Ajuda aos animais do Rio Grande do Sul

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A Petlove realizou a doação de mais de sete toneladas de ração super premium em parceria com a Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, a Força Aérea Brasileira, o GRAD (Grupo de Resposta a Animais em Desastres) e Instituto Caramelo, que lideram o auxílio aos animais impactados pelos acontecimentos que acometem a região. Os alimentos já estão a caminho dos locais afetados, considerando a complexidade de acesso. A Companhia, que conta com um centro de distribuição e um escritório no Rio Grande do Sul, entende a necessidade de unir esforços em prol de auxiliar a comunidade, humanos e animais, neste momento de calamidade.

Para auxiliar os pets em situação de vulnerabilidade, diversas equipes de voluntários têm realizado resgates, em uma verdadeira força-tarefa. Entre os grupos, há diversos membros da sociedade civil que são colaboradores da Petlove – que têm recebido apoio e suporte da Companhia. Muitos deles estão focados no deslocamento de animais para áreas mais seguras. As incursões têm acontecido nas cidades de Gravataí e Canoas, a segunda é onde se localiza o galpão para onde os pets são transportados após sua retirada das zonas de risco. Lá, esses animais recebem os primeiros socorros e alimentação. Para garantir o acesso a tratamentos e acompanhamento médico-veterinário, durante seis meses, os pets adotados nesse abrigo terão o plano de saúde Petlove Tranquilo subsidiado pela empresa.

A Petlove se uniu a entidades do setor para fornecimento de auxílio e insumos para seus colaboradores da região, população local e pets e convoca toda a sociedade para unir esforços em prol das vítimas do desastre climático. Se o bem funciona como uma corrente, esse é o momento de fortalecer e estabelecer novos elos para amparar quem mais precisa.

Para quem deseja ajudar:

PIX para doações ao GRAD: 54.465.282/0001-21
PIX para doações ao Instituto Caramelo: 21.877.796/0001-35
PIX para doações ao Governo do RS: 92.958.800/0001-38

Cães treinados ajudam crianças com autismo

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No mês de conscientização do autismo, o Instituto Adimax comemora os avanços proporcionados pela formação e doação de cães de assistência, um de seus principais programas.  Iniciado em 2021, o projeto visa transformar vidas e fortalecer laços familiares, destacando-se como um pilar essencial no tratamento de crianças com autismo.

O processo de formação desses cães começa com a socialização em lares voluntários, seguido por um treinamento especializado no Instituto. Até o momento, 27 cães de assistência já foram entregues, com a expectativa de mais 25 beneficiarem famílias neste ano. Cada cão é selecionado criteriosamente, visando à máxima compatibilidade e benefícios terapêuticos para o destinatário.

O impacto positivo desses cães na vida das famílias é evidente. Aline Roso, mãe de Enzo, de 10 anos, relata como Ulisses, o cão de assistência, trouxe alegria e responsabilidade, fortalecendo os laços familiares e estimulando o desenvolvimento do filho.

“Ulisses entrou para nossa família há oito meses e trouxe mais ânimo e festa para a casa. Para o Enzo, muitas mudanças e mais responsabilidades, pois é ele quem cuida do cão, o alimenta, escova, leva para passear. Quando vamos buscá-lo na escola, levamos o Ulisses e é sempre aquela folia! A escola inteira já o conhece e a alegria do Enzo é apresentá-lo para os amigos. Com isso, até em casa o Enzo tem ajudado mais, como arrumar a mochila para escola. Aonde ele vai, o Ulisses o segue! Ver meu filho interagindo, falando do seu cachorro e entendendo o poder do cuidar, enche nossos corações!”

Gustavo e seu cão de assistência, Oscar Crédito: Divulgação

 

Da mesma forma, Eliciete Zampoli , mãe do Gustavo, de 11 anos, destaca as transformações sensoriais, emocionais e motoras notáveis, desde a chegada do cão Oscar, seu fiel companheiro há quase 1 ano. “A presença e as lambidas do Oscar ajudam muito o Gustavo a se acalmar. Percebemos que ele busca o cão para ter essa sensação de alegria. No carro, por exemplo, ele parece esquecer de qualquer coisa que o incomode. Antes do Oscar, ele tinha muitos comportamentos agressivos e auto lesivos por desregulação, mas a principal evolução foi na fala. Pela primeira vez o Gustavo falou e foi na intenção comunicativa, chamando o cão pelo nome”, relata.

