenação de pessoas influentes.
Num documento de 117 páginas a OCDE enxerga diversas barreiras a contenção da corrupção no país e fora de suas fronteiras. As repercussões negativas da decisão do ministro do Supremo prosseguem e outros relatórios internacionais de grande respeitabilidade que virão à tona brevemente , como o Uncac ( Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção) e o Gafi (grupo de Ação Financeira Internacional, ligado ao G-7.
Na avaliação da Transparência Internacional as investigações levadas à cabo pela Operação Lava Jato revelaram o maior caso de suborno e pagamento de propina da história, o que é confirmado pelo Departamento de Justiça dos EUA. Por conta a Operação Lava Jato, autoridades de combate à corrupção e a assuntos ligados ao pagamento de subornos acreditam que muitas empresas brasileiras envolvidas nesses casos nebulosos, promoveram operações gigantescas de exportação de corrupção, sobretudo a Odebrecht, hoje chamada de Novonor, para esconder o passado de crimes contra a economia do Brasil e de muitos países onde operou.
A frase que foi pronunciada:
“O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente.”
John Acton
Insensatez
Essa prática de repetir o absurdo para tentar chegar ao convencimento acabou de cruzar a linha da insensatez. Disse Leana Wen da Planned Parenthood Nossa missão central é oferecer, proteger e expandir o acesso ao aborto e à saúde reprodutiva. Nós nunca recuaremos nessa batalha”, tuitou Wen. “É um direito humano fundamental e a vida das mulheres está em jogo”. Isso quer dizer que só vão abortar fetos masculinos?
Só mais uma
Lucro – Segundo o e-book Aborto: A Planned Parenthood, responsável por 40% dos abortos realizados nos EUA, possuía em 2016, 719 unidades operando. Dos 579.00 abortos realizados, a empresa obteve uma receita de U$ 1.237.300.000.
Juntas
As maquininhas de remarcar preço voltaram a todo vapor nos supermercados. Existe pacote de 5kg de arroz custando R$35. Uma pena que as donas de casa não se comuniquem para formar boicote aos mercados mais afoitos.
Zíper
Figurões de Hollywood, ONGs alemãs, Norueguesas optaram pelo silêncio enquanto a Amazonia arde.
História de Brasília
Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)