O cão de assistência é treinado para acompanhar a criança diagnosticada com transtorno do espectro autista, como um auxílio ao tratamento integrado, adequado para cada pessoa. Ele pode auxiliar em situações difíceis ou não familiares, ajudando na regulação emocional, como, por exemplo, a mudança de foco durante um momento de crise e aumento da interação social. Vale ressaltar que o vínculo entre a dupla é crescente com o passar do tempo, assim como os benefícios desta relação.

Segundo Thiago Pereira, Gerente Geral do Instituto Adimax, “Através do programa Cão de Assistência, o Instituto promove a independência, autonomia e inclusão social de crianças com TEA, proporcionando inúmeros benefícios de desenvolvimento, cruciais para essas pessoas. Estamos empenhados em criar um impacto positivo duradouro e fortalecer laços por meio desse programa inovador”, completa Pereira.

 

Cuidados com as futuras mamães

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Crédito: Divulgação

A gravidez é um momento delicado para humanos e pets. Durante toda a gestação do animal é necessário que o tutor tenha atenção redobrada e cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e dos filhotes. “Geralmente, a gestação em cachorras dura em média de 58 a 68 dias, já em gatas, de 64 a 67 dias. Nesse período acontecem diversas mudanças tanto físicas como comportamentais”, explica a médica-veterinária Stefanie Poblete, coordenadora de produtos da Linha Pet da Syntec.

De acordo com a veterinária, a nutrição nesse período é um dos pontos que requerem mais atenção. “É importante também observar casos de excesso de peso, pois pode ser perigoso para a prenhez. Sempre é importante consultar um veterinário para escolher a ração adequada ou os suplementos específicos e, caso seja necessário, ajustar corretamente a quantidade dos alimentos.”

A especialista da Syntec ressalta que caminhadas leves e brincadeiras são importantes, mas é preciso evitar atividades extenuantes que possam estressar a mãe.  Além disso, ela alerta para parasitas intestinais que podem ser transmitidos para os filhotes durante a gestação ou no momento da amamentação. “As fêmeas prenhas devem ser vermifugadas no momento certo para que os filhotes estejam protegidos. Devemos lembrar que a vermifugação faz parte do tratamento e deve ser feita sempre com a orientação de um médico-veterinário.”

Stefanie alerta para os sinais de desconforto ou complicações, como falta de apetite, vômitos excessivos ou letargia. “Lembre-se de que cada espécie é diferente. Então, tenha o acompanhamento de um especialista durante a gestação para obter orientação específica para o seu pet. E não esqueça de manter a carteirinha de vacinação e de vermifugação atualizada para garantir a saúde e o bem-estar”, finaliza.

 

Conselho de Veterinária quer regulamentação do transporte de animais

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Com a morte do golden retriever Joca, devido a um erro logístico de transporte de carga da companhia aérea Gol, o Conselho Federal de Medicina Veterinária emitiu uma nota nesta quarta-feira (24/04) sobre a urgência da regulamentação do transporte aéreo e rodoviário de animais.

“O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) vem a público alertar as autoridades competentes sobre a necessidade urgente de regulamentação do transporte aéreo e rodoviário de animais. Esta é uma questão de extrema importância para o bem-estar e a segurança dos animais, passageiros e profissionais da aviação civil e de transportes terrestres.
O transporte de animais, sejam eles domésticos ou selvagens, requer cuidados específicos para garantir que sejam realizados de forma segura e responsável, respeitando suas necessidades fisiológicas e comportamentais. O CFMV ressalta que a falta de regulamentação adequada pode acarretar em riscos para a saúde e o bem-estar tanto dos animais quanto das pessoas envolvidas no transporte.
O CFMV reconhece a complexidade do tema e está empenhado em contribuir para a elaboração de normativas que assegurem padrões elevados de segurança, saúde e bem-estar animal. Para isso, o Conselho está disponível para colaborar com as autoridades competentes, oferecendo sua expertise e conhecimento técnico-científico na área da Medicina Veterinária.
O Conselho destaca a importância da colaboração com outras instituições como os ministérios dos Portos e Aeroportos, da Agricultura e Pecuária, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e da Saúde, além Agência Nacional de Aviação Civil e da Polícia Federal, para abordar de forma abrangente os aspectos sanitários, de bem-estar animal e de segurança relacionados ao transporte aéreo de animais.
É fundamental que haja uma regulamentação clara e abrangente que considere as particularidades de cada espécie e raça animal, os riscos envolvidos, as medidas preventivas necessárias como a participação de médicos-veterinários no processo de transporte.
O CFMV reitera seu compromisso com a promoção do bem-estar animal e da família multiespécie e aguarda ações efetivas das autoridades para garantir um transporte aéreo e rodoviário seguro e responsável para todos os envolvidos.”

Caramelo vence tumor e é homenageado

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Tratado em clínica universitária, que cobra preços simbólicos pelo atendimento, cachorrinho resgatado das ruas de Ceilândia conquistou a equipe de professores e alunos do UNICEPLAC

Caramelo ganhou o coração dos médicos e alunos da clínica veterinária do UNIPLAC Crédito: Paulo Almeida/Divulgação

 

Resgatado das ruas de Ceilândia, onde morava em uma casinha de papelão, o cãozinho Caramelo mobilizou nesta terça-feira (23/4) funcionários da clínica veterinária do Centro Universitário Uniceplac, no Gama, que comemoraram seu último dia de tratamento. O simpático cachorro tinha um tumor venéreo transmissível (TVT), de difícil diagnóstico. Internado por três meses, finalmente recebeu alta.

A tutora, Gabriela Pereira, conheceu o Caramelo em 2022. Ela lembra que ficou sabendo que um cachorrinho encontrado na BR tinha sido levado para uma praça em Ceilândia, onde todos cuidavam dele. Foi amor à primeira vista. Com ajuda de sua vizinha, começou a cuidar do cãozinho, que recebeu vacina, remédios e foi castrado. Mas,um ano depois, ele ficou doente.
“O Caramelo chegou a fazer um tratamento para infecção urinária, mas descobriram depois que esta não era a causa”, conta Gabriela. Após passagens por várias clínicas, foi no UNICEPLAC que ele recebeu o diagnóstico correto.

“O tumor venéreo transmissível (TVT) é causado por um linfossarcoma, transmitido por células de animal para animal, por contato direto, principalmente pelo contato sexual, brigas ou interações, como lambedura, mordedura ou arranhadura, entre portadores e susceptíveis — atividades bastante comuns entre os cachorros. Esse é um dos motivos para não deixar os animais saírem às ruas sozinhos sem um responsável, sem coleira e guia”, explica o professor Igor Melo Zimovski, diretor da Clínica Veterinária do UNICEPLAC.

De acordo com o especialista, o TVT é um dos tumores que mais acomete a espécie canina, no entanto, tem difícil diagnóstico. “Isso porque, geralmente, os tumores se encontram no interior das genitálias dos animais, sendo esse locais de difícil visualização. É por meio do exame dessas lesões que se chega ao diagnóstico correto”, esclarece o Igor.

Carameo foi tratado pela equipe de Igor Melo Zimovski, diretor da Clínica Veterinária do UNICEPLAC Crédito: Paulo Almeida/Divulgação

Os sintomas também podem ser confundidos com outras doenças. “Inicialmente, o animal vai apresentar aumento da frequência de lambeduras do local afetado, demonstrando incômodo nessas regiões, assim como apresentação de secreção líquida, geralmente com cor de sangue, que vai aumentando conforme o tumor vai crescendo, o que muitas vezes é confundido com urina com sangue. E quando o tumor já está maior, pode-se visualizar um aumento de volume das regiões afetadas, e até mesmo visualização do tumor aderido às mucosas das genitálias”, explica o professor.

O tratamento do Caramelo durou três meses. Ficou internado, tomou soro e remédios. Alegre, conquistou a equipe de professores e alunos do UNICEPLAC, que organizaram a homenagem em seu último dia na clínica.

Assim como foi realizado com o Caramelo, o principal tratamento é feito com a aplicação de uma medicação específica via intravenosa. “São feitas, no mínimo, quatro aplicações, uma a cada semana ou até remissão total do tumor. Antes de cada aplicação, é recomendado a realização de um hemograma completo, visto que essa medicação é imunossupressora. Após a remissão do tumor, o animal, geralmente, tem vida normal. O Caramelo, por exemplo, ganhou uma nova chance”, comemora o veterinário.

Caramelo com a tutora Gabriela Pereira e Igor Melo Zimovski, diretor da Clínica Veterinária do UNICEPLAC Crédito: Paulo Almeida/Divulgação

Sobre a clínica veterinária UNICEPLAC
A clínica veterinária do UNICEPLAC é uma clínica escola, onde os alunos do curso de medicina veterinária, junto com professores e médicos veterinários formados, têm a oportunidade de vivenciar a rotina de uma clínica veterinária na prática. No espaço, localizado na sede do Centro Universitário, no Gama, são realizados atendimentos de cães, gatos, além de animais de grande porte na Fazenda Escola, sempre com a supervisão de um profissional qualificado.

Entre os serviços, a clínica oferece consultas, raio X, exames laboratoriais, cirurgias e internação durante o dia. O preço de cada serviço é uma taxa simbólica, de acordo com a necessidade do tratamento.

Não é necessário agendamento. O atendimento é feito por ordem de chegada, de segunda a sexta-feira, das 8 às 11h, das 14 às 17h e das 18 às 21h. Mais informações pelo telefone 3035-1806.

 

Veja o vídeo da homenagem:

 

Família multiespécie em harmonia

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De acordo com levantamento do Instituto Pet Brasil, realizado junto ao IBGE, o Censo Pet apontou que os brasileiros têm hoje mais de 139 milhões de animais de estimação, sendo em sua maioria cães (40M), gatos (24M) e peixes (19M). Répteis e pequenos mamíferos aparecem em último lugar e representam 2,3M de pets. 47% desses animais, curiosamente, habitam a região sudeste do país.

Plantas também figuram como companheiras de muitos moradores. A tendência do Urban Jungle, vista anos atrás, retomou força durante a pandemia. Não à toa, o conteúdo segue crescendo no universo das redes sociais e reaqueceu o mercado de jardinagem e paisagismo.

Um estudo divulgado pela WGSN, empresa especializada em pesquisa de tendências, apontou que em 2024, a casa multiespécie será destaque no mundo da arquitetura e decoração. A previsão é que os espaços onde moramos se adaptem cada vez mais as necessidades dos seres vivos que ali habitam: sejam eles salamandras ou samambaias.

Vale ressaltar que, na concepção desses ambientes, é importante uma pesquisa prévia para garantir as melhores condições de convivência. Atenção especial à plantas que podem ser tóxicas para bichinhos de estimação e, também, aos itens essenciais de proteção e segurança, como telas para janelas e portas anti-fuga.

Além de espaços dedicados – pátios, banheiros, piscinas, playgrounds – a nova geração busca praticidade de manutenção e, claro, senso estético. Confira alguns registros desse novo formato e inspire-se:

 

Martina Gemmola/CASACOR
Cris Farhat/CASACOR)
Cris Farhat/CASACOR)

 

Sobre a CASACOR

Empresa do Grupo Abril, a CASACOR é reconhecida como a mais completa plataforma cultural de arquitetura, paisagismo, arte e design de interiores das Américas. O evento reúne, anualmente, renomados arquitetos, decoradores e paisagistas e em 2024 chega à sua 37ª edição em São Paulo, com 18 praças nacionais (Bahia, Brasília, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Piauí, Sergipe, Ribeirão Preto e Tocantins), e mais quatro internacionais (Miami, Bolívia, Paraguai e Peru).

Mais Informações:

www.casacor.abril.com.br

www.janelascasacor.com.br

Outono: cuidado extra com a saúde do pet

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No outono, os cuidados com os pets devem ser redobrados e são muito importantes para garantir bem-estar e saúde. “As características dessa estação deixam alguns pets mais suscetíveis a certas doenças, como problemas respiratórios, oftálmicos e articulares. Isso ocorre devido às mudanças climáticas e ambientais” explica a médica-veterinária Stefanie Poblete, coordenadora de produtos da Linha Pet da Syntec.

Crédito: Divulgação

Assim como os humanos, os animais podem desenvolver alergias sazonais, geralmente causadas por pólen, mofo, ácaros ou outros alérgenos presentes no ar. “A queda de temperatura e a umidade do ar aumentam o risco de infecções respiratórias, resfriados, bronquite ou pneumonia. Os tutores devem ficar atentos a coceiras excessivas, espirros frequentes ou olhos lacrimejantes”, alerta Stefanie.

De acordo com a especialista da Syntec, nos dias que ficam mais frios os animais tendem a diminuir a ingestão de água. “Por isso, é recomendado manter sempre água limpa e fresca à disposição, além de oferecer alimentos com maior umidade, como sachês e patês, para aumentar a ingestão hídrica dos pets, sempre buscando a recomendação de um médico- veterinário.

Durante o outono, é importante manter os pets em locais aquecidos devido à queda das temperaturas. A médica-veterinária ressalta a necessidade de proporcionar um ambiente confortável, com camas e livres de correntes de ar. “Em alguns casos, pode ser recomendável o uso de roupas ou cobertores para ajudar a manter o pet aquecido.”

Universitária com transtorno do espectro autista treina o próprio cão de assistência

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Giordanna Martins Bononi, de 20 anos, aluna da Faculdade de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas, leva Apolo para as aulas na Universidade, ao estágio no Hospital e até para as “baladas”, aumentando a sua inclusão e convivência social. A experiência positiva a incentivou a treinar outros cães para auxiliar pessoas com epilepsia e com síndrome de burnout e a pensar na possibilidade de utilizar esse dom como profissão.

 

Giordanna Martins Bononi com o seu cão Apolo Crédito: Divulgação

 

No mês em que se celebra o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, vale destacar a história da universitária Giordanna Martins Bononi, de 20 anos, aluna do primeiro ano da Faculdade de Terapia Ocupacional da PUC-Campinas. Diagnosticada com transtorno do espectro autista, Giordanna descobriu ter o dom para treinar cães de assistência para auxiliar pessoas com necessidades especiais ao trabalhar em uma ONG que adestra animais para pessoas com deficiência. Há dois anos, decidiu treinar Apolo, seu cão labrador, para ser um fiel companheiro nas 24 horas do dia e dar suporte nas crises de ansiedade e do próprio autismo. O cão alerta a estudante antes que as crises aconteçam e, quando elas ocorrem, Apolo faz terapia de pressão: ele sobe no colo de Giordanna e a mantém no lugar para que ela não se machuque. Desde então, Apolo a acompanha nas aulas e atividades da Faculdade instalada no Campus II da Universidade, no estágio no Hospital PUC-Campinas e “até nas baladas”, conforme conta. Apolo está sempre em treinamento. De acordo com as dificuldades que Giordanna enfrenta, ela ensina o cão a ajudá-la.

Aliás, como já trabalhava com o treinamento de cães, a decisão de Giordanna pelo curso de Terapia Ocupacional foi alinhada ao seu objetivo de obter mais conhecimento no processo de adestramento. Hoje, ela pode aproveitar mais a vida universitária e curtir as atividades próprias da idade. Apolo é o primeiro cão de assistência a frequentar a Universidade. A sua chegada, como acompanhante da universitária, foi cuidadosamente pensada e organizada pelo Programa de Acessibilidade da Instituição (ProAces). A experiência, tão positiva, a incentivou a treinar outros cães: um já foi treinado para auxiliar uma pessoa com epilepsia e outro, em adestramento, para assistir uma pessoa com síndrome de burnout. Esse dom já começa a ser usado para alavancar Giordanna na profissão. “Quando a Giordanna chegou com essa demanda, os primeiros passos foram entender como funciona a legislação para esse tipo de assistência e, depois, verificar em quais ambientes ela estaria na Universidade para analisarmos possíveis impactos com a presença do cão. E a inserção dela foi muito tranquila”, comenta Tatiane Andrietta, pedagoga em Educação Especial do ProAces da PUC-Campinas. Como o cão precisa estar o tempo todo focado em Giordanna para atender suas necessidades, o único senão é que as pessoas não interajam com ele enquanto estiver usando o colete que o identifica como cão de assistência. Às vezes, ela lhe “dá uma folga”, e ao tirar-lhe o colete, o libera para interagir com as pessoas à sua volta.

Cinco “profissões” dos “cães de trabalho”:

 As características sensoriais dos cães – olfato, paladar, audição, tato e visão – são aproveitadas em diversas tarefas. Os cães são sensitivos e conseguem perceber quando algo não está normal. No auxílio de deficientes visuais, por exemplo, os cães passam por um intensivo treinamento para aprender a acompanhar e guiar seu tutor, impedindo que ele colida em obstáculos ou entre em situações de perigo. Para aqueles com dificuldades motoras, os cães são adestrados para buscar objetos, desligar aparelhos e auxiliar em episódios de quedas. Para cada tipo de tarefa que é treinado para executar, os cães recebem diferentes nomenclaturas:

  1. Cães de faro

Animais com faro muito aguçado, são utilizados para encontrar pessoas soterradas, explosivos e todo tipo de material, inclusive entorpecentes. As raças mais usadas nesses trabalhos são o Golden Retriever, o Labrador Retriever e o Pastor Alemão e suas variações. O cão de faro utilizado para encontrar drogas, além de todas as características gerais, precisa ser brincalhão, ágil e flexível para poder escalar e entrar em lugares de difícil acesso.

  1. Cães de patrulha

Normalmente utilizados pela polícia para patrulhas a pé ou motorizadas, deslocamentos ou guias de detentos, ou apenas para causar impacto psicológico nas rondas dos policiais, tentando, de alguma forma, reduzir o estresse para evitar o uso da força (Pastor Alemão e suas variações e o Rottweiler).

  1. Cães de Resgate e Salvamento

São usados para encontrar e identificar pessoas perdidas ou fugitivos. Antigamente, durante as guerras, os cães eram treinados para encontrar os feridos e prover suporte com kits acoplados a eles até que alguém pudesse chegar com apoio. Também eram acoplados a trenós para resgates de pilotos que se perdiam em meio à neve. Essa tarefa é feita até hoje.

Os cães utilizados pelos bombeiros são designador para encontrar seres vivos ou não, em meio a matas, áreas soterradas, lama, água etc. (Labrador Retriever e Bloodhound).

  1. Cães de terapia

Os cães possuem um imenso potencial terapêutico. Apenas a presença deles já alivia o estresse e deixa as pessoas mais calmas. Por isso, alguns são treinados para oferecer apoio emocional a pessoas doentes, crianças com alguma disfunção ou autismo e idosos, e até entram no plano terapêutico de alguns pacientes, os visitando nos hospitais. (Qualquer cão que tenha o temperamento ideal, boa socialização e o correto treinamento).

  1. Cães de serviço ou de assistência

Utilizados para orientar ou ajudar uma pessoa com deficiência física ou que possua necessidades específicas. Esses cães se tornam parceiros da pessoa que o “emprega” e são essencialmente treinados para suprir a deficiência de seu tutor. A base do treinamento é identificar o problema e ajudar a superá-lo. Usando como exemplo um tutor que possua deficiência visual, o cão-guia pode auxiliá-lo a se locomover, evitando que se machuque ou entre em situações de perigo. Existem também cães de assistência a pessoas com crises convulsivas, que são treinados para identificar o início de uma crise, proteger e ajudar a evitar que se machuquem. (Labrador Retriever e Golden Retriever). Normalmente, os cães de serviço são identificados com um colete que mostra que eles estão em horário de trabalho.

Fonte:

https://www.specialdog.com.br/portalpet/caes-de-trabalho-conheca-as-5-principais-profissoes-desses-animais-

Pets ‘enfermeiros’: presença dos bichinhos pode ajudar na recuperação de pacientes

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Prática tem efeitos positivos na diminuição do estresse, alívio da dor e distração dos doentes, além de provocar sensação de ambiente familiar

Crédito: Divulgação

 

Quem convive com um animal sabe bem que sua presença faz toda a diferença para o bem-estar do tutor; mas, mais do que isso, pets também podem ajudar crianças, adultos ou idosos durante a recuperação de tratamentos. O contato por apenas dez minutos com um cão ou gato — de pequeno ou grande porte, vai depender de cada caso — já é capaz de aliviar dor e trazer mudanças em casos de ansiedade e depressão, segundo pesquisadores da Universidade de Saskatchewan, no Canadá.

Esse breve contato já ajuda o corpo a reduzir a pressão sanguínea, o colesterol e o nível de triglicérides, de acordo com pesquisas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde (NIH), nos Estados Unidos. A presença dos bichinhos também auxilia na produção de endorfina, agindo como um analgésico natural, e serotonina, regulando humor, sono e apetite.

Conhecida como “zooterapia”, a prática pode ajudar pacientes hospitalizados, pacientes com câncer, entre outros casos, atuando como um complemento ao tratamento vigente. No tratamento do câncer, por exemplo, os pets ajudam a desviar a atenção dos efeitos colaterais dos remédios e da quimioterapia.

Como parte da zooterapia, existem dois métodos: a Terapia Assistida por Animais (TAA), e a Atividade Assistida por Animais (AAA). A primeira é utilizada com o objetivo de amenizar dores de pacientes durante recuperação ou tratamento, feita com critérios específicos e diagnósticos, e precisa ser acompanhada por profissionais da área da saúde; já a segunda, é com foco recreativo, sem gerar análise de pacientes, e envolve visitação, recreação e distração com o contato com os bichinhos.

“O importante é sempre avaliar com o médico do caso qual é a abordagem mais adequada. Também é indispensável avaliar se o pet em questão está mesmo saudável e com as vacinas em dia, além de entender se a sua personalidade é compatível para essas situações. Tomados todos os cuidados, a prática tem tudo para ser proveitosa”, comenta Marina Meireles, médica comportamentalista do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo.

Para além de alguns minutos em contato, uma recuperação acompanhada de um animalzinho pode causar um efeito prolongado e melhorias na prática de atividades físicas, comunicação, memória e concentração. “Ter os pets presentes também pode estimular uma humanização do ambiente clínico ou hospitalar, distraindo os pacientes e revivendo um cotidiano familiar”, comenta Marina.

Com crianças, a prática também se mostra bem-vinda. Para elas, ter que lidar com muitos médicos, o ambiente hospitalar ou os efeitos dos tratamentos pode ser mais delicado e difícil. Então, incentivar a interação entre elas e os bichinhos pode melhorar o humor, a disposição, a comunicação e a paciência durante a hospitalização.

“Existem diversas instituições que promovem esses momentos de forma gratuita com hospitais públicos e privados para levar leveza a um cenário tão delicado. Pets são uma ótima fonte de felicidade, diversão e amor e podem fazer toda a diferença na recuperação de crianças, adultos e idosos”, complementa o veterinário do Nouvet.

Salsichinhas “invadem” shopping de Brasília

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Quarenta dachshunds, os famosos salsichas, “invadiram” o Terraço Shopping em uma ação promovida pelo Clube dos Dachshunds de Brasília, em parceria com a petshop Farmvet. Os simpáticos cãezinhos desceram uma escada rolante do shopping, chamando atenção de quem passeava por lá. Segundo a administração do clubinho, as primeiras atividades começaram em 2016, quando seis tutoras que seguiam a conta Dachshunds de Brasília no Facebook resolveram se encontrar para socializar os “patas-curtas”. Com o tempo, foi criado um grupo no Whastapp e um perfil no Instagram que, hoje, reúne quase 6,7 mil seguidores.

Além de encontros informais nos espaços para pets de Brasília, o clubinho se reúne em datas especiais, como Natal, Páscoa, carnaval, festa junina e halloween. Em janeiro, participaram do primeiro encontro nacional dos clubes de dachshunds do Brasil, com um evento simultâneo, que reuniu agremiações de todo o país. “A socialização entre cães é fator crucial para desestressar, torná-los mais afáveis e, principalmente, para não perder o exercício da ancestralidade, em correr, cheirar e se identificar. Mesmo que em ambiente restrito ou longe da natureza, é possível perceber toda a movimentação de interesse em relação ao bando”, explica Yael Costa, uma das fundadoras do clube. “Para os tutores, é uma forma de troca de conhecimento muito rica, pois cada um traz algo de experiência própria, além de promover novos círculos de amizade.”